Browsing by Author "Oliveira, Lisandra Brandino de"
Now showing 1 - 20 of 24
Results Per Page
Sort Options
Item Angiotensina II central e o apetite à sacarose.(2022) Paes, Milede Hanner Saraiva; Cardoso, Leonardo Máximo; Oliveira, Lisandra Brandino de; Cardoso, Leonardo Máximo; Oliveira, Lisandra Brandino de; Andrade, Carina Aparecida Fabrício de; Colombari, Débora Simões de Almeida; Souza, Gabriela Guerra Leal de; Freitas, Renata Nascimento deO consumo alimentar inadequado é comumente relacionado ao desenvolvimento de diferentes doenças, tornando essencial o entendimento de mecanismos relacionados ao controle dos comportamentos ingestivos. Neste contexto, diversos hormônios têm se tornado alvo de diferentes estudos. A angiotensina II (Ang II) é um hormônio que, atuando por meio dos receptores AT1 e AT2, induz ingestão de água e sódio e reduz a ingestão alimentar. Porém, o papel de Ang II na ingestão de açúcares é incompreendido, assim, essa pesquisa buscou entender a relação entre Ang II central e a ingestão de sacarose. Para facilitar o entendimento, este trabalho foi dividido em três capítulos, abordando primeiramente a ação de Ang II endógena na indução da ingestão de sacarose, posteriormente, a relação entre a administração central de Ang II e a ingestão de sacarose e por fim, os possíveis mecanismos envolvidos. Para a execução dos experimentos, foram utilizados ratos Wistar com aproximadamente três meses de idade, que receberam implante de uma cânula guia para injeções intracerebroventriculares (i.c.v.). No primeiro capítulo, os experimentos mostraram que a privação hídrica induziu um aumento na ingestão de sacarose, não decorrente de uma busca energética e dependente da ativação dos receptores AT2 da Ang II. No segundo capítulo, demonstramos o efeito da injeção i.c.v. de Ang II sobre a ingestão de diferentes concentrações de sacarose e sobre a ingestão de glicose e frutose, componentes da sacarose. Os resultados mostraram uma maior ingestão de sacarose 60 e 150 mM em relação à água ofertada simultaneamente, não havendo diferença para a concentração 0,6 mM. Foi possível observar ainda a similaridade entre as ingestões de sacarose, frutose e glicose de mesma molaridade (60 mM). Por fim, a dissociação do efeito da sede sobre a ingestão de sacarose induzida por Ang II i.c.v foi demonstrada, sendo que mesmo após terem acesso, por 2h, apenas à água, os animais ingeriram sacarose quando a mesma foi ofertada. No terceiro capítulo, buscando entender como Ang II induz a ingestão de sacarose, avaliamos o efeito de Ang II i.c.v. sobre a reatividade ao sabor para água e para sacarose, sendo possível notar um aumento das reações apetitivas para ambos, entretanto mais significativo para sacarose quando os animais receberam água antes do teste. Em seguida, a participação dos receptores AT1 e AT2 foi evidenciada, uma vez que as injeções de losartana e PD123319 i.c.v. reduziram a ingestão de sacarose induzida por Ang II i.c.v.. De modo similar, apontamos a participação de mecanismos opioidérgicos, pois a injeção de naloxona (antagonista opioidérgico) i.c.v. também reduziu a ingestão de sacarose induzida por Ang II i.c.v.. Assim, concluímos que Ang II pode atuar no controle central da ingestão de sacarose e que essa ação pode ser mediada pelos receptores AT1 e AT2 e por vias opioidérgicas. Além disso, Ang II aumenta a palatabilidade à sacarose 60 mM, sendo esse um potencial mecanismo pelo qual ela favorece a ingestão de sacarose.Item Angiotensina II e angiotensina 1-7 : ação anoréxica central em ratos privados de alimento.(2014) Pereira, Marcela de Marchi; Alzamora, Andréia Carvalho; Oliveira, Lisandra Brandino de; Costa, Daniela Caldeira; Cardoso, Leonardo Máximo; Alzamora, Andréia Carvalho; Oliveira, Lisandra Brandino deOs mecanismos angiotensinérgicos tem um importante papel na manutenção da homeostase, participando da regulação de vários sistemas como o sistema cardiovascular, renal, comportamentos ingestivos, dentre outros. Dentre as angiotensinas, duas merecem um destaque, a angiotensina II (ANG II) e angiotensina 1-7 (ANG 1-7) que podem exercer funções similares ou contrárias. Em relação à ingestão alimentar, estudos mostraram que a ANG II pode levar a uma redução do apetite, interferindo na atividade de mecanismos neurais envolvidos no controle central da fome/saciedade, sendo que estes estudos foram feitos principalmente em situações de ingestão basal (ingestão diária), não estimulada (privação de alimento) Todavia não se sabe se a ANG 1-7 também poderia ter algum papel no controle da ingestão alimentar. Portanto, neste trabalho foram investigados os efeitos centrais da ANG II e ANG 1-7 na ingestão de alimento induzida por privação de 24 h. Os ratos (280- 320g) foram anestesiados e submetidos a uma cirurgia encefálica para implante de cânula no ventrículo lateral (VL). 5 dias após a cirurgia encefálica, os animais foram privados de alimento, com água ad libitum, por 24 horas. Após este tempo, foram iniciados os protocolos experimentais. 15 min antes de completar as 24h, houve injeção de 1 L no VL de veículo (controle) ou da ANG II (100, 200 ou 400 ng/L) ou ANG 1-7 ng/L (100, 200 ou 400 ng/L) ou dos antagonistas: Losartana (100 nmoL/L), PD123319 (30 nmol/L) e A779 (3 nmoL/L). Sendo assim, foram realizados três protocolos diferentes (um para o estudo dos efeitos centrais da ANG II, outro para ANG 1-7 e outro para os antagonistas), cada um com quatro grupos. Em cada grupo houve administrações alternadas das diferentes concentrações de ANG II ou ANG 1-7 ou dos antagonistas e veículo (NaCl 0,9%), com intervalo de 48h entre cada experimento. Todos os experimentos foram realizados no período da tarde. ANOVA (de duas vias com ou sem medidas repetidas) e pós-teste Student Newman Keuls foram utilizados para analisar os resultados (p<0,05), sendo expresso em média ± erro padrão da média. Os resultados mostraram que ANG II 400 ng/L injetada no VL, reduziu a ingestão de alimento quando comparada ao grupo controle (4,54 ± 0,77 vs veículo: 8,08 ± 0,66 g/120 min). 5 Em relação à ingestão de água, tanto ANG II 200 quanto a de 400 ng/L aumentaram a ingestão de água (ANG II 200: 14,44 ± 2,5; ANG II 400: 17,42 ± 3,49 vs. veículo: 7,12 ± 1,18 ml/120 min). ANG 1-7 na concentração de 400 ng/L injetada icv reduziu a ingestão de alimento induzida por privação (3,68 ± 0,49 vs veículo: 7,2 ± 0,66 g/120 min) e de água (4,88 ± 1,09 vs veículo: 11,0 ± 1,01 mL/120 min). Comparando o efeito da ANG II com a ANG 1-7, ambas na concentração de 400 ng/1 L, observou-se que não houve diferença no efeito hipofágico entre estes peptídeos, porém enquanto a ANG II aumentou a ingestão de água, o tratamento com ANG 1-7 não foi diferente do controle. Enquanto losartana (100 nmoL/L, antagonista de receptor AT1 da ANG II) reduziu, PD 123319 (30 nmoL/L, antagonista de receptor AT2 da ANG II) ou A779 (3 nmoL/L, antagonista de receptor MAS da ANG 1-7) não afetaram a ingestão de alimento induzida por privação (losartana: 6,0 ± 0,22; PD 123319: 7,8 ± 0,96 ; A779: 10,3 ± 0,42 vs veículo: 8,65 ± 0,82 g/120 min). Em relação à ingestão de água, losartana e PD 123319 reduziram, e A779 não alterou, a ingestão de água (losartana: 3,37 ± 1,56; PD 123319: 3,80 ± 1,90; A779: 13,62 ± 1,30 vs veículo: 9,67 ± 1,78 mL/120 min). Os resultados sugerem um efeito hipofágico central da ANG II e ANG 1-7 em ratos privados de alimento.Item Avaliação da vulnerabilidade às respostas do tipo pânico em ratos com obesidade induzida por dieta hiperlipídica.