Browsing by Author "Martins Neto, Marcelo Augusto"
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Item Análise da evolução tectonossedimentar da Bacia dos Parecis através de Métodos Potenciais.(2007) Bahia, Ruy Benedito Calliari; Martins Neto, Marcelo Augusto; Barbosa, Maria Sílvia Carvalho; Silva, Augusto José de Cerqueira Lima Pedreira daA intracratônica Bacia dos Parecis está localizada na região centro-oeste do Brasil, no setor sudoeste do Cráton Amazônico, recobrindo partes das províncias Sunsás, Rondônia-Juruena e Tapajós-Parima (Santos 2002). Após os trabalhos de Teixeira (1993) e Siqueira (1989), embasados em dados geofísicos e geológicos, a bacia foi dividida, de oeste para leste, em três domínios tectono-sedimentares: o extremo oeste, uma depressão tectônica ( Fossa Tectônica de Rondônia); a porção central, um baixo gravimétrico e o extremo leste, uma bacia interior denominada por Schobbenhaus (1984) de Bacia do Alto Xingú. Durante o Ordoviciano até o Eo-Permiano, a região Amazônica foi afetada por um evento extensional, quando foram depositados os sedimentos ordovicianos da Formação Cacoal, representando o registro do estágio rifte da Bacia dos Parecis. Do Devoniano ao Eo-Permiano as formações Furnas, Ponta Grossa, Pimenta Bueno e Fazenda da Casa Branca foram depositadas durante o estágio sag da bacia. Durante o Mesozóico (Triássico ao Cretáceo) uma sucessão de rochas vulcânicas e sedimentares representa outro evento extensional . Este evento está representado na Bacia dos Parecis pelos arenitos eólicos da Formação Rio Ávila e os derrames basálticos das formações Anarí e Tapirapuã. O Grupo Parecis, composto de conglomerados e arenitos, representa o estágio deposicional relacionado ao Cretáceo. Os dados gravimétricos e magnéticos da Bacia dos Parecis foram adquiridos pelo IBGE, PETROBRAS e CPRM. O mapa gravimétrico da Bacia dos Parecis obtido através do software Oásis/Geosoft mostra uma extensa anomalia Bouguer negativa que se destaca no interior do Cráton Amazônico, com desvio do campo regional da ordem de –40 mgl. O trend estrutural regional de direção leste-oeste, com desvio do campo regional da ordem de 80 mgal, evidencia o prosseguimento dos grabens de Pimenta Bueno e Colorado, os quais compõem a Fossa Tectônica de Rondônia, por baixo da seqüência mesozóica. A existência dessa estrutura é sustentada pelo mapa da Deconvolução de Euler, obtido através de um processo de inversão, a qual segue uma estimativa da profundidade da anomalia relacionada ao embasamento cristalino.Item Arcabouço estrutural da Bacia do São Francisco nos arredores da Serra da Água Fria (MG), a partir da integração de dados de superfície e subsuperfície.(2008) Hercos, Cízia Mara; Martins Neto, Marcelo Augusto; Danderfer Filho, AndréA porção leste da Bacia do São Francisco, nos arredores da serra da Água Fria, conta com uma seção sísmica (240-RL-300) de direção NW-SE. Ao longo dessa seção foi possível reconhecer os estilos estruturais dominantes no segmento estudado e constatar que o mesmo pertence a um compartimento tectônico, denominado Saliência de Pirapora, onde o embasamento foi envolvido na deformação das rochas da cobertura (tectônica thickskinned). A partir da integração dos dados sísmicos e de campo, foi possível dividir esse segmento em 3 domínios estruturais: Oriental, Central e Ocidental, que são caracterizados, no nível estrutural mais raso, pela presença de megadobras, uma extensa monoclinal (Monoclinal do Boqueirão) e estratos suborizontais, respectivamente. A deformação é maior no domínio Oriental e diminui em direção ao Ocidental. No domínio Oriental foi constatado um soerguimento do relevo estrutural de cerca de 2500m; em profundidade, nos arredores da serra da Água Fria, foi interpretado um hemigráben invertido (inversão fraca) balizado a oeste por um alto de embasamento (Alto do Boqueirão), recoberto em contato discordante por uma unidade que exibe maior encurtamento relacionado ao desenvolvimento das megadobras. O alto do Boqueirão atuou como um anteparo rígido (butress), causando o encurtamento da sequência sin-rifte ao bloquear o transporte tectônico dirigido para oeste. A monoclinal do Boqueirão foi gerada em resposta ao soerguimento desse alto durante a inversão da bacia. O encurtamento total da área foi acomodado por dois mecanismos: inversão de falhas normais em resposta ao soerguimento regional do embasamento, e dobramentos na cobertura amplificados por esforços horizontais.Item Arcabouço tectono-estratigráfico da bacia do São Francisco nos arredores das serras da Água Fria e da Onça, porção centro-norte do Estado de Minas Gerais.