PPGEBT - Programa de Pós-graduação em Ecologia de Biomas Tropicais
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Browsing PPGEBT - Programa de Pós-graduação em Ecologia de Biomas Tropicais by Author "Antunes, Daniela Souza"
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Item Fenologia e síndromes de dispersão e polinização de espécies de plantas de campos rupestres quartzíticos em Minas Gerais.(2013) Antunes, Daniela Souza; Sousa, Hildeberto Caldas deOs eventos fenológicos de plantas e as síndromes de dispersão e polinização são fundamentais para a manutenção dos ecossistemas, permitindo a regeneração e a colonização de áreas por novos indivíduos. Neste trabalho foram caracterizadas e analisadas as diferenças na fenologia e nas síndromes de comunidades vegetais de áreas de campos rupestres quartzíticos. O estudo foi realizado em duas comunidades localizadas ao sul da Cadeia do Espinhaço, Minas Gerais. Foram amostradas, em cada área, dez populações, contendo dez indivíduos marcados aleatoriamente de dez espécies herbáceo-arbustivas: Ageratum fastigiatum, Baccharis platypoda, Byrsonima variabilis, Lychnophora ericoides, Microlicia crenulata, Microlicia viminalis, Microlicia sp., Tibouchina heteromalla, Trichogonia hirtiflora, e Vellozia compacta. Dados quantitativos e qualitativos levantados quinzenalmente, em campo, durante treze meses, foram ponderados, gerando-se o Índice de Intensidade de Fournier e o Índice de Atividade, a partir dos quais foi estimada a intensidade de cada fenofase por espécie e a existência ou não de sincronia dos eventos fenológicos entre as áreas e as estações. As espécies que apresentaram diferenças significativas entre as variáveis testadas exibiram padrão perenifólio, com brotamento e senescência foliares durante todo o período estudado. Quanto às fenofases reprodutivas, notou-se que T. hirtiflora, T. heteromalla e B. variabilis tiveram floração anual, com picos de intensidade durante a estação chuvosa. Já L. ericoides e M. viminalis apresentaram floração apenas durante a época das chuvas. A frutificação foi contínua ao longo do ano, também apresentando picos durante a estação chuvosa, à exceção de B. variabilis que teve pico de produção de frutos na estação seca. As espécies se mostraram predominantemente melitofílicas e zoocóricas. Os padrões vegetativos e reprodutivos encontrados nesse trabalho se assemelham àqueles compreendidos para áreas de cerrado. As duas áreas amostradas estão isoladas por barreiras geográficas e possuem características próprias e diferenciadas de microclima, o que as torna distintas devido à assincronia observada entre as espécies em ambas as áreas. Assim, a resposta das plantas ao ambiente foi diferente nesses campos rupestres.