(2016) Abreu, Aline Rezende Ribeiro de; Menezes, Rodrigo Cunha Alvim de; Shekhar, Anantha; Chianca Júnior, Deoclécio Alves; Menezes, Rodrigo Cunha Alvim de; Oliveira, Lisandra Brandino de; Zangrossi Júnior, Hélio; Fontes, Marco Antônio Peliky; Moreira, Fabrício de AraújoEstudos anteriores de nosso laboratório demonstraram que a obesidade, induzida por uma dieta hiperlipídica, potencializa a resposta cardiovascular produzida pelo estresse de jato de ar em ratos. Esta resposta aumentada é devido a uma redução da inibição mediada por GABA no DMH, já que a ativação de receptores de GABAA foi menos eficaz na redução das respostas fisiológicas provocadas pelo estresse de ar em ratos obesos. Além disso, há evidências que indicam uma associação entre essa redução crônica da função GABA no DMH e desenvolvimento de desordens de ansiedade, como o transtorno do pânico. Portanto, o objetivo deste estudo foi avaliar a vulnerabilidade às respostas do tipo pânico em ratos com obesidade induzida por dieta hiperlipídica. Ratos Wistar (100 ± 10 g) foram alimentados com uma dieta de controle – DC, ou uma dieta hiperlipídica - DH (45 %) durante 9 semanas. Em um primeiro momento, um grupo de animais foi anestesiado (cetamina/xilazina) e submetidos a implante unilateral de cânula guia no DMH para posterior microinjeção de agonistas de receptor glutamatérgico (NMDA e não NMDA: AMPA). Observamos que tanto a microinjeção de NMDA quanto de AMPA no DMH dos ratos controles e obesos provocaram aumentos de PAM e FC. Interessantemente, a microinjeção de NMDA gerou uma resposta taquicárdica de curta duração e a microinjeção de AMPA produziu uma resposta pressórica exacerbada nos animais obesos em relação aos controles. Com o intuito de avaliar o efeito da infusao de lactato em animais com obesidade induzida por dieta hiperlipídica, seja alojado individualmente ou coletivamente, outro grupo de animais foi anestesiado (isoflurano) e submetidos a implante de cateter na artéria e veia femoral para aquisiçāo dos parâmetros cardiovasculares (PAM e FC), e infusões de soluções, respectivamente. Após período de recuperação, os ratos foram submetidos a dois testes diferentes, e de modo aleatório, em que recebiam infusões de solução salina 0,9% e 0,5 M de lactato de sódio-NaLac (10 ml/kg ao longo de 15 min). As respostas máximas para lactato (PAM e FC) relatadas são as diferenças entre as alterações induzidas pelas infusões de lactato e salina. Os resultados demonstraram que apesar da infusão de NaLac não alterar a PAM, nem nos grupos obesos coletivos tampouco nos individuais, induziu um aumento significativo da FC em ambos os grupos obesos (coletivo e individual), e ao final do período de recuperação essas alterações taquicardias anteriormente observadas em animais individuais obesos, foram mantidas. Em um terceiro momento, um outro grupo de animais foram anestesiados da mesma maneira (isoflurano), mas receberam, por sua vez, implantes de telemetria para posterior exposição a 7,5% CO2. Observamos que os ratos obesos apresentaram alta PAM basal o que levou a uma maior resposta PAM final seguida de CO2 nesse grupo. Não houve diferenças observadas na frequência cardíaca (FC) antes do desafio com o gás, já durante o desafio, os animais obesos, mas não os controles, tiveram um aumento na FC (interação dieta x gás). Nós, então, avaliamos as alterações comportamentais de animal obeso e controle durante o teste comportamental do Labirinto em T elevado (LTE). Nossos resultados demonstraram que os animais obesos apresentam comportamento do associado a ansiedade, evidenciado pelo aumento no tempo de latência no braço fechado neste aparato quando comparado aos animais controle, no entanto não apresentaram comportamento associado ao pânico. Esses resultados sugerem que a obesidade induzida por dieta hiperlipídica leva a desinibição do circuito de pânico que contribui para a vulnerabilidade as respostas do tipo pânico seguidas pela infusão de NaLac ou durante exposição dos ratos a 7,5 % CO2.Item Avanços conceituais em biologia celular mediados por WebQuests.(2017) Raimundo, Rodolfo Luiz Souza; Zama, Uyrá dos Santos; Zama, Uyrá dos Santos; Silva, Fábio Augusto Rodrigues e; Oliveira, Lisandra Brandino deA presente pesquisa investigou o potencial da ferramenta de tecnologia e informação WebQuest como mediadora para a aquisição de avanços conceituais (aprendizagem) dentro do tema “divisão celular: processos de mitose e meiose”. A WebQuest postulada por Bernie Dodge e é fundamentada na Teoria de Aprendizagem Significativa e na construção coletiva do conhecimento. Sua estrutura incluiu os passos: “Introdução”, para instigar a curiosidade; “Tarefa”, que foi a criação coletiva de um mapa conceitual; “Processos e recursos”, que foram multimídas usadas como organizador prévio e como recursos instrucionais que, como ideias-âncora auxiliaram na tarefa proposta; “Avaliação”, da aprendizagem e da ferramenta; “Conclusão”, feita como síntese do assunto e por fim, “Referências e créditos”, aos autores das mídias e organizadores da WebQuest. Os sujeitos da pesquisa foram os 31 Licenciandos em Ciências Biológicas da Universidade Federal de Ouro Preto, regularmente matriculados na disciplina de Biologia Celular, analisados na qualidade de aprendizes e de futuros professores de Biologia. A análise foi quantitativa e qualitativa, individual e coletiva, baseadas em três instrumentos: (1) teste de conhecimento (pré e pós-testes) de conteúdo específico, contemplando questões testes com níveis progressivos de complexidade (do mais inclusivo para o mais específico). Demonstramos a ocorrência de aprendizagem com incremento de notas individuais e média global após a WebQuest; (2) questionário semiestruturado de opinião sobre a WebQuest, como facilitadora da aprendizagem e metodologia a ser incorporada na didática docente. Todos os estudantes avaliaram positivamente a ferramenta e forneceram considerações importantes sobre seu desenvolvimento. Motivação e satisfação foram os sentimentos mais citados; (3) nos mapas foram analisados a qualidade e quantidade de conceitos, termos e ligações, estrutura hierárquica e organização, tendo como referência um “mapa de especialistas” elaborado pelos autores. Os desenhos dos mapas dos estudantes indicaram o ancoramento de novos conceitos às redes cognitivas existentes, corroborando a ideia de aprendizagem significativa. Assim, concluiu-se que as tecnologias de informação e comunicação favorecem o processo de aprendizagem significativa dos alunos, despertam interesse e facilitam a formação de novos desenhos cognitivos dos fenômenos celulares.Item Baclofen into the lateral parabrachial nucleus induces hypertonic sodium chloride and sucrose intake in rats.