Browsing by Author "Mendes, Maria Carolina Santos"
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Item Healthy eating index among women with breast cancer.(2016) Previato, Helena Dória Ribeiro de Andrade; Mendes, Maria Carolina Santos; Pena, Geórgia das Graças; Maia, Yara Cristina de Paiva; Volp, Ana Carolina Pinheiro; Freitas, Renata Nascimento deIntrodução: O câncer de mama é o tipo mais comum entre as mulheres. Os índices de qualidade da dieta como o Índice de Alimentação Saudável (IAS) podem ser usados para analisar o consumo alimentar de pacientes com câncer. O objetivo do presente estudo foi avaliar a qualidade da dieta de mulheres com câncer de mama. Método: Estudo caso-controle realizado em um hospital público em Belo Horizonte, MG, Brasil. Foram coletados dados clínicos, antropométricos e alimentares de 43 mulheres com câncer de mama e 78 controle. A qualidade da dieta foi avaliada pelo IAS adaptado para a população Brasileira. As análises estatísticas foram realizadas utilizando software PASW versão 17.0, considerando o nível de significância estatística de 5%. Resultados: De acordo com a análise do IAS, menor frequência de mulheres com câncer de mama apresentou dieta satisfatória (25,6% em comparação com 47,4%) e uma maior frequência mostrou dieta exigindo melhorias (44,2% em comparação com 24,4%) em relação ao grupo controle (p = 0,036). Além disso, 30,2% dos casos e 28,2% do grupo controle apresentaram dieta insatisfatória. Mulheres com câncer de mama apresentaram menor ingestão de cereais e leguminosas e alta ingestão de produtos lácteos em comparação ao grupo controle. Conclusões: A maioria das mulheres com câncer de mama mostrou dieta inadequada pela classificação do IAS. Pesquisas futuras devem ser realizadas com outros índices de avaliação da qualidade da dieta, uma vez que é fundamental estudar dieta, nutrição e câncer de mama de uma forma mais completa.Item Suplementação com polpa de açaí na dieta hiperlipídica materna durante a gestação e lactação modifica a concentração de ácidos graxos de cadeia curta nas mães e suas respectivas proles.(2021) Pena, Carina Cristina; Souza, Melina Oliveira de; Freitas, Renata Nascimento de; Souza, Melina Oliveira de; Amaral, Joana Ferreira do; Mendes, Maria Carolina SantosO consumo de uma dieta hiperlipídica pode desencadear o desenvolvimento e a progressão da doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA). Além disso, a literatura mostra que uma nutrição materna rica em gordura é capaz de promover alterações metabólicas precoces determinantes desta doença em sua prole. Atualmente, a conexão entre intestino e DHGNA tem atraído bastante atenção como forma de explicar a etiopatogenia e a adoção de estratégias terapêuticas. Nossa hipótese é que o açaí (Euterpe oleracea Martius), devido principalmente à sua composição química, rica em compostos fenólicos e fibras alimentares, pode modular a produção de ácido graxo de cadeia curta (AGCC) no intestino. Neste sentido, o presente estudo teve como objetivo avaliar o efeito da polpa de açaí suplementada na dieta materna hiperlipídica sobre a concentração de AGCC no conteúdo cecal de ratas e suas proles após o período de lactação. Foram utilizadas 32 ratas fêmeas, espécie Rattus norvegicus, linhagem Fischer, com 90 dias de idade, divididas em quatro grupos experimentais de acordo com a dieta recebida: grupo controle (C) (dieta padrão AIN-93G), grupo hiperlipídico (HF) (dieta hiperlipídica com 40% de banha de porco e 1% de colesterol), grupo açaí (A) (dieta padrão suplementada com polpa de açaí 2%) e grupo hiperlipídico + açaí (HFA) (dieta hiperlipídica suplementada com polpa de açaí 2%). Após um período de duas semanas recebendo as dietas experimentais, foi realizado o acasalamento aleatório poligâmico dessas ratas. Ao longo do período de gestação e lactação, sendo 21 dias para cada etapa, as fêmeas (geração G0) receberam suas respectivas dietas experimentais e água ad libitum. Após o nascimento, os filhotes (geração F1) permaneceram na gaiola junto com a mãe durante todo o período de lactação. No final do experimento as gerações G0 e F1 foram eutanasiadas e foi retirado o conteúdo fecal acumulado no ceco dos animais para análise da concentração dos AGCC (ácido acético, butírico e propiônico), utilizando a técnica de cromatografia líquida de alta eficiência. Foi avaliado também, a concentração hepática de TNF. Na geração G0, a dieta hiperlipídica (p<0,001), polpa de açaí (p<0,001) e interação (p<0,05) modificaram a concentração de ácido acético. Também foi encontrada uma redução na concentração do ácido acético nas mães do grupo HFA quando comparado ao grupo HF. A polpa de açaí (p<0,05) apresentou efeito sobre a concentração de ácido butírico e ácido propiônico. As mães do grupo HFA apresentaram uma concentração cecal de ácido propiônico menor que as mães do grupo HF. Na geração F1 a interação (p<0,05) apresentou efeito sobre a concentração de ácido acético. A dieta hiperlipídica (p<0,001) polpa de açaí (p<0,001) e da interação (p<0,05) apresentou efeito sobre a concentração de ácido butírico. A prole do grupo HFA apresentou um aumento na concentração de ácido butírico quando comparado ao grupo HF. Na prole, a polpa de açaí (p<0,001) e a interação (p<0,05) apresentaram efeito sobre a concentração de ácido propiônico. A prole do grupo HFA apresentou uma redução na concentração do ácido propiônico que a prole do grupo HF. Com relação ao resultado da concentração hepática de TNF, nas mães essa concentração foi influenciada pela polpa de açaí (p<0,05) e a interação (p<0,01) e nas proles sofreu influência da dieta hiperlipídica (p<0,001). Nossos achados podem ser úteis para ajudar na melhor compreensão do efeito de alimentos ricos em compostos bioativos sobre o trato intestinal de descendentes em um modelo de DHGNA induzida por dieta materna hiperlipídica. Entretanto, mais estudos de intervenção dietética são necessários para comprovar que o consumo de açaí é benéfico para a saúde intestinal e também indicado como estratégia terapêutica para a prevenção da DHGNA.