Browsing by Author "Castro, Lara Maria Lopes de"
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Item Evaluation of the losartan solubility in the biowaiver context by shake-flask method and intrinsic dissolution.(2019) Souza, Janine Braga de; Souza, Jacqueline de; Castro, Lara Maria Lopes de; Savedra, Melissa Fabíola Siqueira; Savedra, Ranylson Marcello LealThis study aimed at evaluating the shake-flask use as a universal method to evaluate drug solubility in a biowaiver context as proposed by FDA, EMA and ANVISA. The solubility of losartan was determined in three buffers using the shake-flask method, intrinsic dissolution (ID) and Quantum Chemistry. Moreover, the evaluation of a losartan dissolution profile from coated tablets was conducted. The losartan low solubility in pH 1.2 and high solubility in pH 6.8 were observed using the shake-flask method. However, the solubility results using ID demonstrated its high solubility in pH 1.2 and 6.8. It was not possible to find conclusive results regarding the solubility of the drug in pH 4.5. The studies conducted by Quantum Chemistry provide molecular and electronic data that helped understand the losartan solvation in different pH values. Our experimental results defined that losartan can be classified as a low-solubility drug. In addition, this work shows that shake-flask cannot be a universal method of solubility studies in biowaiver context. Individual analysis will be necessary. The intrinsic dissolution should be considered as a complementary method.Item The evaluation of valsartan biopharmaceutics properties.(2020) Castro, Lara Maria Lopes de; Souza, Jacqueline de; Caldeira, Tamires Guedes; Mapa, Bruna de Carvalho; Soares, Anna Flávia Matos; Gomes, Bruna Pegorelli; Croce, Carolina Carvalho Della; Barcellos, Neila Marcia SilvaBackground: Solubility, intestinal permeability and dissolution are the main factors that govern the rate and extent of drugs absorption and are directly related to bioavailability. Biopharmaceutics Classification System (BCS) is an important tool that uses in vitro results for comparison with bioavailability in vivo (biowaiver). Valsartan is widely used in the treatment of hypertension and shows different BCS classification in the literature (BCS class II or III). Objective: This work proposes the study of valsartan biopharmaceutics properties and its BCS classification. Method: High performance liquid chromatography (HPLC) method was developed and validated to quantify the drug in buffers pH 1.2, 4.5 and 6.8. Valsartan solubility was determined in these three different media using shake flask method and intrinsic dissolution rate. Evaluation of dissolution profile from coated tablets was conducted. Results: The low solubility (pH 1.2 and 4.5) and high solubility (pH 6.8) was observed for both solubility methods. Permeability data reported from literature showed that valsartan is a low permeability drug. Valsartan presented rapid release profile only in pH 6.8. Conclusion: We defined that valsartan is a class IV drug, in disagreement with what has been published so far. It is important to emphasize that the conditions considered here are the indicated to define the biopharmaceutics classification by regulatory agencies.Item Valsartana : um candidato a bioisenção?(2017) Castro, Lara Maria Lopes de; Barcellos, Neila Marcia Silva; Souza, Jacqueline de; Fernandes, Christian; Vieira Filho, Sidney Augusto; Barcellos, Neila Marcia SilvaPara comprovação da possibilidade de intercambialidade entre medicamentos genéricos e similares com o referência, estes devem passar por estudos in vivo de bioequivalência. O Sistema de Classificação Biofarmacêutica (SCB) é utilizado como ferramenta regulatória, visando a possibilidade de substituição destes estudos in vivo por estudos in vitro (bioisenção). A valsartana, fármaco anti-hipertensivo da classe dos antagonistas de angiotensina II (ARA II), apresenta ampla divergência quanto a sua classificação segundo o SCB. Assim, este trabalho visa a obtenção de informações para a definição de sua classificação e, consequentemente, segura discussão sobre a possibilidade ou não de sua bioisenção. Um método por CLAE empregando coluna C18, fase móvel composta por acetonitrila: ácido acético 0,1% (v/v) em água (52: 48), fluxo de 1,0 mL/min foi desenvolvido para a quantificação da valsartana nos meios: fluido gástrico simulado sem enzimas FGSSE (pH=1,2), tampão acetato TA (pH=4,5) e suco entérico simulado sem enzimas SESSE (pH=6,8). Foram validados dois intervalos de concentração devido a diferentes estudos, que demonstraram seletividade, linearidade entre 2 a 12 μg/mL (pH=1,2), 10 a 60 μg/mL (pH=4,5) e 10 a 400 μg/mL (pH=6,8) (Intervalo 1) e 0,5 a 6 μg/mL (pH=1,2) e 2 a 40 μg/mL (pH=4,5) (Intervalo 2), precisão (DPR < 5%) e exatidão de 95 a 105%. A solubilidade foi determinada pelo método da agitação orbital em frascos (em equilíbrio) e por dissolução intrínseca (cinética). De acordo com os resultados obtidos com o primeiro método a valsartana apresentou alta solubilidade (9,21 mg/mL) no meio SESSE (pH=6,8), sendo a razão entre a maior dose (320 mg) e a solubilidade D/S < 250 (34,75) e baixa solubilidade nos meios FGSSE pH=1,2 (0,08 mg/ mL) e TA pH=4,5 (1,23 mg/mL), com razão D/S ≥ 250 (3991,60 e 259,48, respectivamente). Os resultados obtidos por ambos os métodos foram equivalentes. A velocidade de dissolução intrínseca (VDI) foi de 0,6073 mg/min/cm2 no meio SESSE (pH=6,8), 0,0074 mg/min/cm2 no FGSSE (pH=1,2) e 0,0726 mg/min/cm2 no TA (pH=4,5). Foram avaliados os perfis de dissolução de três produtos contendo valsartana disponíveis no mercado brasileiro. Somente os produtos A (referência) e C (similar) no meio SESSE (pH=6,8) apresentaram dissolução muito rápida (85% em 15 minutos) e não houve diferença significativa entre eles. Dados de permeabilidade in vivo e in vitro foram identificados por revisão da literatura; a permeabilidade in silico foi determinada pelos programas computacionais Molinspiration e MarvinSketch. De acordo com estes dados, considerando principalmente os estudos in vivo, em que a fração absorvida foi < 85%, a valsartana foi definida como de baixa permeabilidade. Assim, os resultados obtidos levam à conclusão de que a valsartana é classificada como fármaco classe IV do SCB (baixa solubilidade e permeabilidade), não sendo um fármaco candidato a bioisenção.