Browsing by Author "Chaves, Alexandre de Oliveira"
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Item An assessment of monazite from the Itambé pegmatite district for use as U–Pb isotope reference material for microanalysis and implications for the origin of the “Moacyr” monazite.(2016) Gonçalves, Guilherme de Oliveira; Lana, Cristiano de Carvalho; Cipriano, Ricardo Augusto Scholz; Buick, Ian S.; Gerdes, Axel; Kamo, Sandra L.; Corfu, Fernando; Marinho, Moacyr Moura; Chaves, Alexandre de Oliveira; Valeriano, Claudio de Morisson; Nalini Júnior, Hermínio AriasLarge quantities of monazite from different pegmatite bodies of the Itambe pegmatite district were investigated to assess their suitability as U–Pb and Sm–Nd isotope reference materials for LA-ICP-MS and to track the origin of a piece of theMoacyrmonazite (termed here Itambé), awidely used reference material for LA-ICP-MS U–Pb geochronology. Monazite fromthe largest pegmatite bodies in the district (the Bananeira, Coqueiro and Paraíso pegmatites) are Ce-monazite, with negligible amounts of the huttonite and brabantite components. They are homogeneous in major and trace elements, which makes them potential candidates as compositional reference materials. U–Pb LA-ICP-MS and ID-TIMS analyses yielded identical ages within error. Although the ID-TIMS ages (507.7 ± 1.3 (207Pb⁎/235U) and 513.6 ± 1.2 Ma (206Pb⁎/238U)) were reversely discordant, spot ages determined by LA-ICP-MS geochronology were concordant at ca 508 Ma. The Bananeiro monazite was assessed as a LA-ICPMS U–Pb primary reference material against other known reference materials (treated as unknowns). This approach successfully reproduced the previously published ages of the reference materials.MREE/HREE fractionation (ie, (La/Gd)N and (Gd/Lu)N values), Eu/Eu⁎ and the chondrite-normalized REE patterns suggest that the “Itambé” monazite aliquot is very similar to that fromthe Coqueiro pegmatite. This similarity is likewise apparent in their Sm–Nd isotope compositions. Moreover, the εNdi values of the “Itambé” monazite fragment (εNdi=−4.2) and those fromall the major pegmatites in the district, are distinct fromother reference materials (eg, Managountry; εNdi = −22.3) as well as gem-quality monazite from c. 490–520 Ma pegmatites from the Araçuaí Orogen, further to the south. The εNdi can provide a further distinction for tracing Brazillian gemquality monazite reference materials.Item Caracterização petrológica, geoquímica e geocronológica de corpos intrusivos máficos da porção central da Serra do Espinhaço.(2017) Moreira, Helen Fonseca; Danderfer Filho, André; Danderfer Filho, André; Chaves, Alexandre de Oliveira; Medeiros Júnior, Edgar Batista deAo longo da cordilheira do Espinhaço ocorrem diversos diques e soleiras de rochas máficas intrusivas em sucessões sedimentares da bacia homônima e no embasamento. Estudos já realizados na porção meridional e setentrional da cordilheira atestam diferentes eventos magmáticos ao longo da evolução geológica dessa bacia. O presente trabalho apresenta os resultados de estudos petrográficos, geoquímicos e geocronológicos desenvolvidos para corpos máficos que ocorrem na porção central da Serra do Espinhaço, no extremo norte de Minas Gerais. Este setor faz parte do sistema de dobras e falhas de cavalgamento do domínio externo do orógeno Araçuaí. Nos limites da área de estudo, três ocorrências principais foram mapeadas (Costa 2013; Bersan 2015) e caracterizadas. Com base nos resultados obtidos, elas foram classificadas em dois grupos distintos. As ocorrências que compõem o grupo I ocorrem encaixadas em rochas metassedimentares do Supergrupo Espinhaço, alojadas como soleiras nas unidades siliciclásticas do Grupo Sítio Novo, ou cortando o embasamento cristalino. Petrograficamente, os corpos do grupo I constituem metagabros de granulação média a grossa, às vezes com textura porfirítica. A