Browsing by Author "Carmo, Ariene Silva do"
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Item Indicadores antropométricos, de composição corporal e de resistência à insulina como preditores da síndrome metabólica em adolescentes púberes.(2020) Jesus, Tiago Lucas Reis de; Carraro, Júlia Cristina Cardoso; Freitas, Renata Nascimento de; Carmo, Ariene Silva do; Meireles, Adriana Lúcia; Carraro, Júlia Cristina CardosoA Síndrome Metabólica (SM) é um conjunto de fatores de risco cardiovasculares que aumenta as chances de ocorrências de doenças cardiovasculares (DCV) e diabetes mellitus tipo 2 (DM2), relacionada à deposição de gordura na região central e à resistência à insulina. A crescente prevalência de fatores de risco cardiovasculares entre os adolescentes como dislipidemias, hipertensão e DM2 tem impactos na vida adulta, decorrentes das doenças crônicas não transmissíveis associadas ao sobrepeso e à obesidade, bem como no aumento do custo em saúde, que poderiam ser reduzidos com intervenções precoces. Ressalta-se a importância da identificação de marcadores simples e práticos que possam ser utilizados em ambientes de saúde na triagem da SM. Diante disso, o objetivo deste trabalho é avaliar a utilização de indicadores antropométricos e de composição corporal, e marcadores indiretos de resistência à insulina - Homeostatic Model Assessment for Insulin Resistance (HOMA-IR) e índice de triglicerídeos e glicose (TyG), no diagnóstico de SM em adolescentes púberes. Para tal foram utilizados dados derivados de um estudo epidemiológico, transversal de base populacional, realizado com 481 adolescentes púberes de ambos os sexos (11 a 15 anos), de escolas públicas e particulares do município de Alegre (Espírito Santo) nos anos de 2010 e 2011. Para fins de análise, foi utilizada a definição de SM proposta pela International Diabetes Federation (IDF) (2007) e a definição harmonizada do National Cholesterol Education Program’s Adult Treatment Panel III (NCEP-ATP III)/IDF (2009), modificada para idade. Com o intuito de selecionar e avaliar os pontos de corte dos indicadores estudados na identificação da SM, foram construídas curvas Receiver Operating Characteristic (ROC). Após obtenção dos pontos de corte na curva ROC para os indicadores antropométricos, estes foram comparados a outros pontos de corte descritos na literatura quanto à acurácia diagnóstica. Esses também foram dicotomizados e combinados em série, sendo em seguida construída curvas ROC para avaliar a capacidade preditiva das combinações. A amostra foi composta de 52,9% de adolescentes do sexo feminino. Foi observada prevalência de SM de 2,1% de acordo com os critérios propostos pela IDF (2007) e de 4% segundo a definição harmonizada da NCEP-ATP III/IDF (2009). Utilizando os critérios da IDF e NCEP/IDF ajustados para idade, os pontos de corte do HOMAIR e TyG (amostra total) foram respectivamente >1,98, >8,23, >2,10 e >8,21, sendo que o TyG apresentou capacidade preditiva para SM ligeiramente melhor. Já os pontos de corte para os indicadores antropométricos, utilizando os critérios da IDF e NCEP/IDF, foram: percentual de gordura corporal (%GC): > 29,10% e >24,10; Índice de conicidade (IC): >1,16 e >1,13; Perímetro do Pescoço (PP): >33,80 e >33,00; Razão Cintura Estatura (RCE): >0,51 e >0,46, respectivamente, sendo o RCE o indicador de melhor acurácia na maioria das análises. As combinações em série entre os indicadores antropométricos apresentaram muito boa ou excelente capacidade preditiva para a síndrome, na amostra total e estratificada por sexo, com destaque para a combinação da RCE e %GC ou RCE e PP. Concluiu-se, após a análise, que os índices bioquímicos e antropométricos testados demonstraram ser bons preditores de SM em adolescentes púberes, com destaque para o TyG, entre os marcadores de resistência à insulina, e para a RCE, entre os antropométricos, que, além de acurados, são de fácil execução em ambiente ambulatorial.Item Understanding weight regain after a nutritional weight loss intervention : systematic review and meta-analysis.(2022) Machado, Adriane Moreira; Guimarães, Nathalia Sernizon; Bocardi, Victoria Bortolosso; Silva, Thales Philipe Rodrigues da; Carmo, Ariene Silva do; Menezes, Mariana Carvalho de; Duarte, Camila KümmelBackground & aims: The purpose of this systematic review was to analyze the effects of lifestyle in- terventions on long-term weight maintenance of weight loss. In addition, we seek to address which period is most susceptible to weight regain; and what is the time required for following-up weight maintenance after the intervention. Methods: Articles published up to August 2020 were identified using the Medline (PubMed), Embase, Web of Science, CENTRAL and Scopus. Results: After the selection process, 27 clinical trials involving 7236 individuals were included. The re- sults showed that around 36 weeks after the end of the intervention, weight variation reduces, and a sign of continuous weight gain begin to occur with some patients (n 1⁄4 208,209) presenting even a completely regain of the lost weight before one year (~40e48 weeks). However, some strategies used during the weight loss intervention and maintenance period may impact the amount and when the weight regain happens, like intervention type;, intervention duration;, presence of dietitian on the care team;, and maintenance period with counseling by a health professional at least once a month. Conclusion: This systematic review and meta-analysis showed that lifestyle interventions remained effective in maintaining the mean weight (5% lower than baseline weight) after weight loss interventions were over. However, weight regain started 36 weeks after intervention conclusion. And, it turns out, some strategies used during the weight loss intervention and maintenance period may impact the amount and when the weight regain happens. Obesity complexity and chronicity should be considered, therefore constant and lifelong monitoring and support are important.