Browsing by Author "Cardoso, Leandro"
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Item Accessibility and urban mobility by bus in Belo Horizonte/Minas Gerais – Brazil.(2019) Lessa, Daniela Antunes; Lobo, Carlos; Cardoso, LeandroAccessibility and mobility are fundamental conditions of urban life today, which reinforces the need to evaluate the dynamics of access to and use of the public transport system in large cities that have experienced serious traffic and congestion problems. The present article analyses the levels of accessibility by bus in the city of Belo Horizonte / MG, including its relationship with the levels of urban mobility. To this end, accessibility indicators for bus and the mobility of the population are proposed. In addition, indicators of global and local regression models were evaluated, considering accessibility as an explanatory variable. In general, the results indicate a strong regional variation in the municipality of Belo Horizonte and suggest that accessibility to public transport by bus does not directly lead to effective mobility. Some regions have a greater discrepancy between the levels of accessibility and mobility, especially those located in peripheral areas where access to the bus transport system is lower than expected by the methodology, given the existing levels of mobility. The results, albeit essentially exploratory, may be useful to support the formulation of constructive measures, in order to minimize possible distortions in the provision of accessibility, encouraging the best use of mobility opportunities in urban space.Item Acessibilidade ao sistema de transporte coletivo por ônibus : indicadores para os municípios da periferia metropolitana e os campos de Belo Horizonte, Brasil.(2020) Lobo, Carlos; Cardoso, Leandro; Lessa, Daniela Antunes; Miranda, Giovanni CandidoAtualmente, o ônibus apresenta-se como primordial modo de transporte das principais metrópoles brasileiras. Com o objetivo de avaliar a acessibilidade por ônibus na Região Metropolitana de Belo Horizonte, este trabalho apresenta indicadores de acessibilidade que utilizam o número de linhas, a frequência de viagens e o total de conexões aos municípios periféricos e aos campos de Belo Horizonte (unidades espaciais da pesquisa origem- destino). Os resultados revelam alta variação regional, com maiores níveis de acessibilidade para municípios de maior porte efetivamente conurbados com a capital, como Betim e Contagem. Em Belo Horizonte, prevalecem valores mais baixos, exceto para os campos do Central Business District (cbd) e para aqueles no eixo oeste (sentido área industrial). Ao demonstrarem a elevada desigualdade regional de acessibilidade, os indicadores expostos reforçam a necessidade de investimentos para obter mais eficiência e equidade do sistema.Item A influência do ambiente urbano na escolha do transporte ativo e sua relação com o sedentarismo : reflexões sobre o caso de Belo Horizonte (MG).(2021) Dias, Janaina Amorim; Cardoso, Leandro; Oliveira, Leise Kelli de; Matos, Bárbara Abreu; Lessa, Daniela Antunes; Silva, Marconi Gomes daNeste artigo é analisada a infl uência do ambiente urbano na escolha do transporte ativo e nos níveis de sedentarismo em Belo Horizonte. Para tanto, a regressão logística binária foi utilizada na identifi cação das variáveis que infl uenciam a escolha entre os modos ativos e o automóvel. Os resultados indicam a maior probabilidade de pessoas com maiores Índices de Massa Corporal optarem pelo automóvel. Para os responden- tes, a topografia e a distância são variáveis que influenciam nessa escolha. Ainda, a chance de utilização do transporte ativo diminui à medida que a renda aumenta e os níveis de sedentarismo são menores naqueles que utilizam esse modo. Por fim, neste estudo é sugerido que o ambiente urbano influencia a escolha pelo transporte ativo que, consequentemente, influencia os índices de sedentarismo. Essa compreensão é um importante instrumento para o planejamento e gestão da mobilidade, à luz da configuração e desenho do espaço urbano e da saúde pública.Item Mobilidade pedonal e o efeito barreira das rodovias urbanas : as contradições e os conflitos no Anel Rodoviário Celso Mello Azevedo, em Belo Horizonte (MG).(2022) Matos, Bárbara Abreu; Lobo, Carlos Fernando Ferreira; carlosfflobo@gmail.com; Diniz, Alexandre Magno Alves; Oliveira, Marcos Fontoura de; Cardoso, Leandro; Nóbrega, Rodrigo Affonso de Albuquerque; Lobo, Carlos Fernando FerreiraA histórica priorização das políticas públicas dada aos modos de transporte individuais motorizados gerou (e ainda gera) expressivos impactos na mobilidade e no acesso da população no espaço urbano. Fruto da ação de agentes econômicos e sociais que o (re)produzem, com base nos interesses das classes dominantes, o espaço urbano tem sido remodelado na tentativa de suprir a demanda do fluxo de veículos e não das necessidades pessoas, conduzindo a reorganização do espaço de circulação, abertura de novas vias e criação de infraestrutura de suporte aos automóveis, não raro, potencializando conflitos e contradições. Nesse contexto, as infraestruturas de transporte têm comumente se tornado obstáculo à mobilidade e à acessibilidade, especialmente para as pessoas que se deslocam por modos ativos. Sua