assembleia mineral é constituída essencialmente por plagioclásio, anfibólio e clinopiroxênio, além de minerais secundários que sugerem alterações metamórficas de grau baixo, embora feições do protólito ígneo ainda estejam preservadas. Caracterizações litoquímicas mostram que essas rochas foram originadas a partir de um magma subalcalino, com afinidades toleíticas, típico de magmatismo intraplaca continental. As análises de elementos incompatíveis revelam um leve enriquecimento em LREE e LILE em relação aos HFSE. O enriquecimento relativo em elementos litófilos é compatível com os valores levemente negativos de !Hf obtidos, sugerindo assimilação de material crustal. Dados geocronológicos obtidos a partir de análises U-Pb (via LA-ICPMS) em grãos de zircão de duas amostras indicaram idades 206Pb/238U de 895± 3 Ma e 896 ± 2 Ma, consideradas como a melhor estimativa para cristalização magmática dassas rochas. Já as rochas do grupo II correspondem às soleiras máficas que ocorrem na porção nordeste da área de estudo intrudindo rochas paleoproterozoicas do Grupo Terra Vermelha. Do ponto de vista petrográfico, essas rochas apresentam apenas pequenas diferenças em relação às intrusões do grupo I, já que apresentam textura mais fina, exibindo leve foliação e maior abundância de minerais secundários. Os resultados obtidos a partir das caracterizações litoquímicas também indicaram magmas parentais toleíticos de ambiente intraplaca, porém, observa-se um expressivo enquecimento de elementos incompatíveis quando comparadas às rochas do grupo I, sugerindo que as ocorrências dos dois grupos evoluíram de fontes distintas. Para as rochas metamáficas do grupo II, os dados isotópicos de U-Pb forneceram uma idade concórdia de 1730 ± 8 Ma (MSWD = 0.033), que pelas características magmáticas dos zircões datados, foram interpretadas como a idade de cristalização dessas rochas. Assim, com os resultados obtidos nesse trabalho foi possível reconhecer pelo menos dois eventos magmáticos associados com magmas máficos no domínio do Espinhaço Central, de modo que as intrusões que lá ocorrem apresentem significados tectônicos distintos ao longo da evolução da bacia. Num contexto regional, as rochas dos grupos I e II apresentam correlações com outras rochas de natureza máfica que ocorrem disseminadas em outros domínios do bloco São Francisco, evidenciando que condições extensionais de grande magnitude afetaram significativamente o bloco São Francisco durante o Toniano e Estateriano. Do ponto de vista geodinâmico, registros máficos com características e idades semelhantes às que ocorrem no bloco São Francisco são reportados em outros blocos crustais, como no cráton do Congo e Norte da China, de modo que esses extensivos eventos de magmatismo máfico registrados durante o Toniano e Estateriano podem estar associados a tentativas de fragmentação de massas continentais maiores (ou supercontinentes) das quais esses blocos faziam parte no passado. Embora a configuração dessas massas continentais mais antigas ainda seja alvo de muitas discussões.Item Desenvolvimento de material de referência para geocronologia U-Pb e traçador isotópico Sm-Nd em XENOTIMA-(Y) por LA-ICP-MS.(2017) Vasconcelos, Alice Duarte; Cipriano, Ricardo Augusto Scholz; Cipriano, Ricardo Augusto Scholz; Zincone, Stéfano Albino; Chaves, Alexandre de OliveiraNas últimas duas décadas, a técnica de datação in situ de minerais acessórios foi desenvolvida rapidamente e tem sido aplicada para a obtenção de informações sobre a evolução e formação da Terra, além da determinação de taxas de processos tectônicos. Entretanto, essa técnica é destrutiva e necessita um constante fornecimento de minerais naturais bem caracterizados que permitem corrigir eventuais erros instrumentais de massa e de fracionamento isotópico, além de certificarem a acurácia e precisão do processo. O presente estudo apresenta a xenotima Datas (Serra do Espinhaço, SE do Brasil) como potencial material de referência para geocronologia U-Pb e composicional via Laser Ablation-Inductively Coupled-Mass Spectrometry (LAICP- MS). Caracterizou-se um lote de aproximadamente 300g de grãos de xenotima, com tamanhos variando entre 1,0 a 2,5 cm, química/cristaloquimicamente e isotopicamente. As análises química/cristaloquimicas foram realizadas via microssonda eletrônica e LA-SF-ICP-MS que mostraram que as xenotimas são composicionalmente homogêneas para elementos maiores e traços, apesar de imagens de Backscattered Electron (BSE) mostrarem que as mesmas possuem alguns domínios de alterações, ao longo dos planos de clivagem. A média das concentrações de U para todos os cristais analisados varia entre 262 a 1058 μg.g-1 e a média das razões Th/U variam entre 1,0 a 2,2, via LA-SF-ICP-MS. Os dados isotópicos U-Pb foram adquiridos por diferentes métodos: LA-Q-ICP-MS, LA-SF-ICP-MS, LA-MC-ICP-MS e ID-TIMS, que produziram idades precisas e concordantes. Os laboratórios de ID-TIMS produziram idades médias ponderadas 206Pb/238U de 513,46 ± 1,00 Ma (2SD) e 515,25 ± 0,76 Ma (2SD) para XN01 e XN02, respectivamente. Para as amostras XN03, XN04 e XN05, as idades médias ponderadas 206Pb/238U encontradas via LA-MC-ICP-MS são: 513 ± 4 Ma (2SD), 517 ± 1 Ma (2SD) e 517 ± 2 Ma (2SD), respectivamente. A composição isotópica Sm-Nd analisada via LA-MC-ICP-MS mostrou que todos os cristais são heterogêneos para as razões 143Nd/144Nd e 147Sm/144Nd. Essa variação produziu um εNd entre - 24,2 ± 0,84 (2SD) a -28,2 ± 0,96 (2SD). Combinando as análises químicas com os dados de Sm-Nd e as idades U-Pb obtidas, pode-se inferir que a xenotima Datas foi originada por fluidos hidrotermais, a partir de granitoides pós-colisionais, que migraram para níveis mais rasos da crosta em direção a Serra do Espinhaço. As concentrações relativamente homogêneas dos elementos maiores e traço sugerem que a xenotima Datas é um material de referência composicional promissor para análises via EMPA e LA-(Q,SF)-ICP-MS. A homogeneidade do sistema U-Pb, faz desses cristais um material de referência ideal para análises geocronológica via LA-ICP-MS. Propõe-se usar as xenotimas XN01 e XN02 como material de referência primário e as xenotimas XN03, XN04 e XN05 como material de referência secundário.Item Desenvolvimento de material de referência para geocronologia U-Pb em apatita por LA-ICP-MS.(2019) Silva, Calebe Bortolini Sette da; Cipriano, Ricardo Augusto Scholz; Lana, Cristiano de Carvalho; Cipriano, Ricardo Augusto Scholz; Zincone, Stéfano Albino; Chaves, Alexandre de OliveiraNeste estudo foi caracterizado a composição química e isotópica da apatita de Ipirá, como novo potencial material de referência para datação U-Pb pela técnica de espectrometria de massas com plasma indutivamente acoplado com ablação a laser (LA-ICP-MS). Os depósitos da apatita de Ipirá estão hospedados em rochas calciossilicáticas do complexo Tanque Novo-Ipirá associados a intrusões sin, tardi e pós-tectônicas (Orogênese Tranzamazônica) que constituem o Cinturão Paleoproterozóico Itabuna-Salvador-Curaça. Nas imagens BSE, mapas elementares de Ca, F e P (EMPA) e análises da composição química (EMPA e LA-ICP-MS) revelaram cristais relativamente homogêneos. A apatita de Ipirá foi classificada como da subespécie fluorapatita (F=4,5%) e é caracterizada por uma concentração muito baixa de ETR (<2.000 ppm) e alto de U (47 a 69 ppm). Os valores de ETR normalizados para valores condríticos apresentam padrões sublineares, enriquecimento relativo de ETR leves (LaN/YbN = 21,31), anomalia negativa de Eu (Eu/EuN=0,56) e ligeira anomalia positiva de Ce (Ce/CeN = 1,09). As idades U-Pb da apatita de Ipirá obtidas por Dissolução Isotópica e Espectrometria de Massa por Ionização Térmica (ID-TIMS) apresentaram dois grupos, o mais velho com idade média 206Pb/238U de 2.100,0 ± 4.3 Ma (Ipirá-1) e