Browsing by Author "Oliveira, Felipe Alves de"
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Item Em busca da revolução : a trajetória do movimento nacionalista no Brasil (1956-1964).(2015) Oliveira, Felipe Alves de; Abreu, Marcelo Santos deO presente trabalho tem como foco a análise do nacionalismo no Brasil, durante as décadas de 1950 e 1960. Busca-se demostrar que o nacionalismo foi algo além de uma ideologia formulada pela intelectualidade brasileira, sendo, sobretudo, um movimento político, que atingiu amplos setores da sociedade brasileira, como a União Nacional dos Estudantes, a Frente Parlamentar Nacionalista, o periódico ¨O Semanário e o Instituto Superior de Estudos Brasileiros (ISEB) . Compreende-se o nacionalismo como um movimento político que vigorou no país entre os anos de 1956 e 1964.Item Movimento Negro Unificado e representações : onde estão as mulheres negras? (1978-1982).(2023) Oliveira, Regina Célia de; Mollo, Helena Miranda; Mollo, Helena Miranda; Oliveira, Felipe Alves de; Freitas, Idalina Maria Almeida de; Alves, Iracélli da CruzA presente pesquisa aborda as estratégias que as mulheres negras ativistas adotaram para que suas demandas alcançassem a devida atenção. Elas sempre lutaram para que seus empreendimentos tivessem espaço e importância, e no interior do Movimento Negro, diante das transformações que ocorreram na década de 1970/1980, algumas dessas mulheres contribuíram para a criação do Movimento Negro Unificado e, também, do Movimento das Mulheres Negras. Nesse material concentramos o nosso recorte nas questões de gênero, portanto, voltamos o nosso olhar no que tange às mulheres negras, e para tal adotamos alguns conceitos e metodologias. Realizamos um breve levantamento das correntes historiográficas que favoreceram a inserção de grupos marginalizados no espectro historiográfico enquanto sujeitos históricos. No que tange ao MNU, este foi apresentado através de seus primeiros anos. E, por fim, apresentamos as estratégias que as mulheres negras componentes do MNU encontraram para atender suas particularidades. No que concerne às fontes, foram utilizadas como produção de análises: a Carta de Princípios, as primeiras edições do jornal do MNU e os relatos de entrevista de Ana Célia da Silva, Luiza Bairros e Valdecir Nascimento contidas na dissertação de Silvana Bispo a respeito da criação do GM-MNU/BA (Grupo de Mulheres Negras do MNU da Bahia), na tese de Claudia Cardoso sobre feminismos e entrevistas das militantes Ana Célia e Valdecir Nascimento nos canais Negritos e Cultne hospedados na plataforma do YouTube. Por fim, deseja-se que a presente dissertação consiga contribuir para pesquisas futuras a respeito da história de mulheres negras pertencentes ao Movimento Negro ou não.Item Nosso imperativo histórico é a luta : intelectuais negros/as insurgentes e a questão da democracia racial em São Paulo (1945-1964).(2020) Oliveira, Felipe Alves de; Pereira, Mateus Henrique de Faria; Pereira, Mateus Henrique de Faria; Pinto, Ana Flavia Magalhães; Fonseca, Janete Flor de Maio; Domingues, Petronio José; Abreu, Marcelo Santos deA tese recupera as trajetórias do Movimento Negro de São Paulo no contexto da Segunda República (1945- 1964), destacando as lutas protagonizadas pelos/as intelectuais negros/as insurgentes, que por meio da Imprensa Negra e das Associações, rejeitaram os discursos hegemônicos, que insistiam em apresentar o Brasil como o país da democracia racial. Diante disso, os/as intelectuais negros/as insurgentes desenvolveram um ativismo intelectual com o intuito de (re)escrever a História Negra Brasileira do pósabolição a partir do ponto de suas identidades, resgatando assim as memórias de Luiz Gama, José Patrocínio e Cruz e Souza, entre outros/as figuras insurgentes. Além disso, buscaram ressignificar o 13 de maio, fazendo desta data um dia de luta contra o racismo à brasileira. Em síntese, demonstramos nesse trabalho como ao longo do período o Movimento Negro de São Paulo pensou novos marcos civilizatórios para o Brasil e para o povo preto. Por fim, diríamos que a escrita desta tese é mais um anseio de empoderar e humanizar homens negros e mulheres negras, de evidenciá-los/as como autores/as da sua própria História.Item Úrsula caminha entre nós : Maria Firmina dos Reis e a literatura romântica como perspectiva antirracista para a história do Brasil.(2022) Faustino, Leliane Amorim; Freixo, André de Lemos; Freixo, André de Lemos; Rangel, Marcelo de Mello; Oliveira, Felipe Alves deEste trabalho teve por objetivo demonstrar a agência política da professora e escritora Maria Firmina dos Reis (1822 - 1917), por meio de seu romance Úrsula (1859). Apontamos que a autora se mobilizou dentro da estética e do discurso romântico do século XIX como estratégia de recepção para um texto de combate ao racismo, direcionado à sociedade patriarcal e escravista que compunha seu público leitor. De tal maneira, esta pesquisa buscou demonstrar as múltiplas historicidades que foram submergidas ou retidas durante os oitocentos por não corresponderem ao arquétipo hegemônico canonizado, e por meio destes mecanismos de dominação e exclusão impediram o reconhecimento e difusão da extensa produção artística e intelectual de Maria Firmina dos Reis e seu relevante olhar para a história do Brasil.