localização no ambiente urbano induz à ocorrência do fenômeno conhecido por “efeito barreira”, que causa uma forte segregação socioespacial e, consequentemente, reduzir diversas formas de contatos sociais, impactando diretamente no bem-estar e na liberdade de locomoção dos moradores. Esse efeito se materializa de forma mais intensa nas rodovias urbanas, visto que nesses locais a alta velocidade dos veículos, o intenso volume de tráfego e a própria infraestrutura que rompe o tecido urbano, causa a separação física das comunidades que residem nos bairros lindeiros às suas margens, como ocorre no Anel Rodoviário Celso Mello Azevedo, localizado em Belo Horizonte (MG). As rodovias urbanas também realçam as contradições e os conflitos do uso entre veículos e pedestres, incorrendo em privações de deslocamentos a pé, afetando as condições em que a mobilidade pedonal se realiza, potencializando os riscos e sinistros durante as travessias. Diante desse contexto, essa tese tem por objetivo analisar a mobilidade pedonal no entorno do Anel Rodoviário de Belo Horizonte, tendo como base a proposição de indicadores de mobilidade, acessibilidade e risco de travessia, bem como uma breve reflexão sobre os possíveis conflitos e contradições impostos ao fluxo de pedestres nesse espaço. Para tanto, propõe-se, primeiramente, a estimação dos atravessamentos de pedestres entre suas margens (dos cruzamentos nos dois sentidos) e a identificação das características dos pedestres que realizam esses deslocamentos, tendo como base os dados da série histórica recente da Pesquisa Origem e Destino da Região Metropolitana de Belo Horizonte (1992-2002-2012). Posteriormente, de posse dos dados mais recentes da Pesquisa OD da RMBH, realiza-se a aplicação dos indicadores propostos, correlacionando-os com fatores preponderantes para a avaliação do risco potencial de atravessamento, como fluxo de veículos, acidentalidade, características socioeconômicas dos pedestres, motivos de acesso e localização das ocupações irregulares. Os resultados indicam que, ao longo do período de análise, os fluxos de atravessamentos foram reduzidos, mesmo em áreas onde se registou crescimento populacional. O perfil dos pedestres também se modificou, com destaque para alterações na idade, sexo e renda dessas pessoas. Evidenciou-se, ainda, a prevalência dos atravessamentos pelos modos motorizados, as desigualdades no acesso às passarelas e o risco elevado para os pedestres que realizam os atravessamentos, cenário esse que se reflete em expressivas ocorrências de atropelamentos na rodovia.Item A mobilidade urbana em Belo Horizonte/Minas Gerais/Brasil : indicadores e projeções para as viagens por automóveis.(2019) Lessa, Daniela Antunes; Miranda, Giovanni Candido; Lobo, Carlos; Cardoso, LeandroO aumento das vendas de automóveis no Brasil nas últimas décadas teve como conse- quência direta a ampliação do uso do transporte individual em detrimento ao coletivo. As evidências para Belo Horizonte, capital do estado de Minas Gerais, parecem indicar essa tendência, com a gradativa redução do uso do seu principal modo de transporte coletivo: o ônibus. O presente trabalho tem como objetivo o objetivo deste trabalho é analisar a atual magnitude do transporte individual e projetar para 2022 a utilização do automóvel no município de Belo Horizonte/MG/Brasil. A metodologia de projeção utilizou-se das linhas de tendências do modelo de regressão linear e como base de dados a matriz de viagens extraída da Pesquisa Origem e Destino da Região Metropolitana de Belo Horizonte dos anos de 1992, 2002 e 2012, além de um fator de correção baseado na variação da renda domiciliar entre 2000 e 2010. Em geral, as projeções para 2022 indicam a permanência da concentração das viagens por automóvel na área central, pericentral e nas regiões de maior renda do município, além do expressivo crescimento desse modo nas periferias. Há, nesse sentido, a iminente necessidade de melhorias no transporte público frente à realidade que se apresenta para os próximos anos.Item Potencial de viagens por bicicleta em Belo Horizonte : uma proposta metodológica com base na Pesquisa Origem e Destino de 2012.(2019) Viola, Priscilla Dutra Dias; Cardoso, Leandro; Lobo, Carlos; Lessa, Daniela Antunes; Matos, Bárbara AbreuO entendimento sobre as necessidades dos ciclistas potenciais, bem como o com- portamento de viagens e, especialmente, o perfil de usuários cativos, é fundamental para a concepção e implantação de novos projetos de apoio aos adeptos da bicicleta. Diante desse pressuposto, este trabalho tem como objetivo verificar o potencial dos moradores de Belo Horizonte (Brasil) para o ciclismo urbano, considerando o perfil mais provável do ciclista, utilizando a base de dados da Pesquisa Origem e Destino de 2012. Para encontrar o potencial de Belo Horizonte para o uso da bicicleta como meio de transporte foi proposta a utilização do método estatístico da regressão logística. Os resultados demonstram que Belo Horizonte tem um grande potencial para o uso da bicicleta como meio de transporte, especialmente na região central da cidade. O aumento da participação da bicicleta na divisão modal pode contribuir para a melhoria tanto das condições de mobilidade na cidade quanto da qualidade de vida urbana.