(Programa de Pós-Graduação em Evolução Crustal e Recursos Naturais. Departamento de Geologia. Escola de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto., 2008) Hercos, Cízia Mara; Martins Neto, Marcelo AugustoA área investigada está situada nos setor oriental da bacia do São Francisco, porção centro-norte de Minas Gerais, e compreende as imediações da cidade de Jequitaí e das serras da Água Fria, da Onça e das Porteiras. No contexto geotectônico essa região se encontra inserida na zona de antepaís do Cráton do São Francisco, afetada por uma tectônica epidérmica sem envolvimento do embasamento na deformação da cobertura. O objetivo deste estudo foi reconstruir o arcabouço tectono-estratigráfico do segmento em questão, a partir da integração de dados sísmicos com dados de superfície, além de investigar o posicionamento estratigráfico das rochas que afloram na serra da Água Fria, incluindo os diamictitos da Formação Jequitaí. Foram utilizadas as seções sísmicas RL-060 e RL-300, além dos dados dos poços 1- RF-1-MG e PSB-17. O levantamento dos dados de superfície foi concentrado próximo à linha RL-300 que atravessa parte da área, com direção NW-SE. As atitudes estruturais e os contatos foram projetados para a seção de modo a completar a geometria estrutural, bem como buscar a correlação entre as unidades estratigráficas aflorantes com aquelas reconhecidas em subsuperfície. A partir da análise dos padrões sísmicos de reflexão, identificou-se que o preenchimento da bacia do São Francisco no segmento considerado é representado por três megasseqüências: (a) megasseqüência inferior, constituindo o preenchimento de grábens e hemigrábens, (b) megasseqüência intermediária, caracterizada por superfícies erosivas internas e por uma proeminente feição canalizada na base, sobreposta por estratos subparalelos no topo; e (c) megasseqüência superior, representada por uma sucessão de estratos paralelos a subparalelos com grande continuidade lateral. O limite entre elas ocorre através de discordâncias que são bem caracterizadas na sísmica, porém sutis nos afloramentos. Os depósitos areno-diamictíticos da Formação Jequitaí ocorrem no interior de um hemigráben (megasseqüência inferior), com falha de borda mergulhando para leste e limitando um bloco de embasamento a oeste (Alto do Boqueirão). Esses depósitos foram correlacionados ao desenvolvimento do rifte Macaúbas, e não são correlacionáveis aos conglomerados e “diamictitos” amostrados ao final do poço 1-RF-1-MG, os quais ocorrem na megasseqüência intermediária. Sobrepondo a Formação Jequitaí ocorrem depósitos de arenitos, siltitos, argilitos, ritmitos areno-pelíticos e margas, capeados por rochas carbonáticas pertencentes à megasseqüência intermediária e correlacionados ao estágio flexural da bacia Macaúbas. Sobre os depósitos da megasseqüência intermediária repousa uma seqüência pelito-carbonática (megasseqüência superior) que foi correlacionada ao desenvolvimento da bacia Bambuí.A análise estrutural permitiu dividir a área em três domínios estruturais, com base em dados de superfície e na interpretação sísmica: Oriental, Central e Ocidental, com magnitude da deformação diminuindo no sentido oeste. O acervo estrutural indica que o segmento bacinal investigado registra os efeitos de uma inversão tectônica relacionada ao evento compressional Brasiliano envolvendo o embasamento no processo deformacional nos domínios central e oriental. Foram distinguidas várias feições que suportam tal proposição, a saber: grábens e horts limitados por falhas normais reativadas como reversas, recobertas por estratos dobrados com maior encurtamento relativo; soerguimento do alto do Boqueirão, ocasionando a geração de uma extensa monoclinal no seu flanco oeste; elevação considerável do relevo estrutural no domínio oriental, cerca de 2500m, resultando na exumação de rochas pertencentes ao Supergrupo Espinhaço (embasamento relativo da bacia do São Francisco) no núcleo das megaculminações antiformais, como a anticlinal da serra do Cabral. Em escala regional o segmento estudado constituiu uma protuberância dentro da zona de antepaís do cráton São Francisco, aqui denominada de “Saliência de Pirapora”, onde o embasamento participou na deformação da cobertura, configurando uma tectônica thick-skinned, em oposição ao estilo thin-skinned vigente.Item A bacia de antepaís paleoproterozóica Sabará, Quadrilátero Ferrífero, Minas Gerais.