Browsing by Author "Gomes, Ricardo Carlos"
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Item Análise ativa e alvo : reflexão pedagógica expandida para o trabalho do ator sobre a peça e o papel.(2021) Lima, Daniela de Castro; Gomes, Ricardo Carlos; Gomes, Ricardo Carlos; Vássina, Elena; Albricker, Vinícius Assunção; Souza, Raquel Castro deA presente dissertação tem como tema o trabalho do ator no método da análise ativa, de Konstantin Stanislávski. Como objeto de estudo propomos uma interseção entre princípios e práticas do diretor russo Konstantin Stanislávski e do diretor inglês Declan Donnellan, apresentando uma reflexão pedagógica expandida para o trabalho do ator sobre a peça e o papel. A investigação partiu da seguinte questão norteadora: no contexto da análise ativa, de Stanislávski, como podemos delinear uma prática cênica a partir da utilização do alvo, de Donnellan, como elemento auxiliar dentro desse processo de análise? Para investigar e propor estratégias complementares para a criação do ator a partir do diálogo entre esses encenadores foi realizada uma revisão da literatura sobre o tema da análise ativa e uma revisão bibliográfica sobre Konstantin Stanislávski e sobre Declan Donnellan. A partir de uma análise comparativa dos procedimentos propostos pelos autores estudados, apresentamos como resultado um enriquecimento de possibilidades práticas para o trabalho do ator na análise ativa, em que o alvo, de Donnellan, é inserido no contexto do método de Stanislávski de modo a contribuir com o processo de estudo da peça e do papel por meio da (re)ação do ator.Item O andarilho : a recriação de um terceiro corpo a partir da mímesis corpórea de afetos grotescos.(2018) Teixeira, Marcelo Marques; Gomes, Ricardo Carlos; Gomes, Ricardo Carlos; Pereira, José Amãncio Tonezzi Rodrigues; Peretta, Éden SilvaEsta dissertação de mestrado é um estudo que tem como objetivo a recriação de um Terceiro Corpo do ator, por meio de um processo que perpasse os procedimentos do treinamento préexpressivo e posteriormente das práticas da Mímesis Corpórea – desenvolvida pelo LUME Teatro. Ciente que o Corpo Real do ator é o acúmulo das memórias do passado (Corpo Virtual), atualizando-se, assim, em um presente provisório, como também em um futuro imediato (BERGSON, 1990), acredita-se que o seu treinamento se inicia, ainda que inconscientemente, a partir das suas vivências d’outrora. Logo, a convencional pesquisa prática em sala de trabalho expande-se para a noção de que chamamos aqui de laboratórioem- vida. Seguindo este princípio, nota-se que o Corpo Virtual que se faz presente neste laboratório possui fortes características grotescas – segundo o pensamento de Bakhtin (1987). A fim de presentificá-lo por meio do referido Terceiro Corpo, foi necessário disponibilizar o corpo do ator, através de um treinamento pré-expressivo que, por sua vez, buscou inspiração no trabalho que vem sendo desenvolvido pelo APA – Ateliê de Pesquisa do Ator – projeto ao qual esta pesquisa está vinculada desde 2016. Somente depois deste percurso utilizou-se do recurso metodológico da Mímesis Corpórea, para assim se inferir que é possível alcançar corpos com características anômalas a partir dos próprios desvios pessoais do ator, o que nos sugere que a recriação de um Terceiro Corpo não se trata de uma mímesis mas do desenvolvimento de um outro potencial de vida.Item O corpo limiar e a passagem de impulsos como elementos de precisão cênica : processos criativos entre a dança e o teatro de Jerzy Grotowski.(2017) Magalhães, Carolina de Pinho Barroso; Gomes, Ricardo Carlos; Gomes, Ricardo Carlos; Lima, Carla Andréa Silva; Quilici, Cassiano Sidow; Bortolini, Neide das Graças de SouzaEssa dissertação aborda a relação entre o corpo limiar e a passagem de impulsos como elementos relevantes para a construção de precisão cênica baseada na coexistência entre técnica e expressividade. O conceito de impulso parte das pesquisas de Jerzy Grotowski e o conceito de limiar é trazido das pesquisas de Walter Benjamin e Victor Turner, em diálogo com reflexões das artes do corpo. Ambos são analisados dentro da prática, a partir de um diálogo entre processos criativos da dança (dança contemporânea, dança teatro e Butoh) e do teatro, na perspectiva de Jerzy Grotowski. Não acreditamos aqui na elaboração de um método, mas buscamos trazer questionamentos e possibilidades que contribuam para processos criativos nas artes do corpo.Item De Stanislávski a Grotowski.