Aquino, Sergio Francisco dePereira, Andressa Rezende2018-03-142018-03-142018PEREIRA, Andressa Rezende. Remoção de carbendazim de água por processo de clarificação acoplado à adsorção ou cloração. 2018. 97 f. Dissertação (Mestrado em Engenharia Ambiental) – Núcleo de Pesquisas e Pós-Graduação em Recursos Hídricos, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2018.http://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/9634Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental. Núcleo de Pesquisas e Pós-Graduação em Recursos Hídricos, Universidade Federal de Ouro Preto.Apesar do carbendazim, fungicida da classe dos benzimidazóis, ser um dos 10 ingredientes ativos de pesticidas mais utilizados nas lavouras brasileiras, pouco se sabe a respeito da sua remoção pelos processos comumente utilizados nas Estações de Tratamento de Águas (ETAs). Assim sendo, o objetivo deste trabalho é avaliar a remoção do carbendazim nas etapas de clarificação acoplada à adsorção e cloração em escala de bancada. Todos os ensaios foram feitos com dois tipos de água, de alta (~200 NTU) e baixa turbidez (~20 NTU), fixando-se a concentração inicial do agrotóxico em 250 μg.L-1. Para a clarificação, foram testados os coagulantes sulfato de alumínio, cloreto de polialumínio e cloreto férrico em doses e pH otimizados previamente para a remoção de partículas suspensas da água. A adsorção com carvão ativado em pó (CAP) foi testada dosando-se o CAP (2,5; 5 e 10 mg.L-1) juntamente com o coagulante ou após a clarificação. Já a cloração foi testada após a clarificação utilizando tempo de contato de até 30 min, sendo o hipoclorito de sódio o agente oxidante na dose inicial de Cl2 igual a 2 mg.L-1. A análise de carbendazim nas amostras de água foi feita por cromatografia líquida acoplada à espectrometria de massas (HPLC-MS-IT-TOF) após validação do método analítico, que resultou em limites de detecção e quantificação de, respectivamente, 1,05 μg.L-1 e 3,49 μg.L-1. A etapa de clarificação resultou em remoções variadas do agrotóxico, sendo o cloreto férrico mais eficiente para as águas de alta turbidez (67%) e o cloreto de polialumínio para águas de baixa turbidez (86%). Menor remoção de carbendazim foi observada na clarificação de águas de maior turbidez, possivelmente porque as partículas suspensas recobrem o hidróxido metálico formado (de carga positiva) diminuindo a área de contato e a interação com o carbendazim (de carga líquida negativa). A adição de CAP junto com o coagulante e como pós-tratamento não resultou em melhoria considerável da clarificação para pequenas doses de CAP (2,5 e 5 mg.L-1), sendo verificada uma eficiência de remoção mais acentuada apenas na maior dose de CAP (10 mg.L-1). Da mesma forma que na clarificação, a presença de partículas suspensas na água influenciou negativamente a adsorção do carbendazim, possivelmente devido ao recobrimento do adsorvente e redução de área e sítios de adsorção. A cloração acoplada à clarificação possibilitou elevada remoção de carbendazim, resultando em concentrações finais inferiores ao limite de quantificação do método. Porém, foi possível perceber a formação e acúmulo de subprodutos clorados do carbendazim, fazendo-se necessário um estudo mais detalhado para elucidação estrutural destes compostos e verificação de sua toxicidade.pt-BRabertoProdutos químicos agrícolas - remoçãoTecnologias ambientaisÁgua - purificaçãoCloração - subprodutosRemoção de carbendazim de água por processo de clarificação acoplado à adsorção ou cloração.DissertacaoAutorização concedida ao Repositório Institucional da UFOP pelo(a) autor(a) em 07/03/2018 com as seguintes condições: disponível sob Licença Creative Commons 4.0 que permite copiar, distribuir e transmitir o trabalho desde que sejam citados o autor e o licenciante. Não permite o uso para fins comerciais nem a adaptação.