DEECO - Artigos publicados em periódicos
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Browsing DEECO - Artigos publicados em periódicos by Author "Attílio, Luccas Assis"
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Item Análise da regulação da conta de capital.(2016) Attílio, Luccas AssisO artigo propõe uma análise crítica dos pontos positivos e negativos da liberalização financeira e ressalta as vantagens da regulação da conta de capital. À luz dessa discussão investigam-se alternativas recentes para se regular a conta de capital que possam mitigar os efeitos negativos promovidos pela liberalização dessa conta. Chega-se a conclusão de que para aumentar a estabilidade do sistema financeiro mundial, é crucial a tomada de medidas que reduzam não somente o volume do fluxo de capitais, mas também a velocidade com a qual ele é realizado contemporaneamenteItem Análise das empresas não-financeiras de capital aberto.(2017) Attílio, Luccas AssisCom uma amostra de empresas não-financeiras de capital aberto que operaram no território brasileiro, esse artigo analisa o comportamento dessas instituições entre os anos 1997 e 2013. Nosso objetivo é, dado o contexto de difusão da financeirização em escala mundial, verificar se essas empresas têm priorizado o setor financeiro em detrimento do setor real, ao ponto de prejudicar o investimento produtivo e a geração de empregos. Nossa análise sugere que essas empresas não têm seguido esse padrão. Todavia, dadas as limitações da amostra, maiores conclusões devem ser evitadas, e novos estudos sobre o tema se mostram oportunos.Item Causação cumulativa em Myrdal e seus desdobramentos enquanto alternativas ao conceito de equilíbrio.(2014) Oliveira, Thiago Dumont; Attílio, Luccas AssisO artigo discute em que medida o conceito de causação cumulativa (em geral) permite superar as dificuldades relacionadas ao conceito de equilíbrio para se pensar em desenvolvimento econômico e apresenta o conceito de causação cumulativa de Myrdal (em particular). Para além de argumentar que a abordagem de Myrdal consiste em um arcabouço amplo que incorpora elementos pós-keynesianos, institucionalistas e evolucionários, analisamos alguns trabalhos de Setterfield como um desdobramento do pensamento de Myrdal. Nosso argumento é de que através de uma visão holística do sistema econômico que combina distintas vertentes, pode-se tratar o tema desenvolvimento econômico combinando questões relacionadas ao crescimento econômico com a análise histórica da evolução das instituições. Para ilustrar discutimos a incorporação de path dependency, lock-in e institutional interrelatedness em um modelo proposto por Setterfield.O artigo discute em que medida o conceito de causação cumulativa (em geral) permite superar as dificuldades relacionadas ao conceito de equilíbrio para se pensar em desenvolvimento econômico e apresenta o conceito de causação cumulativa de Myrdal (em particular). Para além de argumentar que a abordagem de Myrdal consiste em um arcabouço amplo que incorpora elementos pós-keynesianos, institucionalistas e evolucionários, analisamos alguns trabalhos de Setterfield como um desdobramento do pensamento de Myrdal. Nosso argumento é de que através de uma visão holística do sistema econômico que combina distintas vertentes, pode-se tratar o tema desenvolvimento econômico combinando questões relacionadas ao crescimento econômico com a análise histórica da evolução das instituições. Para ilustrar discutimos a incorporação de path dependency, lock-in e institutional interrelatedness em um modelo proposto por Setterfield.Item Crescimento econômico, sistema financeiro e instituições.(2016) Attílio, Luccas AssisDada a importância do crescimento econômico para a melhora no padrão de vida da sociedade, muitas políticas que propiciam esse resultado são debatidas e empreendidas, entretanto, dado o fracasso de muitas nações em incrementar o produto, o tema se torna relevante e atual. O sistema financeiro é uma parte do sistema econômico que auxilia no crescimento do produto, porém, haja vista as crises financeiras das últimas décadas, torna-se necessário compreender a relação sistema financeiro e crescimento econômico. Todavia, percebe-se que um importante canal que liga essas duas variáveis tem estado afastado do debate: as instituições. Esse artigo é um survey que explora a conexão entre crescimento econômico, sistema financeiro e instituições.Item Does monetary policy impact CO2 emissions? : a GVAR analysis.