Dominância fiscal e o juro real no Brasil : uma análise empírica entre 2004 e 2018.

dc.contributor.advisorSantolin, Roberto Salvadorpt_BR
dc.contributor.advisorSilva, Fernanda Fariapt_BR
dc.contributor.authorGonzaga, Warllen Júnio
dc.contributor.refereeSantolin, Roberto Salvadorpt_BR
dc.contributor.refereeSilva, Fernanda Fariapt_BR
dc.contributor.refereePaula, Teofilo Henrique Pereira dept_BR
dc.contributor.refereeFerreira, Luiz Mateus da Silvapt_BR
dc.date.accessioned2020-10-07T14:41:53Z
dc.date.available2020-10-07T14:41:53Z
dc.date.issued2018pt_BR
dc.descriptionPrograma de Pós-Graduação em Economia Aplicada. Departamento de Ciências Econômicas e Gerenciais, Instituto de Ciências Sociais e Aplicadas, Universidade Federal de Ouro Preto.pt_BR
dc.description.abstractO presente trabalho investiga o motivo da persistência dos altos juros básicos praticados na economia brasileira no período de 2004 a 2018. A escolha do período deve-se ao maior distanciamento temporal desde a implementação do Plano Real, sendo posterior, também, à mudança do regime cambial promovida no âmbito do tripé macroeconômico de 1999. Para tanto, investigará se a condução da política fiscal entre janeiro de 2004 e dezembro de 2018, associada a uma política monetária em grande parte contracionista, contribuiu para a permanência de elevados juros reais nesse período, apesar da estabilização monetária. O trabalho baseia-se nas teses de dominância fiscal de Blanchard (2005) e Favero e Giavazzi (2005) para explicar a rigidez dos juros brasileiros. Os resultados sugerem que, no curto prazo, aumentos nos juros médios de mercado, os SWAPS DI de 360 dias, elevam a própria SELIC, as expectativas de inflação e o EMBI Brasil; essas elevações podem indicar que, no período em que as estimativas foram realizadas, o mercado antecipou os movimentos de outras variáveis observadas, tais como o aumento da oferta de SWAPS e a elevação da taxa SELIC por parte do BACEN, em relação à expectativa de inflação. No modelo de longo prazo, entretanto, os aumentos dos juros de mercado, da dívida pública e das expectativas de inflação têm efeitos negativos sobre a SELIC. Não podemos afirmar que os juros SELIC podem ser elevados e mantidos em altos patamares conforme a hipótese de dominância fiscal de Blanchard (2005), mas há indicativos de que, no curto prazo, elevações do EMBI Brasil e desvalorização cambial afetam positivamente a taxa SELIC, como sugerem Favero e Giavazzi (2005).pt_BR
dc.description.abstractenThis paper investigates the reason for the persistence of high basic interest rates in the Brazilian economy from 2004 to 2018. This period was chosen because it comes a considerable time after the implementation of the Real Plan and after the change in the exchange rate regime, promoted under the 1999 macroeconomic tripod. To this end, we investigate whether the conduct of the Brazilian fiscal policy from January 2004 to December 2018, which was coupled with a largely contractionary monetary policy, contributed to the persistence of high real interest rates in this period, despite monetary stabilization. This paper draws on Blanchard’s (2005) and Favero and Giavazzi’s (2005) theses on fiscal dominance to explain the rigidity of Brazilian interest rates. Our results suggest that, in the short term, increases in average market interest rates, the 360-day DI SWAPS, raise the SELIC interest rate, inflation expectations, and EMBI Brazil. These increases may indicate that, in the period in which the estimates were made, the market anticipated movements of other observed variables, such as the increases in SWAPS supply and in the SELIC rate by the Central Bank of Brazil. In the long-term model, however, increases in market interest rates, government debt, and inflation expectations have negative effects on the SELIC interest rate. We cannot claim that SELIC interest rates can be high and kept at high levels according to Blanchard’s (2005) hypothesis of fiscal dominance, but there are indications that, in the short term, EMBI Brazil increases and currency devaluation positively affect the SELIC interest rate, as argued by Favero and Giavazzi (2005).pt_BR
dc.identifier.citationGONZAGA, Warllen Júnio. Dominância fiscal e o juro real no Brasil: uma análise empírica entre 2004 e 2018. 81 f. 2018. Dissertação (Mestrado em Economia Aplicada) – Instituto de Ciências Sociais e Aplicadas, Universidade Federal de Ouro Preto, Mariana, 2018.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/12809
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.rightsabertopt_BR
dc.rights.licenseAutorização concedida ao Repositório Institucional da UFOP pelo(a) autor(a) em 27/07/2020 com as seguintes condições: disponível sob Licença Creative Commons 4.0 que permite copiar, distribuir e transmitir o trabalho, desde que sejam citados o autor e o licenciante. Não permite o uso para fins comerciais nem a adaptação.pt_BR
dc.subjectQuestão monetária - Brasilpt_BR
dc.subjectJurospt_BR
dc.subjectMacroeconomiapt_BR
dc.subjectDominância fiscalpt_BR
dc.subjectSistema especial de liquidação e de custódia - Brasilpt_BR
dc.titleDominância fiscal e o juro real no Brasil : uma análise empírica entre 2004 e 2018.pt_BR
dc.typeDissertacaopt_BR
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