Browsing by Author "Fonseca, Janete Flor de Maio"
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Item Contribuições sobre o livro paradidático a partir da análise do titulo "Nós' do Brasil: Estudo das Relações Étnico Raciais Brasileiras" - adaptação e incorporações das legislações antirracistas.(2022) Ferreira, Vitor Emanuel Maia; Roza, Luciano Magela; Roza, Luciano Magela; Fonseca, Janete Flor de Maio; Bechler, Rosiane RibeiroO presente exercício pretende esquadrinhar de que maneira o livro paradidático “Nós” do Brasil: estudos das relações étnico-raciais” (2012), de Rosiane Rodrigues, publicado sob responsabilidade da Editora Moderna, dialogou com as Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana. Esse movimento se tornou complexo em seu desenvolvimento devido à natureza do objeto de pesquisa: um livro paradidático. A revisão literatura nos permitiu construir a argumentação de que este material é um ambiente especialmente interessante para a inserção e a discussão de quaisquer temas. Em seguida, apresenta-se o título em apreciação, destacando assim as relações entre autoria, coleção, obra, editora. A partir desse movimento, expôs-se parte dos capítulos que constituem o livro, o desenvolvimento argumentativo e a composição do paradidático, objeto desta pesquisa. Dando especial ênfase ao capítulo analisado. Ainda — ao selecionar como objeto de pesquisa um livro paradidático — intencionou-se sublinhar de que maneira este tipo de material, dentro de suas especificidades, vem descrevendo e dialogando ou não com a legislação temática. Após a apresentação do paradidático — e de elementos como o layout interno e externo, estilo, recursos da narrativa e da própria experiência africana e afro-brasileira neste tipo de livro —, intencionou-se, criticamente e por meio da literatura utilizada pela própria autora, abordar de que maneira certos tópicos das Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana (BRASIL, 2004) são incorporados. Ao final deste exercício, o último capítulo desta dissertação indica que o rigor teórico e metodológico na composição deste tipo de material deve ser minuciosamente elaborado para que não se minimize questões caras à população afro-brasileira. E deste modo, que contraste com o arquétipo construído na revisão de literatura.Item Entre barreiras e barragens : escreviviência, história e o crime da Barragem de Fundão (Mariana, 2015).(2021) Melo, Marianna Andrade; Pereira, Mateus Henrique de Faria; Pereira, Mateus Henrique de Faria; Fonseca, Janete Flor de Maio; Lucchesi, Anita; Pereira, Luisa RauterO crime de 5 de novembro de 2015 iniciado na cidade de Mariana ainda se faz presente na vida de dezenas de milhares de pessoas que tiveram suas vidas transformadas pela lama tóxica da empresa Samarco. Desde o rompimento da barragem de Fundão presenciamos uma espécie de guerra de narrativas travada pela população atingida, a empresa e os meios de comunicação e as produções acadêmicas. Desde a consolidação da História como ciência, em meio a falsificações, manipulação de documentos e ocultação de fatos, o papel do historiador nunca se mostrou tão desafiador quanto na contemporaneidade. Com o advento tecnológico as formas de narrativizar foram dinamizadas e pluralizadas ao ponto de a violência ser confundida com liberdade de expressão, silenciando muitas vezes as vítimas de crimes como o da barragem de Fundão. Ocultação de informações e manipulação dos fatos tornaram-se ainda mais acessíveis e permitiu que a memória fosse editada de acordo com as demandas do presente. Nesta dissertação busco abordar três das várias motivações que me levaram ao estudo da história do tempo presente. 1) Através da escrevivência criar uma interlocução entre a narrativa historiográfica e a historiadora que a produz, refletindo assim sobre a humanização das produções acadêmicas e as diversas dinâmicas possíveis dentro da História do tempo presente; 2) refletir acerca da ampliação das formas de comunicação e das estratégias de democratização do conhecimento da história através do uso das tecnologias digitais disponíveis; 3) Abordar as tensões sociais e políticas no ambiente digital a partir da análise dos discursos veiculados no facebook acerca do crime da Barragem de Fundão.Item História também é para se escrever - tempo e memória na produção de conhecimento de professores e alunos da educação de jovens e adultos.