(2023) Attílio, Luccas Assis; Faria, João Ricardo; Rodrigues, MauroThis paper studies the relationship between monetary policy and CO2 emissions. Our contribution is twofold: (i) we present a stylized dynamic AD-AS model with Global Value Chains (GVC) and carbon emissions to illustrate this relationship, (ii) we estimate the effect of monetary policy on emissions using the GVAR methodology, which explicitly considers the interconnection between regions instead of treating them as isolated economies. We focus on CO2 emissions in four regions: U.S., U.K., Japan and the Eurozone, but we use data from 8 other countries to characterize the international economy. Our results show that a monetary contraction in a country is associated with lower domestic emissions both in the short- and the long-run. Although we do not find evidence of cross- region effects concerning monetary policy, variance decomposition suggests that external factors are relevant to understanding each region’s fluctuations in emissions.Item Efeito da financeirização sobre a produtividade do trabalho.(2019) Attílio, Luccas AssisNesse artigo investiga-se o impacto da financeirização sobre a produtividade do trabalho em uma amostra de 71 economias em desenvolvimento entre os anos 1993 e 2016. Utiliza-se a definição de financeirização relativa às empresas, na qual as firmas estariam adotando a estratégia de maximizing shareholder value. Dois importantes fatos são vistos na amostra: em primeiro lugar, observa-se uma desaceleração no crescimento da produtividade do trabalho ao longo dos anos. Posteriormente, percebe-se que o valor de mercado das empresas em proporção com o PIB – proxy da financeirização - se elevou no mesmo período. Por meio de dados em painel, evidencia-se a influência negativa da financeirização sobre a produtividade da mão-de-obra.Item Empresas não financeiras e o impacto da estratégia maximizing shareholder value sobre o emprego no Brasil.(2019) Attílio, Luccas Assis; Cavalcante, Anderson Tadeu MarquesEsse artigo avalia a estratégia de maximizing shareholder value para uma amostra de empresas não financeiras de capital aberto entre 1997 e 2013 e estima seu impacto sobre o emprego em respectivos setores de atividade econômica. Para se estimar tais efeitos, utiliza-se o método de mínimos quadrados em dois estágios, com base na teoria da reação em cadeia. Os resultados indicam que o aumento da distribuição de dividendos, via maximizing shareholder value,tem efeitos negativos sobre o investimento produtivo, que, por sua vez, desacelera a criação de empregos.Item A financeirização das cidades e a Emenda Constitucional 95.(2019) Reis, Ana Beatriz Oliveira; Attílio, Luccas AssisNesse artigo analisamos o impacto da EC 95 sobre a financeirização urbana da economia brasileira. Especial atenção é concedida à tendência de mercantilização das cidades, ao mesmo tempo em que direitos sociais e participação popular na formulação de políticas públicas podem ser reduzidos em decorrência do aprofundamento do neoliberalismo no Brasil. Para essa análise, adotamos a metodologia interdisciplinar recorrendo a estudos de diferentes campos. As técnicas de pesquisa utilizadas são a revisão bibliográfica e a análise quantitativa. Nossas conclusões levam a crer que a histórica desigualdade social e econômica tende a se elevar em um contexto no qual as decisões da sociedade são cada vez mais pautadas pelo valor de troca em detrimento do valor de uso, e quando a riqueza social é apropriada por poucos indivíduos do setor privado. Contradições latentes do capitalismo serão reforçadas com os desdobramentos políticos do país.Item Fluxo de capital e desigualdade de renda no Brasil (1981-2014).(2018) Attílio, Luccas AssisEste artigo investiga a influência do fluxo de capital de portfólio sobre a distribuição de renda brasileira entre os anos de 1981 e 2014 com o uso do VEC. Os resultados indicam que esse fluxo impacta de forma desfavorável a desigualdade do Brasil. De acordo com o modelo de Demirguc-Kunt e Levine (2009), isso ocorreria em virtude da melhora das condições das famílias que já utilizam o mercado financeiro e pelo não acesso de famílias mais pobres a ele. Outro canal seria que esse mercado, ainda que se abrisse para as famílias pobres, não estaria fornecendo instrumentos para a obtenção de renda por meio de atividades produtivas.Item A influência da financeirização sobre a taxa de juros real brasileira.