(2002) Reis, Luciana Andrade; Martins Neto, Marcelo Augusto; Gomes, Newton Souza; Endo, Issamu; Evangelista, Hanna JordtGrupo Sabará é uma seqüência de 3 – 3,5 km de espessura, composta por xistos, metarenitos, metassiltitos, metaconglomerados, metadiamictitos, metarritmitos e filitos, cujos protólitos são grauvacas, arenitos, siltitos, conglomerados, diamictitos, ritmitos e pelitos. Este grupo ocorre de forma susceptível a uma análise sedimentológico-estratigráfica no Sinclinal Dom Bosco, Sinclinal Moeda e na Serra do Curral. O Grupo Sabará foi dividido, neste trabalho, nas seguintes fácies, que ocorrem organizadas em sucessões em granocrescência ascendente (CU): conglomerado maciço (fluxo de detritos), diamictito grosso (fluxo de detritos), diamictito fino (fluxo de detritos), grauvaca mista (fluxo de massa), grauvaca arcosiana (fluxo de massa), arenito tabular (correntes de turbidez), ritmito (correntes de turbidez), siltito (estágios finais de correntes de turbidez), pelito (deposição da suspensão) e folhelho negro (deposição da suspensão), depositados em um sistema de leques proximais/leques submarinos/bacia. O Grupo Sabará representa os depósitos de uma bacia do tipo antepaís relacionada com o Evento Transamazônico. Os clastos presentes nos diamictitos e conglomerados indicam retrabalhamento de seqüências supracrustais e do embasamento (Supergrupo Minas, Supergrupo Rio das Velhas e o embasamento soerguido). Os diagramas de proveniência plotados para o Grupo Sabará apontam para uma mistura de áreas fontes, predominando a proveniência ígnea intermediária e sedimentar quartzosa, embora proveniências ígnea félsica e ígnea máfica também ocorram, indicando compartimentação da área fonte. Os diagramas de proveniência por ambiente tectônico indicam uma proveniência de margem continental ativa/arco magmático continental. O Grupo Sabará representa provavelmente uma bacia de antepaís compartimentada, formada durante a deformação, soerguimento e erosão dos depósitos arqueanos e paleoproterozóicos do Cinturão Mineiro, de idade transamazônica. Esta bacia foi dividida em três sub-bacias: Sub-bacia Antônio Pereira-Ouro Preto-Mariana-Rodrigo Silva, Sub-bacia Lagoa das Codornas e Sub-bacia Sabará-Belo Horizonte-Ibirité-Fernão Dias com base na localização.Item O Cone do Amazonas, bacia da Foz do Amazonas - uma nova discussão.(2011) Carvalho, Gil César Rocha de; Gomes, Caroline Janette Souza; Martins Neto, Marcelo AugustoO Cone do Amazonas, situado na porção profunda da bacia da Foz do Amazonas, Margem Equatorial Brasileira, constitui um dos maiores leques submarinos do mundo. É caracterizado por processos de argilocinese e pela presença de um sistema de falhas distensivo e compressivo conectado entre si por um descolamento basal. Nesse trabalho, re-examinaram-se seis linhas sísmicas de reflexão com o objetivo de contribuir para um melhor conhecimento da tectônica gravitacional, de idade controversa. A análise das feições sismoestratigráficas permitiu individualizar o embasamento acústico e seis seqüências sedimentares. Nas seções sísmicas, reconheceram-se falhas normais com idade decrescente do domínio proximal à região central. Estas falhas são pré- a sin-tectônicas em relação ao processo de deslizamento gravitacional, com raras falhas ativas até o Recente. O descolamento basal tornou-se ativo durante o Mioceno Superior. Sugere-se que isto tenha ocorrido em função de a porção basal da Formação Travosas, paleocênica, ter sofrido uma sobrecarga causada pela deposição do Grupo Pará.Item Estilos estruturais e evolução tectônica da bacia do Acre.(1994) Oliveira, Carlos Maurício Monnerat de; Alkmim, Fernando Flecha de; Zalán, Pedro Victor; Martins Neto, Marcelo Augusto; Szatmari, PeterItem Evolução tectonossedimentar da Bacia dos Parecis – Amazônia.