(2021) Fonseca, Janete Flor de Maio; Guimarães, Mary FranciscaEste texto é uma reflexão sobre o curso sobre Tempo e Memória que ministramos em 2008, pelo NEJA - Núcleo de Educação de Jovens e Adultos da Prefeitura de Belo Horizonte para contribuir na construção das proposições curriculares para o Ensino Regular Noturno (ERN). O que era um curso de formação, se transformou numa grande oportunidade de conhecermos melhor as inciativas e os projetos ensino dos professores municipais utilizando a metodologia da História Oral.Item A modernidade do Presépio do Pipiripau.(2020) Fonseca, Janete Flor de MaioEste artigo se propõe a analisar o Presépio do Pipiripau, obra construída pelo artista mineiro Raimundo Machado de Azeredo entre os anos de 1906 e 1988. O presépio foi idealizado como uma obra de devoção popular, mas pode ser visto também como uma narrativa sobre a vida cotidiana da recém-inaugurada cidade de Belo Horizonte, tendo em vista que a devoção ao Menino Jesus, representada no uso das diversas figuras e passagens bíblicas, somou-se a caracterização da paisagem e dos personagens contemporâneos ao artista. Assim, encontramos uma obra na qual convivem lado a lado personagens bíblicos em momentos épicos e trabalhadores comuns em suas árduas tarefas cotidianas. Observamos também, como o artista, que era um entusiasta de seu tempo e frequentava assiduamente as salas de cinema, representou a capital de Minas Gerais num ritmo cinematográfico. Foi esta proximidade com a narrativa fílmica que assemelhou o artista-devoto mineiro ao narrador apresentado por Walter Benjamin (2012), por ser um homem, que mesmo fixo em seu lugar, ainda assim, traz notícias de terras distantes. Enfim, o Presépio do Pipiripau do Sr. Raimundo Machado apresenta conhecimentos que ele encontrou nos filmes que assistiu, nos livros que leu, nas histórias que ouviu de viajantes em trânsito pela cidade, ou ainda há aquelas que ele mesmo criou, e todas elas revelam muito sobre o seu tempo e o seu lugar.Item Mulheres da elite brasileira oitocentista : formação e atuação no teatro da sociedade.(2021) Fonseca, Janete Flor de MaioEste artigo é um capítulo da tese de doutoramento em História Social da Cultura, na Universidade Federal de Minas Gerais, e trata da educação das mulheres das elites políticas e econômicas brasileira no século XIX. O estudo amplia os lugares de formação para o desempenho de filhas, esposas e irmãs, como a moda, como os salões de baile, a etiqueta no se comportar e principalmente a “toalete” e as produções de moda. Ao mesmo tempo que reafirmamos o lugar secundário que a educação escolar tem para as meninas filhas das elites, discutimos seu papel como anfitreã no teatro social, cuja atuação era imprecindível para os negócios econômicos e políticos dos homens.Item Nosso imperativo histórico é a luta : intelectuais negros/as insurgentes e a questão da democracia racial em São Paulo (1945-1964).(2020) Oliveira, Felipe Alves de; Pereira, Mateus Henrique de Faria; Pereira, Mateus Henrique de Faria; Pinto, Ana Flavia Magalhães; Fonseca, Janete Flor de Maio; Domingues, Petronio José; Abreu, Marcelo Santos deA tese recupera as trajetórias do Movimento Negro de São Paulo no contexto da Segunda República (1945- 1964), destacando as lutas protagonizadas pelos/as intelectuais negros/as insurgentes, que por meio da Imprensa Negra e das Associações, rejeitaram os discursos hegemônicos, que insistiam em apresentar o Brasil como o país da democracia racial. Diante disso, os/as intelectuais negros/as insurgentes desenvolveram um ativismo intelectual com o intuito de (re)escrever a História Negra Brasileira do pósabolição a partir do ponto de suas identidades, resgatando assim as memórias de Luiz Gama, José Patrocínio e Cruz e Souza, entre outros/as figuras insurgentes. Além disso, buscaram ressignificar o 13 de maio, fazendo desta data um dia de luta contra o racismo à brasileira. Em síntese, demonstramos nesse trabalho como ao longo do período o Movimento Negro de São Paulo pensou novos marcos civilizatórios para o Brasil e para o povo preto. Por fim, diríamos que a escrita desta tese é mais um anseio de empoderar e humanizar homens negros e mulheres negras, de evidenciá-los/as como autores/as da sua própria História.Item Tradição e modernidade : a resistência de Ouro Preto à mudança de capital.(Editora UFOP, 2016) Fonseca, Janete Flor de Maio