Browsing by Author "Hermidorff, Milla Marques"
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Item Antagonists of the mineralocorticoid receptor or a new pharmacological class?(2015) Hermidorff, Milla Marques; Assis, Leonardo Vinícius Monteiro de; Isoldi, Mauro CésarItem Estudo do envolvimento da adenosina na ação cardioprotetora dos antagonistas de receptor mineralocorticóide espironolactona e eplerenona.(2018) Hermidorff, Milla Marques; Isoldi, Mauro César; Isoldi, Mauro César; Souza, Gabriela Guerra Leal de; Souza, Gustavo Henrique Bianco de; Cardoso, Leonardo Máximo; Rezende, Simone AparecidaIntrodução: Os antagonistas de receptores mineralocorticoides (espironolactona e eplerenona) possuem propriedades cardioprotetoras. No entanto, parte dessa característica é perdida quando há bloqueio ou inativação de receptores de adenosina ou quando a enzima de síntese de adenosina não está presente, o que nos permite sugerir que a ação da espironolactona e da eplerenona nesse órgão pode ser mediada diretamente pela adenosina. Objetivos: Investigar a participação da adenosina no mecanismo cardioprotetor da espironolactona e eplerenona. Métodos: Foi avaliado in vivo, em ratos Wistar adultos, a concentração plasmática de adenosina, 5’-ecto-nucleotidase (enzima de síntese de adenosina) e adenosina deaminase (enzima de degradação de adenosina) e a atividade dessas enzimas. In vitro, em cardiomiócitos isolados de ratos, vários parâmetros de contratilidade e níveis de cálcio foram avaliados após o tratamento com espironolactona, eplerenona, adenosina, DPCPX (antagonista de receptor A1 de adenosina) e MRS1523 (antagonista de receptor A3 de adenosina) seguidos de estimulação elétrica. Resultados: Espironolactona e eplerenona aumentaram a concentração de adenosina plasmática, os níveis de concentração e atividade de 5’-ectonucleotidase. Os níveis de adenosina deaminase não foram afetados pelos fármacos. Entretanto, a atividade dessa enzima foi reduzida em ratos tratados com espironolactona em relação ao controle e a eplerenona. Espironolactona e eplerenona aumentaram a amplitude de contração e velocidade máxima de contração, em relação ao controle, em cardiomiócitos isolados. Quando os receptores de adenosina foram antagonizados e associados aos fármacos, observou-se um perfil diferente: somente eplerenona reverteu a amplitude de contração; velocidade máxima de relaxamento e amplitude do transiente de cálcio em comparação aos antagonistas de receptor de adenosina. Conclusão: A adenosina tem participação importante em parte dos efeitos cardioprotetores mediados pela espironolactona e eplerenona, nos modelos estudados.Item Estudo in vitro do efeito cardioprotetor da espironolactona e eplerenona em culturas primárias de células cardíacas de rato.(2013) Hermidorff, Milla Marques; Isoldi, Mauro CésarAntagonistas de receptores mineralocorticoides (MR) da aldosterona (espironolactona e eplerenona) possuem efeitos benéficos no tratamento de pacientes com doenças cardíacas. Porém, muitas dessas respostas se mostraram independentes do antagonismo de MR. Nosso objetivo foi estudar os mecanismos de ação dessas drogas que levam às respostas cardioprotetoras e avaliar comparativamente seus efeitos in vitro. Os ensaios foram realizados em culturas primárias de células cardíacas de ratos neonatos. Avaliamos o efeito proliferativo da espironolactona e eplerenona em cardiomiócitos e fibroblastos, na presença e na ausência de mifepristona e aldosterona, para avaliar o efeito per se dessas drogas. Espironolactona e eplerenona promoveram proliferação em cardiomiócitos, mesmo na ausência de aldosterona. Porém, em fibroblastos, somente espironolactona apresentou efeito anti-proliferativo e reverteu o efeito mitogênico da aldosterona, enquanto a eplerenona somente reverteu o efeito da aldosterona. Para elucidar as vias bioquímicas evocadas por essas drogas nos focamos na análise dos segundos mensageiros Ca2+, AMPc e GMPc e na atividade de PKC e ERK1/2, devido à importância dessas vias no processo cardioprotetor. Espironolactona é capaz de aumentar os níveis de Ca+2, AMPc, GMPc e atividade de ERK 1/2, e reverte a ação de aldosterona na atividade de PKC e ERK1/2. Eplerenona aumenta apenas os níveis de Ca+2, GMPc e atividade de ERK1/2, e também