Browsing by Author "Wanner, Samuel Penna"
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Item Aerobic training reduces immune cell recruitment and cytokine levels in adipose tissue in obese mice.(2018) Lacerda, Débora Romualdo; Moraes, Michele Macedo; Silva, Albená Nunes da; Costa, Kátia Anunciação; Rodrigues, Débora Fernandes; Sabino, Josiana Lopes; Cordeiro, Letícia Maria de Souza; Pinho, Vanessa; Teixeira, Mauro Martins; Wanner, Samuel Penna; Soares, Danusa Dias; Ferreira, Adaliene Versiani MatosObesity is associated with an energy imbalance that results from excessive energy intake, low diet quality and a sedentary lifestyle. In this regard, the increased consumption of a high-refined carbohydrate diet (HC) is strongly related to higher adiposity and low-grade inflammation. Aerobic training is a well-known non-pharmacological intervention to treat obesity and metabolic disturbances. However, the mechanisms through which aerobic training ameliorates the low-grade inflammation induced by the HC diet need to be further investigated. Herein, our hypothesis was that aerobic training would decrease the recruitment of leukocytes in the adipose tissue thereby reducing the levels of cytokines and improving metabolism in mice fed the HC diet. Male Balb/c were assigned to the following groups: control non-trained (C-NT), control trained (C-T), HC-NT and HC-T. Mice were submitted to moderate-intensity training sessions that consisted of running 60 min/day for 8 weeks. The intravital microscopy technique was performed in vivo in anesthetized mice to visualize the microvasculature of the adipose tissue. The HC diet induced obesity and increased the influx of immune cells into the adipose tissue. In contrast, HC-T mice presented a lower adiposity and adipocyte area. Furthermore, HC-T mice showed an increased resting energy expenditure, a decreased recruitment of immune cells in the adipose tissue, reduced cytokine levels, and ameliorated hyperglycemia and fatty liver deposition relative to HC-NT mice. Collectively, our data enhance the understanding about the antiinflammatory effect of aerobic training and shed light on the adipose tissue-mediated mechanisms by which training promotes a healthier metabolic profile.Item Flexibilidade vagal ao exercício físico : influência do nível de treinamento físico, antropometria, estresse psicológico e sexo.(2017) Souza, Perciliany Martins de; Souza, Gabriela Guerra Leal de; Bearzoti, Eduardo; Souza, Gabriela Guerra Leal de; Oliveira, Lenice Kappes Becker; Wanner, Samuel PennaA variabilidade da frequência cardíaca (VFC) é um método não-invasivo que avalia a atividade do sistema nervoso autônomo simpático e parassimpático (vagal) sobre o coração. A saída vagal durante o exercício físico e o seu retorno pós-exercício representam boa flexibilidade vagal, que é correlacionada com indicadores de saúde. O objetivo do presente estudo foi investigar a influência do nível de treinamento físico, estresse psicológico, antropometria e sexo na reatividade e recuperação de componentes vagais da VFC em indivíduos expostos a um teste cardiorrespiratório submáximo. Participaram 50 professores universitários (28 homens e 22 mulheres) com 42,14±9,04 anos. Foram observados: 1) nível de treinamento físico: tempo de prática de exercícios físicos, frequência semanal, duração da sessão, frequência cardíaca (FC) de repouso, FC máxima de teste e FC de recuperação; 2) estresse psicológico: Inventário de Sintomas de Estresse para adultos de Lipp (ultimas 24 horas, última semana e último mês), Estresse no Trabalho (demanda, controle e apoio), Eventos vitais e Estresse percebido; 3) variáveis antropométricas: massa corporal, estatura, índice de massa corporal (IMC), circunferência da cintura (CC), relação cintura quadril (RCQ) e percentual de gordura. Utilizou-se um cardiofrequencímetro da marca Polar RS800 para a coleta da VFC (RMSSD e SD1) antes, durante e após um teste físico, que consistia em subir e descer de um degrau de 30 cm de altura durante 3 min. Os resultados mostraram que FC máxima de teste, FC de recuperação, estresse percebido, sintomas de estresse (última semana, último mês) e percentual de gordura foram menores nos homens do que nas mulheres, enquanto massa corporal, estatura, CC e RCQ foram maiores nos homens do que nas mulheres. Não houve nenhuma diferença de sexo para as variáveis da VFC. A RMSSD e SD1 reduziram durante o teste físico e aumentaram logo após o seu término, demonstrando