Leão, Versiane AlbisGurgel, Leandro Vinícius AlvesSilva, Eloísa Stéphanie da2020-04-232020-04-232020SILVA, Eloísa Stéphanie da. Remoção de arsênio de solução aquosa por adsorção em sabugo de milho impregnado com hidróxidos de ferro. 2020. 82 f. Dissertação (Mestrado em Engenharia Ambiental) – Núcleo de Pesquisas e Pós-Graduação em Recursos Hídricos, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2020.http://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/12086Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental. Núcleo de Pesquisas e Pós-Graduação em Recursos Hídricos, Universidade Federal de Ouro Preto.Um dos principais problemas ambientais na atualidade é a contaminação de recursos hídricos e solos por elementos tóxicos, como o arsênio. Este elemento tem origem em diversas atividades industriais, minerárias e também tem sua ocorrência natural, uma vez que compõe a estrutura de cerca de 200 minerais. As tecnologias empregadas para a remoção de arsênio de água são diversas, contudo, devido ao custo e pela necessidade de disposição da lama química tóxica gerada em processos convencionais, algumas tecnologias emergentes têm se destacado. Entre os processos emergentes destaca-se a biossorção empregando diversos resíduos agrícolas, tratados quimicamente ou in natura, particularmente aplicada com eficiência em efluente com baixa concentração de arsênio. Visando otimizar o processo de adsorção do As em sabugo de milho impregnado com hidróxidos de Fe foi realizado um planejamento fatorial com dois fatores: (i) concentração de ferro durante a impregnação e (ii) tempo de impregnação. Além de determinar os parâmetros que mais afetam a adsorção buscou-se obter as melhores condições para serem aplicadas na impregnação. Nos estudos de cinética, em batelada, os dados experimentais obtidos melhor se ajustaram ao modelo de pseudo segunda ordem, alcançando o equilíbrio em 2 horas. Constatou-se que o material teve sua eficiência comprometida para velocidades de agitação superiores a 450 min-1 . A energia de ativação do processo de adsorção foi de 39,35±6,99 kJ/mol. Os dados de equilíbrio se ajustaram muito bem à isoterma de Langmuir, com capacidade máxima de adsorção de 40 mg/g, 35 mg/g e 41 mg/g a 25°C, 35°C e 50°C, respectivamente. O processo de adsorção de arsênio foi espontâneo na condição padrão e entropicamente dirigido, pois a contribuição entrópica foi superior à entálpica. Com esta pesquisa foi constatado o potencial do reaproveitamento de sabugo de milho, um resíduo agrícola expressivo no Brasil. Após impregnado com hidróxidos de ferro esse material pode ser aplicado com eficiência na remoção de arsênio de efluentes. A tecnologia foi adequada, não apenas para o cumprimento do padrão brasileiro de lançamento de efluentes, de 0,5 mg/L (CONAMA 430/2011), mas também para manter as concentrações de As abaixo do valor máximo permitido para águas destinadas a consumo humano estabelecido pela OMS (10 µg/L).pt-BRabertoArsênio - remoçãoMilho - espigaEfluentes - tratamentoBiossorçãoRemoção de arsênio de solução aquosa por adsorção em sabugo de milho impregnado com hidróxidos de ferro.DissertacaoAutorização concedida ao Repositório Institucional da UFOP pelo(a) autor(a) em 06/04/2020 com as seguintes condições: disponível sob Licença Creative Commons 4.0 que permite copiar, distribuir e transmitir o trabalho desde que sejam citados o autor e o licenciante. Não permite o uso para fins comerciais nem a adaptação.