(2020) Attílio, Luccas AssisEsse artigo analisa a taxa de juros real do Brasil. Em primeiro lugar, definimos financeirização como a maior influência do sistema financeiro sobre a política doméstica. Utilizamos a proxy proporção do estoque da dívida pública federal detida por agentes do mercado financeiro para representar a financeirização. Posteriormente, e investigando o período compreendido entre os anos 2007 e 2017, adotamos a metodologia VEC, realizando análises por meio da cointegração e de funções impulso resposta. Os resultados sugerem que a financeirização exerce um efeito positivo sobre o patamar da taxa de juros real.Item Investigando o sistema financeiro após a liberalização.(2016) Attílio, Luccas Assis; Oliveira, Thiago DumontNa perspectiva das crises financeiras que têm assolado o sistema econômico global nas últimas décadas, torna-se relevante entender quais políticas podem as ter desencadeado, assim como compreender quais mecanismos acarretaram a sua propagação. O presente artigo visa a investigar o sistema financeiro sob a ótica de diversos autores, e descrever a atual conjuntura e arquitetura financeira e relacioná-las aos eventos ocorridos no passado e atualmente. Discutem-se também políticas econômicas realizadas em vários países ao longo do tempo.Item Liberalização financeira, crescimento econômico e produtividade total dos fatores.(2019) Attílio, Luccas AssisEsse artigo investiga o impacto do fluxo de capital de portfólio sobre o desempenho econômico brasileiro entre os anos 1995 e 2014. Utiliza-se o VEC para construir funções impulso resposta e verificar o comportamento de variáveis macroeconômicas em decorrência de choques. Os resultados indicam que esse fluxo exerce efeito negativo sobre o produto per capita e sobre a produtividade total dos fatores. Resultados secundários também apontam para uma relação negativa do fluxo de capital sobre o investimento.Item Liberdade econômica e crescimento (1970–2014).(2020) Attílio, Luccas AssisRelaciona-se a liberdade econômica com o crescimento entre os anos 1970 e 2014 para uma amostra de 107 países. A proxy para a liberdade econômica, o índice de liberdade econômica, se mostrou significativa e positiva na maior parte das regressões. Na análise de convergência de renda, ao não controlar para o nível inicial de renda, as estimativas indicaram que o nível inicial de liberdade acarretava em maior crescimento. Todavia, ao incluir o controle da renda inicial esse resultado não se manteve. Conclui-se que a liberdade econômica é associada de forma positiva e persistente com o crescimento econômico de longo prazo.Item A moeda como instrumento para a redução da desigualdade de renda do Brasil (1995-2014).(2018) Attílio, Luccas Assis; Silva Neto, Estevão Collor daNeste artigo relacionamos a moeda com a desigualdade de renda. Utilizamos os agregados monetários e analisamos seu impacto sobre a disparidade de renda entre os anos 1995 e 2014. Por meio do VEC, obtemos relações negativas de longo prazo entre os agregados M2 e M3 com a desigualdade. Entretanto, o agregado M4 apresentou sinal positivo, evidenciando que sua expansão é relacionada com o agravamento da distribuição de renda. Tal resultado pode ser entendido pelos detentores dos ativos financeiros compreendidos nesse agregado e pela indexação desses ativos com a taxa de juros Selic. Concluímos que os agregados possuem potencial para amenizar a disparidade de renda ao proteger a população de perdas advindas da inflação.Item O processo de integração regional como uma resposta para a crise financeira de 2007.(2017) Attílio, Luccas AssisNesse artigo analisaremos o processo de integração regional em meio a crise financeira de 2007. Defenderemos que a integração regional é uma forma das economias se tornarem mais estáveis economicamente, uma vez que as políticas de liberalização financeira, adotadas desde os anos finais de 1970, tornaram o mundo capitalista mais vulnerável a eventos desestabilizadores. Ademais, a integração regional é uma forma de acelerar e sustentar o crescimento econômico. Utilizaremos análises quantitativa e econométrica, esta última através de correlações simples, para sustentar nosso argumento.Item Reduzindo as incertezas em relação aos bancos estrangeiros.