flexibilidade vagal para ambos os sexos. O 1º modelo de regressão mostrou que maiores FC recuperação associam-se a menor saída vagal no exercício físico. E menor FC recuperação a maior entrada vagal pós-exercício. O 2º modelo de regressão são mostrou que quanto maior o controle das atividades laborais, maiores os sintomas de estresse da última semana e menores os sintomas de estresse de último mês dos homens, assim como maior estresse percebido para ambos os sexos se associa a menor saída vagal no exercício físico. Já o menor sintoma de estresse da última semana, menor sintoma de estresse do último mês, menor controle das atividades de trabalhos dos homens e menor demanda das mulheres associaram-se ao aumento vagal pós-exercício. O 3º modelo mostrou que maior CC e menor RCQ dos homens associaram-se a menor saída vagal no exercício físico e menor aumento vagal pós-exercício. O menor percentual de gordura também se associou a maior recuperação vagal. Conclui-se que dentre as variáveis de treinamento físico, estresse psicológico e antropometria apenas as listas acima se associam significativamente a flexibilidade vagal ao exercício físico dos indivíduos; tais constatações podem auxiliar no desenvolvimento de estratégias não invasivas que beneficiarão a saúde dos indivíduos.Item A influência da massa muscular na resposta imune após corrida em esteira.(2022) Lobo, Lázaro Fernandes; Silva, Albená Nunes da; Wanner, Samuel Penna; Silva, Albená Nunes da; Wanner, Samuel Penna; Faria, Marcelo Henrique Salviano de; Oliveira, Lenice Kappes BeckerTradicionalmente, o tecido muscular esquelético, que compões cerca de 40% da massa corporal total, é reconhecido por gerar movimento, produzir calor e proteger os órgãos vitais. Entretanto, recentemente, inúmeros trabalhos conseguiram comprovar que além destas funções, p tecido muscular também é um órgão endócrino, uma vez que produz e libera importantes mediadores biológicos, chamados de citocinas. Estas moléculas ganham a corrente sanguínea e são capazes de interagir agudamente e cronicamente com inúmeros órgãos e sistemas, tais como o sistema nervoso, sistema cardiovascular e também o sistema imune. Este estudo teve como objetivo investigar as possíveis associações entre a massa muscular, a contagem de leucócitos na corrente sanguínea e algumas citocinas liberadas na corrente sanguínea em resposta ao exercício físico. Investigamos o efeito de um protocolo de corrida na esteira até a fatiga e marcadores imunologócios em quinze voluntários saudáveis. Os participantes eram indivíduos bem treinados do sexo masculino com idade média de 30,5 ± 4,2 anos e massa total de 71,6 ± 6,9 kg. O exame de imagem de dupla absorção de raios-X (DEXA) foi utilizado para determinar a composição corporal dos indivíduos. Amostras de sangue foram coletadas antes, imediatamente e 1 hora após o protocolo da corrida para análise de marcadores de intensidade, dano tecidual, hemograma e miocinas. Os resultados foram correlacionados com a massa muscular do corpo inteiro e com a massa muscular dos membros inferiores. Os participantes alcançaram a fadiga voluntária após correrem por 52,3 ± 14,8 min. Como esperado, imediatamente após o exercício houve aumento nas concentrações plasmáticas de lactato, de creatina quinase (CK). A contagem de leucócitos totais aumentou de pré exercicio para imediatamente após e se manteve alta após uma hora. Os valores de linfócitos aumentaram da situação pré exercício para a situação imediatamente após a fadiga e diminuiram uma hora após. Os valores de neutrofilos aumentaram de pré exercicio uma hora após o término no protocolo. Além disso a interleucina 6 (IL-6) aumentou e se manteve alta após uma hora, enquanto a interleucina 10 (IL-10) aumentou e após uma hora os valores aumentaram ainda mais. Apesar das correlações positivas entre o tempo até a fadiga (TF) x IL-6, distância percorrida (Dst) x IL-6, TF x IL-10 e Dst x IL-10, não houve correlações entre a massa muscular total e de membros inferiores com as concentrações de IL-6 ou IL-10. Como conclusão, o protocolo de exercício físico até a fadiga, foi capaz de elevar o número de leucócitos totais, neutrófilos e linfócitos, além disto, elevou também os níveis plasmáticos de IL-6 e IL-10, porém estas alterações não se correlacionaram com a massa muscular.Item Participação do receptor de potencial transitório vanilóide do tipo 1 (TRPV1) nas respostas termorregulatórias em ratos Wistar submetidos a estresse social.