o mais jovem, variando de 2.065,2 ± 3,6 Ma (Ipirá-2) a 2,057.4 ± 1.9 Ma (Ipirá-3). As idades U-Pb corrigidas para Pb (207Pb) avaliadas por um Multicoletor ThermoScientific Neptune Pluss (MC) - ICP-MS acoplado ao sistema de ablação a laser Photonmachines G2 (LA) reproduziram com sucesso as idades de referência dos cristais de Ipirá e outras apatitas propostas como material de referência (Madagascar, Durango, McClure M. e apatita 401). A apatita de Ipirá apresenta ótima concordância entre as idades 206Pb/238U e 207Pb/235U, baixa variação intercristalina (2,04%) e foi considerada no estudo um potencial material de referência para datação U-Pb por LA-ICP-MS. Pela técnica de análise por LA-MC-ICP-MS também foram determinadas as razões médias de143Nd/144Nd de 0,510900 ± 0,00092 e 147Sm/144Nd de 0,0971 ± 0,0003 (2σ, n = 18) nos cristais de Ipirá. Os valores de εNd correspondentes variaram de -5,7 ± 1,2 a -11,2 ± 2,3 e idades modelo TDM de 2,8 a 3,1 Ga. Além disso, a análise da composição isotópica de Sr indicou razões médias de 87Sr/86Sr entre 0,71070 ± 0,00015 (Ipirá-2 e Ipirá-3) e 0,71050 ± 0,00013 (Ipirá-1).Item Metamorphic record of collision and collapse in the Ediacaran‐Cambrian Araçuaí orogen, SE‐Brazil : insights from P–T pseudosections and monazite dating.(2017) Peixoto, Eliza Inez Nunes; Alkmim, Fernando Flecha de; Soares, Antônio Carlos Pedrosa; Lana, Cristiano de Carvalho; Chaves, Alexandre de Oliveirahe Araçuaí orogen is the Brazilian counterpart of the Araçuaí‐West Congo orogenic system (AWCO), a component of the Ediacaran‐Cambrian orogenic network formed during the amalgamation of West Gondwana. The northwestern portion of the Araçuaí orogen is dominated by a succession of metasedimentary rocks made up of Meso‐ to Neoproterozoic rift, passive margin and syn‐orogenic sequences, locally intruded by post‐collisional granites. These sequences are involved in three distinct tectonic units, which from west to east are: the southern Espinhaço fold‐thrust system (SE‐thrust system), the normal‐sense Chapada Acauã shear zone (CASZ) and the Salinas synclinorium. Three deformation phases were documented in the region. The first two phases (D1 and D2) are characterized by contractional structures and represent the collisional development stage of the orogen. The third phase (D3) is extensional and currently viewed as a manifestation of orogenic collapse of the system. The distribution of the metamorphic mineral assemblages in the region characterizes two metamorphic domains. The M‐Domain I on the west, encompassing the SE‐thrust system and the CASZ, is marked by a syn‐collisional (syn‐D1) Barrovian‐type metamorphism with P–T conditions increasing eastwards and reaching ~8.5 kbar at ~650°C between 575 and 565 Ma. The M‐Domain II comprises the Salinas synclinorium in the hangingwall of the CASZ, and besides the greenschist facies syn‐collisional metamorphism, records mainly a Buchan‐type metamorphic event, which took place under 3–5.5 kbar and up to 640°C at c. 530 Ma. The northwestern Araçuaí orogen exhibits, thus, a paired metamorphic pattern, in which the Barrovian and Buchan‐type metamorphic domains are juxtaposed by a normal‐sense shear zone. Lithospheric thinning during the extensional collapse of the orogen promoted ascent of the geotherms and melt generation. A large volume of granites was emplaced in the high grade and anatectic core of the orogen during this stage, and heat advected from these intrusions caused the development of Buchan facies series over a relatively large area. Renewed granite plutonism, hydrothermal activities followed by progressive cooling affected the system between 530 and 490 Ma.Item Petrogênese e idade química U-Th-Pb dos pegmatitos de Itambé (BA) registradas pela monazita.