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Item Adorno e o belo natural.(2020) Oliveira, Sara Ramos de; Freitas, Romero Alves; Freitas, Romero Alves; Pucciarelli, Daniel Oliveira; Alves Júnior, Douglas Garcia“Adorno e o Belo Natural” possui como objetivo investigar a forma como Adorno propõe em sua obra Teoria Estética uma nova forma de se pensar o conceito de belo natural na estética e na filosofia da arte, considerando que a linguagem é o seu elemento determinante, uma vez que no belo natural trata-se de pensar a natureza como expressão de algo que não pode expressar-se pelos próprios meios. Adorno parte do pressuposto de que a tradição filosófica ocidental herdou uma visão não autêntica sobre a relação estética do ser humano com a natureza, começando pela relação do sujeito transcendental de Kant, que observava a natureza ora como lugar de afirmação daquilo que foi dominado pelo homem, ora como lugar de contemplação daquilo que ainda não foi dominado. Para Adorno, essa relação com a natureza do sujeito kantiano inaugura o belo natural como campo de expressão de uma subjetividade burguesa, que tem como principal objetivo manter as relações de poder na sociedade esclarecida. Para oferecer uma alternativa a esta visão, Adorno considera que o belo natural é um campo de expressividade negativa, ou seja, ele oferece a possibilidade de se trazer o não-idêntico à sociedade esclarecida através da experiência estética, expressa de maneira dialética no belo artístico.Item A alteridade na prosaística de Bakhtin.(2018) Nunes, Hugo Ferreira; Souza, Guiomar Maria de Grammont Machado de Araújo; Freitas, Romero Alves; Souza, Guiomar Maria de Grammont Machado de Araújo; Culleton, Alfredo Santiago; Maciel, Emílio Carlos RoscoeFoi investigado o livro de Bakhtin Problemas da Poética de Dostoievski (2010) no qual Bakhtin detecta que, o equívoco da visão dos críticos literários em relação as obras de Dostoievski, se deve às suas concepções monológicas utilizadas como método de investigação, que não permitiram enxergar a criação polifônica de Dostoievski. No segundo capítulo foi analisado os equívocos cometidos pelos críticos literários em relação às obras de arte em geral e em relação às obras de Dostoievski. Ainda neste capítulo foi apresentada a palavra bivocada, ícone representante das múltiplas vozes e a alteridade, entendida como referência no processo de singularização do autor, personagens, leitores e críticos. No terceiro capítulo foi averiguada a visão excedente que complementa, de forma única, a relação do mesmo com o outro, ampliando a visão daqueles que participam da prosa.Item Arte e moral em Shaftesbury.(2017) Magalhães, Eliezer Guedes de; Kangussu, Imaculada Maria Guimarães; Kangussu, Imaculada Maria Guimarães; Nascimento, Luís Fernandes dos Santos; Freitas, Romero AlvesO objetivo desta dissertação é investigar a relação entre arte e moral na filosofia de Anthony Ashley Cooper, Terceiro Conde de Shaftesbury (1671-1713). Para tanto, um trajeto foi traçado. Primeiro, foi preciso passar pela crítica de Shaftesbury à filosofia moderna, já que algumas de suas ideias são reações a determinadas elaborações teóricas de então. Posteriormente, percorreu-se sua concepção de natureza – que contrasta com a de muitos de seus contemporâneos e serve de fundamento tanto para sua teoria das paixões quanto para sua compreensão do papel da arte no âmbito do humano. Por derradeiro, analisou-se certos aspectos da aproximação que o filósofo intentava realizar, em seus últimos escritos, entre motivos morais e as artes do desenho. Ao longo do percurso, que atravessou as principais obras do filósofo inglês, uma série de noções e de conceitos foram abordados. Dentre eles, destacam-se o de universo, enquanto todo organizado, fruto de um design; o de beleza, como harmonia e conveniência; o de homem, que, na qualidade de ser racional e moral, deve controlar suas fantasias; e o de arte, como importante e inseparável parceira da virtude.Item Beleza como símbolo estético da moralidade na crítica da faculdade do juízo.