Browsing by Author "Mesquita, Laura Batista Tavares"
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Item Influência da amígdala basomedial no comportamento do tipo ansiedade em ratos Wistar.(2019) Mesquita, Laura Batista Tavares; Menezes, Rodrigo Cunha Alvim de; Abreu, Aline Rezende Ribeiro de; Chianca Júnior, Deoclécio Alves; Moraes, Grace Schenatto Pereira; Menezes, Rodrigo Cunha Alvim de; Abreu, Aline Rezende Ribeiro de; Chianca Júnior, Deoclécio Alves; Moreira, Fabrício de Araújo; Silva, Fernanda Cacilda dos Santos; Almeida, Roberto Farina deA amígdala tem sido vinculada a uma variedade de funções ligadas a respostas fisiológicas, comportamentais e endócrinas, relacionadas a estímulos emocionais. Esta região encefálica é composta por vários sub-núcleos, que embora pertencentes à mesma estrutura, podem se envolver em funções diferentes, o que torna o estudo de cada sub-núcleo de grande importância. Em um trabalho do nosso grupo de pesquisa, sugerimos que a amígdala basomedial (BMA) está sob ativação tônica, participando desta forma do controle cardiovascular de ratos, controlando respostas exacerbadas frente situações de estresse social. Partindo do pressuposto que mudanças autonômicas podem ser caracterizadas como causa ou efeito do comportamento do tipo ansiedade, o nosso objetivo é avaliar, por meio de manipulações químicas e quimiogenéticas, a influência da BMA nas repostas comportamentais do tipo ansiedade, bem como suas conexões com outras regiões cerebrais envolvidas nestas respostas. Para isso, um grupo de ratos Wistar recebeu o implante de cânulas-guia direcionados à BMA, bilateralmente, para injeção de drogas. Após sete dias, observamos que a inibição química da BMA por meio da microinjeção bilateral do agonista GABAA, muscimol (100pmol/100nL), diminuiu a interação social (IS) entre pares de animais. Por outro lado, observamos que ao ativarmos quimicamente esta região, pela microinjeção bilateral do antagonista GABAA, Bicuculline methochloride (BMC) (10pmol/100nL), houve aumento na IS entre os ratos. Apesar disso, ambas, inibição e ativação química da BMA não alteraram os parâmetros comportamentais analisados no teste de campo aberto (CA). Além do efeito ansiolítico entre pares de animais, a ativação química da BMA aumentou a atividade neuronal na região do núcleo do leito da estria terminal (BNST) e hipotálamo dorsomedial (HDM), além de demonstrar uma forte tendência de aumento nas regiões da área preóptica medial (mPOA) e coluna ventrolateral da substância cinzenta periaquedutal (vlPAG). A inibição química da BMA, por sua vez, não alterou a atividade neuronal das regiões analisadas, apesar da forte tendência de aumento de atividade na mPOA. Já outro grupo de ratos Wistar foi separado em dois sub-grupos: um deles recebeu a infusão na BMA de DREADD AAV5-CaMKII-hM3D(Gq)-mCherry e o outro de AAV5-CaMKIIhM3D(Gs)-IRES-mCitrine, e ambos infectam preferencialmente neurônios glutamatérgicos (400nL, bilateralmente). Após cinco semanas, no sub-grupo Gq, foi implantado uma sonda de telemetria para posterior aferição de pressão arterial (PA), frequência cardíaca (FC) e temperatura corporal. Observamos que, a ativação quimiogenética dos neurônios glutamatérgicos da BMA, após injeção i.p. de CNO (3mg/Kg), no sub-grupo Gq, aumentou a IS entre os ratos, sem efeitos no teste de CA. Já no sub-grupo Gs nenhum efeito foi observado em ambos os testes comportamentais. Na semana seguinte vimos que a ativação quimiogenética da BMA, nos animais do sub-grupo Gq, reduziu os aumentos de FC, PA e de temperatura corporal provocados pelo estresse por contenção. Após estresse, a ativação quimiogenética da BMA no sub-grupo Gs não foi capaz de alterar o comportamento dos animais. Já a redução do comportamento do tipo ansiedade social no sub-grupo Gq não ocorreu após estresse. Estes resultados sugerem que, tanto o bloqueio dos receptores gabaérgicos, quanto a ativação quimiogenética de neurônios glutamatérgicos na BMA, reduzem o comportamento do tipo ansiedade social e respostas de estresse, exercendo influência nestas situações por meio de conexões com regiões encefálicas também envolvidas em situações de defesa.Item New insights on amygdala : basomedial amygdala regulates the physiological response to social novelty.