(2016) Attílio, Luccas AssisA liberalização financeira que ocorreu nas décadas de 1970 e 1980 permitiu um maior influxo de bancos estrangeiros para países outrora com restrições a esse tipo de capital, entretanto, foi somente nos anos 90 que os países em desenvolvimento experimentaram uma maciça entrada dessas instituições em seus territórios. Com o passar dos anos vários estudos analisaram os efeitos desses bancos na economia doméstica, e embora tenham reduzido o grau de incerteza em relação a algumas consequências decorrentes dessa incursão, restam questões para serem debatidas. Esse artigo é um survey que reflete sobre essas questões, concluindo que maior transparência, regulação e entendimento das características da economia receptora e do banco entrante são fatores cruciais para o país doméstico conseguir receber os benefícios que podem advir desse tipo de influxo.Item Reflexões sobre banco central independente e regime de metas de inflação.(2017) Attílio, Luccas AssisOs bancos centrais após a Segunda Guerra Mundial até os anos de 1970 funcionavam como agentes ativos na economia tanto no instrumental utilizado quanto nos objetivos perseguidos; entretanto, com o advento do neoliberalismo essa conduta se modificou, passando a ser defendida a independência do banco central, seguindo o regime de metas de inflação. O foco no combate à inflação passou a ser a regra para muitas autoridades monetárias, contrastando com o papel realizado na Era de Ouro. Desse modo, este artigo propõe investigar esse novo direcionamento no funcionamento dos bancos centrais, analisando os seus pontos teóricos, bem como a nova guinada de suas políticas, após a crise financeira de 2007 e o período recessivo na Europa em 2010, que se assemelharam com antigas práticas utilizadas após a Segunda Guerra Mundial. Por fim, defende-se uma maior flexibilidade na atuação dessa instituição, não restringindo-a, a priori, a seguir determinada conduta preestabelecida, mas se adequar aos desafios que surgirem.Item Restrições ao crescimento econômico brasileiro : análise de fatores de oferta e de demanda no período de 1996 a 2016.(2018) Attílio, Luccas AssisEsse artigo investiga restrições ao crescimento econômico brasileiro pelas óticas da oferta e da demanda entre os anos 1996 e 2016. A primeira restrição é concernente à demanda agregada: exportações de manufaturados. Nesse caso, utilizou-se o modelo de Thirlwall (1979) e estimou-se uma função relativa a esse componente. Por meio do VEC obteve-se relações de longo prazo da taxa de câmbio e da taxa de juros com as exportações. As estimativas sugerem que um câmbio apreciado e uma taxa de juros elevada prejudicam a expansão das exportações de manufaturados. A segunda restrição é pela ótica da oferta: estoque de capital físico. Para analisá-lo, recorreu-se ao modelo de Solow (1956), estimando uma função de investimento em capital físico. Também por meio do VEC obteve-se relações de longo prazo que apontam para o efeito negativo do pagamento de juros da dívida pública sobre o investimento. Conclui-se que essas restrições são estruturais e que, mesmo que políticas cambial e monetária sejam gerenciadas para superar tais restrições, os efeitos seriam percebidos somente no longo prazo.Item Os riscos da financeirização do microcrédito.(2017) Attílio, Luccas AssisAs políticas de liberalização financeira das décadas de 1970 e 1980 fizeram com que as finanças ganhassem proeminência no funcionamento de várias economias. Como um corolário, o fenômeno da financeirização emergiu e é marca do capitalismo contemporâneo. Todavia, a financeirização incorporou o microcrédito, instrumento que ganhou notoriedade na década de 1980 no combate à pobreza. Esse artigo é uma revisão da literatura que aponta riscos da entrada do microcrédito na lógica da financeirização.Item O sistema financeiro como instrumento para a redução da desigualdade de renda do Brasil (1995-2014).(2018) Schinaider, Chinara Mendes; Attílio, Luccas AssisO objetivo desse artigo é avaliar a atuação do sistema financeiro como mecanismo para a redução dos níveis de desigualdade de renda no Brasil, compreendendo o período de 1995 a 2014. A análise econométrica ocorre por regressões múltiplas com o método de Mínimos Quadrados Ordinários (MQO). Os resultados das estimações sugerem que o crédito é negativamente relacionado à desigualdade de renda, evidenciando a importância do desenvolvimento do sistema financeiro, através da expansão do acesso ao crédito, como instrumento para a redução da desigualdade de renda.