(2011) Oliveira, Lisandra Brandino de; Kimura, Everton Heidi; Callera, João Carlos; Luca Junior, L. A. de; Colombari, Débora Simões de AlmeidaGABAA and GABAB receptors are present in the lateral parabrachial nucleus (LPBN), a pontine area involved with inhibitory mechanisms related to the control of sodium appetite. Activation of GABAA receptors in the LPBN induces strong ingestion of 0.3 M sodium chloride (NaCl) in normonatremic and euhydrated rats. In the present study, we investigated the effects of the GABAB receptor agonist baclofen, injected alone or combined with GABAA or GABAB receptor antagonists into the LPBN on 0.3 M NaCl, water, 0.06 M sucrose and food intake in normonatremic and euhydrated rats. Male Holtzman rats with stainless steel cannulas implanted bilaterally in the LPBN were used. In normonatremic and euhydrated rats, bilateral injections of baclofen (0.5 nmol/0.2 _l) into the LPBN induced 0.3 M NaCl (24.0_3.1 vs. saline: 2.0_0.8 ml/240 min) and water intake (10.6_1.4 vs. saline: 3.5_0.7 ml/240 min) in a two-bottle test. Injections of GABAB receptor antagonists CGP 35348 (50 nmol/0.2 _l) or 2-hydroxysaclofen (5 nmol/0.2 _l) or GABAA receptor antagonist bicuculline (1.6 nmol/0.2 _l) into the LPBN reduced 0.3 M NaCl (14.1_4.7 ml/240 min; 9.97_2.5 ml/210 min; 8.8_5.9 ml/240 min, respectively) and water intake induced by baclofen injected into the LPBN. Baclofen (0.5 nmol/0.2 _l) injected into the LPBN also induced 0.06 M sucrose intake (21.8_5.9 vs. saline: 5.0_2.6 ml/180 min). Urinary volume and sodium excretion had a tendency to decrease after baclofen injection into the LPBN, whereas arterial pressure and food intake were not affected. The results show that baclofen injected into the LPBN, in normonatremic and euhydrated rats, produces a natriorexigenic effect dependent on GABAA and GABAB receptor activation. The natriorexigenic effect is not secondary to alterations in blood pressure or sodium urinary excretion. In addition, baclofen injected into the LPBN also induces 0.06 M sucrose intake.Item Baclofen into the lateral parabrachial nucleus induces hypertonic sodium chloride intake during cell dehydration.(2013) Kimura, Everton Heidi; Oliveira, Lisandra Brandino de; Menani, José Vanderlei; Callera, João CarlosBackground: Activation of GABAB receptors with baclofen into the lateral parabrachial nucleus (LPBN) induces ingestion of water and 0.3 M NaCl in fluid replete rats. However, up to now, no study has investigated the effects of baclofen injected alone or combined with GABAB receptor antagonist into the LPBN on water and 0.3 M NaCl intake in rats with increased plasma osmolarity (rats treated with an intragastric load of 2 M NaCl). Male Wistar rats with stainless steel cannulas implanted bilaterally into the LPBN were used. Results: In fluid replete rats, baclofen (0.5 nmol/0.2 μl), bilaterally injected into the LPBN, induced ingestion of 0.3 M NaCl (14.3 ± 4.1 vs. saline: 0.2 ± 0.2 ml/210 min) and water (7.1 ± 2.9 vs. saline: 0.6 ± 0.5 ml/210 min). In cell-dehydrated rats, bilateral injections of baclofen (0.5 and 1.0 nmol/0.2 μl) into the LPBN induced an increase of 0.3 M NaCl intake (15.6 ± 5.7 and 21.5 ± 3.5 ml/210 min, respectively, vs. saline: 1.7 ± 0.8 ml/210 min) and an early inhibition of water intake (3.5 ± 1.4 and 6.7 ± 2.1 ml/150 min, respectively, vs. saline: 9.2 ± 1.4 ml/150 min). The pretreatment of the LPBN with 2-hydroxysaclofen (GABAB antagonist, 5 nmol/0.2 μl) potentiated the effect of baclofen on 0.3 M NaCl intake in the first 90 min of test and did not modify the inhibition of water intake induced by baclofen in cell-dehydrated rats. Baclofen injected into the LPBN did not affect blood pressure and heart rate. Conclusions: Thus, injection of baclofen into the LPBN in cell-dehydrated rats induced ingestion of 0.3 M NaCl and inhibition of water intake, suggesting that even in a hyperosmotic situation, the blockade of LPBN inhibitory mechanisms with baclofen is enough to drive rats to drink hypertonic NaCl, an effect independent of changes in blood pressure.Item Cardiovascular responses to L-glutamate microinjection into the NTS are abrogated by reduced glutathione.(2017) Granato, Álisson Silva; Gomes, Paula Magalhães; Sá, Renato Willian Martins; Borges, Gabriel Silva Marques; Alzamora, Andréia Carvalho; Oliveira, Lisandra Brandino de; Toney, Glenn M.; Cardoso, Leonardo MáximoRedox imbalance in regions of the CNS controlling blood pressure is increasingly recognized as a leading factor for hypertension. Nucleus tractus solitarius (NTS) of the dorsomedial medulla is the main region receiving excitatory visceral sensory inputs that modulate autonomic efferent drive to the cardiovascular system. This study sought to determine the capacity of reduced glutathione, a major bioactive antioxidant, to modulate NTS-mediated control of cardiovascular function in unanaesthetized rats. Male Fischer 344 rats were used for microinjection experiments. Cardiovascular responses to l-glutamate were first used to verify accurate placement of injections into the dorsomedial region comprising the NTS. Next, responses to GSH or vehicle were recorded followed by responses to l-glutamate again at the same site. GSH microinjection increased mean arterial pressure (MAP) compared to vehicle and abrogated responses to subsequent injection of l-glutamate. These data indicate that GSH microinjection into the NTS affects blood pressure regulation by dorsomedial neuronal circuits and blunts l-glutamate driven excitation in this region. These findings raise the possibility that increased antioxidant actions of GSH in NTS could contribute to autonomic control dysfunctions of the cardiovascular system.Item Changes in cardiovascular responses to chemoreflex activation of rats recovered from protein restriction are not related to AT1 receptors.