Browsing by Author "Ferreira, Renata de Souza Capobiango"
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Item Contribuições das neurociências para formação continuada de professores visando a inclusão de alunos com transtorno do espectro autista(2017) Ferreira, Renata de Souza Capobiango; Cruz, Luciana Hoffert Castro; Cruz, Luciana Hoffert Castro; Souza, Gilmar Pereira de; Antunes, Katiuscia Cristina VargasO Transtorno do Espectro Autista (TEA) é classificado no Diagnóstico de Doenças Mentais (DSM-5) como Transtorno do Neurodesenvolvimento, apresentando deficit nas dimensões sócios comunicativos e comportamentais, classificados de leve a severo. Podendo apresentar comportamento estereotipado, repetitivo e fixado, comunicação verbal, ecolálico, ou não verbal e ausência de relacionamento social. O ambiente escolar pode se revelar desafiador tanto para o aluno com TEA, quanto para o professor. Para minimizar essas possíveis dificuldades, há necessidade de um ensino adaptado com as contribuições de estudos neurocientíficos em relação ao processo ensino e aprendizagem. A presente pesquisa, de cunho qualitativo, foi realizada na Escola Estadual Santo Antônio, Miraí, Minas Gerais, contemplando os professores do Ensino Fundamental II, com o objetivo de investigar se o conhecimento sobre Neurociências e Educação Inclusiva afeta a percepção desses docentes e o atendimento aos alunos com TEA. Realizou-se pré-teste com questões de sondagem fechadas e abertas, no qual os professores expressaram seu conhecimento acerca dos seguintes temas: neurociências e educação, características do TEA e Inclusão escolar. A aplicação do produto foi por meio de minicurso presencial contendo informações sobre neurociências e educação, inclusão escolar e Transtorno do Espectro Autista. Os docentes, sujeitos desta pesquisa, receberam como material para consultas posteriores o minicurso virtual e uma apostila sobre os temas tratados. Após o minicurso e recebimento do material, os docentes responderam ao questionário de pós-teste com a intenção de verificar as percepções dos docentes após a intervenção do minicurso. E a última etapa foi denominada de análise de dados com tratamento qualitativo por meio de análise de conteúdo proposta por Bardin (1977). A partir das interpretações dos dados obtidos, foram realizadas inferências da contribuição do minicurso e percebeu-se uma mudança de perspectiva em comparação do pré-teste ao pós-teste em relação ao conhecimento e perspectivas sobre os temas tratados. Os professores, sujeitos desta pesquisa, reconhecem a necessidade de capacitação para o trabalho efetivo de alunos com TEA. Concluiu-se, portanto, que o minicurso vem contribuir para o desenvolvimento profissional dos docentes podendo favorecer a prática pedagógica cotidiana.Item A neurociência e a educação : como nosso cérebro aprende?(2016) Souza, Gabriela Guerra Leal de; Oliveira, Lisandra Brandino de; Cruz, Luciana Hoffert Castro; Reis, Alexsandro Luiz dos; Horta, Aline Luciano; Alvarenga, Ana Cláudia; Santos, Derli Barbosa dos; Vilela, Fernanda de Araújo Satler; Costa, Fernando Vieira; Matta, Flaviane da Silveira Paiva e; Araújo, Gabriela da Silva; Vieira, Graciene Carvalho; Estevão, Isabel Cristina Alves; Lopes, Klinger Carlos Silva; Celestino, Marcelo Silva; Lana, Marcia Priscilla Castro; Lacerda, Paloma Cristina de Carvalho; Valadares, Paulo Augusto; Martins, Rafael; Ferreira, Renata de Souza Capobiango; Silva, Victor Peres; Amaral, Wellington Geraldo Lima; Souza, Wflander Martins deQual é o objetivo do ensino? O que é aprendizagem? Como se aprende algo novo? Onde se localizam nossas memórias? Segundo o neurocientista Ivan Izquierdo, a memória é a aquisição, formação, conservação e evocação de informações. Esta aquisição de novos conhecimentos é também chamada de aprendizagem, pois só se retém na memória o conteúdo que foi aprendido. Aprendizagem, portanto, é um processo complexo que envolve a formação de novas memórias. A educação, por meio do processo ensino e aprendizagem, tem como objetivo o grande desenvolvimento pessoal, adequando o aprendiz ao meio no qual ele está inserido. Educar é proporcionar oportunidades e orientação para aprendizagem, para aquisição de novos comportamentos. Segundo Hipócrates, grande filósofo grego, pai da Medicina, no século IX A.C., o homem deveria saber que de nenhum outro lugar, mas do encéfalo vem a alegria, o pesar, adquirimos sabedoria e conhecimento, enxergamos, ouvimos e sabemos. Neste relato, Hipócrates evidencia que a aprendizagem depende do encéfalo. Muito tempo depois das afirmações de Hipócrates, o conceito de que o comportamento humano estaria diretamente ligado ao encéfalo foi intensamente investigado e publicado na década de 90, a chamada “Década do Cérebro”, quando diversas pesquisas científicas se destinaram intensamente ao estudo deste órgão. Estudar o encéfalo, portanto, é se dedicar ao estudo da parte do corpo humano responsável pela aprendizagem. É neste substrato biológico, o encéfalo, que se faz a aprendizagem. De acordo com a grande professora Leonor Guerra, desde o nascimento, o ser humano aprende algo novo todos os dias. É por meio da interação entre as pessoas, e com o meio ambiente, que se dá a aquisição de novos conhecimentos e a partir disso, podemos modificar os comportamentos que adquirimos ao longo de nossas vidas. Quando se aprende, novas habilidades e conhecimentos são demonstradas, ganha-se competências para realizar novos feitos que serão relevantes para a sobrevivência, seja essa sobrevivência a busca da saúde e bem estar ou a realização profissional e pessoal. Aprender é uma característica intrínseca do ser humano.