(Programa de Pós-Graduação em Evolução Crustal e Recursos Naturais. Departamento de Geologia, Escola de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto., 2007) Bahia, Ruy Benedito Calliari; Martins Neto, Marcelo AugustoBacia dos Parecis está localizada na região centro-oeste do Brasil, na porção sudoeste do Cráton Amazônico, entre os cinturões de cisalhamento Rondônia e Guaporé, correspondendo ao Bloco Parecis de Hasuí et al.(1984). Está dividida, de oeste para leste, em três domínios tectono-sedimentares: o extremo oeste é uma depressão tectônica, a porção central é um baixo gravimétrico e o extremo leste é uma bacia interior tipo sag. Durante o Paleozóico a região Amazônica foi afetada por um evento extensional, quando foram depositados na Bacia dos Parecis, desde o Ordoviciano até o Eopermiano, as formações Cacoal, Furnas, Ponta Grossa, Pimenta Bueno e Fazenda da Casa Branca. A Formação Cacoal é composta de conglomerados, grauvacas, folhelhos e dolomitos, interpretados como depositados em leques aluviais, deltas e lagos. Os ambientes deposicionais das formações Furnas e Ponta Grossa, compostas respectivamente de arenitos com seixos e folhelhos, são interpretados como depositados em ambientes de planície de maré e marinho, respectivamente. Os conglomerados, folhelhos e arenitos da Formação Pimenta Bueno, e conglomerados, arcóseos e folhelhos da Formação Fazenda da Casa Branca são interpretados como glacial ou periglacial. Desde o Permiano ao Triássico existe uma lacuna no registro estratigráfico da Bacia dos Parecis. Durante o Mesozóico a região Amazônica foi novamente afetada por outro evento extensional, quando depressões foram preenchidas por rochas vulcânicas e sedimentares. Na Bacia dos Parecis foram depositados, no Jurássico, os arenitos eólicos da Formação Rio Ávila, cobertos pelos derrames basálticos das formações Anarí e Tapirapuã. No Cretáceo o Grupo Parecis, composto de conglomerados e arenitos, foi depositado em ambientes fluvial e eólico. Corpos kimberlíticos do Cretáceo cortam os sedimentos nas porções noroeste e sudeste da bacia. A Bacia dos Parecis está coberta discordantemente por arenitos e pelitos cenozóicos depositados em uma crosta laterítica desmantelada. Os dados gravimétricos e magnéticos da Bacia dos Parecis foram adquiridos pelo IBGE, PETROBRAS e CPRM. Os mapas gravimétricos e magnéticos da bacia, obtidos através de tratamento no software Oásis da Geosoft, mostram uma grande anomalia negativa que se destaca no interior do Cráton Amazônico, com desvio do campo regional da ordem de -40 mgal. Após os trabalhos de Teixeira (1993) e Siqueira (1989), embasados em dados geofísicos e geológicos, a bacia foi dividida, de oeste para leste, em três domínios tectono-sedimentares: o extremo oeste é uma Fossa Tectônica de Rondônia; a porção central é um baixo gravimétrico e o extremo leste é a Bacia do Alto Xingu.O trend estrutural regional de direção leste-oeste, com desvio do campo regional da ordem de -80 mgal, evidencia o prosseguimento para leste, por baixo da seqüência mesozóica, dos grabens de Pimenta Bueno e Colorado, os quais compõem a fossa Tectônica de Rondônia. A existência deste depocentro é suportada pelo método da Decovolução de Euler, a partir do software da Geosoft, o qual é um procedimento de inversão que visa obter uma estimativa da profundidade do topo do corpo geológico que gera a anomalia gravimétrica ou magnética. Desta forma, pôde-se estimar a profundidade do Embasamento Cristalino da Bacia dos Parecis.Item A modelagem de sistemas de falhas extensionais, nucleados em zonas de fraqueza preexistentes, e sua aplicação à bacia minas no Quadrilátero Ferrífero, Minas Gerais.(1998) Gomes, Caroline Janette Souza; Martins Neto, Marcelo Augusto; Santos, Gesner José Ilário dos; Martins, Luiz Marcelo R.Com o objetivo de se estudar a geometria de bacias extensionais, nucleadas a partir de antigas zonas de fraqueza, foram montados treze modelos físicos. Todos os modelos continham um sistema de descontinuidades, em sua base. Em uma sequência de oito modelos, simulou-se a extensão litosférica pelo modelo do cisalhamento simples e em outra, de cinco modelos, a extensão foi simulada por uma deformação do tipo cisalhamento puro. Nos experimentos da primeira sequência, variou-se o ângulo de mergulho das descontinuidades preexistentes, submetendo-os a uma extensão em diferentes direções. Na segunda sequência, além de se modificar a direção de abertura das bacias, introduziu-se, em um modelo, uma camada de silicone, viscosa, sob o pacote de areia, rúptil. A análise sistemática, em 3-D, das estruturas formadas demonstrou que a geometria de bacias sedimentares controladas por zonas de fraqueza do embasamento depende de dois fatores: a reologia envolvida e o ângulo entre a descontinuidade preexistente e a direção da extensão. O presente estudo permite sugerir para a Bacia Minas, no Quadrilátero Ferrífero, uma direção de abertura ENE.Item Proposição de um modelo crustal para a região do Cone do Amazonas baseado em dados gravimétricos.