(2016) Sá, Renato Willian Martins; Haibara, Andréa Siqueira; Gomes, Paula Magalhães; Aguiar, Giovana Lopes; Nascimento, Rafael Souza Leopoldino; Pedrosa, Maria Lúcia; Alzamora, Andréia Carvalho; Oliveira, Lisandra Brandino de; Cardoso, Leonardo MáximoThe effects of a low-protein diet followed by recovery on cardiorespiratory responses to peripheral chemoreflex activation were tested before and after systemic angiotensin II type 1 (AT1) receptor antagonism. Male Fischer rats were divided into control and recovered (R-PR) groups after weaning. The R-PR rats were fed a low-protein (8%) diet for 35 days and recovered with a normal protein (20%) diet for 70 days. Control rats received a normal protein diet for 105 days (CG105). After cannulation surgery, mean arterial pressure, heart rate, respiratory frequency, tidal volume and minute ventilation were acquired using a digital recording system in freely moving rats. The role of angintensin II was evaluated by systemic antagonism of AT1 receptors with losartan (20mg kg−1 i.v.). The peripheral chemoreflex was elicited by increasing doses of KCN (20–160 μg kg min−1, i.v.). At baseline, R-PR rats presented increased heart rate and minute ventilation (372 ± 34 beats min−1 and 1.274 ± 377 ml kg−1 min−1) compared with CG105 animals (332±22 beatsmin−1 and 856±112 ml kg−1 min−1).Mean arterial pressure was not different between the groups.Pressor andbradycardic responses evokedbyKCN(60μgkg−1) were increased in R-PR (+45±13mmHgand−77±47 beatsmin−1) comparedwithCG105 rats (+25 ± 17 mmHg and −27 ± 28 beats min−1), but no difference was found in the tachypnoeic response. These differences were preserved after losartan. The data suggest that angiotensin II acting on AT1 receptors may not be associated with the increased heart rate, increased minute ventilation and acute cardiovascular responses to peripheral chemoreflex activation in rats that underwent postweaning protein restriction followed by recovery.Item Chemoreflex control of the cardiovascular system remains altered after recovery from low protein diet early in life.(2014) Sá, Renato Willian Martins; Borges, Gabriel Silva Marques; Chianca Júnior, Deoclécio Alves; Oliveira, Lisandra Brandino de; Cardoso, Leonardo MáximoThis study aimed to evaluate the cardiovascular component of the arterial chemoreflex in rats recovered from low protein diet. Male Fischer rats were randomly divided into control and recovered (R-PR) groups after weaning. R-PR rats were fed with low protein diet for 35 days and recovered under normal protein diet for 70 days. Control rats received normal protein diet for 105 days. Arterial chemoreflexwas elicited by intravenous injection of KCN. Results showed that pressor response of the chemoreflex was increased in R-PR. Data suggest that protein restriction may alter cardiovascular response to chemical activation of the chemoreflex after recovery.Item Efeito do 17β estradiol na amigdala central nas respostas cardiovasculares e comportamentais ao estresse em ratas ovariectomizadas.(2017) Fortes, Luis Henrique Santos; Menezes, Rodrigo Cunha Alvim de; Chianca Júnior, Deoclécio Alves; Menezes, Rodrigo Cunha Alvim de; Bezerra, Frank Silva; Oliveira, Lisandra Brandino de; Reis, Luis Carlos; Haibara, Andréa SiqueiraCom a menopausa, a produção cíclica de estradiol e progesterona cessa. As concentrações séricas desses hormônios declinam abruptamente e apresentam potenciais de afetar processos cerebrais associados à cognição e outras desordens relacionadas com a idade, como disfunções autonômicas. Assim, os efeitos dos estrógenos sobre comportamentos como ansiedade e situações de estresse têm sido amplamente estudados, mas os mecanismos responsáveis ainda são inconclusivos. Em situações de estresse, o sistema nervoso central (SNC) de mamíferos produz respostas de defesa, com alterações endócrinas, autonômicas e comportamentais. Dessa maneira, o estudo de regiões cerebrais e suas vias é de fundamental importância para o entendimento desses mecanismos. A amígdala central (CeA) tem sido amplamente estudada como uma estação de integração e distribuição de estímulos essenciais para aquisição e expressão de respostas autonômicas em situações de estresse e medo. Assim, tivemos como objetivo nesse trabalho, avaliar o papel da ativação de neurônios na CeA em respostas autonômicas cardíacas, através da administração in situ de E2 (0,5 pmol/100 nl) ou agonista seletivo de receptor ER-β (DPN) em ratas sob diferentes tempos de ovariectomia (OVX) (2 semanas, 2 meses e 8 meses) e submetidas a um procedimentos de estresse por contensão/jato de ar. Avaliamos ainda a participação da CeA, quando estimulada por estradiol ou DPN, em comportamentos do tipo ansiedade no labirinto em T elevado e campo aberto. Ratas Wistar (190 ± 200g) de 85 dias de idade divididas em dois grupos, sham operados e OVX foram subdivididas em três novos grupos de acordo com o tempo de OVX. Após o tempo de cirurgia, cânulas guia foram implantadas bilateralmente direcionadas à CeA. Sete dias após esse procedimento, foram introduzidos cateteres nas artérias femorais para registro da pressão arterial média (PAM) e frequência cardíaca (FC). Os experimentos foram realizados 48 horas após o último procedimento cirúrgico. Os registros cardíacos foram realizados por três dias consecutivos, onde no primeiro dia se administrou salina ou ciclodextrina (veículo para DPN); segundo dia, estradiol ou DPN, e o terceiro dia onde se procedeu ao registro sem administração de qualquer substância. Os registros foram realizados por um período aproximado de duas horas, onde os primeiros 20-30 minutos eram destinados à estabilização dos parâmetros dos animais. Após estabilização, se procedeu ao registro por 20 minutos, seguido da microinjeção, com mais 15-20 minutos para ação da substância. Realizava-se então o protocolo de estresse por 15 minutos e seguido de período final, até a estabilização dos sinais. Para os testes comportamentais fizemos uso de um novo grupo de animais, submetidos aos mesmos protocolos cirúrgicos de castração e implante de cânulas guia destinadas à CeA. A microinjeção de estradiol na CeA produziu redução da PAM e FC basais, 24 horas após sua administração, tanto em animais sham quanto em animais OVX com 2 semanas de cirurgia. Ao passar de dois meses, as respostas hipotensoras e bradicárdicas tornaram-se reduzidas até se anularem aos oito meses. Notamos através dos deltas de variações da PAM e FC, que animais sob maiores tempos de OVX apresentam máximas respostas hipertensoras e taquicárdicas 24 horas após administração de estradiol. Observamos nos testes comportamentais que animais OVX apresentam maior grau de ansiedade com elevação do tempo de latência de saída do braço fechado e que apesar de inúmeros trabalhos mostrarem efeitos ansiolíticos do estradiol em outras regiões cerebrais, quando administrado diretamente na CeA não exibiu tais efeitos, apresentando em contrapartida certo potencial ansiogênico em animais OVX. Notamos ainda que animais OVX se locomovem menos e mais lentamente que animais sham e a microinjeção de 100 nl (0,5 pmol) de estradiol na CeA normaliza os padrões de ambulação e velocidade dos animais. Concluímos que, o estradiol atuando na CeA, exerce forte modulação em respostas autonômicas cardíacas tanto em valores basais quando em respostas a situações estressoras, provavelmente através de receptores do tipo ER-α e que também desempenha importante papel nas atividades locomotoras dos animais atuando na CeA.Item Efeitos do exercício físico de natação sobre a palatabilidade e os mecanismos centrais envolvidos com a ingestão de sacarose.