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Item Archean evolution of the southern São Francisco craton (SE Brazil).(2017) Albert, Capucine; Lana, Cristiano de Carvalho; Farina, Federico; Lana, Cristiano de Carvalho; Gerdes, Axel; Storey, Craig Darryl; Cipriano, Ricardo Augusto Scholz; Pimentel, Márcio MartinsOs continentes modernos são fundamentalmente diferentes de suas contrapartes Arqueanas, devido à influência de um manto substancialmente mais quente sobre a produção e as propriedades reológicas da crosta no início da Terra. Particularmente, a natureza e a composição do registro de rochas ígneas sofreram modificações significativas no final do eon Arqueano, atestando mudanças importantes nos processos geodinâmicos. Este trabalho concentra-se nas rochas granitóides posicionadas na porção sul do craton São Francisco no sudeste do Brasil. Uma combinação de observações de campo e petrográficas, geoquímica de rocha total e análises de isotópicas (U-Pb, Lu- Hf, O e B) foram realizadas para um melhor entendimento nos mecanismos que levaram à formação e estabilização deste bloco cratônico, além de compreender as modificações geodinâmicas globais ocorridas durante esse período. O embasamento do Quadrilátero Ferrífero, no sul do cráton São Francisco, consiste em ortognaisses, intrudidos por abundantes plútons granitóides e associados produtos magmáticos (veios pegmatíticos/aplíticos, por exemplo). O embasamento do Quadrilátero Ferrífero registra três períodos principais de magmatismo, denominados de Rio das Velhas I (RVI) e II (RVII) de 2.92-2.85 e 2.80-2.76 Ga, respectivamente, e o último evento Mamona (2.75-2.68 Ga). Granitóides e gnaissses dos três complexos do embasamento estudados (Bação, Belo Horizonte e Bonfim) foram subdivididos em dois grupos, refletindo diferentes processos petrogenéticos e/ou fontes: rochas de médio- e alto-K. Os gnaisses e granitóides de médio-K foram formados durante os eventos Rio das Velhas I e II. Essas rochas apresentam algumas semelhanças com os TTG Arqueanos, apesar de possuírem um pequeno enriquecimento em SiO2 e K2O e depleção em Al2O3, e foram interpretadas como o resultado da mistura entre um membro final derivado da fusão parcial de uma rocha metabasáltica e um fundido resultante da reciclagem de uma crosta mais antiga de composição TTG. Por outro lado, os granitos de alto-K colocados na crosta durante subsequente evento Mamona, assemelham-se aos típicos granitóides à biotita do Arqueano tardio, com origem interpretada da fusão parcial de metassedimentos imaturos. O envolvimento de metassedimentos na petrogênese destes magmas de alto-K Neoarqueanos é ainda suportado por: (i) uma tendência para valores pesados de δ18O(Zrc), indicando equilíbrio isótopico de O em condições de subsuperfície, e (ii) a presença fundidos magmáticos ricos em boro e fluídos intrudidos em 2.70-2.60 Ga, provavelmente derivados de um protólito metassedimentar rico em boro. Em geral, propomos que a evolução magmática e geodinâmica da porção sul do craton São Francisco ocorreu da seguinte maneira. De ~ 3.50 a 2.90 Ga, fragmentos de crosta juvenil (possivelmente TTGs) foram produzidos, formando o protólito do atual sul do cráton São Francisco. Este é um período de crescimento crustal, como evidenciado pela modelagem isotópica de hafnium à partir de zircões detríticos. Em ~ 2.90 Ga, a crosta sofreu significativas modificações, devido ao início de uma tectônica colisional. Diversos fragmentos crustais com histórias distintas foram acrescidos progressivamente, construindo, por fim, um núcleo continental rígido e soerguido. Isto é suportado por: (i) a transição para um regime dominado por reciclagem crustal, com diminuição de contribuição mantélica em magmas recém-gerados, (ii) o envolvimento de componentes TTG mais antigos na geração de magmas de médio-K durante os eventos RVI e RVII e a simultânea ausência de materiais crustais preservados mais velhos que ~ 2.90 Ga na porção sul do craton São Francisco, (iii) a abundância de sistemas hidrotermais na porção superior da crosta evidenciados por valores leves de δ18O(Zrc), indicando o soerguimento de grandes porções da crosta continental durante o Neoarqueano, (iv) a progressiva maturação crustal, registrada por uma tendência para o magmatismo mais potássico e rico em HFSE (High Field