Browsing by Author "Serpa, Miguel Arcangelo"
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Item Avaliação de dislipidemia e risco cardiovascular em mulheres no climatério.(2020) Gouvea, Thiago Magalhães; Serpa, Miguel Arcangelo; Lopes, Ana Cláudia Faria; Veloso, Vanja Maria; Gaede Carrillo, Maria Ruth Gonçalves; Lima, Angélica AlvesEste trabalho teve como objetivo avaliar a frequência de dislipidemias e determinar o risco cardiovascular de mulheres no climatério, comparando as fases pré e pós-menopausa. Foram entrevistadas 80 mulheres na faixa etária de 45 a 60 anos. As dislipidemias foram analisadas pela classificação laboratorial recomendada pela V Diretriz Brasileira de Dislipidemias e Prevenção da Aterosclerose, após a realização da coleta de sangue e a determinação do perfil lipídico. O risco cardiovascular (RCV) foi avaliado pelo Escore de Risco Global (ERG). Na análise do perfil lipídico, os níveis séricos médios de colesterol total e colesterol LDL aumentaram significativamente (p<0,05) da pré para a pós-menopausa. A frequência de dislipidemias foi 51,2% (n=41), estando estatisticamente associada ao status menopausal (p=0,025). Colesterol HDL baixo isolado ou associado a hipertrigliceridemia e/ou hipercolesterolemia foi o tipo de dislipidemia mais prevalente tanto na pré (40,0%, n=8), quanto na pós-menopausa (60,0%, n=12). No geral, foi observado que, pelo Escore de Risco Global, 35% das participantes apresentaram alto risco, sendo que antes da menopausa 6,5% estavam em alto risco cardiovascular, aumentando para 53,1% na pós-menopausa. No geral, colesterol total, LDL colesterol e dislipidemias em mulheres climatéricas foram associados ao status menopausal, apontando uma progressão para um perfil mais aterogênico e de maior risco de doença cardiovascular (DCV) da fase reprodutiva para a pós-menopausa.Item Caracterização de fatores associados à qualidade de vida e uso de medicamentos em mulheres no climatério cadastradas no município de Ouro Preto-MG.(2018) Serpa, Miguel Arcangelo; Veloso, Vanja Maria; Vital, Wendel Coura; Veloso, Vanja Maria; Pereira, Rodrigo Pastor Alves; Araújo, Maria Rizoneide Negreiros deO climatério é uma etapa natural e faz parte do ciclo de vida da mulher como consequência do envelhecimento. Entretanto, mesmo sendo fisiológico, esse período é caracterizado por várias alterações físicas e/ou psicológicas relacionadas ao hipoestrogenismo que podem refletir na qualidade de vida dessas mulheres. Dessa maneira, o objetivo do estudo foi traçar um perfil socioeconômico, da qualidade de vida e do uso de medicamentos em mulheres no climatério cadastradas em três Unidades de Básicas de Saúde do município de Ouro Preto/Minas Gerais. Para isso um grupo de 95 mulheres, cadastradas nessas Unidades, foram entrevistadas e responderam a um roteiro de entrevista e um questionário previamente padronizado (SF-36) que avalia a qualidade de vida. Foram coletadas informações sobre dados pessoais, uso de medicamentos e hábitos de vida. A média de idade foi de 53,3 ± 4,4 anos, a maioria era casada (52,6%) e usuárias exclusivas do Sistema Único de Saúde (75,8%). A renda da maioria delas foi menos ou igual a um salário mínimo (55,8%), e 76,9% não tinham iniciado o ensino médio. A análise dos escores obtidos pelo questionário SF-36, revelou que a maior mediana foi no domínio aspecto físico e limitação por aspecto emocional (100) e a menor no domínio vitalidade (60). As variáveis estado civil e renda tiveram associação significativa para o domínio capacidade funcional. O domínio estado geral de saúde foi associado ao estado civil e a presença de doença crônica. Em relação ao uso de medicamento, a maioria das participantes (57,9%) utilizava algum medicamento de uso contínuo, sendo que 40% faziam uso anti-hipertensivo, 10,5% antidepressivo e 8,4% hipoglicemiante oral. Não foi detectado o uso de terapia hormonal por esta população. Concluiu-se que essa população possui baixa renda e escolaridade e a grande maioria era usuária exclusiva do SUS. A frequência de hipertensão nessa população foi maior que a esperada no Brasil. Ter um companheiro, melhor renda e não apresentar doença crônica foram os fatores que mostraram associação com uma melhor qualidade de vida.Item Fatores associados à qualidade de vida em mulheres no climatério.