(2023) Silva, Marcone Rodrigues da; Cardoso, Leonardo Máximo; Oliveira, Lisandra Brandino de; Cardoso, Leonardo Máximo; Andrade, Carina Aparecida Fabrício de; Almeida, Roberto Lopes de; Souza, Gabriela Guerra Leal de; Oliveira, Lenice Kappes Becker; Oliveira, Lisandra Brandino deA ingestão de alimentos aumentada e as preferências alimentares associadas ao sedentarismo têm levado ao aumento da obesidade e diabetes e, portanto, se tornado um problema de saúde pública. O exercício físico leva a adaptações no sistema nervoso central, o qual é responsável pela regulação tanto regulatória quanto hedônica do comportamento ingestivo. A angiotensina II (ANG II) e a vasopressina (VP) são peptídeos, entre outros, que participam da modulação dos comportamentos ingestivos e podem ser alterados com a prática do exercício físico. Contudo, há poucos estudos sobre a atuação desses peptídeos ou do exercício físico na ingestão de sacarose (SAC). Portanto, o objetivo dessa tese foi buscar compreender e evidenciar os efeitos do exercício físico de natação sobre a ingestão da SAC em condições não regulatórias e regulatórias, além de verificar a preferência e a palatabilidade ao sabor da mesma. Ademais, analisar os mecanismos centrais angiotensinérgicos e vasopressinérgicos envolvidos com a ingestão de sacarose de ratos Wistar. Para tanto, ratos Wistar pesando inicialmente entre 130-150g (CEUA No 6720120219; 8980160320; 5873100920; 7424051021 e 6037081121) foram divididos em dois grupos, sedentários (SED) ou treinados (TR - natação: 1h/dia 5x/semana por 8 semanas, sem acréscimo de carga extra) e submetidos a vários protocolos experimentais. Inicialmente, foram realizados os protocolos de ingestão e preferência não regulatória para sacarose 2%, sacarina 0,1%, maltodextrina 2,08%, glicose 1,1% e frutose 1,1%, ofertadas separada ou simultaneamente com a água nos testes de duas ou mais garrafas. Quando ofertadas juntamente com água, os resultados revelaram redução na ingestão e preferência por sacarose e maltodextrina dos ratos TR em comparação aos SED, mas não na ingestão de sacarina, glicose e frutose, indicando uma correlação com o componente energético, mas não com o sabor doce da sacarose (glicose ou frutose). Todas as soluções dispostas simultaneamente com a água revelou um efeito mais evidente para a sacarose, pois TR reduziu a ingestão e preferência apenas dessa solução. Em seguida, outros grupos de animais SED e TR foram submetidos ao splash test e ao teste de reatividade ao sabor da sacarose, que revelou aumento do comportamento do autocuidado e redução dos componentes estressantes nos ratos TR. Além disso, houve redução do número de reações orofaciais hedônicas para sacarose dos ratos TR sem interferir nas aversivas. Posteriormente, em outros animais SED e TR foi verificada a ingestão de sacarose induzida por estímulos endógenos (depleção de sódio por 24h, gavagem intragástrica com 12% e pela privação hídrica de 24h), centrais e a reatividade ao sabor após privação hídrica de 24h seguida por reidratação parcial de 2h com água. O exercício físico de natação reduziu a ingestão de sacarose induzida por todos os estímulos endógenos, aumentou a quantidade de reações orofaciais hedônicas para água induzida pela privação hídrica de 24h, mas não alterou as aversivas, reduziu as hedônicas para sacarose e aumentou as aversivas após oferta de água por 2h (reidratação parcial) e após ingestão de água/SAC. Além disso, reduziu a ingestão de sacarose induzida pela injeção de ANG II no VL, e aboliu a ingestão de sacarose induzida por ANG II reduzida pelos antagonistas angiotensinérgicos losartana e PD 123319. Em adição, encontramos que os efeitos do exercício físico de natação sobre os comportamentos de ingestão de SAC são,pelo menos em parte, devido a VP, uma vez que a injeção central do seu antagonista do tipo V1 aboliu seu efeito. Em síntese, podemos concluir que a prática regular do exercício físico de natação reduz a ingestão e a preferência pela sacarose via modulação da palatabilidade e dos mecanismos centrais vasopressinérgicos.Item Estudo da ingestão de soluções doces ou contendo carboidrato em ratos Wistar privados de água.(2021) Bento, Renata Cristina Queiroz Silva; Cardoso, Leonardo Máximo; Oliveira, Lisandra Brandino de; Cardoso, Leonardo Máximo; Oliveira, Lisandra Brandino de; Oliveira, André Henrique Freiria de; Alzamora, Andréia CarvalhoA angiotensina II (ANG II) está envolvida com diferentes funções no organismo, dentre elas, os comportamentos ingestivos, como a sede, o apetite ao sal, a ingestão de alimento e, recentemente, à ingestão de sacarose. A privação hídrica, situação que pode ocorrer naturalmente, também pode ser induzida e é um protocolo que leva ao aumento endógeno da ANG II. Contudo, a literatura ainda carece de estudos que demonstrem o envolvimento da ANG II na ingestão de soluções adocicadas ou carboidratadas induzidas por privação hídrica. Portanto, o objetivo deste trabalho foi investigar os efeitos da privação hídrica de 24 horas na ingestão de soluções a base de carboidratos ou adocicadas, e se este efeito seria dependente dos receptores da ANG II. Para isso, ratos Wistar machos (280 – 320g) foram submetidos a três protocolos: 1) teste de preferência de duas buretas; 2) efeito da privação hídrica de 24 horas na ingestão das soluções, 2h após oferta de água (reidratação parcial); 3) participação dos receptores AT1 e AT2 da ANG II na ingestão das soluções que foi alterada com a privação. Para a realização do terceiro protocolo os animais, primeiramente, receberam implante de cânula direcionada ao ventrículo lateral (cirurgia estereotáxica), para então, no dia do experimento receberem a injeção central de: Losartana (50 nmol/μL – LOS, antagonista do receptor AT1), PD 123319 (30 nmol/μL – PD, antagonista do receptor AT2) ou veículo (PBS, 1 l). Os resultados foram expressos como média e erro padrão da média. Para analisar a preferência, foi utilizado o teste t student. Para a ingestão ao longo do tempo, foi utilizada a análise de variância (ANOVA) two-way, seguida do pós-teste Fisher’s LSD. As diferenças foram consideradas significativas quando p < 0,05. Todas os animais apresentaram maior preferência para as soluções quando comparadas à água, sendo a preferência média dos 6 dias para sacarose 75,7%, frutose 70,5%, glicose 64,7%, sacarina 78,9% e