(2016) Mesquita, Laura Batista Tavares; Abreu, Aline Rezende Ribeiro de; Abreu, Alessandra Rezende Ribeiro de; Souza, Aline Maria Arlindo de; Noronha, Sylvana Izaura Salyba Rendeiro de; Silva, Fernanda Cacilda dos Santos; Campos, Glenda Siqueira Viggiano; Chianca Júnior, Deoclécio Alves; Menezes, Rodrigo Cunha Alvim deThe amygdala has been associated with a variety of functions linked to physiological, behavioral and endocrine responses during emotional situations. This brain region is comprised of multiple sub-nuclei. These subnuclei belong to the same structure, but may be involved in different functions, thereby making the study of each sub-nuclei important. Yet, the involvement of the basomedial amygdala (BMA) in the regulation of emotional states has yet to be defined. Therefore, the aim of our study was to investigate the regulatory role of the BMA on the responses evoked during a social novelty model and whether the regulatory role depended on an interaction with the dorsomedial hypothalamus (DMH). Our results showed that the chemical inhibition of the BMA by the microinjection of muscimol (c-aminobutyric acid (GABAA) agonist) promoted increases in mean arterial pressure (MAP) and heart rate (HR), whereas the chemical inhibition of regions near the BMA did not induce such cardiovascular changes. In contrast, the BMA chemical activation by the bilateral microinjection of bicuculline methiodide (BMI; GABAA antagonist), blocked the increases in MAP and HR observed when an intruder rat was suddenly introduced into the cage of a resident rat, and confined to the small cage for 15 min. Additionally, the increase in HR and MAP induced by BMA inhibition were eliminated by DMH chemical inhibition. Thus, our data reveal that the BMA is under continuous GABAergic influence, and that its hyperactivation can reduce the physiological response induced by a social novelty condition, possibly by inhibiting DMH neurons.Item Role of the renin angiotensin system in blood pressure allostasis-induced by severe food restriction in female Fischer rats.(2018) Souza, Aline Maria Arlindo de; West, Crystal A.; Abreu, Aline Rezende Ribeiro de; Pai, Amrita V.; Mesquita, Laura Batista Tavares; Ji, Hong; Chianca Júnior, Deoclécio Alves; Menezes, Rodrigo Cunha Alvim de; Sandberg, KathrynSevere food restriction (FR) is associated with blood pressure (BP) and cardiovascular dysfunction. The renin-angiotensin system (RAS) regulates BP and its dysregulation contributes to impaired cardiovascular function. Female Fischer rats were maintained on a control (CT) or severe FR (40% of CT) diet for 14 days. In response to severe FR, BP allostasis was achieved by up-regulating circulating Ang-[1–8] by 1.3-fold through increased angiotensin converting enzyme (ACE) activity and by increasing the expression of AT1Rs 1.7-fold in mesenteric vessels. Activation of the RAS countered the depressor effect of the severe plasma volume reduction (≥30%). The RAS, however, still underperformed as evidenced by reduced pressor responses to Ang-[1–8] even though AT1Rs were still responsive to the depressor effects of an AT1R antagonist. The aldosterone (ALDO) response was also inadequate as no changes in plasma ALDO were observed after the large fall in plasma volume. These findings have implications for individuals who have experienced a period(s) of severe FR (e.g., anorexia nervosa, dieters, natural disasters) and suggests increased activity of the RAS in order to achieve allostasis contributes to the cardiovascular dysfunction associated with inadequate food intake.Item Tobacco-free cigarette smoke exposure induces anxiety and panic-related behaviours in male wistar rats.(2018) Chírico, Máira Tereza Talma; Bezerra, Frank Silva; Guedes, Mariana Reis; Souza, Ana Beatriz Farias de; Silva, Fernanda Cacilda dos Santos; Campos, Glenda Siqueira Viggiano; Noronha, Sylvana Izaura Salyba Rendeiro de; Mesquita, Laura Batista Tavares; Reis, Thayane Oliveira; Cangussú, Silvia Dantas; Chianca Júnior, Deoclécio Alves; Menezes, Rodrigo Cunha Alvim deSmokers, who generally present with lung damage, are more anxious than non-smokers and have an associated augmented risk of panic. Considering that lung damage signals specific neural pathways that are related to affective responses, the aim of the present study was to evaluate the influence of pulmonary injury on anxiety and panic-like behaviours in animals exposed to cigarette smoke with and without tobacco. Male Wistar rats were divided into the following groups: a control group (CG); a regular cigarette group (RC); and a tobacco-free cigarette (TFC) group. Animals were exposed to twelve cigarettes per day for eight consecutive days. The animals were then exposed to an elevated T-maze and an open field. The RC and TFC groups presented increases in inflammatory cell inflow, antioxidant enzyme activity, and TBARS levels, and a decrease in the GSH/GSSG ratio was observed in the TFC group. Exposure to RC smoke reduced anxiety and panic-related behaviours. On the other hand, TFC induced anxiety and panic-related behaviours. Thus, our results contradict the concept that nicotine is solely accountable for shifted behavioural patterns caused by smoking, in that exposure to TFC smoke causes anxiety and panic-related behaviours.