Browsing by Author "Marques, Robson de Abreu"
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Item Electron microprobe Th-U-Pb monazite dating and metamorphic evolution of the Acaiaca Granulite Complex, Minas Gerais, Brazil.(2016) Medeiros Júnior, Edgar Batista de; Evangelista, Hanna Jordt; Queiroga, Gláucia Nascimento; Schulz, Bernhard; Marques, Robson de AbreuThe Acaiaca Complex (AC) is located in southeastern Minas Gerais state, and comprises felsic, mafic, ultramafic, and aluminous granulites as well as lower grade gneisses and mylonites. The complex is distributed over an area of ca. 36 km by 6 km, surrounded by amphibolite facies gneisses of the Mantiqueira Complex (MC). The discrepancy in the metamorphic grade between both complexes led to the present study aiming to understand the metamorphic history of the AC by means of geothermobarometric calculations and electron microprobe Th-U-Pb monazite dating. Estimates of the metamorphic conditions of the granulites based on conventional geothermobarometry and THERMOCALC resulted in temperatures around 800 ºC and pressures between of 5.0 and 9.9 kbar and a retrometamorphic path characterized by near-isobaric cooling. Part of the granulites was affected by ana¬texis. The melting of felsic granulites resulted in the generation of pegmatites and two aluminous lithotypes. These are: i) garnet-sillimanite granulite with euhedral plagioclase and cordierite that show straight faces against quartz, and is the crystallization product of an ana¬tectic melt, and ii) garnet-kyanite-cordierite granulite, which is probably the restite of anatexis, as indicated by textures and high magnesium contents. Th-U-Pb monazite geochronol¬ogy of two granulite samples resulted in a metamorphic age around 2060 Ma, which is similar to the age of the MC registered in the literature. The similar Paleoproterozoic metamorphic ages of both complexes lead to the conclusion that the Acaiaca Complex may be the high grade metamorphic unit geochronologically related to the lower grade Mantiqueira Complex.Item Petrogênese, geoquímica, balanço de massa e idade de escarnitos associados a diques metamáficos e félsicos do complexo Paraíba do Sul, sul do Espírito Santo.(2016) Mesquita, Raissa Beloti de; Evangelista, Hanna Jordt; Queiroga, Gláucia Nascimento; Nalini Júnior, Hermínio Arias; Marques, Robson de AbreuEsse trabalho trata do estudo de petrografia, química mineral, geoquímica, balanço de massa e geocronologia de escarnitos gerados no contato de mármores com diques metamáficos e félsicos, que pertencem ao Complexo Paraíba do Sul na região sul do estado do Espírito Santo. Os litotipos dos diques metamáficos são anfibolitos e hornblenda granofels. Os mámores, os diques máficos deformados e seus escarnitos foram metamorfizados sob condições de fácies granulito durante a fase sin-colisional do orógeno Araçuaí neoproterozoico. Os diques félsicos são indeformados, portanto, mais novos que os diques metamáficos. Suas rochas consistem de álcali-feldspato granito, monzogranito e sienogranito. Escarnitos associados com diques metamáficos são compostos por duas zonas mineralógicas, do mármore para o dique: zona carbonato + olivina, e zona diopsídio + hornblenda. Nos escarnitos associados com diques félsicos duas zonas mineralógicas foram identificadas como exoescarnitos e uma zona como endoescarnito, do mármore para o granito: zona carbonato + tremolita (exoescarnito), zona diopsídio (exoescarnito), e zona escapolita + diopsídio (endoescarnito). Mudanças abruptas nos teores de Al e Ti do dique para o escarnito, além de padrões de fracionamento de ETR similares do escarnitos associados aos diques metamáficos e dos mármores, indicam que esses escarnitos são exoescarnitos, portanto, foram formados pelo metassomatismo do mármore. Nas zonas escarníticas associadas ao granite, conteúdos similares de elementos tracos do granite e da zona escapolita + diopsídio, assim como do mármore e da zona diopsídio corroboram a interpretação de exo- e endoescarnitos. A redução abrupta de elementos de baixa mobilidade como Al e Ti do endoescarnito para o exoescarnito também apoiam essa interpretação. Si, Mg e Ca foram intensamente mobilizados nos escarnitos associados ao granito provavelmente devido à presença de H2O e ao alto gradiene de potencial químico gerado entre as rochas envolvidas. Trendes inesperados de distribuição de alguns elementos traços nos escarnitos associados com diques metamáficos ocorreram devido a uma possível parcial homogeneização química durante o processo metamórfico posterior. Composições minerais variam ao longe dos dois tipos principais de escarnitos e sugerem contribuição de Mg e Ca do mármore, Fe do dique metamáfico e Na do granito. A ocorrência de espinélio nos diques metamáficos e em seus escarnitos, além de evidências de deformação, sugerem que foram metamorfizados sob condições de fácies granulito durante a fase sin-colisional do orógeno Araçuaí em 580-560 Ma. Geocronologia U-Pb via LA-ICP-MS em zircões de um dique de álcali-feldspato granito resultaram em uma idade de cristalização de ca. 530 Ma, que deve ser a idade aproximada da escarnitização associada aos diques félsicos. Essa idade é compatível com a fase pós-colisional do orógeno Araçuaí.