Browsing by Author "Ferreira, Francielle Carvalho"
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Item Heterologous vaccine therapy associated with half course of Miltefosine promote activation of the proinflammatory response with control of splenic parasitism in a hamster model of visceral leishmaniasis.(2021) Carvalho, Lívia Mendes; Ferreira, Francielle Carvalho; Gusmão, Miriã Rodrigues; Costa, Ana Flávia Pereira; Brito, Rory Cristiane Fortes de; Soares, Rodrigo Dian de Oliveira Aguiar; Reis, Alexandre Barbosa; Cardoso, Jamille Mirelle de Oliveira; Carneiro, Cláudia Martins; Roatt, Bruno MendesVisceral leishmaniasis (VL) is a serious and neglected disease present worldwide. Chemotherapy using pentavalent antimony (SbV) is the most practical and inexpensive strategy available for the VL treatment today, however, it has high toxicity. Alternatively, other drugs are used as viable leishmanicidal therapeutic options. Miltefosine is the only anti-leishmanial agent administered orally, however, it has been reducing its effectiveness. In this sense, there is no ideal therapy for VL since the drugs currently used trigger severe side effects causing discontinuation of treatment, which carries an imminent risk for the emergence of parasite resistance. With that, other therapeutic strategies are gaining prominence. Among them, immunotherapy and/or immunochemotherapy, which the activation/modulation of the immune system can redirect the host’s immune response to an effective therapeutic result. Therefore, this work was designed to assess an immunochemotherapy protocol composed of half course of Miltefosine associated with LBSap vaccine (Milt+LBSap) using the hamster Mesocricetus auratus as an experimental model for VL treatment. When evaluating the main hematobiochemical, immunological and therapeutic efficacy parameters, it was demonstrated that the treatment with Milt+LBSap showed restoration of hematobiochemical condition and reduced serum levels of IgG-anti-Leishmania compared to animals infected non treated (INT). Beyond that, an increase in the number of CD4+ lymphocytes producers of IFN-γ in relation to INT or to animals treated with miltefosine during 28 days, and TNF-α increased compared to INT were observed. Also, it was found a reduction of IL-10-production in relation to INT, or animals that received LBSap vaccine only, or miltefosine, following by a reduction in the splenic parasitic burden. These results demonstrate that the immunochemotherapy protocol used can stimulate the immune response, inducing an expressive cellular response sufficient to control spleen parasitism, standing out as a promising proposal for the VL treatment.Item Imunoterapia empregando diferentes composições vacinais para o tratamento da leishmaniose visceral em modelo hamster Mesocricetus auratus.(2020) Ferreira, Francielle Carvalho; Roatt, Bruno Mendes; Cardoso, Jamille Mirelle de Oliveira; Roatt, Bruno Mendes; Cardoso, Jamille Mirelle de Oliveira; Duarte, Mariana Costa; Borges, William de CastroA leishmaniose visceral (LV), causada pelos protozoários intracelulares Leishmania donovani e Leishmania infantum, é um grave problema de saúde pública no Brasil e no mundo. Na ausência de vacinas preventivas efetivas contra a doença, o tratamento quimioterápico é a principal ferramenta de controle utilizada de forma universal. No entanto, essa estratégia traz bastante consequências, como diversos efeitos adversos graves, necessidade de internação hospitalar e elevado tempo de terapia, o que leva ao abandono do tratamento e o surgimento de cepas de parasitos resistentes. Assim, levando em consideração que a prática quimioterápica convencional na LV humana e canina ainda é um desafio para a saúde pública mundial, a imunoterapia tem ganhado grande atenção na busca por protocolos terapêuticos mais seguros, com menos efeitos adversos e muitas vezes mais efetivos. Dessa forma, o objetivo desse estudo foi avaliar a imunoterapia constituída pelas vacinas terapêuticas LBSap, LBMPL e LBSapMPL para o tratamento da leishmaniose visceral utilizando o hamster Mesocricetus auratus como modelo experimental. Para isso, foram utilizados 128 hamsters machos e fêmeas que foram infectados com 2x107 promastigotas de L. infantum (cepa OP46) por via intraperitoneal. Aproximadamente 60 dias pós infecção, esses animais foram divididos em oito grupos experimentais (n=8 em duplicata): (i) grupo CI (controle infectado), (ii) Grupo Antígeno de L. brasiliensis (LB), (iii) Grupo Saponina (Sap), (iv) Grupo Monofosforil Lipídeo A (MPL), (v) Grupo Saponina + Monofosforil Lipídeo A (SapMPL), (vi) Grupo Antígeno de L. brasiliensis (LB) + Saponina (vacina LBSap), (vii) Grupo Antígeno de L. brasiliensis (LB) + Monofosforil Lipídeo A (vacina LBMPL) e (viii) Grupo Antígeno de L. brasiliensis + Saponina + Monofosforil Lipídeo A (vacina LBSapMPL). Aproximadamente 30 dias após o fim dos protocolos terapêuticos, os animais foram eutanasiados e foi avaliado o perfil hemato-bioquímico, a produção de IgG total anti-Leishmania, o perfil de linfócitos T produtores de citocinas intracitoplasmáticas (IFN-, TNF-, IL-10) e a carga parasitária esplênica. Todos os experimentos foram realizados em duplicata. Nossos principais resultados demonstraram um restabelecimento do quadro hematológico (série vermelha) dos animais submetidos à vacinoterapia com LBSap e LBMPL e de linfócitos no grupo LBMPL. Em relação aos parâmetros bioquímicos observamos uma normalização dos níveis de ureia e creatinina, AST/TGO, proteínas totais e globulinas nos grupos tratados com as vacinas LBSap, LBMPL e LBSapMPL. Os resultados da reatividade de IgG total anti-Leishmania demonstram uma menor reatividade nos grupos LBSap e LBMPL quando comparado aos grupos controles. Em relação à produção de citocinas intracitoplasmáticas, observamos um aumento tanto de linfócitos totais e CD4+ produtores de TNF- quanto de IFN- quanto redução de IL-10 por linfócitos totais e linfócitos CD4+ nos grupos submetidos à vacinoterapia com LBSap, LBMPL e LBSapMPL. De forma interessante, quando quantificamos a carga parasitária no baço, observamos uma redução drástica do parasitismo nos grupos imunotratados com LBSap, LBMPL e LBSapMPL. Nossos resultados sugerem que a imunoterapia utilizando as vacinas LBSap, LBMPL e LBSapMPL promovem um importante restabelecimento da resposta imunológica com consequente controle do parasitismo tecidual nos animais experimentalmente infectados por L. infantum.