reverte a ação de aldosterona na atividade de PKC e ERK1/2. Nossos dados sobre segundos mensageiros apoiam o fato que, além da aldosterona, a espironolactona e a eplerenona também apresentam respostas rápidas, independente de MR, como aumento de AMPc, Ca2+ e GMPc pela espironolactona e Ca2+ e GMPc pela eplerenona. As diferenças encontradas entre a ação dessas drogas apontam para uma cardioproteção mais consistente promovida pela espironolactona, porém esses efeitos ainda precisam ser testados clinicamente.Item Evidences that human disturbance simplify the ant fauna associated a Stachytarpheta glabra Cham. (Verbenaceae) compromising the benefits of ant-plant mutualism.(2015) Barbosa, B. C.; Fagundes, Roberth; Silva, L. F.; Tofoli, J. F. V.; Santos, A. M.; Imai, B. Y. P.; Gomes, Gabriel Guimarães; Hermidorff, Milla Marques; Ribeiro, Sérvio PontesAs interações entre espécies, como por exemplo formigas e plantas através de nectários extraflorais (NEFs), são importantes componentes na evolução das comunidades. Entretanto, pouco é conhecido sobre os efeitos dos impactos antrópicos em interações específicas e suas consequências ecológicas. Este estudo avaliou os resultados do mutualismo entre formigas e NEF em Stachytarpheta glabra em área impactada pela atividade humana. Nós comparamos a composição e estrutura da fauna de artrópodes, em quarenta plantas de dois grupos, um impactado por atividades humanas e o outro preservado. Nós também avaliamos o investimento da planta em defesas contra herbívoros e os danos foliares causados por herbívoros. Nossos resultados indicam que os distúrbios causam a simplificação da fauna associada e a ausência de uma formiga mutualista anti-herbívoros. Isto leva a quatro vezes mais herbivoria nas plantas da área impactada, a despeito da mesma quantidade encontrada para NEF e formigas visitantes. A grande pressão de herbivoria pode dificultar o reestabelecimento de S. glabra, uma espécie pioneira importante nos campos ferruginosos, dessa forma, afetando a resiliência dessa comunidade ecológica ameaçada.Item Genomic and rapid effects of aldosterone : what we know and do not know thus far.(2016) Hermidorff, Milla Marques; Assis, Leonardo Vinícius Monteiro de; Isoldi, Mauro CésarAldosterone is the most known mineralocorticoid hormone synthesized by the adrenal cortex. The genomic pathway displayed by aldosterone is attributed to the mineralocorticoid receptor (MR) signaling. Even though the rapid effects displayed by aldosterone are long known, our knowledge regarding the receptor responsible for such event is still poor. It is intense that the debate whether the MR or another receptor—the Bunknown receptor^—is the receptor responsible for the rapid effects of aldosterone. Recently, G proteincoupled estrogen receptor-1 (GPER-1) was elegantly shown to mediate some aldosterone-induced rapid effects in several tissues, a fact that strongly places GPER-1 as the unknown receptor. It has also been suggested that angiotensin receptor type 1 (AT1) also participates in the aldosterone-induced rapid effects. Despite this open question, the relevance of the beneficial effects of aldosterone is clear in the kidneys, colon, and CNS as aldosterone controls the important water reabsorption process; on the other hand, detrimental effects displayed by aldosterone have been reported in the cardiovascular system and in the kidneys. In this line, the MR antagonists are wellknown drugs that display beneficial effects in patients with heart failure and hypertension; it has been proposed that MR antagonists could also play an important role in vascular disease, obesity, obesity-related hypertension, and metabolic syndrome. Taken altogether, our goal here was to (1) bring a historical perspective of both genomic and rapid effects of aldosterone in several tissues, and the receptors and signaling pathways involved in such processes; and (2) critically address the controversial points within the literature as regarding which receptor participates in the rapid pathway display by aldosterone.Item Mineralocorticoid receptor antagonists lead to increased adenosine bioavailability and modulate contractile cardiac parameters.