maltodextrina 83,0%. A privação hídrica de 24 horas, como esperado, induziu a ingestão de água. Além disso, 2 horas após a oferta da água (reidratação parcial), foi observado um aumento nas ingestões de sacarose (privado: 7,0±0,6 mL/240min vs não privado 2,9±1,1 mL/240 min), frutose (privado: 2,3±0,3 mL/240min vs não privado: 1,0±0,2 mL/240 min) e sacarina (privado: 6,3±0,8 mL/240min vs não privado 3,3±0,7 mL/240 min). Nos primeiros 15 minutos do teste de ingestão, PD 123319, mas não losartana, reduziu a ingestão de sacarose (p = 0,038). Os antagonistas angiotensinérgicos não afetaram as ingestões de frutose ou sacarina induzidas por privação hídrica. Conclui-se que embora os animais apresentem maior preferência, em relação a água, para todas as soluções estudadas, a privação hídrica de 24 horas, após o período de reidratação parcial, induziu apenas as ingestões de sacarose, frutose e sacarina, sendo que a ingestão de sacarose, mas não frutose ou sacarina, é dependente, ao menos parcialmente, da ativação dos receptores AT2 da ANG II.Item Gabaergic and opioid receptors mediate the facilitation of NaCl intake induced by alfa 2-adrenergic activation in the lateral parabrachial nucleus.(2015) Andrade, C. A. F.; Oliveira, Lisandra Brandino de; Franzé, Gláucia Maria Fabrício de Andrade; Luca Junior, L. A. de; Colombari, Débora Simões de Almeida; Menani, José VanderleiAlpha2-adrenergic, gabaergic or opioidergic activation in the lateral parabrachial nucleus (LPBN) increases sodium intake. In the present study, we investigated the effects of single or combined block-ade of opioidergic and gabaergic receptors in the LPBN on the increase of 0.3 M NaCl intake induced by _2-adrenoceptor activation in the LPBN. Male Holtzman rats (n = 5–9/group) with cannulas implanted bilaterally in the LPBN were treated with the diuretic furosemide (10 mg/kg b wt.) combined with low dose of the angiotensin converting enzyme inhibitor captopril (5 mg/kg b wt.) subcutaneously. Bilat-eral injections of moxonidine (alpha2-adrenergic/imidazoline receptor agonist, 0.5 nmol) into the LPBN increased furosemide + captopril-induced 0.3 M NaCl intake (25.8 ± 1.4, vs. vehicle: 3.8 ± 1.1 ml/60 min). The opioidergic receptor antagonist naloxone (100 nmol) or the GABAA receptor antagonist bicuculline (5 nmol) injected into the LPBN partially reduced the increase of 0.3 M NaCl intake produced by LPBN moxonidine (11.8 ± 4.0 and 22.8 ± 4.5, respectively, vs. vehicle + moxonidine: 31.6 ± 4.0 ml/60 min, respectively). Similar to the treatment with each antagonist alone, the combined injections of nalox-one (100 nmol) and bicuculline (5 nmol) into the LPBN also partially reduced moxonidine effects on 0.3 M NaCl intake (15.5 ± 6.5 ml/60 min). The GABAB receptor antagonist saclofen (5 nmol) injected into the LPBN did not change the effects of moxonidine on 0.3 M NaCl intake (24.3 ± 7.8 ml/120 min). These results suggest that the increase of 0.3 M NaCl intake by _2-adrenergic receptor activation in the LPBN is partially dependent on GABAA and opioid receptor activation in this area.Item GABAergic mechanisms of the lateral parabrachial nucleus on sodium appetite.(2007) Oliveira, Lisandra Brandino de; Callera, João Carlos; Luca Junior, L. A. de; Colombari, Débora Simões de Almeida; Menani, José VanderleiGABAergic activation in the lateral parabrachial nucleus (LPBN) induces sodium and water intake in satiated and normovolemic rats. In the present study we investigated the effects of GABAA receptor activation in the LPBN on 0.3M NaCl, water, 2% sucrose and food intake in rats submitted to sodium depletion (treatment with the diuretic furosemide subcutaneously + sodium deficient food for 24 h), 24 h food deprivation or 24 h water deprivation. Male Holtzman rats with bilateral stainless steel cannulas implanted into the LPBN were used. In sodium depleted rats, muscimol (GABAA receptor agonist, 0.5 nmol/0.2 _l), bilaterally injected into the LPBN, produced an inconsistent increase of water intake and two opposite effects on 0.3M NaCl intake: an early inhibition (4.3±2.7 versus saline: 14.4±1.0 ml/15 min) and a late facilitation (37.6±2.7 versus saline: 21.1±0.9 ml/180 min). The pretreatment of the LPBN with bicuculline (GABAA receptor antagonist, 1.6 nmol) abolished these effects of muscimol. Muscimol into the LPBN also reduced food deprivation-induced food intake in the first 30 min of test (1.7±0.6 g versus saline: 4.1±0.6 g), without changing water deprivation-induced water intake or 2% sucrose intake in sodium depleted rats. Therefore, although GABAA receptors in the LPBN are not tonically involved in the control of sodium depletion-induced sodium intake, GABAA receptor activation in the LPBN produces an early inhibition and a late facilitation of sodium depletion-induced sodium intake. GABAA activation in the LPBN also inhibits food intake, while it consistently increases only sodium intake and not water, food or sucrose intake.Item Influência do estradiol nos transtornos de ansiedade em ratas fischer submetidas à restrição alimentar.(2015) Campos, Glenda Siqueira Viggiano; Menezes, Rodrigo Cunha Alvim de; Viana, Milena de Barros de; Oliveira, Lisandra Brandino deA restrição alimentar (RA) severa provoca carência energética e nutricional, levando o indivíduo à desnutrição, e este desequilíbrio acarreta inúmeras consequências bioquímicas, fisiológicas e emocionais, tais como ansiedade, pânico e danos à memória. A RA também altera o eixo hipotálamo-hipófise-ovariano, que é a via que regula a produção de hormônios ovarianos, ocasionando redução da síntese e liberação de estradiol pelos ovários. Estudos já mostraram a presença de alta densidade de receptores de estradiol do tipo β (ERβ), que quando ativados resultam em efeitos ansiolíticos, no núcleo dorsal da rafe (NDR), indicando uma relação entre o estradiol, o NDR e os transtornos de ansiedade generalizada (TAG) e pânico (TP). O NDR é uma importante estrutura encefálica relacionada a fisiopatologia dos TAG e TP. Assim, o nosso objetivo foi investigar a influência do estradiol no NDR sobre os TAG e TP em ratas submetidas à restrição alimentar. Para isso, ratas Fischer (210 ± 10g) foram divididas em controle (C) e RA e alojadas individualmente. Durante 14 dias, as C receberam ração ad libitum e os RA receberam 40% do consumo médio dos C. No 7° dia foram anestesiados com ketamina-xilazina para inserção de cânula-guia no NDR. Ao final do protocolo dietético, cada animal foi submetido a dois diferentes ensaios nos quais ou veículo (100 nL) ou estradiol (0,5 pmol/100 nL) foi microinjetado no NDR. Após 20 minutos, as ratas foram testadas no Labirinto em T Elevado (LTE), um aparato que permite avaliar comportamento de ansiedade (esquiva inibitória) e pânico (fuga), e em seguida foram colocadas no campo