CIPHARMA - Programa de Pós-graduação em Ciências Farmacêuticas
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Browsing CIPHARMA - Programa de Pós-graduação em Ciências Farmacêuticas by Author "Araújo, Maria Rizoneide Negreiros de"
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Item Caracterização de fatores associados à qualidade de vida e uso de medicamentos em mulheres no climatério cadastradas no município de Ouro Preto-MG.(2018) Serpa, Miguel Arcangelo; Veloso, Vanja Maria; Vital, Wendel Coura; Veloso, Vanja Maria; Pereira, Rodrigo Pastor Alves; Araújo, Maria Rizoneide Negreiros deO climatério é uma etapa natural e faz parte do ciclo de vida da mulher como consequência do envelhecimento. Entretanto, mesmo sendo fisiológico, esse período é caracterizado por várias alterações físicas e/ou psicológicas relacionadas ao hipoestrogenismo que podem refletir na qualidade de vida dessas mulheres. Dessa maneira, o objetivo do estudo foi traçar um perfil socioeconômico, da qualidade de vida e do uso de medicamentos em mulheres no climatério cadastradas em três Unidades de Básicas de Saúde do município de Ouro Preto/Minas Gerais. Para isso um grupo de 95 mulheres, cadastradas nessas Unidades, foram entrevistadas e responderam a um roteiro de entrevista e um questionário previamente padronizado (SF-36) que avalia a qualidade de vida. Foram coletadas informações sobre dados pessoais, uso de medicamentos e hábitos de vida. A média de idade foi de 53,3 ± 4,4 anos, a maioria era casada (52,6%) e usuárias exclusivas do Sistema Único de Saúde (75,8%). A renda da maioria delas foi menos ou igual a um salário mínimo (55,8%), e 76,9% não tinham iniciado o ensino médio. A análise dos escores obtidos pelo questionário SF-36, revelou que a maior mediana foi no domínio aspecto físico e limitação por aspecto emocional (100) e a menor no domínio vitalidade (60). As variáveis estado civil e renda tiveram associação significativa para o domínio capacidade funcional. O domínio estado geral de saúde foi associado ao estado civil e a presença de doença crônica. Em relação ao uso de medicamento, a maioria das participantes (57,9%) utilizava algum medicamento de uso contínuo, sendo que 40% faziam uso anti-hipertensivo, 10,5% antidepressivo e 8,4% hipoglicemiante oral. Não foi detectado o uso de terapia hormonal por esta população. Concluiu-se que essa população possui baixa renda e escolaridade e a grande maioria era usuária exclusiva do SUS. A frequência de hipertensão nessa população foi maior que a esperada no Brasil. Ter um companheiro, melhor renda e não apresentar doença crônica foram os fatores que mostraram associação com uma melhor qualidade de vida.