Browsing by Author "Maia, Marta Regina"
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Item Acontecimento e testemunho jornalístico : uma análise dos livros "Olga" e "Maria Bonita: sexo, violência e mulheres no cangaço".(2023) Fernandes, Elias Costa; Maia, Marta Regina; Maia, Marta Regina; Lage, Leandro Rodrigues; Barbosa, Karina GomesEsta dissertação tem, como objeto de pesquisa, os livros “Olga” (2022), de Fernando Morais, e “Maria Bonita: sexo, violência e mulheres no cangaço” (2018), de Adriana Negreiros. Nosso objetivo é compreender de que modo as duas biografias jornalísticas puderam oferecer uma segunda vida a suas personagens, uma vida simbólica (QUÉRÉ, 2012), bem como entender em que medida essa segunda vida traz à tona memórias ignoradas ou excluídas devido a violências de gênero. Optamos pela análise de narrativa como nossa metodologia e definimos dois operadores metodológicos: a relação entre repórter e fontes; e a relação entre repórter e biografada, com inspiração no trabalho de Dayane Barretos (2017) e Ticiane Alves (2021). No primeiro deles, temos, como eixo operador, o testemunho na mídia (FROSH, PINCHEVSKI, 2009), no qual investigamos os processos de produção das biografias, buscando compreender como os autores se apropriam de relatos testemunhais. No segundo operador metodológico, temos, como eixo operador, o testemunho pela mídia (FROSH, PINCHEVSKI, 2009), no qual investigamos a reconstrução da experiência pelas narrativas construídas e a afetação causada por elas. Percebemos que os livros “Olga” e “Maria Bonita” oferecem uma segunda vida às suas personagens ao testemunharem, a partir da atividade jornalística, os acontecimentos que permearam a vida de ambas as mulheres. Tanto Morais quanto Negreiros, a partir de suas experiências relacionais, enquanto jornalistas, assumem uma postura ativa na dinâmica testemunhal e constituem, através da narrativa, os seus testemunhos. Os dois livros, além de evidenciar como o jornalismo opera em meio às disputas de narrativas, dão pistas sobre os modos de apropriação do testemunho do outro.Item Análise de marcas linguísticas, intertextualidade e discurso político nos filmes “Peões” e “Entreatos”.(2011) Caminhas, Lorena Rúbia Pereira; Maia, Marta ReginaA proposta deste artigo é identificar as configurações linguísticas das narrativas dos documentários “Peões”, de Eduardo Coutinho e “Entreatos”, de João Moreira Salles. Para tanto, o enfoque será dado para as condições de produção e interpretação do discurso e a constituição dos signos. A análise tem enfoque na intertextualidade, nas marcas linguísticas e no discurso político como constituintes do aspecto da linguagem destes filmes. Dessa forma, pretende-se apreender alguns dos sentidos construídos pelos documentários a respeito dos diversos discursos e do personagem Lula.Item O assassinato de Beto Freitas no Carrefour : racismo, genocídio e a construção do acontecimento jornalístico nos sites G1 e UOL.(2021) Mendonça, Pedro Henrique Magalhães; Maia, Marta Regina; Maia, Marta Regina; Oliveira, Dennis de; Tavares, Frederico de Mello BrandãoO presente estudo visa identificar e analisar como o assassinato de Beto Freitas no Carrefour, em Porto Alegre, no dia 19 de novembro de 2020, foi trabalhado, enquanto acontecimento jornalístico, nas coberturas dos sites G1 e UOL. Faz-se uma discussão teórica sobre o racismo no Brasil, discorrendo sobre temas como identidade e raça, usando como referência estudos de Bhabha (1998), Hall (2001), Cuche (1999), Lane (1983) e Mignolo (2008), além dos estereótipos étnico-raciais em espaços comunicacionais, como na telenovela, no cinema e na publicidade. Pensando no acontecimento jornalístico como um recorte da realidade (QUÉRÉ, 2012) e em sua concretização como algo real (FRANÇA, 2012), realiza-se um debate sobre acontecimento e jornalismo, buscando entender como o crime que vitimou Beto Freitas mobilizou o debate público. Entende-se que o assassinato de Beto está compreendido na problemática étnico-racial do Brasil e, por isso, esta dissertação traz uma problematização sobre o racismo estrutural, com base nos pensamentos de Fanon (2008), Munanga (2004), Oliveira (2021), Sodré (1999) e Telles (2012). Metodologicamente, o estudo tem por base o processo de individuação do acontecimento proposto por França (2011), seguindo as etapas de: descrição, narrativização, pano de fundo pragmático, caracterização como um problema público e normalização, em consonância com o conceito de interseccionalidade no sentido da intersecção entre raça, gênero e classe, conforme apresenta Collins (2015). Nota-se que os veículos de comunicação fizeram coberturas factuais sobre o assassinato de Beto, sem apresentar o contexto do racismo sistêmico e estrutural que fundamentam a violência e a opressão contra pessoas negras, fomentando o genocídio que pode ser percebido em estatísticas, nas quais se encontra Beto Freitas e outros tantos indivíduos negros.Item O cinema Maxakali : a narrativa audiovisual como ação política.(2018) Maia, Marta Regina; Andrade, Andriza Maria Teodolino deO cinema indígena tem adquirido força no interior do campo da comunicação e antropologia com diversas pesquisas sobre o tema. Essa potência se torna mais relevante dentro de uma sociedade que ainda reforça tantos preconceitos e estereótipos em torno da população indígena. Nesse contexto, este artigo tem como objetivo apresentar a produção dos cineastas Maxakali, que vêm realizando seus filmes em uma narrativa compartilhada e comunitária entre os membros da Aldeia Verde, seus pajés e seus yãmiy, os povos espíritos que tanto os ajudam e fortalecem. Nesse trabalho, consideramos, como eixos teóricos, o ponto de vista de um “território multiperspectivado”, a relação entre os espíritos da natureza e os rituais e o espaço compartilhado no processo de produção fílmica. A perspectiva metodológica acontece por intermédio da análise das narrativas fílmicas, avaliando a produção audiovisual da comunidade como um ato político que contribui para a reverberação dos gestos, costumes e modo de vida da comunidade, além de contribuir para o registro e atualização da memória identitária da nação indígena.Item Como repensar o jornalismo a partir da pauta social : reflexões sobre desafios da cobertura de políticas públicas sociais pela mídia.(2011) Maia, Marta Regina; Rodrigues, Hila Bernadete Silva; Valente, Ana Paola de M. AmorimEste artigo pretende discutir as implicações da exclusão ou inclusão da pauta social na mídia. A despeito do que aconteceu com outras áreas do jornalismo que geraram especializações, como o jornalismo econômico e o político, a ampliação do espaço das políticas públicas sociais nas agendas públicas não se fez acompanhar pelo proporcional espaço nas coberturas diárias. Esta discussão apresenta uma série de questionamentos sobre o fazer jornalístico dentro de um contexto de refl exões sobre critérios que têm tradicionalmente orientado a produção jornalística. Pensar sobre o espaço da pauta social requer refl exões que, neste artigo, são feitas a partir de um diagnóstico da mídia impressa, mas que pode se estender para outros suportes, com potencial para questionar reformulações de critérios de seleção e hierarquização de notícias.Item A composição textual de perfis pelo jornalismo narrativo.(2022) Maia, Marta ReginaCom o objetivo de expor e problematizar alguns perfis produzidos e publicados em livros por dois profícuos jornalistas, Eliane Brum e Fred Melo Paiva, esse trabalho apresenta, a partir do procedimento metodológico de análises de conteúdo e de narrativas, o modo como as narrativas jornalísticas são configuradas, tendo como base o aspecto relacional entre entrevistador e entrevistado, identificando ainda o caráter testemunhal do jornalismo e dos personagens retratados nesse contexto. Compreendendo esse processo como parte do jornalismo narrativo, que rompe com o tecnicismo ainda vigente em algumas produções, as análises mostram que há uma diversidade de personagens e abordagens, que evidenciam o jornalismo de testemunho por intermédio dos personagens/fontes, dos jornalistas e do próprio texto compartilhado.Item Da dimensão positiva do conflito em entrevistas jornalísticas.