(2017) Sena, Carolina Miranda; Freitas, Romero Alves; Freitas, Romero Alves; Cecchinato, Giorgia; Lopes, HélioA presente dissertação, intitulada “Beleza como símbolo estético da moralidade na Crítica da faculdade do juízo”, consiste em uma investigação que tem como objetivo compreender como Kant estabelece a beleza como símbolo da moralidade como parte da solução para o problema da separação existente entre os domínios da natureza e da liberdade. O conceito de liberdade deve ter influência no mundo sensível para realizar o fim proposto por suas leis e deve ser possível identificar na natureza ao menos uma maneira de pensar a liberdade. Por meio da analogia e através da atividade dos juízos reflexionantes, o intermediário entre esses dois mundos é a beleza: o belo pode sensibilizar, pelo menos analogicamente, o suprassensível. O filósofo eleva a beleza a uma espécie de termo médio entre o domínio da razão teórica e o domínio da razão prática, ou entre as leis da natureza e as leis da liberdade, o que permite a possibilidade de uma passagem entre entendimento e razão, que até então permaneciam separados por um abismo intransponível.Item Cinismo : passado e presente.(2017) Guimarães, Valmir Percival; Souza, Guiomar Maria de Grammont Machado de Araújo; Freitas, Romero Alves; Souza, Guiomar Maria de Grammont Machado de Araújo; Freitas, Romero Alves; Flores Júnior, Olimar; Coelho, Venúncia EmíliaA dissertação Cinismo: Passado & Presente, pretende refletir, a partir de uma base filosófica, a noção ambivalente relativa ao termo Cinismo. O cinismo aparece na Grécia nos primórdios da civilização ocidental e adquire uma grande linhagem filosófica que tem seus contornos mais significativos estendidos até a modernidade. Desse modo, o termo cinismo se inscreve em uma longa tradição do pensamento ocidental que, ao contrário, é tão cara às reflexões contemporâneas na arte. Diante disso, nos termos contemporâneos, a ideia de cinismo aparece sob as mais diversas formas, desde as instâncias privadas às públicas. Assim, promoveremos a comparação entre o cinismo grego e o cinismo moderno. Para o cinismo moderno, buscaremos a sua representação no âmbito da literatura moderna. Para o grego, recorreremos às anedotas. Entendemos que essa interdisciplinaridade como causa do diálogo de algumas importantes obras da literatura moderna e da filosofia, sobretudo, nos fará buscar um tropo capaz de traduzir e colocar em evidência os motivos que levaram ao falseamento dessa consciência, aqui entendida como cinismo. Portanto, esse é exatamente o artificio por meio do qual tentaremos conectar a corrosão dos tropos em um oxímoro que é por sua vez quase um modo indireto de representar uma coisa ou uma ideia sob a aparência de outra; sobretudo no realismo estético oitocentista, cujo centro de impasse entre o sentido literal e um sentido figurado pode ser encontrado em obras que são capazes de concatenar suas violências com a mesma tranquilidade de quem diz o óbvio.Item O cômico e o trágico no romantismo alemão .(2009) Freitas, Romero AlvesItem A criação absurda segundo Albert Camus.(Programa de Pós-Graduação em Filosofia. Departamento de Filosofia, Instituto de Filosofia, Artes e Cultura, Universidade Federal de Ouro Preto., 2010) Pimenta, Danilo Rodrigues; Freitas, Romero AlvesEste trabalho pretende mostrar a concepção camusiana de criação absurda. Para isso, inicialmente mostramos a relação tensa entre homem e mundo e suas possíveis conseqüências. Em um segundo momento, focamos em ilustrações de vidas absurdas, representadas por Don Juan, pelo ator e pelo conquistador. Em um terceiro momento, discorremos sobre a criação artística enquanto denúncia da confrontação do homem com a absurdidade da existência. Além de O mito de Sísifo, utilizamos outras obras de Camus, como O estrangeiro e Discours de Suède. Portanto, discutimos o absurdo, a rejeição do suicídio, a opção camusiana de manter o absurdo e a criação artística como uma atitude coerente face ao problema do absurdoItem Da teologia à técnica : Benjamin lendo Mallarmé.(2020) Freitas, Romero AlvesO artigo procura chamar a atenção para a riqueza sutil da leitura benjaminiana de Mallarmé em Rua de mão única e no ensaio sobre a reprodutibilidade técnica. Pretende-se mostrar como a interpretação benjaminiana de Um lance de dados e da estética da “arte pela arte” deu origem a interessantes reflexões sobre a crise da autonomia da arte e sobre a possibilidade de sua superação.Item Escrita, doutrina e esquecimento : Kafka e Benjamn.