Browsing by Author "Antunes, Daniela Souza"
Now showing 1 - 2 of 2
Results Per Page
Sort Options
Item Edaphically distinct habitats shape the crown architecture of Lychnophora ericoides Mart. (Asteraceae) on tropical mountaintops.(2017) Bueno, Amauri Pires; Ribeiro, Sérvio Pontes; Antunes, Daniela Souza; Sousa, Hildeberto Caldas de; https://doi.org/10.1007/s11258-017-0728-8Different architectural arrangements may represent contrasting morphological solutions to different environmental pressures. This work aims to elucidate whether the crown architecture of Lychnophora ericoides (Asteraceae) modifies in response to harsh soil conditions (nutrient poor and heavy metal rich) and how its crown architecture affects its reproduction. One hundred and sixty L. ericoides individuals were randomly sampled from eight populations, four on quartzite and four on iron canga rocky complexes in the Iron Quadrangle, southeastern Brazil. We performed soil analyses to characterize edaphic differences and used eight morphometric parameters to describe the crown architecture of the plants. We calculated the population density and reproductive potential to verify the relationship between habitat, architecture, and fitness. Canga soils were more nutrient rich than quartzite soils and plants were architecturally distinct in each habitat. Plants established on canga soils were shorter, had a thinner main branch, and a smaller leaf than those established on quartzite soils. Moreover, plants on canga soils had a larger crown diameter and a greater number of branches and inflorescences. There was no difference in population density but the reproductive potential varied among populations and habitats. The crown architecture of L. ericoides closely relates to reproductive potential and may favor the reproduction of more architectonically complex plants, regardless of habitat.Item Fenologia e síndromes de dispersão e polinização de espécies de plantas de campos rupestres quartzíticos em Minas Gerais.(2013) Antunes, Daniela Souza; Sousa, Hildeberto Caldas deOs eventos fenológicos de plantas e as síndromes de dispersão e polinização são fundamentais para a manutenção dos ecossistemas, permitindo a regeneração e a colonização de áreas por novos indivíduos. Neste trabalho foram caracterizadas e analisadas as diferenças na fenologia e nas síndromes de comunidades vegetais de áreas de campos rupestres quartzíticos. O estudo foi realizado em duas comunidades localizadas ao sul da Cadeia do Espinhaço, Minas Gerais. Foram amostradas, em cada área, dez populações, contendo dez indivíduos marcados aleatoriamente de dez espécies herbáceo-arbustivas: Ageratum fastigiatum, Baccharis platypoda, Byrsonima variabilis, Lychnophora ericoides, Microlicia crenulata, Microlicia viminalis, Microlicia sp., Tibouchina heteromalla, Trichogonia hirtiflora, e Vellozia compacta. Dados quantitativos e qualitativos levantados quinzenalmente, em campo, durante treze meses, foram ponderados, gerando-se o Índice de Intensidade de Fournier e o Índice de Atividade, a partir dos quais foi estimada a intensidade de cada fenofase por espécie e a existência ou não de sincronia dos eventos fenológicos entre as áreas e as estações. As espécies que apresentaram diferenças significativas entre as variáveis testadas exibiram padrão perenifólio, com brotamento e senescência foliares durante todo o período estudado. Quanto às fenofases reprodutivas, notou-se que T. hirtiflora, T. heteromalla e B. variabilis tiveram floração anual, com picos de intensidade durante a estação chuvosa. Já L. ericoides e M. viminalis apresentaram floração apenas durante a época das chuvas. A frutificação foi contínua ao longo do ano, também apresentando picos durante a estação chuvosa, à exceção de B. variabilis que teve pico de produção de frutos na estação seca. As espécies se mostraram predominantemente melitofílicas e zoocóricas. Os padrões vegetativos e reprodutivos encontrados nesse trabalho se assemelham àqueles compreendidos para áreas de cerrado. As duas áreas amostradas estão isoladas por barreiras geográficas e possuem características próprias e diferenciadas de microclima, o que as torna distintas devido à assincronia observada entre as espécies em ambas as áreas. Assim, a resposta das plantas ao ambiente foi diferente nesses campos rupestres.