(2018) Reis, Thayane Oliveira; Menezes, Rodrigo Cunha Alvim de; Chianca Júnior, Deoclécio Alves; Menezes, Rodrigo Cunha Alvim de; Costa, Daniela Caldeira; Wanner, Samuel PennaA palavra estresse refere-se ao esforço da adaptação do organismo diante situações que são consideradas ameaçadoras à vida e ao equilíbrio interno. As respostas que o sistema nervoso central dos mamíferos produz durante o estresse envolvem aumento da concentração plasmática do hormônio adrenocorticotropico (ACTH), da pressão arterial (PA), da frequência cardíaca (FC), da temperatura do tecido adiposo marrom (TAM) e da temperatura corporal (TCO). Em ratos, as respostas fisiológicas para as situações marcantes incluem um aumento da temperatura corporal, que pode ser chamado de “hipertermia induzida por estresse”, que é mediada por uma combinação de termogênese do TAM e a vasoconstrição da artéria caudal. A temperatura dos tecidos periféricos é regulada e sincronizada por vias indiretas, pelos canais TRPV1, os quais atuam como mediadores na regulação da temperatura. O presente estudo é focado no canal TRPV1, um importante receptor de canal iônico pertencente à família TRP. Deste modo, objetivamos avaliar o papel do receptor TRPV1 periférico nas respostas cardíacas e termorregulatórias em situações de estresse social por rato intruso. Para tal, foram implantados nos animais sensores de FC e de temperatura e, após 24 horas, foi feito nos mesmos o protocolo de dessensibilização do TRPV1 com RTX (resiniferatoxina). As respostas cardíacas e termorregulatórias foram avaliadas após 7 dias durante o protocolo de indução de estresse social por rato intruso. Nossos resultados demonstraram que o estresse causou taquicardia, aumento na temperatura corporal e na temperatura do TAM nos animais veículo e dessensibilizados. Porém, após o período de estresse, a FC e as temperaturas corporal e do TAM não retornaram aos valores basais nos animais dessensibilizados. Observamos também que a dessensibilização do TRPV1, por si só, foi capaz de aumentar a temperatura do TAM e do dorso durante condições de repouso. Além disso, demonstramos que a dessensibilização dos canais TRPV1 diminuiu a temperatura caudal durante o período de estresse, ao contrário do grupo veículo, o qual aumentou a temperatura caudal durante estresse. Estes resultados mostraram que os animais dessensibilizados para TRPV1 com RTX, não recuperam seus valores basais de FC e temperatura após período de estresse. Assim, nosso estudo sugere que o TRPV1 é um importante receptor para a recuperação da temperatura após um período de estresse.Item A single bout of fatiguing aerobic exercise induces similar pronounced immunological responses in both sexes.(2022) Lobo, Lázaro Fernandes; Morais, Mariana Gomes de; Barbosa, Lucas Soares Marcucci; Martins Junior, Francisco de Assis Dias; Avelar, Luíza Martino; Vieira, Erica Leandro Marciano; Martins, Felipe José Aidar; Wanner, Samuel Penna; Silva, Lucélia Scarabeli; Noman, Maria Clara; Camargos, Bruno Muzzi; Freitas, Kátia Michelle; Gonçalves, William Antonio; Pinho, Vanessa; Silva, Albená Nunes daIntroduction: Physical exercise can acutely and chronically modulate immunological responses. Women and men have different innate and adaptive immune responses, and in this sense, these two groups may also have different acute immunological responses induced by exercise. In addition, it is essential to understand further whether the effects of physical exercise on the immune system responses depend on sex because limited scientific evidence on this topic is available. This information may allow athletes and coaches to improve the training process, mainly to understand if the physiological impact of given training stimuli in women is similar to that in men. Objective: The present study aimed to investigate the acute effects of continuous submaximal exercise until fatigue on physiological and immunological parameters in amateur female and male runners. Methods: This study included 18 female and 15 male volunteers. Each participant visited the laboratory on four consecutive days. The first visit consisted of medical history taking and explaining the study design. On the second visit, the participants were subjected to an incremental test to determine their maximal rate of oxygen consumption (VO2max) that was required to prescribe the intensity of the submaximal exercise protocol. On the third visit, the fatiguing exercise protocol was performed at 77%–80% of the VO2max. During this submaximal