aberto (arena retangular que avalia a atividade locomotora do animal). No dia seguinte as ratas foram testadas novamente no LTE para avaliação da memória. Nossos resultados mostraram que as ratas RA possuíam o útero mais leve em relação às controle, sugerindo que a RA alimentar reduz a concentração de hormônios ovarianos, entre eles o estradiol. Nós também observamos que as RA levaram mais tempo para sair do braço fechado do LTE do que as C durante a esquiva (F1,63 = 10,34; p = 0,0021), o que indica um comportamento mais ansioso pelo grupo RA. Ao microinjetarmos estradiol no NDR das ratas RA, notou-se que o tempo de latência de saída do braço fechado diminuiu em relação àquelas que receberam veículo (F2,65 = 3,86; p=0,0002), sugerindo que o estradiol agiu como um agente ansiolítico revertendo o comportamento ansioso apresentado no experimento anterior. Não encontramos diferença entre os grupos no tempo de latência de fuga. Em relação à atividade locomotora, as ratas RA mostraram-se menos ativas que as C, independente da administração de veículo ou estradiol no NDR. Diante disso, sugerimos que a RA reduz os níveis de estradiol, diminuindo a concentração disponível deste XVI hormônio para atuar nos receptores presentes no NDR, o que altera o controle desta via, levando ao comportamento de ansiedade nas ratas.Item A influência do exercício físico em parâmetros cardiovasculares e ingestivos de animais com hipertensão renovascular (2R1C).(2017) Silva, Marcone Rodrigues da; Oliveira, Lisandra Brandino de; Cardoso, Leonardo Máximo; Oliveira, Lisandra Brandino de; Oliveira, Lenice Kappes Becker; Guimarães, Andrea GrabeO objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos do exercício físico, sobre os parâmetros cardiovasculares e ingestivos durante o desenvolvimento da hipertensão renovascular 2R1C. Ratos Fischer com 180-200 g após adaptação ao meio aquático foram submetidos ao teste de carga até exaustão. 24h depois realizou-se a cirurgia fictícia e a de hipertensão renovascular 2R1C e, em seguida foram divididos nos grupos normotenso sedentário (NS), normotenso treinado (NT), hipertenso sedentário (HS) e hipertenso treinado (HT). Ao final de 4 semanas, foram submetidos a canulação e registrados após 48h. Avaliaram-se ao final da 4ª semana os parâmetros cardiovasculares basais, os reflexos cardiovasculares; a frequência cardíaca intrínseca; o peso; a ingestão de água, ração e o volume urinário. Animais HS, apresentam menor tempo até exaustão, ganho de peso corporal, peso corporal total, ingerem menor quantidade de ração, maior volume de água e excretam maior volume urinário; apresentam maiores níveis pressóricos basais e FC; maior FCI (HS: 429±3mmHg vs NS: 401±3mmHg); maior banda LF; menor HF e maior relação LF/HF. Além disso, menores respostas bradicardicas e taquicardicas. Ao final da 4ª semana animais HT aumentaram o tempo no teste até exaustão; reestabeleceram o ganho de peso corporal; aumentaram a ingestão de ração e de água; reduziram os parâmetros cardiovasculares basais, reduziram FCI de animais HT e NT (HT: 362±31 mmHg vs HS: 429±3 mmHg; NT: 361±7 mmHg vs NS: 401±3 mmHg); reduziram banda LF e aumentou a HF da variabilidade do intervalo sistólico; reduziu a relação de LF/HF; aumentou a sensibilidade bradicardica (HT: 0,17±0,006 ms/mmHg vs HS: 0,04±0,002 ms/mmHg; NT: 0,19±0,009 ms/mmHg vs NS: 0,13±0,012 ms/mmHg) e taquicárdicas (HT: 0,26±0,02 ms/mmHg vs NT: 0,2±0,01ms/mmHg) e (HT: 0,26±0,02 ms/mmHg vs HS: 0,06±0,008 ms/mmHg). Conclui-se que a hipertensão renovascular 2R1C compromete os parâmetros cardiovasculares e ingestivos e que o exercício físico melhora os mesmos.Item A neurociência e a educação : como nosso cérebro aprende?(2016) Souza, Gabriela Guerra Leal de; Oliveira, Lisandra Brandino de; Cruz, Luciana Hoffert Castro; Reis, Alexsandro Luiz dos; Horta, Aline Luciano; Alvarenga, Ana Cláudia; Santos, Derli Barbosa dos; Vilela, Fernanda de Araújo Satler; Costa, Fernando Vieira; Matta, Flaviane da Silveira Paiva e; Araújo, Gabriela da Silva; Vieira, Graciene Carvalho; Estevão, Isabel Cristina Alves; Lopes, Klinger Carlos Silva; Celestino, Marcelo Silva; Lana, Marcia Priscilla Castro; Lacerda, Paloma Cristina de Carvalho; Valadares, Paulo Augusto; Martins, Rafael; Ferreira, Renata de Souza Capobiango; Silva, Victor Peres; Amaral, Wellington Geraldo Lima; Souza, Wflander Martins deQual é o objetivo do ensino? O que é aprendizagem? Como se aprende algo novo? Onde se localizam nossas memórias? Segundo o neurocientista Ivan Izquierdo, a memória é a aquisição, formação, conservação e evocação de informações. Esta aquisição de novos conhecimentos é também chamada de aprendizagem, pois só se retém na memória o conteúdo que foi aprendido. Aprendizagem, portanto, é um processo complexo que envolve a formação de novas memórias. A educação, por meio do processo ensino e aprendizagem, tem como objetivo o grande desenvolvimento pessoal, adequando o aprendiz ao meio no qual ele está inserido. Educar é proporcionar oportunidades e orientação para aprendizagem, para aquisição de novos comportamentos. Segundo Hipócrates, grande filósofo grego, pai da Medicina, no século IX A.C., o homem deveria saber que de nenhum outro lugar, mas do encéfalo vem a alegria, o pesar, adquirimos sabedoria e conhecimento, enxergamos, ouvimos e sabemos. Neste relato, Hipócrates evidencia que a aprendizagem depende do encéfalo. Muito tempo depois das afirmações de Hipócrates, o conceito de que o comportamento humano estaria diretamente ligado ao encéfalo foi intensamente investigado e publicado na década de 90, a chamada “Década do Cérebro”, quando diversas pesquisas científicas se destinaram intensamente ao estudo deste órgão. Estudar o encéfalo, portanto, é se dedicar ao estudo da parte do corpo humano responsável pela aprendizagem. É neste substrato biológico, o encéfalo, que se faz a aprendizagem. De acordo com a grande professora Leonor Guerra, desde o nascimento, o ser humano aprende algo novo todos os dias. É por meio da interação entre as pessoas, e com o meio ambiente, que se dá a aquisição de novos conhecimentos e a partir disso, podemos modificar os comportamentos que adquirimos ao longo de nossas vidas. Quando se aprende, novas habilidades e conhecimentos são demonstradas, ganha-se competências para realizar novos feitos que serão relevantes para a sobrevivência, seja essa sobrevivência a busca da saúde e bem estar ou a realização profissional e pessoal. Aprender é uma característica intrínseca do ser humano.Item Opioid activation in the lateral parabrachial nucleus induces hypertonic sodium intake.