(2012) Maia, Marta Regina; Lelo, Thales VilelaEste artigo pretende refletir acerca de uma possível dimensão positiva do conflito, partindo de uma exposição que se dirige ao universo das entrevistas no jornalismo. Utilizando a positividade atribuída ao conflito presente no pensamento de Georg Simmel como complementação ao movimento dialógico desenvolvido nas teorizações de Martin Buber, será efetivada a análise de uma entrevista na Globo News pautada pela discordância entre o entrevistador/entrevistado. A partir deste ponto, as conceituações serão articuladas com ênfase em um arcabouço pragmatista, de modo que se discorra o conflito como um elemento com potencialidade de promover desestabilizações aos quadros convencionados do jornalismo, agenciando o público e convidando- o ao debate acerca de determinado campo problemático.Item Da visibilidade da tortura à luta pela anistia nas páginas do semanário movimento : disputas e combates em busca de um projeto alternativo (1975-1981).(2018) Magalhães, Amanda Queiroz; Pereira, Mateus Henrique de Faria; Pereira, Mateus Henrique de Faria; Freixo, André de Lemos; Maia, Marta Regina; Motta, Miriam Hermeto de SáNo Brasil ditatorial marcado pela repressão em diferentes esferas e pela aplicação desmedida de violência contra os opositores dos governos militares, vários foram os sujeitos, grupos e movimentos que, buscando implementar projetos alternativos à ordem política dominante, denunciaram tais violações dos Direitos Humanos durante e após sua perpetração e lutaram pela verdade, pela justiça e pelo estabelecimento de um sistema político que não garantisse uma cultura de repetição e perpetuação da violência de Estado. O presente trabalho se dedica a analisar matérias, reportagens, charges e artigos que, produzidos pelo jornal alternativo Movimento entre 1975 e 1981, tiveram como tema os crimes de tortura praticados desde o início da ditadura militar e a luta pela Anistia empreendida no país, sobretudo, no final de década de 1970. A proposta é demonstrar como o processo de crítica e denúncia da tortura que foi realizado pelo semanário, esteve entrelaçado ao seu posterior engajamento na luta por uma Anistia abrangente e pelo estabelecimento de uma certa memória e reparação das marcas deixadas pela ditadura militar brasileira. Para tal, este estudo explora em contraposição ao material de caráter contestador divulgado pelo Movimento, o posicionamento e reações dos militares e também os discursos propalados pela imprensa hegemônica de circulação nacional.Item O diálogo possível em entrevistas midiáticas : a evidência da experiência social na circularidade da relação.(2011) Lelo, Thales Vilela; Maia, Marta ReginaEste artigo visa contribuir para os estudos da entrevista, a partir do destaque do processo comunicativo e da experiência social como pontos cruciais para debater as relações entre entrevistador-entrevistado. Serão elucidadas configurações da pragmática da comunicação, e esquadrinhadas considerações sobre o self na ação conjunta. Ao final, pretende-se situar a entrevista enquanto encadeamento complexo das ações dos atores sociais.Item Os diversos brasileiros em revista.(2010) Maia, Marta ReginaEste artigo parte de um diagnostico que evidencia certa gramaticalização do processo de produção da reportagem, cuja narrativa convencional, muitas vezes, contribui para a esquematização dos fenômenos sociais, traduzidos sob uma ótica instrumental, em que a rotina profissional acaba incorporando certo circulo vicioso de fontes e lugares sempre recorrentes, que corroboram esta visão. Pretende-se então discutir a produção da narrativa jornalística realizada pela revista Brasileiros, que busca alterar este discurso vigente, propondo-se a romper com a tradicional cobertura do eixo Rio-Sao Paulo-Brasilia, triangulo preferido de cobertura dos meios de comunicação, ampliando também as fontes utilizadas, contribuindo assim para a humanização do processo de apuração das reportagens.Item O enquadramento da greve dos professores estaduais nas páginas do Jornal Estado de Minas.