Browsing by Author "Braga, Silvia Carolina Martins"
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Item Experimental models of ‘Basement’ - controlled salients – application to the Proterozoic fold-thrust belt of the Quadrilátero Ferrífero (Minas Gerais, Southeastern Brazil).(2003) Gomes, Caroline Janette Souza; Pereira Filho, Milton; Braga, Silvia Carolina MartinsScaled sandbox models are used to simulate the development of ´basement´-controlled, salients. We investigate the controlling factors on the development of closed curvatures in map-view, considering constant both the sand pack thickness and the space between obstacles. These models are compared with the Fundão-Cambotas Fault System in the Proterozoic fold-thrust belt in the Quadrilátero Ferrífero region, along the southeastern margin of the São Francisco craton. In the experiments, a pronounced curvature resulted from the margin-controlled salient process in the presence (i) of a basal ductile detachment, or (ii) of pre-existing structures. The results suggest that the convex-to-the-foreland, west-vergent Fundão-Cambotas Fault System that borders the Archean basement highs and displaced older Transamazonian structures westward, is partly a consequence of interaction of propagating thrusts with obstacles in the forelandItem Modelagem estrutural e geofísica da porção centro-norte do Sinclinal Moeda, Quadrilátero Ferrífero, MG.(Programa de Pós-Graduação em Evolução Crustal e Recursos Naturais. Departamento de Geologia. Escola de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto., 2006) Braga, Silvia Carolina Martins; Gomes, Caroline Janette Souza; Barbosa, Maria Sílvia Carvalho; Danderfer Filho, AndréO presente trabalho tem por objetivo apresentar um estudo da evolução geológica da porção centro-norte do Sinclinal Moeda, oeste do Quadrilátero Ferrífero. Com esta finalidade, empregaram-se os métodos geológicos clássicos de levantamento geológico-estrutural ao longo de perfis transversais ao sinclinal, de interpretação de fotografias aéreas e de construção de perfis geológicos-estruturais interpretativos. Além disto interpretaram-se dados aerogeofísicos, de gamaespectrometria e de magnetometria (do banco de dados da Companhia Mineradora de Minas Gerais, COMIG), e efetuou-se uma modelagem estrutural e geofísica. A gamaespectrometria estuda a radioatividade natural emitida pelos elementos químicos U, Th e K, na forma de radiação eletromagnética (raios γ). Com essa ferramenta, foi possível refinar o mapa geológico da área, confirmando e ajustando os contatos litológicos, que, em decorrência do avançado estado de alteração das rochas, eram, muitas vezes, inferidos nos mapas existentes. A magnetometria estuda o magnetismo natural das rochas. Para a interpretação das anomalias magnetométricas, em subsuperfície, empregou-se um método matemático conhecido como deconvolução de Euler. Este forneceu a posição, a geometria e a profundidade das falhas da área de estudo. A partir das informações magnetométricas foi possível confirmar, em mapa, os traços de falhas transcorrentes, tais como os da Cata Branca, do Bonga (flanco leste) e do Pau Branco (flanco oeste), e reconhecer uma falha regional até então desconhecida, que corta o sinclinal, na direção NW-SE (denominada de Falha das Codornas). Essa apresenta componente direcional e faz a conexão dos sistemas de falhas Cata Branca e do Bonga. De acordo com a interpretação desse trabalho, esta falha constitui uma estrutura antiga do embasamento, que foi reativada durante a inversão Brasiliana. Com base nas informações geofísicas e geológico-estruturais, escolheu-se a posição de duas linhas de perfis, um a norte e outra a sul da Falha das Codornas, e construíram-se, pelo método kink, perfis balanceados na escala 1: 10.000. Ao final, avaliou-se a viabilidade geométrica dos perfis geológico-estruturais a partir de dois procedimentos: a restauração estrutural e a modelagem geofísica. O primeiro, restaurou camadas e estruturas à sua posição pré-Brasiliana, pelo método da conservação do comprimento das camadas. O método demonstrou que as seções são viáveis e revelou que o encurtamento foi de baixa magnitude e foi maior no perfil sul do que na seção norte. A modelagem magnetométrica, que consiste em testar o ajuste entre o perfil magnetométrico e o perfil geológico, apresentou erro menor que 0,1%, para os dois perfis, com valores de susceptibilidade magnética dentro da faixa permitida para cada tipo de rocha, provando que os perfis também são viáveis do ponto de vista magnetométrico. De acordo com o conjunto de dados apresentados acima, pode-se constatar que o domínio sul foi deformado com uma maior magnitude, confirmando a hipótese de trabalho de que este domínio tenha sofrido processos de encurtamento e ejeção mais intensos do que o domínio norte, devido à atuação dos complexos metamórficos Bonfim e Bação como blocos rígidos. Ao final do trabalho, propõe-se para a história da evolução da porção centro-norte do Quadrilátero Ferrífero que após a formação do Sinclinal Moeda, um sistema de falhas distensivo se formou, fazendo uma conexão com a Zona de Cisalhamento Bonfim-Moeda, gerando as falhas que foram identificadas pelo método magnetométrico da deconvolução de Euler. Após, teria se instalado a inversão tectônica brasiliana, de baixa magnitude, que gerou a inversão do flanco leste do sinclinal, e também a reativação das falhas normais preexistentes, e também da Falha das Codornas, tendo esta atuado como falha de rasgamento para o evento brasiliano.Item Modelos físicos de sistemas polifásicos : encurtamento frontal e convergência oblíqua.(2004) Gomes, Caroline Janette Souza; Braga, Silvia Carolina Martins; Pessôa, Maria VerônicaEm modelos físicos de areia é analisada a reativação, por transpressão, de cinturões convergentes. Os sistemas polideformados foram investigados sob diferentes condições de contorno: a transpressão sobrepondo-se a estruturas compressivas, com diferentes ângulos de convergência; com variadas formas da descontinuidade basal de velocidade; e com o aumento da magnitude de deformação. Constatou-se que estruturas em flor positiva não se desenvolvem em sistemas polideformados (compressivo/transpressivo). Nestes, se formam estruturas em pop-up, constituídas por empurrões e retroempurrões. Foi possível demonstrar que as estruturas transpressivas reaproveitam a trajetória dos cavalgamentos mais antigos situados no antepaís da descontinuidade basal. Sistemas de empurrões verticalizados, como os que caracterizam a convergência oblíqua em muitos terrenos polideformados, se desenvolvem, nos experimentos, por rotação progressiva das falhas que compõem o sistema em pop-up. Sob baixa magnitude de deformação, ocorre rotação à vertical das falhas quando um backstop rígido interfere na deformação.