Maior mortalidade durante a pandemia de COVID-19 em áreas socialmente vulneráveis em Belo Horizonte : implicações para a priorização da vacinação.
dc.contributor.author | Passos, Valéria Maria de Azeredo | |
dc.contributor.author | Brant, Luisa Campos Caldeira | |
dc.contributor.author | Pinheiro, Pedro Cisalpino | |
dc.contributor.author | Correa, Paulo Roberto Lopes | |
dc.contributor.author | Machado, Ísis Eloah | |
dc.contributor.author | Santos, Mayara Rocha dos | |
dc.contributor.author | Ribeiro, Antônio Luiz Pinho | |
dc.contributor.author | Paixão, Lucia Maria Miana | |
dc.contributor.author | Pimenta Junior, Fabiano Geraldo | |
dc.contributor.author | Souza, Maria de Fátima Marinho de | |
dc.contributor.author | Malta, Deborah Carvalho | |
dc.date.accessioned | 2023-06-26T19:42:17Z | |
dc.date.available | 2023-06-26T19:42:17Z | |
dc.date.issued | 2021 | pt_BR |
dc.description.abstract | Objetivo: Avaliar a mortalidade por áreas de Belo Horizonte (BH) durante a pandemia de COVID- 19 conforme a vulnerabilidade social, visando a uma estratégia de vacinação. Métodos: Estudo ecológico com análise de mortalidade, segundo setores censitários classificados pelo índice de vulnerabilidade da saúde, composto de indicadores de saneamento e socioeconômicos. Óbitos por causas naturais e COVID-19 foram obtidos do Sistema de Informação sobre Mortalidade, entre a 10a e a 43a semanas epidemiológicas (SE) de 2020. Calculou-se o excesso de mortalidade por modelo de série temporal, considerando-se as mortes observadas por SE entre 2015 e 2019, por setor censitário. Taxas de mortalidade (TM) foram calculadas e padronizadas por idade com base em estimativas populacionais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Resultados: Houve 16,1% (n = 1.524) de excesso de mortalidade em BH: 11, 18,8 e 17,3% nas áreas de baixa, média e elevada vulnerabilidade, respectivamente. As diferenças entre TM observadas e esperadas por causas naturais, padronizadas por idade, foi igual a 59/100 mil habitantes em BH, aumentando de 31 para 77 e 95/100 mil, nas áreas de baixa, média e elevada vulnerabilidade, respectivamente. Houve gradiente de aumento com a idade nas TM por COVID-19, variando de 4 a 611/100 mil habitantes entre as idades de 20–39 anos e 75+ anos. A TM por COVID-19 por 100 mil idosos (60+ anos) foi igual a 292, aumentando de 179 para 354 e 476 nos setores de baixa, média e elevada vulnerabilidade, respectivamente. Conclusão: Desigualdades na mortalidade, mesmo entre idosos, aliadas à baixa oferta de doses, demonstram a importância de priorizar áreas socialmente vulneráveis durante a vacinação contra COVID-19. | pt_BR |
dc.description.abstracten | Objective: To assess mortality during the COVID-19 pandemic according to social vulnerability by areas of Belo Horizonte (BH), aiming at strategies for vaccination. Methods: Ecological study with mortality analysis according to census tracts classified by the Health Vulnerability Index, a composite indicator that includes socioeconomic and sanitation variables. Deaths by natural causes and by COVID-19 were obtained from the “Mortality Information System”, between the 10th and 43rd epidemiological weeks (EW) of 2020. Excess mortality was calculated in a time series model, considering observed and expected deaths per EW, between 2015 and 2019, per census tracts. Mortality rates (MR) were calculated and age-standardized using population estimates from the 2010 census, by the Brazilian Institute of Geography and Statistics (IBGE). Results: Excess mortality in BH was 16.1% (n = 1,524): 11, 18.8 and 17.3% in low, intermediate and high vulnerability areas, respectively. The differences between observed and expected age-standardized MR by natural causes were equal to 59/100,000 inhabitants in BH, increasing from 31 to 77 and 95/100,000 inhabitants in the areas of low, intermediate and high vulnerability, respectively. There was an aging gradient in MR by COVID-19, ranging from 4 to 611/100,000 inhabitants among individuals aged 20–39 years and 75+ years. The COVID-19 MR per 100,000 older adults (60+ years) was 292 in BH, increasing from 179 to 354 and 476, in low, intermediate and high vulnerability areas, respectively. Conclusion: Inequalities in mortality, particularly among older adults, combined with the limited supply of doses, demonstrate the importance of prioritizing socially vulnerable areas during vaccination against COVID-19. | pt_BR |
dc.identifier.citation | PASSOS, V. M. de A. et al. Maior mortalidade durante a pandemia de COVID-19 em áreas socialmente vulneráveis em Belo Horizonte: implicações para a priorização da vacinação. Revista Brasileira de Epidemiologia, v. 24, artigo e210025, 2021. Disponível em: <https://www.scielo.br/j/rbepid/a/BwBtCMytTbqQVBFNWDG3yDR/?lang=pt>. Acesso em: 11 out. 2022. | pt_BR |
dc.identifier.doi | https://doi.org/10.1590/1980-549720210025 | pt_BR |
dc.identifier.issn | 1980-5497 | |
dc.identifier.uri | http://www.repositorio.ufop.br/jspui/handle/123456789/16796 | |
dc.language.iso | pt_BR | pt_BR |
dc.rights | aberto | pt_BR |
dc.rights.license | This is an open access article distributed under the terms of the Creative Commons license. Fonte: PDF do artigo. | pt_BR |
dc.subject | Idosos | pt_BR |
dc.subject | Infecções por coronavírus | pt_BR |
dc.subject | Iniquidade social | pt_BR |
dc.subject | Vacinas | pt_BR |
dc.title | Maior mortalidade durante a pandemia de COVID-19 em áreas socialmente vulneráveis em Belo Horizonte : implicações para a priorização da vacinação. | pt_BR |
dc.title.alternative | Higher mortality during the COVID-19 pandemic in socially vulnerable areas in Belo Horizonte : implications for vaccine prioritization. | pt_BR |
dc.type | Artigo publicado em periodico | pt_BR |
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