Strength Element). O soerguimento e rápido soterramento de grandes bacias sedimentares dominadas por componentes clásticos no Neoarqueano (~ 2.75 Ga) levaram à produção de granitóides de alto-K durante o evento Mamona. Fluidos magmáticos diferenciados portadores de turmalina percolaram a crosta e interagiram de forma generalizada com o greenstone belt adjacente. A presença de turmalina hidrotermal de origem magmática (e Neoarqueana) em associação espacial próxima aos complexos do embasamento sugere que a formação das estruturas domo e quilhas ocorreu antes do último evento magmático (ou seja, antes de 2.70 Ga), o que está em desacordo com a idéia de que a região adquiriu sua arquitetura atual durante o Paleoproterozóico.Item Evolution of Siderian juvenile crust to Rhyacian high Ba-Sr magmatism in the Mineiro Belt, southern São Francisco Craton.(2018) Moreira, Hugo Souza; Seixas, Luís Antônio Rosa; Storey, Craig Darryl; Fowler, Mike; Lasalle, Stephanie; Stevenson, Ross; Lana, Cristiano de CarvalhoPlutonic rocks from the Mineiro Belt, Brazil record a delayed onset of the transition from TTG to sanukitoid-type magmatism (high Ba-Sr), starting during the Siderian magmatic lull when little juvenile magma was added to the continental crust. Rocks mostly belong to the calc-alkaline series, meta- to peraluminous and originally “I-type”, meaning that oxidized magmas were formed by partial melting of subducted material. The temporal distribution and apparent secular changes of the magmas are consistent with the onset of subduction-driven plate tectonics due to an increase of the subduction angle and opening of the mantle wedge. New isotopic analyses (Sm-Nd whole rock and Lu-Hf in zircon) corroborate the restricted juvenile nature of the Mineiro Belt and confirm the genetic link between the Lagoa Dourada Suite, a rare ca. 2350 Ma high-Al tonalite-trondhjemite magmatic event, and the sanukitoid-type ca. 2130 Ma Alto Maranhão Suite. U-Pb dating of zircon and titanite constrain the crystallisation history of plutonic bodies; coupled with major and trace element analyses of the host rocks, they distinguish evolutionary trends in the Mineiro Belt. Several plutons in the region have ages close to 2130 Ma but are distinguished by the lower concentration of compatible elements in the juvenile high Ba-Sr suite.Item Geodynamic and metamorphic evolution of the Araçuaí orogen (SE Brazil).(2018) Schannor, Mathias; Lana, Cristiano de Carvalho; Lana, Cristiano de Carvalho; Storey, Craig Darryl; Cipriano, Ricardo Augusto Scholz; Zincone, Stéfano Albino; Buick, Ian S.Ciclos repetidos de amalgamação e quebra de supercontinentes influenciaram profundamente a evolução da crosta, atmosfera, hidrosfera e biosfera da Terra a partir do final do Arqueano. A formação de supercontinentes é caracterizada pela formação de margens convergentes, que por fim resultam em colisão continental. Espessamento crustal e produção de calor devido a acumulação de elementos produtores de calor e/ou aumento da contribuição de calor mantélico em margens convergentes resultam em fusão parcial de litologias pré-existentes e produção de grandes volumes de magma granítico, contribuindo para a diferenciação da crosta terrestre. Este trabalho tem como foco o orógeno Araçuaí no sudeste brasileiro, o qual é um dos diversos cinturões colisionais do ciclo Brasiliano/Pan-Africano, edificados durante a convergência dos proto-continentes Sul-Americano e Africano ao final do Neoproterozóico, resultando na formação do supercontinente Gondwana Ocidental. A colisão entre os crátons São Francisco e Congo resultou em um prolongado magmatismo granítico, agora exposto na porção interna do orógeno Araçuaí. Enquanto este magmatismo é bem caracterizado, a evolução metamórfica do orógeno e a evolução geodinâmica relacionada aos blocos continentais que antecederam a amalgamação do Gondwana Ocidental são menos estudados, apesar da grande exposição de rochas metassedimentares. Um estudo combinado de trabalhos de campo, petrografia, geoquímica de rocha total e análises isotópicas de U–Pb–Hf em zircões detríticos foi realizado em rochas metassedimentares de forma a melhor entender a evolução geodinâmica dos blocos continentais pré-Gondwana Ocidental. Processos de retrabalhamento crustal durante a formação de supercontinentes