(2013) Maia, Marta Regina; Pinto, Maria AparecidaEsse artigo mostra o enquadramento dado pelo jornal Estado de Minas à greve dos professores da rede pública estadual de Minas Gerais, em 2011. Foram avaliadas as matérias veiculadas, com o objetivo de perceber como os sujeitos que representam as fontes para as matérias são agenciados pela ação acontecimental, bem como se articula a construção do movimento social de acordo com os quadros de referência do veículo.Item O enquadramento do sujeito nas páginas de um jornal diário.(2013) Pinto, Maria Aparecida; Maia, Marta ReginaO objetivo do artigo é analisar o enquadramento conferido ao cidadão comum como fonte de informação na editoria Cotidiano do jornal Folha de S. Paulo, no período de agosto a dezembro de 2010. A partir da perspectiva de uma análise de conteúdo que não confere ao texto um sentido intrínseco, mas que o toma como expressão de significados socialmente inscritos, constata-se um processo de desvalorização da voz do sujeito comum nas notícias estudadas.Item Os enquadramentos dos perfis na revista Veja.(2014) Gomes, Cristiano Quirino; Maia, Marta ReginaHistórias de vida, emoções, pensamentos e momentos únicos fazem parte do cotidiano de qualquer pessoa. A veiculação das ideias e ações diárias de personagens conhecidos ou não do público ocorre de maneira constante nas publicações brasileiras. A revista semanal Veja, uma das revistas de maior circulação no país, também veicula perfis em suas páginas em consonância com sua linha editorial. O presente artigo, a partir da análise de conteúdo sobre o enquadramento dos valores apresentados pelos textos, avaliou, em um período de dois meses, como a publicação apresenta estes sujeitos, tanto pelos valores quanto pelas normas presentes na sociedade.Item Experimentar encontros e compartilhar sentidos : a escrita de si e do outro nas narrativas de jornalistas brasileiras.(2017) Barretos, Dayane do Carmo; Maia, Marta Regina; Maia, Marta Regina; Schwaab, Reges Toni; Tavares, Frederico de Mello BrandãoEste trabalho tem como objetivo a problematização da relação entre os sujeitos na prática jornalística contemporânea. Buscamos perscrutar essa relação nas narrativas jornalísticas, ao entendê-las como local de promoção de vínculos entre o sujeito narrador, os sujeitos com os quais o jornalista se relaciona durante a apuração, e o sujeito leitor. Desse modo, essa reflexão nos permite problematizar a dinâmica da prática jornalística, no que se refere à produção de reportagens, a partir das relações que são tecidas durante a investigação, na sua apropriação por meio da construção textual e na significação efetuada por meio da leitura. A fim de discutir esse compartilhamento no âmbito do jornalismo, analisamos os relatos sobre fazer o jornalístico e as obras jornalísticas mais recentes de quatro jornalistas brasileiras: Adriana Carranca, Daniela Arbex, Eliane Brum e Fabiana Moraes, com o intuito de encontrar vestígios dessa relação que nos permitissem apreender as formas como ela permeia a produção de narrativas. Promovemos uma discussão a partir da alteridade, com a intenção de refletir sobre o outro que habita a narrativa, além de um tensionamento do processo de escrita das autoras, revelador da dimensão do si que narra.Item A fachada pessoal da celebridade jornalística na esfera midiática.(2012) Maia, Marta Regina; Lelo, Thales VilelaNuma época em que os meios de comunicação oferecem a intensificação das marcas pessoais, “ser e estar” visível torna-se primordial na trilha para alcançar uma fachada célebre digna de reconhecimento e credibilidade. No jornalismo, este aspecto também passa a ser paradigmático, e o propósito deste trabalho será analisar o caso da "gafe" proferida pelo "jornalista-celebridade" Boris Casoy, no Jornal da Band, do dia 31 de dezembro de 2009, e os desdobramentos do caso para sua identidade pessoal de mediador simbólico.Item O fazedor e as ferramentas de pensar.(2013) Rodrigues, Hila Bernadete Silva; Maia, Marta Regina; Lima, RicardoO artigo desenvolve uma discussão sobre a prática docente em jornalismo, trazendo para o debate a importância de se aliar ensino, pesquisa e extensão na formação universitária do profissional da área. Tratando o jornalista como agente gestor da informação e construtor da parte da realidade social que se instaura de forma mediada, o texto procura dar destaque à necessidade de aquisição, por parte do estudante, das ferramentas de compreensão de sua prática profissional, assim como às possibilidades ampliadas de atuação decorrentes dos usos de tais ferramentas.Item Gênero e sexualidades no contexto da universidade pública : estudo de caso do Projeto Vidas - UFOP.