Browsing by Author "Madeira, Mariana de Resende"
Now showing 1 - 4 of 4
Results Per Page
Sort Options
Item Caracterização faciológica e evolução sedimentar da Formação Moeda (Supergrupo Minas) na porção noroeste do Quadrilátero Ferrífero, Minas Gerais.(2019) Madeira, Mariana de Resende; Martins, Maximiliano de Souza; Martins, Gustavo Pereira; Alkmim, Fernando Flecha deA Formação Moeda, ao longo da região noroeste do Quadrilátero Ferrífero, registra os primeiros estágios da Bacia Minas, desenvolvida no limite Neoarqueano/Paleoproterozoico no sul do Cráton do São Francisco (CSF). Este trabalho analisa essa unidade a partir de seis perfis estratigráficos de detalhe nos quais foram identificadas nove fácies sedimentares: quatro conglomeráticas (Gms, Gm, Gt e Gp), três essencialmente areníticas (St, Sp e Sh) e duas predominantemente pelíticas (Fl e Fsc). As seções estratigráficas foram correlacionadas, possibilitando o agrupamento das fácies em cinco associações geneticamente relacionadas. As associações de fácies AF1 e AF2 representam sistemas de leques aluviais que evoluíram para planícies fluviais entrelaçadas. AF3 está relacionada a um sistema lacustre associado a marinho raso nas porções distais. Por fim, as associações de fácies AF4 e AF5 representam planícies fluviais entrelaçadas encerradas por uma transgressão marinha no estágio final de evolução da bacia. Com o auxílio do mapeamento geológico-estrutural de detalhe dessas associações e da confecção de uma seção restaurada foi possível interpretar que as AF1, AF2, AF3 e a porção basal da AF4 foram depositadas durante os estágios iniciais do rifteamento continental, e as demais associações materializam a transição rifte-margem passiva.Item Estudo do potencial geoturístico do patrimônio mineiro da serra de Ouro Preto, sudeste do quadrilátero ferrífero, MG.(2020) Queiroz, Yanne da Silva; Santos, Edgar do Amaral; Madeira, Mariana de Resende; Nardy, Beatriz Coura; Guirra, Alesson Pires Maciel; Freitas, Renata D. A.; Assis, Vanessa S. R.; Costa, Adivane Terezinha; Castro, Paulo de Tarso AmorimA presença de ouro de aluvião nos córregos do Tripuí e Ribeirão do Carmo, na região de Ouro Preto e Mariana, localizada na porção sul do Quadrilátero Ferrífero, Minas Gerais, levou à nucleação dos primeiros centros urbanos do estado. No século XVIII, a região possuía diversas minas de ouro no flanco sul do Anticlinal de Mariana que foram fechadas após o fim da exploração do mineral, deixando um registro arqueológico, histórico, científico e cultural associado à geologia local. O presente artigo tem como objetivo a criação de um georroteiro no flanco sul do Anticlinal de Mariana, também conhecido como Serra de Ouro Preto, por meio da inventariação do patrimônio mineiro e geológico dos geossítios da região, realizada com a coleta de dados em visitas de campo. As galerias mineiras tiveram maior destaque neste trabalho, pois são classificadas como geossítios de acordo com parâmetros de relevância turística, social e ambiental. As visitas aos geossítios possibilitaram o diagnóstico da situação dos mesmos em relação à preservação do patrimônio e em relação aos meios turísticos e ambientais. Após a realização da pesquisa, serão realizadas atividades de extensão para divulgação destes geossítios nas comunidades próximas. O fomento à pesquisa e extensão nas comunidades do entorno dos geossítios, portanto, é de grande valia, uma vez que esses grupos locais poderão desenvolver e resgatar sua identidade, além de criar mecanismos de desenvolvimento sustentável em práticas geoturíscas.Item Evolução sedimentar e história deformacional da Formação Moeda ao longo da junção entre o Sinclinal da Moeda e o Homoclinal da Serra do Curral, Quadrilátero Ferrífero, MG.