CIPHARMA - Programa de Pós-graduação em Ciências Farmacêuticas
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Browsing CIPHARMA - Programa de Pós-graduação em Ciências Farmacêuticas by Author "Assenço, Regina Aparecida Gomes"
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Item Abordagem epidemiológica e epigenética para estudo da esquistossomose mansônica.(2019) Assenço, Regina Aparecida Gomes; Cota, Renata Guerra de Sá; Borges, William de Castro; Gomes, Maria Aparecida; Babá, Élio Hideo; Lana, Marta de; Veloso, Vanja Maria; Cota, Renata Guerra de SáInicialmente foi realizado um estudo descritivo da positividade da esquistossomose mansônica, por meio de exames parasitológicos de fezes, realizados utilizando o método de Kato-Katz, no período de 2011 a 2015 no município de Mariana, Minas Gerais, Brasil. As áreas endêmicas foram localizadas por meio de mapas de distribuição. Concluiu-se que a maioria dos indivíduos infectados tinha entre 16 e 30 anos de idade; e crianças e adolescentes de 0 a 15 anos representam uma parte importante desse cenário. A maioria das pessoas infectadas apresentou uma baixa carga parasitária refletida pelo número predominante, de 0 e 4 ovos, encontrados nos exames realizados utilizando a técnica de Kato-Katz. Paralelamente, padronizou-se a metodologia de extração de miRNAs a partir de sangue, soro ou plasma de camundongos experimentalmente infectados com 100 cercárias de S. mansoni. Posteriormente o sangue total e o soro de 30 indivíduos infectados com S. mansoni e 30 não infectados, pertencentes a distritos do Município de Mariana, Minas Gerais, foram utilizados para a extração de miRNAs. Apesar de até o momento não temos uma visão consolidada do perfil de miRNA em indivíduos infectados, na esquistosomose murina detectou-se um enriquecimento dos seguintes miRNAs: Bantan, miR-2c-3p e miR190 nas amostras sequenciadas, independente do tempo e tratamento da infecção nas amostras. Nesse trabalho foi investigado se a metilação do DNA hepático, no modelo de esquistossome murina seria alterado em resposta à infecção por S. mansoni. Para investigar essa hipótese, foi avaliado: (i) a expressão dos genes DNMT1, DNMT3A, DNMT3B, TET1, TET2 e TET3 (ii) o conteúdo global de metilação e (iii) se haveria correlação entre número de ovos presente no fígado e a expressão dos genes que codificam as enzimas que metilam e desmetilam o DNA. Foi observado um aumento de expressão das enzimas TET1, TET2 e TET3 em resposta à infecção por S. mansoni e na expressão das enzimas envolvidas na metilação de novo do DNA, que não apresentou correlação direta com o conteúdo global de metilação do DNA hepático. Verificou-se que a interferência epigenética ocorreu e tem particular relevância no contexto da expressão gênica e da manifestação fenotípica. Investigações adicionais explorando como as interações modulam os mecanismos de de regulação da expressão gênica ao nível epigenético no parasita, podem revelar novas estratégias dirigidas para o controle da esquistossomose.Item Avaliação da atividade antiviral de extratos polares de espécies da família Celastraceae.(2013) Assenço, Regina Aparecida Gomes; Vieira Filho, Sidney Augusto; Vieira Filho, Sidney Augusto; Lanna, Maria Célia da SilvaAtravés do presente trabalho analisou-se, por meio de testes in vitro, o potencial citotóxico e antiviral, frente ao Poliovírus e ao Rotavírus (RV, AS-11), de 14 extratos e constituintes isolados de Austroplenckia populnea, Maytenus gonoclada, Maytenus salicifolia e Maytenus robusta -família Celastraceae. Utilizou-se o método colorimétrico MTT [3-(4,5-dimethylthiazol-2-yl)-2-5-diphenyltetrazolium bromide] para a avaliação da viabilidade celular dos ensaios de citotoxicidade e antiviral. Através de regressão linear foram estabelecidas a concentração mediana citotóxica para as células (CC50) e efetiva para inibir em 50 % o número de placas virais (CE50). A partir dessas concentrações, calculouse o índice de seletividade (IS) das amostras. Em relação à viabilidade celular observada através do teste de efeito antiviral, apenas três amostras não apresentaram efeito antiviral, comparativamente ao controle de vírus. Os compostos tingenona e proantocianidina A foram isolados de Maytenus gonoclada. Verificou-se, ainda, que dois extratos, um obtido de Maytenus Salicifolia utilizando acetato de etila e outro de Austroplenckia populnea, usando etanol, também apresentaram atividade antiviral. Conclui-se que, entre os extratos e substâncias puras testados, extratos brutos das folhas de M. gonoclada apresentaram os resultados mais promissores quanto ao potencial utilização como antiviral.