(2016) Serpa, Miguel Arcangelo; Lima, Angélica Alves; Guimarães, Antônio Carlos Pinto; Carrilo, Maria Ruth Gaede Gonçalves; Vital, Wendel Coura; Veloso, Vanja MariaEste trabalho foi composto por um estudo transversal, feito em Ouro Preto, Minas Gerais,Brasil, para avaliar os fatores associados à qualidade de vida em mulheres no climatério.Foram usados o questionário de qualidade de vida SF-36 e uma entrevista sobre dados soci-oeconômicos, demográficos, uso de medicamentos e hábitos de vida. A média de idadedas 113 participantes foi de 53,3 ± 4,4 anos. Dessas, 49,6% conviviam com companheiro e77,4% eram usuárias exclusivas do Sistema Único de Saúde. Foi observado que a renda de54% delas era menor ou igual a um salário mínimo e 69% tinham baixa escolaridade. Naavaliac¸ão da associac¸ão entre as variáveis da entrevista e os oito domínios do questioná-rio SF36, observou-se diferenc¸a significativa na qualidade de vida em relac¸ão a: (i) idadeno domínio saúde mental; (ii) viver com ou sem companheiro nos domínios estado geral desaúde e limitac¸ão por aspecto emocional; (iii) presenc¸a de alguma doenc¸a crônica nos domí-nios estado geral de saúde e saúde mental; (iv) uso de medicamento contínuo no domíniosaúde mental. Conclui-se que o aumento da idade, a presenc¸a de doenc¸as crônicas e o usode medicamentos agrava a qualidade de vida dessas mulheres. Entretanto, a convivênciacom parceiro modifica positivamente alguns domínios associados à qualidade de vida.Item A percepção do climatério e menopausa por mulheres de Ouro Preto – MG.(2019) Serpa, Miguel Arcangelo; Veloso, Vanja Maria; Passos, Maria Cristina; Silva, Ana Lúcia Abrahão da; Chemello, Clarice; Carneiro, Cláudia Martins; Lima, Angélica Alves; Veloso, Vanja MariaCom o aumento da expectativa de vida da população brasileira, a vivência do climatério está cada vez mais presente, e demanda estratégias que visam melhorar a qualidade de vida das mulheres. O objetivo do estudo foi compreender e significar a percepção da vivência do climatério e menopausa por mulheres usuárias da UBS Padre Faria no município de Ouro Preto-MG. Para isso, inicialmente foi elaborado um protocolo para revisão sistemática sobre a vivencia do climatério e menopausa por mulheres. Posteriormente, foi realizado um estudo fenomenológico, utilizando como referencial teórico filosófico Merleau-Ponty e análise temática de conteúdo. Foram realizadas entrevistas abertas, gravadas na forma de áudio, com as seguintes perguntas norteadoras: “Qual o significado do climatério para você? Qual a experiência de vivenciar o climatério?”. Depois de transcritas, as entrevistas foram lidas repetidamente a fim de organizar os resultados de acordo com temas relevantes propostos e os que emergiram. As 10 mulheres participantes não dissociaram a vivência do climatério e menopausa do processo de envelhecimento. Na fala, algumas delas associaram o envelhecimento à perda de energia e diminuição das atividades. Permaneceu a ideia de que nesse período a mulher perde a juventude e a energia de outrora. Algumas mulheres associaram a menopausa e envelhecimento a início de aparecimento de manifestações de algumas doenças que são associadas ao envelhecimento. A percepção de vivência do climatério e menopausa das mulheres do estudo revelou-se carregada de tabus e preconceitos. Como essa vivência é indissociável de seu contexto sociocultural, traz em si um discurso que enfatiza a desvalorização do envelhecimento e decadência da sexualidade.