foram estudados utilizando análises isotópicas U–Pb–Hf em zircões de intrusões graníticas e rochas do embasamento. Além disso, geocronologia U–Pb in situ em granadas e modelamento metamórfico foram aplicados na reconstrução da evolução metamórfica do orógeno Araçuaí de forma a compreender os processos orogenéticos e fontes de calor que produziram fusões parciais durante a colisão continental. Análises isotópicas U–Pb–Hf e dados de elementos traço em zircões detríticos de rochas metassedimentares do orógeno Araçuaí forneceram evidências da quebra do cráton Congo-São Francisco. O espectro de idades U–Pb dos zircões detríticos variou de 900–650 Ma e definiram uma idade máxima de deposição de ca. 650 Ma. Elementos traço dos zircões e química de rocha total indicaram um arco de ilhas como fonte dos protólitos dos metassedimentos. Valores positivos de εHf(t) dos zircões indicam uma fase extensional Neoproterozóica e formação de crosta oceânica em uma bacia precursora ao orógeno Araçuaí. A natureza juvenil, espectro de idades e composição de elementos traço dos zircões detríticos correspondem com zircões de rochas metassedimentares e restos crosta oceânica dos cinturões orogênicos Brasilianos adjacentes. Isto sugere o rifteamento e geração de crosta oceânica em um grande sistema orogênico conectado e de forma contemporânea, provavelmente relacionado à abertura de um grande oceano. Isto também implica que os blocos cratônicos envolvidos nesta evolução orogenética estavam conectados há 900 Ma. Gnaisses migmatíticos Paleoproterozóicos do embasamento do orógeno Araçuaí representam adição de crosta juvenil em um cenário de acreção orogenética entre 2.2–2.0 Ga, evidenciado pelos valores positivos de εHf de seus zircões. A composição isotópica de Hf dos zircões dos granitóides pré-colisionais definem um grande intervalo de valores negativos de εHf, consistente com a mistura ineficiente de fusões derivadas de fontes máficas e félsicas Paleoproterozóicas. Grãos de zircão de intrusões máficas contemporâneas exibem composição isotópica de Hf enriquecida, indicando fusão de anfibolitos Paleoproterozóicos ao invés de adições mantélicas. O magmatismo do orógeno Araçuaí relacionado à amalgamação do Gondwana Ocidental é, desta forma, dominantemente um evento de retrabalhamento crustal. Observações petrográficas, química mineral e modelamento metamórfico restringe o pico metamórfico das rochas metassedimentares não-anatéticas do domínio central do orógeno em 640 ± 20 °C e 8.75 ± 0.75 kbar. Sem precedentes, geocronologia U-Pb in-situ em granadas de baixo-U (<1 μg/g) produziram idades consitentes para o pico metamórfico entre 585–570 Ma. Zircões metamórficos com idades de ca. 630 Ma. são relacionados à um evento de acreção de um terreno não exposto atualmente antes da orogênese, enquanto as idades U–Pb em granada registram o pico metamórfico devido à orogênese, revelado pelo desequilíbrio entre o particionamento de elementos terras raras (ETR) entre os dois minerais. A combinação das condições metamórficas define uma evolução P–T em sentido horário para o orógeno Araçuaí, caracterizado pelo lento soterramento a profundidades de 26–30 km, seguido por descompressão praticamente isotérmica de ~10 a 6 kbar. Diferenças substanciais entre as temperaturas de pico metamórfico nos diversos domínios do orógeno Araçuaí são consistentes com diferentes litologias em diferentes seções crustais, causando uma maior concentração de elementos produtores de calor no domínio anatético, causando fusão parcial das rochas metassedimentares. Isto sugere que os elementos produtores de calor foram uma fonte significativa de calor para o retrabalhamento crustal durante a tectônica convergente do Gondwana Ocidental.Item Insights into orogenic processes from drab schists and minor intrusions : Southern São Francisco Craton, Brazil.