(2003) Oliveira, Luiz Gabriel Souza de; Martins Neto, Marcelo Augusto; Barbosa, Maria Sílvia CarvalhoItem Proterozoic first-order sedimentary sequences of the São Francisco craton, eastern Brazil.(2012) Alkmim, Fernando Flecha de; Martins Neto, Marcelo AugustoThe São Francisco craton in eastern Brazil hosts sedimentary sequences deposited between the Paleoarchean (∼3300 Ma) and Late Neoproterozoic (∼580 Ma). Proterozoic successions occurring in this region comprise five 1st-order sedimentary sequences, which besides episodes of global significance record major basin-forming events. The ca. 8000 m-thick Minas-Itacolomi 1st-order sequence, exposed in the Brazilian mining district of the Quadrilátero Ferrífero and containing as marker bed the Lake Superior-type Cauê Banded Iron Formation, tracks the operation of a Wilson cycle in the Paleoproterozoic Era. The quartz-arenite dominated Espinhaço I and II sequences record at least two major rift-sag basin-forming events, which affected the host continent of the São Francisco craton at around 1.75 Ga and 1.57 Ga. The Macaúbas sequence and its correlatives in the extracratonic domains witness the individualization of a São Francisco-Congo plate in synchronicity with the break-up of Rodinia in the Cryogenian period. The São Francisco-Congo plate together with various fragments derived from Rodinia reassembled to form Gondwana in the Ediacaran period. In the course of the Gondwana amalgamation, orogenic belts developed along the margins of the craton; its interior, converted into foreland basins, received the shallow water carbonates and pelites of the Bambuí 1st-order sequence and its correlatives.Item Revisão Estratigráfica da Bacia dos Parecis - Amazônia.(2006) Bahia, Ruy Benedito Calliari; Martins Neto, Marcelo Augusto; Barbosa, Maria Sílvia Carvalho; Silva, Augusto José de Cerqueira Lima Pedreira daA Bacia dos Parecis está localizada na região centro-oeste do Brasil, na porção sudoeste do Cráton Amazônico, entre os cinturões de cisalhamento Rondônia e Guaporé. Está dividida, de oeste para leste, em três domínios tectono-sedimentares:o extremo oeste é uma depressão tectônica, a porção central é um baixo gravimétrico e o extremo leste é uma bacia interior tipo “sag”. Durante Paleozóico (do Ordoviciano ao Eo-Permiano) a região Amazônica foi afetada por um evento extensional, quando foram depositados, na Bacia dos Parecis, as formações Cacoal, Furnas, Ponta Grossa, Pimenta Bueno e Fazenda da Casa Branca. A Formação Cacoal é composta de conglomerados, rochas sedimentares líticas, folhelhos e dolomitos, interpretados como depositados em leques aluviais, deltas e lagos. Os ambientes deposicionais das formações Furnas e Ponta Grossa, compostas respectivamente de arenito com seixos e folhelho, são interpretados como de planície de maré e marinho, respectivamente. Os conglomerados, folhelhos e arenitos da Formação Pimenta Bueno, e conglomerados, arcóseos e folhelhos da Formação Fazenda da Casa Branca são interpretados como glacial ou periglacial. Desde o Permiano ao Triássico existe um “gap” no registro estratigráfico da Bacia dos Parecis. Sucessão de rochas vulcânicas e sedimentares mesozóica registra outro evento extensional na região Amazônica. Este evento está representado na Bacia dos Parecis pelos arenitos eólicos jurássicos da Formação Rio Ávila e basaltos das formações Anarí e Tapirapuã. No Cretáceo os arenitos e conglomerados do Grupo Parecis, foram depositados em ambientes fluvial e eólico. Corpos kimberlíticos do Cretáceo cortam os sedimentos nas porções noroeste e sudeste da bacia. Areia, silte e argila cenozóicos cobrem discordantemente os depósitos da Bacia dos Parecis.