(2013) Gomes, Ricardo CarlosKonstantin Stanislávski (1863-1938) e Jerzy Grotowski (1933-1999) são figuras centrais nas peripécias do Teatro na primeira e na segunda metade do século XX, que transcenderam o teatro de sua época, tornando-se referência para o fazer teatral, principalmente no que concerne ao trabalho do ator. Apesar de pertencerem a momentos históricos diversos, podemos descrever a relação entre o mestre russo e o mestre polonês como de filiação, ainda que, como nas verdadeiras relações entre pai e filho, essa filiação não esteja isenta de embates e contradições.Item A dramaturgia do corpo no teatro indiano como visível poesia.(2017) Gomes, Ricardo CarlosNo presente artigo, discute-se o conceito de dṛśya kāvya (visível poesia) da tradição cênica indiana como proposta de dramaturgia do corpo. Partindo do impacto que as tradições cênicas asiáticas provocaram no teatro europeu no século XX, são analisados alguns conceitos e técnicas de atuação do teatro-dança clássico indiano (em particular, Orissi e Kathakali), baseadas na tradução da palavra em gesto corporal. Questiona-se também a relevância dessa discussão para um teatro que busca distanciar-se de um modelo logocêntrico, numa perspectiva intercultural.Item O espetáculo na capoeira de rua de Mariana, Minas Gerais : teatralidade e musicalidade como resistência em cena.(2018) Pereira, Gabriel César; Valença, Ernesto Gomes; Valença, Ernesto Gomes; Pinto, Davi de Oliveira; Gomes, Ricardo CarlosEsta dissertação tem o objetivo de analisar, sob o olhar etnográfico, o fazer tradicional da Capoeira de Mestre Damião, em Mariana- Minas Gerais, com foco nas suas particularidades relacionadas às Artes Cênicas. Elucidando sua autenticidade na ocupação da rua e na transmissão do saber, espetacular, fundamentada na expressividade. Para tanto, procurou-se na vivência e registro etnográfico: criar entendimento das singularidades, de um fazer tradicional da Capoeira que tem o espetáculo e a expressividade como base fundamental do seu processo no ritual e na transmissão. Tratando, assim, de evidenciar seus potenciais para o condicionamento humano à arte, fruto do desenvolvimento pessoal. Sob este aspecto, o que instigou esta pesquisa foram as inúmeras singularidades do objeto, ligadas ao seu processo histórico e potência singular. Considerando esta linhagem, como a única perpetuadora, dos fundamentos de Mestre Paulo Brasa, formado no fazer espetacular da Capoeira, dos grupos folclóricos, dos anos 1960 e na militância do movimento negro. Considerando a vivência, formativa, intencionalmente moldada para a ocupação da rua em ato performático, com qualidades expressivas em seus fundamentos. Desta maneira, há a transmissão de uma série de valores, que orientam a prática, e são condicionantes de um fazer moldado na ocupação da rua, com o ritual, como ato de tradição e arma política, moldado na expressividade em detrimento a violência, ou a disputa física. Possibilita-se, assim, ver este fazer específico como construtor de um fazer artístico encarnado em cena na rua.Item O gesto como pulsão interior no teatro da crueldade.(2019) Silveira, Marina de Nóbile da; Gomes, Ricardo CarlosO presente artigo tem como objetivo discutir a importância do Gesto na concepção do Teatro da Crueldade, proposto por Antonin Artaud no início do século XX. Para tanto, irá abordar seu contexto histórico e alguns aspectos biográficos, destacando seu contacto com outras culturas e artes não ocidentais, a fim de pensar um gesto que se expresse verdadeiramente como pulsão interior na obra de Artaud.Item Luz e criação cênica : inquietações de um ator-iluminador.