(2006) Freitas, Romero AlvesQual o significado da escrita no motivo benjaminiano da história como salvação do passado? No ensaio sobre Kafka (1934), o problema do caráter estético da escrita da história alia-se à questão do valor de verdade (“doutrina”) da literatura de ficção. Entre ambos, esboça-se uma dialética entre memória e esquecimento, na qual a escrita faz da narrativa uma espécie de memória que, agindo contra si mesma, atinge o “mar do feliz esquecimento”.Item Estética como ética da natureza : Kant como precursor da ética ecológica.(2013) Freitas, Romero AlvesItem Estranhamento ou empatia? Notas sobre o problema do conhecimento histórico em Walter Benjamin.(2006) Freitas, Romero AlvesTrata-se de apresentar as críticas de W. Benjamin ao uso do método da empatia na busca do conhecimento histórico. A empatia será associada ao tema da “revivência” em Dilthey e contraposta ao “intempestivo” nietzscheano. A empatia surgirá, então, como uma tentativa de conhecimento totalizante, que é incapaz do estranhamento necessário a um conhecimento que procura superar a nostalgia da totalidade idealista.Item Expressionismo, epistemologia e política.(2013) Freitas, Romero AlvesO artigo procura mostrar como a seção “Barroco e expressionismo” do “Prefácio de crítica de conhecimento” contém mais do que uma comparação entre dois estilos artísticos. Ao falar sobre “o colapso da cultura classicista alemã”, Benjamin pretenderia, na verdade, fazer um esboço das relações entre arte, política e ciência nos conturbados anos iniciais da República de Weimar.Item O feio como categoria estética.(2015) Lino, Sulamita Fonseca; Freitas, Romero AlvesEste trabalho tem como objetivo fazer um estudo do feio como categoria estética. Para isso, o ponto de partida foram dois textos nos quais o tema do feio foi colocado em evidência pela primeira vez: em alguns trechos da obra Laocoonte de Lessing e na Estética do feio de Rosenkranz. Em um primeiro momento, foram elaborados estudos na história da estética, ou seja, procuramos nos textos filosóficos autores que tenham tratado da relação entre o belo e o feio. Em seguida, foi desenvolvido um estudo sobre a obra Estética do feio, no qual, devido ao volume do texto, optamos por fazer um recorte sobre a relação entre o feio como categoria estética e a questão das artes plásticas. Por fim, foi proposta uma aproximação entre o feio e a representação da natureza nas artes plásticas no pensamento de Rosenkranz e a maneira como essa questão fora abordada por Courbet e Paul Klee – esses artistas foram escolhidos porque, além do trabalho pictórico, também escreveram sobre uma possível desconsideração da beleza em prol da sensação do artista.Item Forma, material e efemeridade : uma discussão sobre alguns aspectos da autonomia da arte a partir da Teoria Estética de Theodor Adorno.(Programa de Pós-Graduação em Filosofia. Departamento de Filosofia, Instituto de Filosofia, Artes e Cultura, Universidade Federal de Ouro Preto., 2008) Martini, Adriane Oliveira Pisani; Freitas, Romero AlvesO trabalho tem a proposta de discutir a relação entre arte e sociedade traçada por Theodor Adorno a partir de sua Teoria Estética. O interesse pelo tema vem da desconfiança de que discutir o momento artístico pode ser um caminho para um outro entendimento da estrutura social e das questões do homem desencadeadas com a afirmação de um modo de produção hegemônico e com a busca pela modernidade enquanto promessa de progresso em todos os sentidos. O paralelo “arte e sociedade” é aqui pensando através do conceito de “arte autônoma” de Adorno, construído a partir da relação de três momentos de sua estética: a relação entre forma e conteúdo, a natureza do material, a efemeridade da arteItem Leituras sobre a tecnologia na filosofia de Herbert Marcuse.