(2020) Ferreira, Rafael de Magalhães Gomes; Chaves, Alexandre de Oliveira; Cipriano, Ricardo Augusto Scholz; Gonçalves, Guilherme de OliveiraImagens de elétrons retro-espalhados e microanálises químicas por microssonda eletrônica foram obtidas a partir de cristais de monazita pertencentes aos pegmatitos Bananeira, Itambé, Coqueiro, Cavada e Paraíso do município de Itambé-BA, inseridos na Província Pegmatítica Oriental Brasileira (PPOB). Os cristais mostram-se homogêneos, ou seja, livres de domínios/zoneamentos composicionais e seus teores de U, Th e Pb permitiram a obtenção de idade química média de 502 Ma para o distrito pegmatítico de Itambé. Seus padrões de terras raras normalizados ao condrito mostram anomalia positiva de Sm, elemento fortemente particionado em anfibólio. Esta anomalia sugere que no contexto pós-colisional do Orógeno Araçuaí houve a fusão parcial da rocha encaixante biotita-hornblenda gnaisse durante o processo de descompressão regional associado ao colapso do orógeno, gerando um magma granítico hidratado o bastante para permitir o avolumado crescimento de cristais dos pegmatitos de Itambé, incluindo a monazita. Este mineral atua, portanto, não só como um geocronômetro, mas também como importante indicador petrogenético dos pegmatitos estudados.Item Petrology of the Afonso Cláudio intrusive complex : new insights for the Cambro-Ordovician post-collisional magmatism in the Araçuaí-West Congo Orogen, Southeast Brazil.(2020) Aranda, Ramon de Oliveira; Chaves, Alexandre de Oliveira; Medeiros Junior, Edgar Batista de; Venturini Junior, R.The Afonso Cláudio Intrusive Complex (ACIC) is an igneous body located in the Espírito Santo state, Southeastern Brazil. It is inserted in the geological setting of the post-collisional G5 plutonic Supersuite, related to the extensional collapse stage of the Araçuaí-West Congo Orogen (AWCO). This study presents integrated data of field relationships, petrography, whole-rock geochemistry, zircon U-Pb geochronology and Lu-Hf isotopes that contributed to understand ACIC petrology. The ACIC intruded in pre-collisional orthogneisses and Nova Venécia Complex paragneisses of the AWCO. It is constituted by two monzogabbro/monzodiorite off-centered mafic cores surrounded by quartz monzonite. Mingling and mixing zones were mapped between these rocks, where jotunite and quartz mangerite occur. Host rock enclaves are observed enclosed by monzogabbro, monzodiorite and quartz monzonite, as well as monzogabbro/monzodiorite enclaves in the quartz monzonite. The ACIC rocks are enriched in LILE and LREE, showing alkali-calcic post-collisional geochemical signature. Zircon U-Pb dating revealed crystallization ages of 480.9 ± 3.2 Ma related to quartz monzonite and 496.5 ± 3.6 Ma to monzogabbro. Both rocks show negative zircon εHf (t) values (with average values of −11.78 and −10.41, respectively) and TDM ages of 1.79 Ga to quartz monzonite and 1.72 Ga to monzogabbro. Supported by presented data, two models can be proposed to the ACIC evolution during the collapse stage of the AWCO and both considering crustal contamination, mixing/mingling and assimilation associated to fractional crystallization. One is based on coeval mantle and crustal melting, with magmas interaction to generate an alkali-calcic magma, whose crystallization produced the monzogabbro and monzodiorite. With the continuity of the orogeny collapse, these mafic rocks would have melted and contributed to generate felsic magmas that crystalized as quartz monzonite. The second one argues in favor to mantle magma intrusion in a magmatic chamber where the nearby crustal rocks melted and the different magmas interacted between them. Monzogabbro and monzodiorite would have been generated by fractional crystallization of the mafic magmas and the quartz monzonite by crystallization of the felsic magmas. Due to the similarities among the post-collisional plutons in the AWCO, the proposed models may explain the petrogenesis of other similar plutons in this orogenic system.