Browsing by Author "Barbosa, Mariana Michel"
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Item Inteligência regulatória de tecnologias de saúde na Grécia.(2022) Barbosa, Mariana Michel; Zampirolli, Carolina Dias; Zuppo, Isabella de Figueiredo; Nascimento, Renata Cristina Rezende Macedo do; Kritikou, Persefoni; Acúrcio, Francisco de Assis; Teodoro, Juliana AlvaresA Grécia possui um sistema de saúde público e universal, o Serviço Nacional de Saúde (ESY), com cobertura de seguro obrigatório (IKA) para todos os trabalhadores (empregados ou autônomos). Além disso, os individuos podem ter, voluntariamente, seguro privado. A EOPYY (Organização nacional para provisão de serviços de saúde), a única responsável pela aquisição de serviços de saúde financiados por recursos públicos baseados nas contribuições do Fundo Nacional de Seguridade Social (EFKA) e do orçamento estadual. Há um número limitado de medicamentos fornecidos exclusivamente pelo sistema público de saúde, gratuitamente (farmácias EOPYY), como os medicamentos de alto custo. Além desses, a população pode comprar qualquer medicamento que deseje. National Organization for Medicines (EOF) é a autoridade regulatória e responsável também pela farmacovigilância de medicamentos, produtos médicos, de beleza e medicamentos veterinários. Em 2011, os processos de precificação e reembolso foram separados, sendo que a precificação ocorre após a autorização de comercialização, em seguida, é permitida a análise para reembolso pelo seguro social de saúde com a inclusão numa lista positiva. A precificação de novos produtos farmacêuticos segue um sistema de referenciamento externo de preços, onde o preço de fábrica máximo para medicamentos sob patente é definido pela média dos três menores preços para o mesmo medicamento nos países da União Européia (UE), sendo essa mesma regra aplicada para medicamentos biológicos e biossimilares. Medicamentos genéricos são precificados pela média dos três menores preços praticados na UE ou pela redução em 50% do preço em relação ao período em que o medicamento estava sob patente. Assim, os preços máximos dos medicamentos genéricos são fixados em 65% do preço do respectivo produto de referência. Em 2018, a Avaliação de Tecnologias em Saúde (ATS) foi introduzida no país para avaliar medicamentos e emitir recomendações ao Ministério da Saúde sobre a inclusão ou remoção de produtos da Lista Positiva. Como o processo de ATS ainda está sendo implementado, acredita-se que nos próximos anos, o país terá a oportunidade de aprimorar a implementação dessas técnicas, tendo como um dos grandes desafios a vinculação dos resultados das ATS com as orientações clínicas.Item Polypharmacy among adult and older adult users of primary care services delivered through the Unified Health System in Minas Gerais, Brazil.(2020) Moreira, Thais; Teodoro, Juliana Alvares; Barbosa, Mariana Michel; Nascimento, Renata Cristina Rezende Macedo do; Guerra Júnior, Augusto Afonso; Acúrcio, Francisco de AssisObjectives: To estimate the prevalence of polypharmacy (≥5 drugs) among adults and to analyze related factors. Methods: Cross-sectional study with 1,159 interviewees distributed across 104 cities and 253 primary healthcare services delivered through the Brazilian Unified Health System. Polypharmacy-related factors were identified using logistic regression model. Results: 949 (81.8%) interviewees were using at least one medication and were included in this analysis. The prevalence of polypharmacy among them was 13.7% (95%CI:11.7–16.0%) in the general population and 33.3%(95%CI:26.1–41.4%) in older adults(≥65 years). Polypharmacy was positively associated with age (45 to 64 years, OR=2.02; 95%CI:1.03–3.94; ≥65 years, OR=4.17; 95%CI:1.92–9.17) and the following chronic diseases: stroke (OR=4.20; 95%CI:1.53–11.55); diabetes mellitus (OR=4.03; 95%CI:2.43–6.68); heart disease (OR=3.18; 95%CI:1.92–5.29); depression (OR=2.85; 95%CI:1.80–4.53); hypertension (OR=2.13; 95%CI:1.17–3.86); and dyslipidemia (OR=1.73; 95%CI:1.07–2.80). Conclusion: This study revealed that polypharmacy is a real concern in primary health care and affects older and middle-aged adults alike. Groups of patients that are more likely to experience polypharmacy were identified. Our findings emphasize the relevance of an appropriate approach to polypharmacy driven by aging and multimorbidity.