(2019) Hermidorff, Milla Marques; Assis, Leonardo Vinícius Monteiro de; Rodrigues, Joel Alves; Soares, Leôncio Lopes; Andrade, Milton Hércules Guerra de; Natali, Antônio José; Isoldi, Mauro CésarActivation of mineralocorticoid receptor antagonists (MRAs) is cardioprotective; however, this property is lost upon blockade or inactivation of adenosine (ADO) receptor A2b. In this study, we investigated whether the effects of MRAs are mediated by an interaction between cardioprotective ADO receptors A1 and A3. Spironolactone (SPI) or eplerenone (EPL) increased ADO levels in the plasma of treated animals compared to control animals. SPI or EPL increased the protein and activity levels of ecto-5′-nucleotidase (NT5E), an enzyme that synthesizes ADO, compared to control. The levels of ADO deaminase (ADA), which degrades ADO, were not affected by SPI or EPL; however, the activity of ADA was reduced in SPI-treated rats compared to control. Using an isolated cardiomyocyte model, we found inotropic and chronotropic effects, and increased calcium transient [Ca2+]i in cells treated with ADO receptor A1 or A3 antagonists compared to control groups. Upon co-treatment with MRAs, EPL and SPI fully and partially reverted the effects of receptor A1 or A3 antagonism, respectively. Collectively, MRAs in vivo lead to increased ADO bioavailability. In vitro, the rapid effects of SPI and EPL are mediated by an interaction between ADO receptors A1 and A3.Item Pre- and post-conditioning of the heart : an overview of cardioprotective signaling pathways.(2020) Miranda, Denise Coutinho de; Faria, Gabriela de Oliveira; Hermidorff, Milla Marques; Silva, Fernanda Cacilda dos Santos; Assis, Leonardo Vinícius Monteiro de; Isoldi, Mauro CésarSince the discovery of ischemic pre- and post-conditioning, more than 30 years ago, the knowledge about the mechanisms and signaling pathways involved in these processes has significantly increased. In clinical practice, on the other hand, such advancement has yet to be seen. This article pro- vides an overview of ischemic pre-, post-, remote, and pharmacological conditioning related to the heart. In addition, we reviewed the cardioprotective signaling pathways and therapeutic agents involved in the above-mentioned processes, aiming to provide a comprehensive evaluation of the advancements in the field. The advancements made over the last decades cannot be ignored and with the exponential growth in techniques and applications. The future of pre- and post-conditioning is promising.Item Spironolactone and eplerenone are cardioprotective during early phase of ischemia in rats submitted to acute coronary occlusion.(2022) Amancio, Gabriela de Cássia Sousa; Hermidorff, Milla Marques; Alvarenga, Ana Cláudia; Lima, Wanderson Geraldo de; Guimarães, Homero Nogueira; Rodrigues, Henrique Resende; Silva, Emília Calil; Assis, Leonardo Vinícius Monteiro de; Guimarães, Andrea Grabe; Isoldi, Mauro CésarIntroduction: Mineralocorticoid receptor antagonists (MRAs) are effective in reducing left ventricle remodeling and sudden death after acute myocardial infarction (AMI). Objectives: MRAs in vitro display cardioprotective effects, independent of MR; however, it is unknown whether the rapid effects of MRAs are cardioprotective in vivo. This study evaluated the acute effects of spironolactone and eplerenone in the first minutes of AMI. Methods: Wistar Rats, submitted or not to bilateral adrenalectomy, were treated orally with spironolactone (20 mg/kg) or eplerenone (10 mg/kg), and submitted to the left coronary ligation, under anesthesia. Electrocardiogram (ECG) recordings were obtained to evaluate ST-T segment, QT, and QTc intervals. Arterial pressure was also measured before (baseline) and after coronary ligation. Results: Spironolactone or eplerenone given, one hour before coronary ligation, prevented ST- T segment elevation in adrenalectomized and non-adrenalectomized. QT interval analysis showed that MRAs prevented its prolongation after coronary ligation. QT and QTc intervals remained similar to baseline and were smaller than the values displayed by the non-treated group. Animals treated with spironolactone, regardless of adrenalectomy, showed a 3-fold reduced mortality rates compared to the control group. Conclusion: MRAs display acute cardioprotective effects in early phase of AMI, which are independent of aldosterone.