Browsing by Author "Marques, Ronaldo Moreira"
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Item Ocupações antrópicas urbanas em área de preservação permanente : estudo de caso : região metropolitana do Vale do Aço.(2019) Marques, Ronaldo Moreira; Guerra, Wilson José; Guerra, Wilson José; Gomes, Newton Souza; Macedo, Danielly Borges GarciaEste trabalho se trata de um estudo de caso na RMVA sobre o processo de desenvolvimento das ocupações urbanas e as interferências dessas sobre o meio ambiente bem como os reflexos dessas ocupações em Áreas de Preservação Permanente – APP’s, motivadas, entre outros, pelo crescimento acelerado e desordenado das cidades. A evolução da tecnologia e dos costumes e crescimento das populações urbanas, aliados ao êxodo das pessoas da área rural para as cidades, na procura de melhores condições de vida, provocou um desenvolvimento excludente das cidades, deslocando os carentes de recursos para as periferias, contribuindo para o crescimento de ocupações em Áreas de Preservação Permanente – APP’s, tanto nas margens de cursos d’ água, como em encostas de morros com acentuadas declividades, resultando em formação de riscos para os seus moradores. Na Região Metropolitana do Vale do Aço – RMVA a industrialização ocorrida nos antigos distritos de Timóteo e de Ipatinga, do município de Coronel Fabriciano, por grandes indústrias siderúrgicas promoveu um crescimento acelerado nessas cidades, na década de 60 e 70, resultando na exaustão, quase na totalidade, das terras ocupáveis localizadas nos vales do Núcleo Metropolitano. Esse processo, também, deslocou as populações menos favorecidas para as regiões ribeirinhas e/ou para as encostas de morros. Hoje, o reflexo desse acelerado crescimento, contribui para que as expansões urbanas se desenvolvam em Santana do Paraíso, município menos populoso do Núcleo Metropolitano, com oferta de terras para ocupação urbana e nos municípios do Colar Metropolitano, mais próximos. Nos municípios da Franja Metropolitana, os condomínios destinados à segunda moradia e de lazer de fim de semana, são projetados e implantados sem critérios técnicos, no entorno da Zona de Amortecimento do Parque Estadual do Rio Doce – PERD ou sobre essa, criando oportunidade para futuros impactos sobre o ambiente lacustre, existente na Região, de difícil previsão.