(2018) Aguiar, Cristiano Diniz; Gomes, Ricardo Carlos; Gomes, Ricardo Carlos; Hildebrando, Antônio Barreto; Oliveira, Letícia Mendes deO trabalho parte das minhas inquietações como ator/iluminador quanto às dificuldades de meus colegas de cena ao se relacionarem com a luz. Essa questão surgiu durante minha graduação em teatro na UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais). Desde então, passei por uma iniciação científica sob tal tema e atuei como professor em disciplinas de Iluminação nas graduações em Teatro da UFMG, UFSJ e UFOP, onde pude desenvolver exercícios que buscam instrumentalizar o ator para perceber como a luz desenha seu corpo no espaço, propiciando-lhe uma relação consciente com a teatralidade (SARRAZAC, 2013) da luz. Busquei em Picon-Vallin (2006) e Simões (2008) bases teóricas sobre a visualidade da cena e a relevância da luz cênica na cena contemporânea, assim, vemos a relevância da consciência dessas questões para um ator inserido em tal contexto.Item Memórias de uma arte indigente.(2021) Peretta, Éden Silva; Gomes, Ricardo CarlosItem Microdeslocamentos : linhas cartográficas no trabalho de atuação.(2021) Lima, Andrey Tamarozzi; Gomes, Ricardo Carlos; Gomes, Ricardo Carlos; Quilici, Cassiano Sydow; Dias, Luciana da CostaEsta dissertação propõe um estudo das zonas de vizinhança entre o trabalho de atuação e a prática da cartografia elaborada por Deleuze & Guattari, considerando que ambas têm como ponto de intersecção a criação de um tipo de sensibilidade capaz apreender e avaliar os microdeslocamentos: acidentes de percurso, interrupções e desvios que mudam o trajeto planejado, que ocorrem numa escala microperceptiva e afetiva. Partimos dos relatos de três experiências vividas no contexto da formação de atores e atrizes, nas quais se manifestou a presença de deslocamentos dessa natureza, e de seus desdobramentos pelas bordas do teatro, na fronteira com a literatura de Kafka, a pedagogia de Deligny e a filosofia de Deleuze & Guattari, objetivando extrair desses passeios a matéria prima para a confecção de ferramentas com as quais seja possível intervir no plano da sensação. Ao final, fazemos um exame de nove elementos coletados durante os passeios, sugerindo encaminhamentos para a construção teórica e prática de uma metodologia do trabalho do artista da cena que leve em consideração a formação sensível.Item Para além do figurino : “peles em processo” como dispositivo criativo para atores e atrizes na sala de ensaio.(2017) Silva, Antônio Apolinário da; Gomes, Ricardo Carlos; Gomes, Ricardo Carlos; Almeida, Verônica Fabrini Machado de; Peretta, Éden SilvaA presente dissertação discorre sobre questões relacionadas ao figurino teatral como elemento fundamental do discurso cênico. Considera os diversos elementos que envolvem a pele do ator/performer como constituintes de uma segunda pele, capaz de conduzir, estimular e alimentar a concepção cênica, a partir das provocações feitas sobre seu corpo na sala de ensaio. Examina também outros dispositivos de criação: as peles plurais formadas pelos elementos estéticos da encenação – caracterização, iluminação, adereços cenográficos, etc., aqui denominados de “peles em processo”. A pesquisa dialoga com o conceito de “eu-pele”, do psicanalista Didier Anzieu; com a concepção de “cinco peles”, do pintor austríaco Friedensreich Hundertwasser, referida pelo crítico de arte Pierre Restany e com o conceito de “Teatro performativo”, da pesquisadora Josette Féral. São analisadas quatro práticas processuais de obras cênicas/performativas pela ótica dos conceitos referidos.Item Rainha[(s)] : olhando através do vazio entre atriz/ator e personagem.