(2019) Moreira, Hugo Souza; Cassino, Lucas F.; Lana, Cristiano de Carvalho; Storey, Craig Darryl; Albert, CapucineMinor altered intrusions and drab retrogressed schists can easily be overlooked in geological studies but this contribution explores these rocks within the Archaean and Palaeoproterozoic southern São Francisco Craton (SSFC), Brazil using geological relationships and accessory mineral in situ analyses in the context of cratonic assembly. Three magmatic pulses are documented: i) Archaean and ii) Palaeoproterozoic felsic intrusions, both hosted by Archaean protoliths, and iii) Palaeoproterozoic felsic intrusions in Palaeoproterozoic supracrustal sequences. Archaean felsic intrusions confirm the Palaeoarchaean age of the mafic/ultramafic sequence of the Rio das Velhas Greenstone Belt and Rhyacian intrusions mark the collisional stage of the Mineiro Belt with the SFC at c. 2130 Ma. Greenstone belt schists show a wide distribution of rounded ‘soccer ball’ Archaean detrital and metamorphic zircon grains ranging in age from 3200 to 2750 Ma with an interpreted overprinting high-grade metamorphic event at c. 2700 to 2680 Ma. Most high-grade metamorphic rims have Th/U > 0.1, negative εHf(t) values and REE pattern consistent with eclogite/granulite metamorphic facies, reinforcing the hypothesis of a dehydrated-refractory crust formed during the stabilization of the SSFC, even though no such protoliths are preserved. This event links crustal thickening and partial melting of Archaean lower crust. Archaean rutile crystals from the greenstone belt schist were reset during the Palaeoproterozoic event but still preserve the early Archaean high-grade metamorphic signature. The presence of unstable ilmenite replaced by rutile in the schist, associated to felsic intrusions with the same age at c. 2130 Ma suggest high pressure, low temperature prograde metamorphism during the collisional stage of the Palaeoproterozoic orogen. Elongate and prismatic zircon grains from the Rhyacian intrusions have low εHf(t) signature and crystallised from partial melting of sedimentary protoliths. Accretionary events produced thicker and more differentiated crust by the end of Rhyacian time. Easily overlooked rocks in this study, when studied, have revealed a rich multi-event history of cratonic evolution.Item A new appraisal of sri lankan bb zircon as a reference material for LA-ICP-MS U-Pb geochronology and Lu-Hf isotope tracing.(2017) Santos, Maristella Moreira; Lana, Cristiano de Carvalho; Buick, Ian S.; Schmitz, Mark D.; Kamo, Sandra L.; Gerdes, Axel; Corfu, Fernando; Tapster, Simon; Lancaster, Penelope; Storey, Craig Darryl; Basei, Miguel Ângelo Stipp; Tohver, Eric; Alkmim, Ana Ramalho; Nalini Júnior, Hermínio Arias; Krambrock, Klaus Wilhelm Heinrich; Leite, Cristiano Fantini; Wiedenbeck, MichaelA potential zircon reference material (BB zircon) for laser abla tion-in ductively coupled plasma-mass spectrometry (LA-ICP-M S)U-Pb geochronology and Hf isotope geochemistry is described. A batch of twenty zircon megacrysts (0.5–1.5 cm3) from SriLanka was studied. Within-grain rare earth element (REE) compositions are largely homogeneous, albeit with somevariation seen between fractured and homogeneous domains. Excluding fractured cathodoluminescence bright domains,the variation in U content for all analysed crystals ranged from 227 to 368 lgg-1and the average Th/U ratios werebetween 0.20 and 0.47. The Hf isotope composition (0.56–0.84 g/100 g Hf) is homogeneous within and between thegrains – mean176Hf/177Hf of 0.281674 ± 0.000018 (2s). The calculated alpha dose of 0.59 3 1018g-1for a numberof BB grains falls within the trend of previously studied, untreated zircon samples from Sri Lanka. Aliquots of the samecrystal (analysed by ID-TIMS in four different laboratories) gave consistent U-Pb ages with excellent measurementreproducibility (0.1–0.4% RSD). Interlaboratory assessment (by LA-ICP-MS) from individual crystals returned results that arewithin uncertainty equivalent to the TIMS ages. Finally, we report on within- and between-grain homogeneity of theoxygen isotope systematic of four BB crystals (13.16‰ VSMOW).Item Paleoproterozoic juvenile magmatism within the northeastern sector of the São Francisco paleocontinent : insights from the shoshonitic high Ba–Sr Montezuma granitoids.