exercise, the heart rate, rating of perceived exertion (RPE), and blood lactate were recorded. Blood samples were collected before, immediately after, and 1 h after the fatiguing protocol to analyze the plasma levels of cytokines and creatine kinase (CK) and to count leukocytes. Finally, on the fourth visit, the participants underwent physical evaluations to measure their body composition using dual-energy X-ray absorptiometry (DXA) imaging. Results: The average ages of the female and male groups were 34.2 ± 3.7 and 30.5 ± 4.3 years old, respectively. The female group ran 57 ± 27 min, while the male group ran 52 ± 15 min before fatiguing. In the female group, when comparing before and after the submaximal exercise, marked increases were observed in the following variables: heart rate (from 68.5 to 180.4 bpm), RPE (from 3.6 to 8.2), lactate (from 2.1 to 4.49 mmol/L), and CK (from 89.5 to 126.3 U/L). In addition, the female group showed an increased number of total leukocytes (from 7222.3 to 11162.9 × 106 /μl), neutrophils (from 4,403 to 6,480 × 106 /μl), and lymphocytes (from 2,342 ± to 3,562 × 106 /μl) from pre- to post-submaximal exercise. In the male group, similar elevations in psychophysiological variables were observed, as evidenced by comparing the heart rate (from 52.8 to 184.1 bpm), RPE (from 0.0 to 8.9), lactate (from 2.7 to 7.2 mmol/L), and CK (from 106.2 to 165 U/L) before and after the submaximal exercise. The male group also showed an augmented number of total leukocytes (from 6,245 to 8,050 × 106 /μl), neutrophils (from 3,335 to 4,128 × 106 /), and lymphocytes (from 2,191 to 3,212 × 106 /μl) when comparing pre- and post-submaximal exercise. There were no differences in the changes between women and men for these parameters. Conclusion: The aerobically fatiguing exercise protocol induced pronounced changes in the heart rate, plasma levels of lactate and CK, total leukocyte count, especially the number of neutrophils and lymphocytes, in both sexes. The fatiguing exercise protocol also changed the plasma levels of IL-6 and IL-10 in the female and male groups. Under the present conditions, the physiological changes induced by fatiguing submaximal exercise, including the immunological changes, were not influenced by sex. This study shows that the same aerobic physical exercise can alter immunological parameters in women and men, and this response is similar between sexes.Item The role of peripheral transient receptor potential vanilloid 1 channels in stress-induced hyperthermia in rats subjected to an anxiogenic environment.(2022) Lima, Paulo Marcelo de Andrade; Reis, Thayane Oliveira; Wanner, Samuel Penna; Chianca Júnior, Deoclécio Alves; Menezes, Rodrigo Cunha Alvim deAnxiety resulting from psychogenic stimuli elicit stress-induced hyperthermia in rats, often called “psychogenic fever”, which is part of a coordinated response to situations seen as novel or distressing. Brain transient receptor potential vanilloid 1 (TRPV1) channels modulate both thermoregulation and animal behavior; however, the role of peripheral TRPV1 channels in regulating these responses during exposure to an anxiogenic environment has not been determined. Thus, the present study aimed to investigate the involvement of abdominal TRPV1 channels in stress-induced hyperthermia and behavior in rats subjected to an unconditioned anxiety test. Desensitized rats (peripheral desensitization of TRPV1 channels with resiniferatoxin; RTX) and their respective controls were subjected to a 15-min open field (OF) test. The core body temperature (Tcore), tail skin temperature (Tskin), and rats’ movements inside the arena were recorded. The OF test induced a similar increase in Tcore in both groups throughout the exposure time; however, at the recovery period, the RTX-treated rats had a slower reduction in Tcore due to lower tail skin heat loss. Tskin decreased significantly in both groups during exposure to OF but, during recovery, the RTX-treated rats showed impaired skin vasodilation. Also, RTX-treated rats entered fewer times and spent less time in the OF center square, suggesting an anxiety-related behavior. Our findings indicate that, under stressful conditions, peripheral TRPV1 channels modulate thermoregulatory and behavioral responses. The TRPV1 desensitization induces a more prolonged hyperthermic response due to lower cutaneous heat dissipation, alongside a more evident anxiety-like behavior in rats subjected to the OF apparatus.