(2018) Madeira, Mariana de Resende; Martins, Maximiliano de Souza; Alkmim, Fernando Flecha de; Fonseca, Marco Antônio; Caxito, Fabricio de Andrade; Martins, Maximiliano de SouzaA complexidade estrutural da província mineral do Quadrilátero Ferrífero (MG) deve-se à interação dos ciclos orogênicos do Orosiriano/Riaciano e Brasiliano. Dentre várias estruturas peculiares da região, tem-se a junção entre o Sinclinal da Moeda, de direção meridiana e o Homoclinal da Serra do Curral, de direção ENE-WSW. Visando a caracterização desta junção e sua evolução, realizou-se uma campanha de mapeamento estrutural de detalhe da Formação Moeda (escala 1:10.000) além de descrições faciológicas a partir de oito perfis estratigráficos para auxiliar na compreensão da geometria e evolução tectônica desta unidade. Foram identificadas nove fácies sedimentares: quatro fácies conglomeráticas (Gms, Gm, Gt e Gp), três essencialmente areníticas (St, Sp e Sh) e duas predominantemente pelíticas (Fl e Fsc). As seções estratigráficas foram correlacionadas possibilitando o agrupamento das fácies em cinco associações geneticamente relacionadas. As associações de fácies AF1 e AF2 representam sistemas de leques aluviais que evoluíram para planícies fluviais entrelaçadas. A AF 3 está relacionada a um sistema lacustre associado a marinho raso nas porções distais. Por fim, as associações de fácies AF4 e AF5 representam planícies fluviais entrelaçadas encerradas por uma transgressão marinha no estágio final de evolução da bacia. A partir da confecção de uma seção restaurada foi possível interpretar que as AF1, AF2, AF3, e a porção basal da AF4, foram depositadas durante os estágios iniciais do rifteamento continental e as demais associações materializam a transição rifte-margem passiva. Quanto ao arcabouço estrutural, o acamamento descreve os dobramentos evidenciados na região e possui a orientação preferencial de 094/46. É cortado em baixo ângulo pela foliação penetrativa Sn, que disposta segundo o plano axial destas dobras, possui a atitude modal 100/51. A lineação de interseção (Lint) entre S0 e Sn cai sistematicamente para o quadrante E, posicionando-se em 092/48, que corresponde a atitude das charneiras destas estruturas antiformais e sinformais. Associada à foliação Sn têm-se a lineação de estiramento mineral (Lest), cuja orientação preferencial é 100/49. Indicadores cinemáticos a ela associados atestam transporte tectônico sistemático para W. Movimento de mesma natureza foi caracterizado em falha reversa na porção central da área. À luz destes dados, conclui-se que a deformação principal e responsável pela geração dos elementos tectônicos Sn, Lest e Lint, foi uma compressão geral E-W associada a orogenia Brasiliana, que atuou sobre camadas previamente basculadas e provavelmente orientadas na direção ENE-WSW durante o evento Transamazônico. Uma outra geração de estruturas pode ser observada no contato ocidental do Sinclinal Gaivotas com o Complexo Bonfim, que é marcado por uma zona de cisalhamento normal e mergulhante para E. Esta estrutura pode ser relacionada ao colapso orogênico Transamazônico como também pode caracterizar uma movimentação posterior.Item Interação tectônica entre bacias sucessoras no domínio externo do Orógeno Araçuaí : estudo de caso da região de Planalto de Minas, Minas Gerais.(2017) Souza, Maria Eugênia Silva de; Martins, Maximiliano de Souza; Madeira, Mariana de Resende; Queiroga, Gláucia Nascimento; Barbosa, Maria Sílvia CarvalhoO Supergrupo Espinhaço Meridional e o Grupo Macaúbas, em Minas Gerais, são as maiores expressões geotectônicas dos ciclos de fragmentação sucessivos que atingiram o paleocontinente São Francisco-Congo desde o Estateriano até o Criogeniano. O mapeamento geológico em escala 1:25.000 da região de Planalto de Minas, localizada no centro-norte do estado, revelou a ocorrência da Formação São João da Chapada (ca. 1.7 Ga, Supergrupo Espinhaço) diretamente sobreposta por uma sequência metavulcano-sedimentar toniana do Grupo Macaúbas (ca. 889 Ma), aqui designada de Formação Planalto de Minas. A integração geológica-geofísica revelou ainda que esta área permaneceu como um alto estrutural do final do Estateriano até o Toniano. A existência do alto estrutural de Planalto de Minas é o reflexo do complexo arranjo estrutural de rifteamentos sobrepostos, com formação e interação de um meio-gráben, ou sistema ramificado de meio-grabens, que exerceram importante controle tectono-estratigráfico na arquitetura — formação e evolução — da bacia Macaúbas.