(2020) Bersan, Samuel Moreira; Costa, Alice Fernanda de Oliveira; Danderfer Filho, André; Abreu, Francisco Robério de; Lana, Cristiano de Carvalho; Queiroga, Gláucia Nascimento; Storey, Craig Darryl; Moreira, Hugo SouzaNew, integrated petrographic, mineral chemistry, whole rock geochemical, zircon and titanite U–Pb geochronology, and zircon Hf isotopic data from the Montezuma granitoids, as well as new geochemical results for its host rocks represented by the Corrego Tingui Complex, provides new insights into the late- to post-collisional evolution of the northeastern S~ao Francisco paleocontinent. U–Pb zircon dates from the Montezuma granitoids spread along the Concordia between ca. 2.2 Ga to 1.8 Ga and comprise distinct groups. Group I have crystallization ages between ca. 2.15 Ga and 2.05 Ga and are interpreted as inherited grains. Group II zircon dates vary from 2.04 Ga to 1.9 Ga and corresponds to the crystallization of the Montezuma granitoids, which were constrained at ca. 2.03 Ga by the titanite U–Pb age. Inverse age zoning is common within the ca. 1.8 Ga Group III zircon ages, being related to fluid isotopic re-setting during the Espinhaco rifiting event. Zircon εHf(t) analysis show dominantly positive values for both Group I ( 4 to þ9) and II ( 3 to þ8) zircons and TDM2 model ages of 2.7–2.1 Ga and 2.5–1.95 Ga, respectively. Geochemically, the Montezuma granitoids are weakly peraluminous to metaluminous magnesian granitoids, enriched in LILES and LREE, with high to moderate Mg# and depleted in some of the HFSE. Their lithochemical signature, added to the juvenile signature of both inherited and crystallized zircons, allowed its classification as a shoshonitic high Ba–Sr granitoid related to a late- to post-collisional lithosphere delamination followed by asthenospheric upwelling. In this scenario, the partial melting of the lithospheric mantle interacted with the roots of an accreted juvenile intra-oceanic arc, being these hybrid magma interpreted as the source of the Montezuma granitoids. The Corrego Tinguí Complex host rocks are akin to a syn- to late-collisional volcanic arc granitoids originated from the partial melting of ancient crustal rocks. The results presented in this study have revealed the occurrence of juvenile rocks, probably related to an island arc environment, that are exotic in relation to the Paleo- to Neoarchean crust from the S~ao Francisco paleocontinent’s core.Item A perspective on potassic and ultrapotassic rocks : constraints on the Paleoproterozoic late to post-collisional event in the São Francisco paleocontinent.(2021) Bersan, Samuel Moreira; Danderfer Filho, André; Storey, Craig Darryl; Bruno, Henrique; Moreira, Hugo Souza; Abreu, Francisco Robério de; Lana, Cristiano de Carvalho; Gonçalves, Leonardo Eustáquio da Silva; Nahas, IsabelaThe late- to post-collisional stage in orogenic systems is characterized by the coeval existence of bimodal potassic to ultrapotassic magmatic activity related to partial melting of an enriched lithospheric mantle together with crustal derived melts. In this paper, we present new whole rock geochemical analyses combined with zircon and titanite U–Pb and zircon Hf isotopic data from potassic to ultrapotassic rocks from six plutons that occur within the Archean Itacambira-Monte Azul block (BIMA), to discuss their petrogenesis and the tectonic implica- tions for the São Francisco paleocontinent. The new U–Pb ages range from ca. 2.06 Ga to 1.98 Ga and reveal long- lasting potassic magmatism within the BIMA, which is within the late- to- post-collisional stage of the São Francisco paleocontinent evolution. The ultrapotassic rocks are compatible with a fluid-related metasomatized mantle source enriched by previous subduction events, whereas the potassic rocks are bimodal and have a tran- sitional shoshonitic to A-type affinity. These rocks have a hybrid nature, possible related to the mixing between the mafic potassic/ultrapotassic rocks and high temperature crustal melts of the Archean continental crust. Our results also show an increase of within-plate signature towards the younger potassic magmas. The participation of an important Archean crustal component in the genesis of these rocks is highlighted by the common and oc- casionally abundant occurrence of Archean inherited zircons. The Hf isotopic record shows that most of the zircon inheritance has dominantly subchondritic εHf(t) values, which fits a crustal reworking derivation from a similar Eo- to Paleoarchean precursor crust. However, the presence of juvenile 2.36 Ga zircon inheritance in an ultrapotassic sample reveal the existence of a hidden reservoir that is somewhat similar to the described for the Mineiro Belt in southern São Francisco paleocontinent.Item Petrogenetic processes at the tipping point of plate tectonics : Hf-O isotope ternary modelling of Earth’s last TTG to sanukitoid transition.