(2022) Kelly, Diego Aurélio Viana; Freitas, Romero Alves; Freitas, Romero Alves; Gatti, Luciano Ferreira; Guimarães, Bruno AlmeidaNa filosofia crítica elaborada por Herbert Marcuse, a tecnologia desempenha um importante papel para a dinâmica social, uma vez que ela contém um potencial ambíguo, que a torna capaz de promover tanto a dominação e a exploração, quanto a emancipação e o florescimento dos indivíduos. Deste modo, os critérios que orientam o desenvolvimento tecnológico são fundamentais para a noção marcuseana de pacificação da existência, na medida em que, para atingir um estágio social que corresponda a essa noção, é necessária a reorganização de tais critérios em uma base que não esteja compromissada com o prolongamento do estado de dominação, miséria e exploração sustentado pelas forças econômicas e políticas dominantes. Portanto, a presente pesquisa visa retomar as reflexões de Marcuse acerca da tecnologia, e as distintas interpretações da mesma, quando se trata de estabelecer as referências teóricas que estão por detrás de sua análise.Item Luigi Pareyson e a estética da formatividade : um estudo de sua aplicabilidade à poética do ready-made.(Programa de Pós-Graduação em Filosofia. Departamento de Filosofia, Instituto de Filosofia, Artes e Cultura, Universidade Federal de Ouro Preto., 2008) Napoli, Francesco; Freitas, Romero AlvesDiante da dificuldade de análise das vanguardas artísticas pelo viés das estéticas tradicionais, pretende-se aproximar uma estética contemporânea de uma poética que representa uma verdadeira ruptura na história da arte. Luigi Pareyson propõe que se pense a arte a partir da ótica do artista, mas sem perder o caráter filosófico que a estética exige. Desse modo, a Estética da Formatividade se mostra inovadora e passível de ser aproximada de uma poética difícil de ser analisada pelas estéticas tradicionais: o ready-made de Marcel Duchamp. Por meio da Teoria da Formatividade é possível esmaecer a rígida distinção entre arte e não-arte, aproximando a arte da vida cotidiana sem retirar o caráter de autonomia da autêntica arte. Ao deslocar objetos cotidianos para o âmbito da arte, Duchamp recria o conceito de arte e reinventa o modo de conceber a arte ao negá-la. Através da estética da formatividade pode-se fazer uma rica leitura desta poética, além de elucidar os conceitos pareysonianos por meio de uma instigante aplicação.Item Milan Kundera : arte e filosofia no romance : uma leitura de "A insustentável leveza do ser".(2020) Oliveira, Ana Júlia Moreira; Costa, Rachel Cecília de Oliveira; Freitas, Romero Alves; Costa, Rachel Cecília de Oliveira; Oliveira, Bernardo Barros Coelho de; Rangel, Marcelo de MelloMilan Kundera ao usar a meditação filosófica como elemento polifônico na construção das vozes de seus personagens, possibilita uma análise hermenêutica de seus romances diante de um viés existencial. Desta forma, diante de uma perspectiva pós-moderna, o presente estudo discorre sobre os elementos composicionais da obra “Insustentável leveza do ser”, no intuito de compreender se uma obra filosófica-ficcional é capaz de elucidar certos aspectos existências de um dado contexto histórico-social. Utilizaremos como arcabouço teórico o debate literário-linguístico moderno que possui bases nas inferências feitas por Heidegger, Gadamer e Derrida, juntamente com a proposta Bakhtiniana de análise dos elementos que compõem a lógica romanesca. Também utilizaremos como referência teórica as análises feitas por Kundera no ensaio “A arte do romance”, no qual, ele disserta sobre sua perspectiva diante da manipulação de elementos composicionais no processo de construção de uma narrativa romanesca.Item O papel da estética na teoria : estatuto da estética filosófica após o fim da arte.