(2008) Oliveira, Lisandra Brandino de; Luca Junior, L. A. de; Menani, José VanderleiOpioid mechanisms are involved in the control of water and NaCl intake and opioid receptors are present in the lateral parabrachial nucleus (LPBN), a site of important inhibitory mechanisms related to the control of sodium appetite. Therefore, in the present study we investigated the effects of opioid receptor activation in the LPBN on 0.3 M NaCl and water intake in rats. Male Holtzman rats with stainless steel cannulas implanted bilaterally in the LPBN were used. In normohydrated and satiated rats, bilateral injections of the opioid receptor agonist _-endorphin (2 nmol/0.2 _l) into the LPBN induced 0.3 M NaCl (17.8_5.9 vs. saline: 0.9_0.5 ml/240 min) and water intake (11.4_3.0 vs. saline: 1.0_0.4 ml/240 min) in a two-bottle test. Bilateral injections of the opioid antagonist naloxone (100 nmol/ 0.2 _l) into the LPBN abolished sodium and water intake induced by _-endorphin into the LPBN and also reduced 0.3 M NaCl intake (12.8_1.5 vs. vehicle: 22.4_3.1 ml/180 min) induced by 24 h of sodium depletion (produced by the treatment with the diuretic furosemide s.c._sodium deficient food for 24 h). Bilateral injections of _-endorphin into the LPBN in satiated rats produced no effect on water or 2% sucrose intake when water alone or simultaneously with 2% sucrose was offered to the animals. The results show that opioid receptor activation in the LPBN induces hypertonic sodium intake in satiated and normohydrated rats, an effect not due to general ingestive behavior facilitation. In addition, sodium depletion induced 0.3 M NaCl intake also partially depends on opioid receptor activation in the LPBN. The results suggest that deactivation of inhibitory mechanisms by opioid receptor activation in the LPBN releases sodium intake if excitatory signals were activated (sodium depletion) or not.Item Opioid and α2 adrenergic mechanisms are activated by GABA agonists in the lateral parabrachial nucleus to induce sodium intake.(2018) Oliveira, Lisandra Brandino de; Andrade, Carina Aparecida Fabrício de; Luca Júnior, Laurival Antonio de; Colombari, Débora Simões de Almeida; Menani, José VanderleiThe activation of GABA, opioid or α2 adrenergic mechanisms in the lateral parabrachial nucleus (LPBN) facilitates hypertonic NaCl intake in rats. In the present study, we combined opioid or α2 adrenergic antagonists with GABA agonists into the LPBN in order to investigate if NaCl intake caused by GABAergic activation in normohydrated rats depends on opioid or α2-adrenergic mechanisms in this area. Male Holtzman rats with stainless steel cannulas implanted bilaterally in the LPBN were used. Bilateral injections of muscimol or baclofen (GABAA and GABAB agonists, respectively, 0.5 nmol/0.2 μl) into the LPBN induced strong ingestion of 0.3M NaCl (45.8 ± 7.3 and 21.8 ± 4.8 ml/240 min, respectively) and water intake (22.7 ± 3.4 and 6.6 ± 2.5 ml/ 240 min, respectively). Naloxone (opioid antagonist, 150 nmol/0.2 μl) into the LPBN abolished 0.3M NaCl and water intake to muscimol (2.0 ± 0.6 and 0.9 ± 0.2 ml/240 min, respectively) or baclofen (2.3 ± 1.1 and 0.8 ± 0.4 ml/240 min, respectively). RX 821002 (α2 adrenoceptor antagonist, 10 nmol/0.2 μl) into the LPBN reduced 0.3M NaCl intake induced by the injections of muscimol or baclofen (26.6 ± 8.0 and 10.1 ± 4.9 ml/ 240 min, respectively). RX 821002 reduced water intake induced by muscimol (7.7 ± 2.9 ml/240 min), not by baclofen. The results suggest that sodium intake caused by gabaergic activation in the LPBN in normohydrated rats is totally dependent on the activation of opioid mechanisms and partially dependent on the activation of α2 adrenergic mechanisms in the LPBN.Item Participação da angiotensina II central na regulação da ingestão de sacarose.(2016) Paes, Milede Hanner Saraiva; Oliveira, Lisandra Brandino de; Oliveira, Lisandra Brandino de; Isoldi, Mauro César; Coimbra, Cândido CelsoA angiotensina II (Ang II) é um peptídeo que atua sobre o comportamento ingestivo reduzindo a ingestão de alimento e aumentando a ingestão de água e sódio, além de modular a resposta ao sabor salgado. Entretanto pouco se sabe sobre os possíveis efeitos da Ang II na regulação da ingestão de sacarose. Assim o objetivo deste estudo foi investigar a ação central de angiotensina II na regulação da ingestão de solução de sacarose 2%. Para tanto, ratos Wistar machos adultos foram anestesiados e uma cânula de aço inoxidável foi implantada no encéfalo direcionada ao ventrículo lateral para microinjeção de drogas. Três protocolos foram realizados, o primeiro (com grupos de animais habituados e não habituados a ingerirem sacarose) foi utilizado para verificar o efeito da injeção central de diferentes doses de Ang II (0,1; 0,4 e 0,8nmol/μL) sobre a ingestão de sacarose 2%. O segundo e terceiro protocolos foram realizados com animais não habituados a ingerirem sacarose. Assim, no segundo protocolo os animais foram tratados com antagonistas dos receptores AT1 (losartana: 50nmol/ μL) e AT2 (PD123319: 30nmol/μL) para verificar o papel destes receptores na ingestão de sacarose induzida por Ang II central. O terceiro protocolo foi realizado para verificar a ingestão de sacarose 2% após a privação hídrica (situação fisiológica na qual há aumento endógeno de angiotensina II), no qual os animais passaram por privação hídrica de 24 horas seguida por 2 horas de reidratação para então serem ofertadas simultaneamente água e sacarose 2% ou água, sacarose 2% e salina 1,8%. Os resultados foram expressos com média ± erro padrão da média. Para as análises estatísticas foi utilizado teste t parareado ou não pareado ou testes análise de variância (ANOVA) de duas vias seguida por pós teste Fisher’s LSD considerando as variáveis tempo e tratamento, sendo diferenças significativas quando p < 0,05. Um aumento na ingestão de sacarose 2% foi observado para os animais tratados com Ang II independente da dose utilizada ou habituação à ingestão de sacarose. Essa resposta demonstrou ser mediada por ambos os receptores, AT1 e AT2, uma vez que a dose utilizada de losartana (50 nmol/μL) inibiu completamente o efeito de Ang II sobre a ingestão de água e de sacarose (PBS + Ang II: água 1,0 ± 0,4/120min; sacarose 2% 15,0 ± 2,0/120min versus losartana + Ang II: água 0,02 ± 0,02/120min; sacarose 2% 2,1 ± 1,0/120min) e a dose utilizada de PD123319 (30 nmol/μL) aboliu o efeito de Ang II sobre a ingestão cumulativa de sacarose (PBS + Ang II: sacarose 2% 17,6 ± 2,1/120min versus PD123319 + Ang II: sacarose 2% 5,6 ± 0,9/120min). A privação hídrica também aumentou a ingestão de sacarose 2% nos animais mesmo após a reidratação ou quando possuíam solução salina disponível, demonstrando que a ingestão de sacarose (provavelmente induzida pela Ang II endógena estimulada pela privação hídrica) foi independente da sede ou apetite ao sódio. Com base nos resultados obtidos é possível concluir que a Ang II central atuando via receptores AT1 e AT2 participa da regulação da ingestão de sacarose.