Litogeoquímica e geologia isotópica estável (C, S, O) do depósito cupro-aurífero do alvo cristalino sul, província mineral de Carajás, Pará.

dc.contributor.advisorSuita, Marcos Tadeu de Freitas
dc.contributor.authorRibeiro, Andreza Aparecida
dc.date.accessioned2013-02-07T14:05:32Z
dc.date.available2013-02-07T14:05:32Z
dc.date.issued2008
dc.description.abstractO depósito de Cu(Au) do Cristalino ocorre na porção sudeste da Província Mineral de Carajás, Pará, Brasil. É um depósito de classe mundial, com uma reserva estimada em mais de 500Mt com teores médios de 1,0 % de Cu e 0,3 g/t de Au, hospedado por uma seqüência vulcanossedimentar de baixo a médio grau metamórfico, com formação ferrífera no topo, que é atribuída ao Grupo Grão Pará (com idade de 2,76 Ga), na região da Serra do Rabo. Corpos graníticos, dioríticos e quartzo-dioríticos cortam esta seqüência supracrustal e podem relacionar-se à mineralização de Cu(Au). As rochas hospedeiras estão fortemente brechadas e hidrotermalizadas com alterações potássica e sódica, anfibolitização, cloritização, carbonatação, silicificação, metassomatismo de Fe, sericitização e sulfetação, e com menor enriquecimento em apatita e alanita. O minério ocorre em brechas, e nos tipos stockworks, disseminado, stringer e maciço. Os principais minerais de minério são calcopirita, magnetita, pirita, cobaltita, milerita, vaesita, bravoíta e ouro. Ocorrem ainda ilmenita, hematita e calcocita. Os diagramas litogeoquímicos de balanço de massa e de Harker, para rochas vulcânicas máficas e félsicas revelam diferentes mobilidades por hidrotermalismo (com enriquecimento ou empobrecimento) para Na, K, Ca, Fe, Mg, Mn, P, Sr, Ba, Ni, Co, Cu, e que Al, V, Ti e Zr foram pouco móveis. Ba, K e Cu mostram fortes anomalias em relação ao manto primitivo. Isto sugere que K e Cu podem provir (pelo menos em parte) de uma fonte granítica alcalina. Nos diagramas de balanço de massa, as rochas vulcânicas máficas do depósito Cristalino, comparadas com basaltos dos tipos N, T e P, normalizados ao manto primitivo, mostram que a curva média se aproxima da curva média dos basaltos de pluma mantélica. O comportamento das curvas das rochas vulcânicas félsicas e as de granitos arqueanos (Velho Salobo e Complexo Granítico Estrela) se aproximam e sugerem fontes magmáticas similares. Dados de Y, Zr e Ti das rochas vulcânicas máficas plotados em diagramas discriminantes, também sugerem como protólito basaltos MORB relacionados à pluma mantélica em ambiente intraplaca. Os dados de isótopos estáveis mostram valores de δ34S(CDT) (0,6 a 1,5‰) próximos aos dos sulfetos do manto e ao do campo dos MORB e os de δ13C(PDB) (-7,2/-4,4‰) e de δ18O(SMOW) (+8,1/+9,3‰) posicionam-se no campo dos carbonatitos primários. Conclui-se que S, C e O são primários e mantélicos, podem relacionar-se a fluidos de rochas graníticas do tipo “A” e/ou lixiviados de rochas MORB, ou, ainda, terem sido degaseificados do manto arqueano, os quais influenciaram na formação do minério de Cu(Au) do depósito Cristalino. O depósito Cristalino é similar a depósitos “IOCG” em Carajás, Olympic Dam, e mais com o Distrito de Cloncurry, ambos na Austrália.pt_BR
dc.description.abstractenThe Cristalino Cu(Au) deposit is located in the southeastern portion of the Carajás Mineral Province, Pará, Brazil. It is a world class IOCG-type deposit with estimated resources greater than 500Mt of ore averaging 1.0%Cu and 0.3 g/t Au. The Cristalino deposit is hosted by a low- to mediumgrade metamorphic volcanossedimentary sequence, with mafic and felsic volcanics and an iron oxide formation at the top which may belong to the Grão Pará Group (ca.. 2.7 Ga) in the Serra do Rabo region. Granites (s.s), diorites and quartz diorites bodies crosscut these supracrustals and could be related to Cu-mineralization. Host rocks are strongly brecciated and hydrothermalized, and are characterized by potassic, sodic, amphibolitization, chloritization, carbonatization, silicification, Femetassomatism, sericitization, and, sulfidic alterations, with minor apatite and allanite enrichment. The mineralization process occurs in breccias, and as stockworks, disseminations and form stringer to massive types in the host rocks. Chalcopyrite, magnetite, pyrite, cobaltite, millerite, vaesite, bravoite, and gold are the ore minerals, but could occur ilmenite, hematite and calcocite. Lithogeochemistry of mafic and felsic volcanics makes possible through mass balance and Harker diagrams to determine different mobilities (with enrichment or depletion) for several elements. These diagrams for Na, K, Ca, Fe, Mg, Mn, P, Sr, Ba, Ni, Co, Cu indicate that were hydrothermaly mobilized whereas Al, V, Ti and Zr were less mobile. Ba, K and Cu developed strong anomalies relatively to primitive mantle. These features suggest that K and Cu may have at least in part an alkaline granitic source. In mass balance diagrams for the Cristalino mafic volcanics when compared to N, T and P basalts, normalized to primitive mantle, medium slope of Cristalino rocks approximates of medium slope of mantle plume basalts. Slope similarity among Cristalino deposit felsic volcanic rocks and Archean granites of Velho Salobo and Estrela granitic Complex type may indicate magma generation from similar sources. Stable isotope data show that δ34S(CDT) (0.6 to 1.5‰) values are closer to the mantle sulfides and to the MORB field values. δ13C(PDB) (-7.2/-4.4‰) values and δ18O(SMOW) (+8.1/+9.3‰) values plot on primary carbonatite field. We conclude that S, C and O are primary and of probable mantle origin and could be related to A-type granitic rocks and/or leached from MORB rocks, or, even maybe related to degasification of an Archean mantle. A-type granitic fluids could have influenced Cu(Au) ore formation at the Cristalino deposit. Y, Zr and Ti data from mafic volcanics when ploted on discriminant diagrams also suggest MORB basalts as protholite and relate these rocks to mantle plume in an intraplate environment. Cristalino deposit is similar to IOCG deposits in Carajás and Olympic Dam (Australia), and more with the Cloncurry District, also in Australia.
dc.identifier.citationRIBEIRO, A. A. Litogeoquímica e geologia isotópica estável (C, S, O) do depósito cupro-aurífero do alvo cristalino sul, Província mineral de Carajás, Pará. 2008. 126 f. Dissertação (Mestrado em Evolução Crustal e Recursos Naturais) - Escola de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2008.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/2126
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherPrograma de Pós-Graduação em Evolução Crustal e Recursos Naturais. Departamento de Geologia, Escola de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto.pt_BR
dc.subjectGeoquímicapt_BR
dc.subjectIsótopospt_BR
dc.subjectMinérios de ouropt_BR
dc.subjectMinérios de cobrept_BR
dc.subjectSerra dos Carajás - Parápt_BR
dc.titleLitogeoquímica e geologia isotópica estável (C, S, O) do depósito cupro-aurífero do alvo cristalino sul, província mineral de Carajás, Pará.pt_BR
dc.typeDissertacaopt_BR
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