(2020) Moreira, Hugo Souza; Storey, Craig Darryl; Fowler, Mike; Seixas, Luís Antônio Rosa; Dunlop, JosephModern style plate tectonics is characterized by one-sided subduction and continental margin basaltandesite-dacite-rhyolite (BADR) magmatism, whereas continental magmatic rocks in the Archaean record had tonalite-trondjhemite-granodiorite (TTG) composition. Their main difference is the absence (in the modern style) and the presence (in the ancient style) of abundant juvenile, basalt-derived felsic magmatism. The diversity of modern continental magmas depends partly on metasomatic processes in the mantle wedge providing sediment input (melt/fluid). Contrasting scenarios in the rock record therefore are the presence or absence of (1) basalt-derived melt (TTG) and (2) sedimentary input to the magmas. A late, “Archaean-style” tectonic regime is recorded in the Palaeoproterozoic Mineiro Belt (Brazil) using whole-rock geochemistry of its plutons coupled to zircon Hf and O isotopes from these rocks and from detrital grains from the local (meta)sediments. Increasing δ18O with decreasing εHf(t) values in zircon indicate oceanic crust recycling and input of sediments to the mantle wedge during the Palaeoproterozoic. Since some form of early subduction including the formation of a mantle wedge has occurred since the Mesoarchaean, it seems that the onset of subduction and the final establishment of modern plate tectonics at the global scale are temporally distinct. The latter did not occur until the Palaeoproterozoic. Prior to this time (“ante-plate tectonics”), punctuated subcretion/subduction marks a gestational stage that took c. 800 Myr to transition diachronously to a truly global mechanism. The TTGsanukitoid transition, which signals the opening of a mantle wedge, occurred in the Mineiro Belt during the early Proterozoic “magmatic lull” and thus represents the last gasp of the ante-plate tectonics regime.Item Two billion years of evolution enclosed in hydrothermal rutile : recycling of the São Francisco Craton Crust and constraints on gold remobilisation processes.(2019) Pereira, Inês; Storey, Craig Darryl; Darling, James; Lana, Cristiano de Carvalho; Alkmim, Ana RamalhoThe Quadrilátero Ferrífero in the São Francisco Craton, Brazil is known for itsworld-class gold deposits hosted by the Rio das Velhas greenstone belt (RdV). As in other greenstone belts, gold is also concentrated in late Archean/ early Paleoproterozoic supracrustal units; in this casewithin the Moeda Formation. This unit has been compared to theWitwatersrand basinwhere there has been a long-termdebate over the nature of the gold andwhether it is detrital (placer), hydrothermal or hybrid (modified placer). Presently, links between gold in the Moeda Formation and RdV are tenuous. To enlighten this area of ambiguity, a new approach using chemical, isotopic andmineral inclusion data from detrital rutile found in the gold-bearing horizons of the Moeda Formation is presented. Grain textures and mineral inclusions have contributed to establishing a primary hydrothermal origin for the rutile, related to As-Fe-Cu-Sb-Pb-Wrich mineralising fluids. Fe, Nb and V indicate that the likely source of the goldrelated rutiles is the Archean banded iron formations within the RdV, where most of the lode-gold occurs. Average Nb/Ta values of these rutiles are lower than average continental crust ratios which suggests fractionation driven by fluid precipitation and/or competing mineral phases. U-Pb data yield primary crystallization ages older than deposition ages (N2.58 Ga), supporting the detrital nature of these rutiles. Rutiles record either resetting or new growth at 2.1 Ga and at ca. 500 Ma, duringwhich goldwas remobilised. Hence, this study supports a modified placer model for the gold-bearing horizons of the Moeda Formation. These fluid-assisted gold remobilisation events can be found in other correlated Paleoproterozoic gold-bearing horizon units that represent intracratonic basins related to the rifting of the Kenorland Supercontinent. This study reinforces the suitability of rutile and mineral inclusions as a powerful tool to elucidate processes and provenance.