Almeida, Ariana Cristina SantosBello, Rosa Maria da SilveiraGandini, Antônio Luciano2017-07-112017-07-112007ALMEIDA, A. C. S.; BELLO, R. M. da S.; GANDINI, A. L. Topázio imperial das minas do Vermelhão e JJC, Ouro Preto, MG: estudos de inclusões fluidas e considerações genéticas. Geochimica Brasiliensis, Rio de Janeiro, v. 21, p. 129-136, 2007. Disponível em: <http://www.ppegeo.igc.usp.br/index.php/geobras/article/view/10429>. Acesso em: 20 de jun. 2017.2358-2812http://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/8216O estudo petrográfico das inclusões fluidas do topázio imperial das minas do Vermelhão e JJC, Ouro Preto, Minas Gerais, permitiu seu agrupamento em dois tipos distintos: inclusões primárias (trifásicas), de contornos regulares, e inclusões pseudo-secundárias (bifásicas) de contornos regulares e irregulares, ambas com orientações diversas. As análises microtermométricas mostraram que o fluido mineralizante é composto essencialmente por CO2 e soluções aquosas salinas cujas temperaturas eutéticas sugeriram a presença dos íons Ca2+, Mg2+, Na+ e, possivelmente, Al3+. A temperatura e pressão mínima de aprisionamento das inclusões fluidas primárias, e conseqüentemente, de formação do topázio imperial das minas do Vermelhão e JJC, determinados pelos resultados microtermométricos foram de 410°C/4.930bar e 412°C/5.240bar, respectivamente, enquanto que nas pseudosecundárias os valores desses parâmetros são inferiores (300°C/2.650bar). As pequenas diferenças nas características das inclusões primárias das duas minas sugerem que os cristais de topázio foram formados, a partir dos fluidos hidrotermais, em condições de P e T ligeiramente distintas. As análises dos dados microtermométricos, aliadas aos modelos apresentados na literatura, permitiram a proposição de duas hipóteses para o gênese do topázio imperial das minas estudadas. A primeira, relacionada ao soerguimento dos depósitos do Vermelhão e JJC, mais profundos, para níveis estruturais mais rasos, por meio de falhas de empurrão e dobramentos com vergência para oeste, ocorridos durante o evento Brasiliano, e a segunda, a falhamentos normais, do tipo horsts e grabens, que ocorreram durante o Cretáceo. Essas duas hipóteses explicariam as pressões relativamente elevadas obtidas, as quais também teriam sido responsáveis pela formação do topázio rico em (OH)-, característico das minas de Ouro Preto.pt-BRrestritoTopázio imperial - Ouro PretoInclusões fluidasMicrotermometriaTopázio imperial das minas do Vermelhão e JJC, Ouro Preto, MG : estudos de inclusões fluidas e considerações genéticas.Artigo publicado em periodicohttp://www.ppegeo.igc.usp.br/index.php/geobras/article/view/10429