Silva, André Talvani Pedrosa daPinto, Kelerson Mauro de Castro2016-09-302016-09-302016PINTO, Kelerson Mauro de Castro. Perfis de biomarcadores inflamatórios solúveis e do estresse oxidativo em mulheres jovens submetidas a treinamento para hipertrofia muscular utilizando diferentes durações de ações musculares. 2016. 98 f. Tese (Doutorado em Ciências Biológicas) - Núcleo de Pesquisas em Ciências Biológicas, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2016.http://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/6994Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas. Núcleo de Pesquisas em Ciências Biológicas, Pró-Reitoria de Pesquisa de Pós Graduação, Universidade Federal de Ouro Preto.A resposta inflamatória é um processo necessário quando relacionado ao treinamento físico regular, pois em conjunto com outros mecanismos, torna-se responsável pelo remodelamento muscular. Os exercícios de força são considerados parte fundamental de qualquer tipo de treinamento, sendo a hipertrofia muscular uma de suas principais adaptações Porém pouco se conhece sobre a resposta inflamatória e de estresse oxidativo em um treinamento de força com diferentes durações de ações musculares. O objetivo do estudo foi avaliar o perfil dos biomarcadores inflamatórios solúveis e do estresse oxidativo induzidos por treinamento de força com diferentes durações das ações musculares, objetivando a hipertrofia muscular esquelética. Trinta e cinco voluntárias, não treinadas, foram divididas em 3 grupos de treinamento que variavam de acordo com a duração das ações musculares concêntricas e excêntricas (1s:5s; 3s:3s e 5s:1s, respectivamente). Todos os grupos treinaram 10 semanas, por 3 vezes semanais, com séries progressivas, iniciando com 3 séries e terminando com 5, sendo 6 repetições, a 60% de 1RM (Repetição Máxima) e intervalo de 180s, utilizando o banco extensor de joelhos. Avaliou-se a hipertrofia do quadríceps por ressonância magnética computadorizada e a força máxima (1RM) antes e após o treinamento. Os biomarcadores de regulação redox no sangue (CAT, SOD, Frap e TBARS) foram avaliados por método colorimétrico, os biomarcadores inflamatórios no plasma (IL-8, IL-10, TNF, IFN-g, CCL2 e CCL5) pelos métodos de citometria de fluxo e imunoensaio enzimático e os biomarcadores de danos teciduais (CK e LDH), por método cinético UV. Todos os biomarcadores foram avaliados antes e 30 minutos após o exercício, na 1o e 29o sessões de treinamento. Observou-se hipertrofia muscular e aumento da força máxima ao final do treinamento, sem, contudo, haver diferença entre os grupos. Observou-se também, um efeito agudo do exercício aumentando a atividade da CK e SOD e reduzindo as citocinas IL-10 e TNF. Também obteve-se aumento nas respostas do Frap, IL-10, TNF, IFN-g e CCL2 e redução para IL-8, na 29o sessão de treinamento. Conclui-se que o treinamento de força, em mulheres jovens destreinadas, seguindo as normativas de treinamento propostas, independente da duração das ações musculares excêntricas e concêntricas, produziu a mesma hipertrofia e o mesmo aumento de força máxima do quadríceps, além do mesmo perfill dos biomarcadores inflamatórios e de estresse oxidativo no sanguept-BRabertoCitosinasInflamaçãoHipertrofiaStress - fisiologiaPerfis de biomarcadores inflamatórios solúveis e do estresse oxidativo em mulheres jovens submetidas a treinamento para hipertrofia muscular utilizando diferentes durações de ações musculares.TeseAutorização concedida ao Repositório Institucional da UFOP pelo(a) autor(a) em 21/09/2016 com as seguintes condições: disponível sob Licença Creative Commons 4.0 que permite copiar, distribuir e transmitir o trabalho desde que sejam citados o autor e o licenciante. Não permite o uso para fins comerciais nem a adaptação.