(2017) Leonel, Wesley de Faria; Freitas, Romero Alves; Freitas, Romero Alves; Ramos, Pedro Hussak Van Velthen; Costa, Rachel Cecília de OliveiraO trabalho aborda a questão do estatuto da estética no contexto da arte contemporânea. Esta questão, direcionada ao pensamento de Arthur Danto, importante filósofo da arte contemporânea, pretende esclarecer as razões sistemáticas e teóricas da suspensão das pretensões normativa e definicional da estética filosófica. Tal questionamento nasce da posição incômoda a que fica relegada a estética clássica tanto no que diz respeito ao declarado fim da arte quanto, consequentemente, ao desincentivo da estética. Assumindo programaticamente a hipótese do fim da arte e a definição de obras de arte em condições necessárias e suficientes, esclarecemos a centralidade da ontologia na filosofia da arte de Danto e como, a partir de um projeto definicional focado na distinção entre termos observacionais e teóricos, experiência, atitude ou qualquer outra categoria estética tradicional, estão conceitual e sistematicamente interditadas. Conforme propomos, o cerne da disputa concentra-se na concepção de arte e de filosofia e a relação entre ambas. Apresentamos o debate a partir de uma perspectiva metafilosófica na qual é possível traçar um panorama sistêmico da filosofia danteana, bem como relacioná-lo com a perspectiva wittgensteiniana e revelar os pressupostos tacitamente operantes na rejeição danteana da estética. A partir desta perspectiva ampla é que apontamos, ao fim, a possibilidade de desenvolvimento de uma estética do significado.Item Por uma política espectral.(2022) Moreira, Fernando Brito; Rangel, Marcelo de Mello; Haddock Lobo, Rafael; Rangel, Marcelo de Mello; Haddock Lobo, Rafael; Ferreira, Luciana Pereira Queiroz Pimenta; Freitas, Romero AlvesEsta pesquisa tem como objetivo principal apresentar como Jacques Derrida trabalha a questão da política a partir de uma lógica da espectralidade, que tenta romper com outra lógica: opositiva, binária e hierárquica. Ela propõe uma política espectral, que emerge do encontro com os fantasmas. Está dividida em três capítulos. No primeiro, através de um diálogo com a filosofia de Lévinas, apresenta como a relação entre O Mesmo e o Outro é sempre de heranças, como O Mesmo deve se colocar diante do Outro; demonstra o caráter heterogêneo da herança e a in-fidelidade que emerge a partir do contato com ela, reforçando o impacto que as heranças levinasianas têm no pensamento derridiano. No segundo, apresenta a temática do trabalho de luto ao explorar a noção de coração enquanto lugar próprio do luto absoluto e elucida como o deslocamento operado no conceito de luto freudiano se torna fundamental para pensar relações éticas. No terceiro e último, após um longo preâmbulo, investiga a relevância que a noção de espectro/fantasma tem para a política espectral e como essa política acontece.Item O princípio estético classicista no pensamento científico de Galileu.(2020) Guimarães, Mauricio dos Santos; Freitas, Romero Alves; Freitas, Romero Alves; Patriota, Rainer Câmara; Pimenta Neto, Olímpio JoséO presente trabalho tem o objetivo de analisar, discutir e concluir qual é a prática estética de Galileu Galilei, ao conceber as suas obras científicas, ao levar em conta o fato de que este escritor científico tem também trabalhos que pertencem às áreas da pintura, da escultura, da literatura, e uma atividade como músico. A investigação é realizada a partir de uma carta de Galileu a seu amigo Ludovico Cardi, pintor, conhecido como o Cigoli, na qual o cientista demonstra grande conhecimento sobre pintura e escultura. A pesquisa segue centrando-se no texto Considerazioni al Tasso e em várias cartas trocadas entre Galileu e o Cigoli, com o objetivo de se certificar sobre sua possível inserção numa das escolas de pensamento estético da época em que está inserido, e mostrar também como as suas convicções estéticas exerceram influência sobre a escrita de suas obras mais importantes na Ciência da Física, como os revolucionários livros Sidereus Nuncius e Il Saggiatore. Galileu, nascido em 1564, é filho do Renascimento e tem sua educação formada com influências do período de ouro deste movimento, em um momento em que o Renascimento está se encaminhando para o Barroco, logo depois do Maneirismo. É assim que, ao investigar as trocas de cartas e as suas duas principais obras de esclarecimento sobre a sua ciência, encaminhamos este estudo para investigar qual ou quais as razões pelas quais Galileu, mesmo tendo conhecimento da obra de Kepler, com as suas três leis do movimento dos planetas e as suas órbitas elípticas, não menciona, em nenhum momento, as descobertas do companheiro de luta na consolidação da teoria copernicana.