(2021) Mendonça, Felipe Viero Kolinski Machado; Diniz, Margareth; Maia, Marta ReginaConsiderando a universidade como um espaço de interação social e reconhecimento das diferenças, esse trabalho tem como objetivo apresentar e refletir sobre o alcance de um projeto extensionista denominado “Vidas: gênero, diversidade e sexualidades”, desenvolvido na Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) desde 2018. Com uma perspectiva teórica baseada nos estudos pós estruturalistas, na performatividade de gênero (Butler, 2002, 2012) e na Teoria Queer, utilizamos o procedimento metodológico de estudo de caso, que analisa como a existência de projetos (e ações) dessa natureza na universidade pode contribuir para a redução da violência e o reconhecimento da existência da diferença de gênero e de sexualidade no interior da instituição e na região dos Inconfidentes. Os resultados da análise indicam que projetos desse tipo, de caráter multidisciplinar e crítico, assim como políticas institucionais adotadas por universidades, como é o caso da UFOP, contribuem para processos de inclusão e diversidade tão necessários na atualidade.Item O golpe de 64 e o jornalismo assertivo da revista Época.(2016) Aniceto, Caio Macedo Rodrigues; Maia, Marta ReginaO presente trabalho busca identificar na reportagem especial “1964: o ano que não terminou”, publicado em maio de 2014 pela revista Época, elementos de assertividade informativa e tentativas de ordenação de sentido para os acontecimentos descritos pela revista. A partir de estudos sobre os espaços da recordação, dos postulados sobre tempo e narrativa de Paul Ricoeur (1994) e dos estudos sobre acontecimento e construção da narrativa jornalística, optou-se por trabalhar com a metodologia de análise de conteúdo, identificando os acontecimentos descritos pela revista a partir de seus argumentos centrais, fontes e personagens. A partir do objeto propôs-se uma discussão acerca da narrativa jornalística em sua incessante busca por conclusão e sentido, em oposição à natureza infinita e controvertível do acontecimento.Item Histórias de repressão e luta na UFOP, Ouro Preto e região.(Editora UFOP, 2018) Silveira, Marco Antônio; Maia, Marta Regina; Pereira, Mateus Henrique de Faria; Silva, Camilla CristinaItem A máquina do ódio na República das Milícias : o testemunho jornalístico na atualidade.(2022) Amaral, Maíra Theophilo de Souza; Maia, Marta Regina; Maia, Marta Regina; Costa, Alda Cristina Silva da; Silva, Karina Gomes Barbosa daEsta pesquisa tem como objetos de pesquisa as obras jornalísticas “A máquina do ódio: nota de uma repórter sobre fake news e violência digital”, escrito por Patrícia Campos Mello, e “A república das milícias: dos esquadrões da morte à Era Bolsonaro”, de Bruno Paes Manso, e duas entrevistas feitas com estes autores. O objetivo é entender como os testemunhos jornalísticos configuram narrativas sobre a realidade brasileira. O método de Análise de Narrativas (BARRETOS, 2017; ALVES, 2021) foi adotado para esse trabalho a partir de três operadores metodológicos: a relação entre narrador e os personagens na etapa de captação das informações; a construção da narrativa; e o processo de compartilhamento que pressupõe o leitor. Será utilizado, a partir do conceito de “testemunho midiático” de Frosh e Pinchevski (2009), os conceitos de “testemunho na mídia”, “testemunho pela mídia” e “testemunho através da mídia” como eixos norteadores destes operadores, respectivamente. Em conclusão, há o entendimento que Patrícia Campos Mello e Bruno Paes Manso, em suas narrativas, dão aos seus testemunhos jornalísticos um caráter de resistência e luta contra o mal e a violência da realidade atual brasileira mostrando uma potência da ampliação da prática jornalística por meio dos livros de repórter.
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