Matemática tem gênero? : uma estratégia para fomentar a reflexão sobre gênero entre licenciandas e licenciandos.
dc.contributor.advisor | Deodato, André Augusto | pt_BR |
dc.contributor.author | Borges, Luiza Batista | |
dc.contributor.referee | Deodato, André Augusto | pt_BR |
dc.contributor.referee | Fonseca, Maria da Conceição Ferreira Reis | pt_BR |
dc.contributor.referee | Nunes, Célia Maria Fernandes | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2023-03-28T16:43:38Z | |
dc.date.available | 2023-03-28T16:43:38Z | |
dc.date.issued | 2023 | pt_BR |
dc.description | Programa de Pós-Graduação em Educação Matemática. Departamento de Educação Matemática, Instituto de Ciências Exatas e Biológicas, Universidade Federal de Ouro Preto. | pt_BR |
dc.description.abstract | Este estudo insere-se em um contexto no qual as discussões de gênero têm alcançado mais espaço, sobretudo, em pesquisas na área de Educação. Para tanto, dialogamos com autoras e autores que defendem a possibilidade de se abordar o gênero nas aulas de Matemática para contribuir com o enfrentamento de desigualdades. Assim, guiados por uma questão investigativa — a saber, como licenciandas e licenciandos se apropriam de discursos relativos a gênero e matemática ao participarem de um grupo de estudos? —, investigamos a participação de licenciandas e licenciandos em Matemática em um grupo de estudos norteado pela problemática de gênero. Para atender ao objetivo proposto, fundamentamo-nos teoricamente em autoras e autores cujos trabalhos exploram a temática de gênero, a partir de uma perspectiva que não se limita às fronteiras biológicas e binárias cristalizadas em nossa sociedade. Assim, empreendemos uma pesquisa de natureza qualitativa, da qual foram sujeitas cinco licenciandas e um licenciando de Matemática de uma universidade pública do interior de Minas Gerais. Elas e ele participaram de dez encontros em um grupo de estudos, cujo propósito foi problematizar questões de Matemática selecionadas do Exame Nacional do Ensino Médio, em que se reconheciam aspectos sexistas. O material empírico, por sua vez, provém de um questionário inicial respondido pelas e pelo licenciado, dos registros do diário de campo da pesquisadora e de uma entrevista semiestruturada realizada com cada uma e com cada um. Tendo, pois, nos debruçado sobre tal material, lançamos mão das noções de sexismo e práticas discursivas para empreendermos a análise em dois eixos. No primeiro, colocamos em relevo: i) a falta de representatividade da mulher na Matemática, ii) a naturalização do saber dos homens e iii) a invisibilidade do saber das mulheres para atividades profissionais socialmente valorizadas. No segundo, além de ponderarmos acerca do reconhecimento e do incômodo das licenciandas e do licenciado diante de práticas sexistas, fomentamos alternativas para enfrentar o sexismo na prática docente. Dentre os resultados encontrados, destacamos que as/o licenciandas/o pareceram desenvolver uma “lente” por meio da qual puderam não só identificar com mais clareza o sexismo presente na Matemática, mas também assumir como possível o enfrentamento do sexismo em suas futuras práticas pedagógicas. | pt_BR |
dc.description.abstracten | This study is part of a context in which gender discussions have gained more space, especially in research in the area of Education. To do so, we dialogued with authors who defend the possibility of addressing gender in Mathematics classes to contribute to confronting inequalities. Thus, guided by an investigative question — namely, how do undergraduate students appropriate discourses related to gender and mathematics when participating in a study group? —, we aim to investigate the participation of undergraduate students in Mathematics in a study group guided by gender issues. Para atender ao objetivo proposto, fundamentamo-nos teoricamente em autoras e autores cujos trabalhos exploram a temática de gênero, a partir de uma perspectiva que não se limita às fronteiras biológicas e binárias cristalizadas em nossa sociedade. Thus, we undertook a research of a qualitative nature, in which five undergraduates and one Mathematics graduate from a public university in the interior of Minas Gerais were subject. They and he participated in ten meetings in a study group, whose purpose was to problematize selected Mathematics questions from the National High School Examination, in which sexist aspects were recognized. The empirical material, in turn, comes from an initial questionnaire answered by and by the licensee, from the records of the researcher's field diary and from a semistructured interview with each one. Having therefore pored over such material, we made use of the notions of sexism and discursive practices to undertake the analysis along two axes. In the first, we highlight: i) the lack of representation of women in Mathematics, ii) the naturalization of men's knowledge and iii) the invisibility of women's knowledge for socially valued professional activities. In the second, in addition to pondering about the recognition and discomfort of undergraduates and graduates in the face of sexist practices, we encourage alternatives to face sexism in teaching practice. Among the results found, we highlight that the teachers and the licentiate seemed to develop a “lens” through which they could not only more clearly identify the sexism present in Mathematics, but also assume that it was possible to face sexism in their future pedagogical practices. | pt_BR |
dc.identifier.citation | BORGES, Luiza Batista. Matemática tem gênero?: uma estratégia para fomentar a reflexão sobre gênero entre licenciandas e licenciandos. Dissertação (Mestrado em Educação Matemática) – Instituto de Ciências Exatas e Biológicas, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2023. | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://www.repositorio.ufop.br/jspui/handle/123456789/16449 | |
dc.language.iso | pt_BR | pt_BR |
dc.rights | aberto | pt_BR |
dc.rights.license | Autorização concedida ao Repositório Institucional da UFOP pelo(a) autor(a) em 20/03/2023 com as seguintes condições: disponível sob Licença Creative Commons 4.0 que permite copiar, distribuir e transmitir o trabalho, desde que sejam citados o autor e o licenciante. Não permite o uso para fins comerciais nem a adaptação. | pt_BR |
dc.rights.uri | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/us/ | * |
dc.subject | Gênero | pt_BR |
dc.subject | Educação Matemática | pt_BR |
dc.subject | Formação de professores | pt_BR |
dc.title | Matemática tem gênero? : uma estratégia para fomentar a reflexão sobre gênero entre licenciandas e licenciandos. | pt_BR |
dc.type | Dissertacao | pt_BR |
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