(2020) Storck Junior, Almando José; Maciel, Paulo Marcos Cardoso; Maciel, Paulo Marcos Cardoso; Gomes, Ricardo Carlos; Fahrer, Lucienne GuedesA presente dissertação tem como objetivo principal analisar o vazio na relação atriz/ator e personagem, a partir do elemento japonês ma (間), as experiências de alteridade como possível material de composição em processos criativos, e, também, em como estas experiências podem, ou não, auxiliar na construção da materialidade, tendo como objeto de análise o espetáculo Rainha[(s)]: duas atrizes em busca de um coração. A ideia de vazio é vista pela ótica do encenador britânico Peter Brook e pelo elemento japonês ma (間), que se associa ao conceito de autopoiese, dos cientistas chilenos Humberto Maturana e Francisco Varela, para pensar a retroalimentação das experiências de alteridade, dentro e fora do processo criativo. Nessa busca, encontramos algumas etapas para pensar o processo criativo como sistema autopoiético: o espetáculo como acontecimento teatral; o imbricamento de alteridades no e do processo; para, por fim, a construção de personagens e personas; incluindo, também, técnicas e ferramentas como estratégias de pré-encenação. De forma que as estratégias da encenação, postas pela pesquisadora alemã Érika Fischer-Lichte, se tornem um prolongamento do processo criativo como sistema autopoiético. Para, por fim, investirmos numa trajetória de identificar no espetáculo Rainha[(s)], o vazio e as experiências de alteridade do, e no, processo de criação do espetáculo, e como influenciaram e/ou conduziram, em grande medida, a construção da sua materialidade textual, cênica e no “jogo” das atrizes em cena.Item A respeito dos pressupostos éticos e estéticos do teatro de rua.(2012) Gomes, Ricardo CarlosO artigo questiona a definição de teatro de rua, constatando que apenas em alguns períodos históricos e em algumas regiões existiram construções concebidas para espetáculos teatrais. Segue um breve histórico do teatro all’italiana, que surgiu no século XVI e constituiu-se como um modelo hegemônico cujos últimos estertores ainda se fazem sentir hoje. A partir desses pressupostos, conceitua-se o teatro de rua popular, um dos mitos de origem do teatro evocados pelos reformadores do teatro do início do século XX, e o Teatro de Rua, nascido nos anos 60 do século XX, que se opôs ao “teatro burguês” e reivindicou a rua como espaço teatral. Delineia-se a trajetória do Teatro de Rua, examinando a participação do Living Theatre no Maio de 68, o Odin Teatret, enquanto referência para o Teatro de Grupo do anos 70, e o Teatro para as Massas – tecnológico e ilusionístico – dos anos 90. Conclui-se que as peripécias do Teatro de Rua no século XX – de mito de origem do teatro a teatro para as massas – apontam para a urgência da reflexão sobre o papel do Teatro na Sociedade do Espetáculo neste início de milênio.Item O tempo-ritmo em Grotowski e Stanislávski : possíveis contribuições para o treinamento do ator.(2016) Maciel, Adriana da Silva; Gomes, Ricardo Carlos; Gomes, Ricardo Carlos; Lima, Tatiana Motta; Pinto, Davi de OliveiraO objetivo desta dissertação é a pesquisa sobre as práticas de treinamento do ator em relação ao conceito de tempo-ritmo em Constantin Stanislávski e Jerzy Grotowski. De início, investigou-se o significado do treinamento do ator em relação ao conceito de seu trabalho sobre si mesmo. Após isso, buscou-se entender o tempo-ritmo dentro das práticas de Stanislávski e Grotowski. Por último, dissertou-se acerca do conhecimento teórico que foi desenvolvido na prática realizada, principalmente no Núcleo de Pesquisa Sobre a Arte do ator entre o Oriente. Ao fim desse trabalho, concluiu-se que o tempo-ritmo se relaciona com o conceito de ação física. Além disso, verificou-se que o treinamento sobre o tempo-ritmo associado ao trabalho sobre si gera diversas questões para o ator que atravessam tanto um nível técnico quanto artístico.Item Os yogas de Grotowski : alguns apontamentos sobre Jerzy Grotowski e a Índia.(2020) Gomes, Ricardo Carlos; Silva, Lidia Olinto do ValleA partir da leitura de textos de Jerzy Grotowski, de seus colaboradores e biógrafo, o artigo investiga diversos aspectos da relação do artista e pensador polonês com a cultura indiana: a raiz dessa ligação na sua infância; a relação com o teatro oriental em geral e o teatro indiano em particular; a relação com o Yoga e suas implicações nos fundamentos de seu trabalho; as viagens à Índia e a outros países, no contexto de suas pesquisas; o cerne de sua pesquisa entendido como uma espécie de yoga; as relações de suas pesquisas com o contexto do interculturalismo europeu e suas implicações éticas e culturais.