PPGQUIM - Programa de Pós-Graduação em Química
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Browsing PPGQUIM - Programa de Pós-Graduação em Química by Author "Amorim, Flávia Regina de"
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Item Desenvolvimento de metodologias de extração arsênio em grãos alimentícios e investigação da contaminação por arsênio em grãos cultivados na região de Paracatu/MG.(2016) Ribeiro, Roberto Vieira; Froes, Roberta Eliane Santos; Amorim, Flávia Regina de; Soares, Liliane Catone; Froes, Roberta Eliane SantosA região de Paracatu (MG) é um local onde há diversos estudos sobre a contaminação por arsênio oriundo da explotação de ouro no local. O arsênio é conhecidamente um dos elementos mais tóxicos ao ser humano, podendo causar diversos problemas de saúde e em especial levar ao desenvolvimento de câncer. As rochas que contêm ouro estão geralmente associadas à arsênio, assim durante a explotação do ouro tem-se a liberação de arsênio para o meio ambiente. Esta liberação é muito difícil de ser controlada já que o arsênio presente nas rochas prontamente se volatiliza ao entrar em contato com o ar, gerando assim um problema ambiental localizado. É importante, portanto, averiguar a contaminação em locais próximos a áreas com mineração de ouro. As principais formas de exposição ao arsênio são via consumo de água ou vegetais contaminados. Análises de água da região de Paracatu apresentaram concentrações de arsênio maiores que os permitidos pela legislação durante os períodos de seca, incluindo-se a água coletada em pontos onde se faz captação de água para irrigação. Análises de caracterização do solo da região demonstraram presença de minerais com tendência a fixar arsênio, porém a concentração de arsênio encontrada presente no solo se mostrou baixa. De modo a averiguar a possível contaminação das plantas cultivadas no local, uma metodologia de extração de arsênio assistida por banho ultrassônico foi proposta para milho, soja e feijão (principais grãos cultivados na região). A metodologia desenvolvida se mostrou altamente eficiente na extração de arsênio, com valores de recuperação consideravelmente maiores que os de metodologias convencionais por digestor micro-ondas. As análises dos vegetais demonstraram que todos os três tipos de grãos cultivados não apresentam concentração de arsênio maior que a estabelecida pelo órgão regulamentador. Porém gerou-se um alerta, pois, a concentração encontrada no feijão está próxima da concentração limite e problemas de rendimento na produção e de crescimento das plantas, mesmo com correções do solo, indicam que pode haver uma contaminação crônica de arsênio na região.Item Desenvolvimento de métodos de extração de mercúrio em vegetais e avaliação da contaminação no distrito de Antônio Pereira, Ouro Preto, MG.(2017) Vieira, Júlia Condé; Froes, Roberta Eliane Santos; Lena, Jorge Carvalho de; Froes, Roberta Eliane Santos; Amorim, Flávia Regina de; Soares, Liliane CatoneAntônio Pereira, distrito de Ouro Preto, MG, possui desde o século XVIII, quando foi fundado, a mineração como principal atividade. Uma situação atual vem alarmando a população local e Secretarias Públicas da região. Alguns casos de Pênfigo Foliáceo (PF) ou “fogo selvagem”, como também é conhecida a patologia, apareceram no distrito. Estudos apontam possíveis desencadeadores do fogo selvagem, e alguns deles se enquadram no contexto no qual se encontra Antônio Pereira. Um deles é a exposição ao mercúrio, metal muito utilizado na amálgama para extração do ouro, atividade ainda realizada por muitos garimpeiros na região. No Brasil, a endemia vem sendo historicamente associada à exploração do ouro e às contaminações ambientais decorrentes dessa atividade. O presente trabalho teve como intenção investigar a disponibilidade de um dos possíveis desencadeadores da doença na biota do distrito e averiguar a contaminação por metais pesados a fim de comparar com dados extraídos em anos anteriores da mesma região, já existentes em literatura. Para isso, amostras de água, sedimentos e vegetais foram coletadas em pontos estratégicos para o estudo, em períodos sazonais definidos. Essas amostras foram preparadas por digestão e/ou extração em Micro-ondas e Ultrassom e analisadas por Espectrometria de Absorção Atômica com Geração de Vapor Frio (CVAAS), Analisador Direto de Mercúrio (DMA), Espectrometria de Absorção Atômica com Geração de Hidretos (HG-AAS) e Espectrometria de Absorção Atômica por Chama (FAAS). Uma técnica analítica de extração de mercúrio por meio de banho ultrassônico em amostras de vegetais foi validada para análise por CVAAS, e comparada com técnicas de extração consolidadas. A técnica desenvolvida mostrou-se mais vantajosa, em termos de recuperação do analito, que as técnicas já existentes. A conclusão dos resultados obtidos com as matrizes estudadas poderá auxiliar em medidas de mitigação a serem adotadas no local da presente pesquisa.