Browsing by Author "Silva, Thalisson Henrique Martins"
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Item Estudo do efeito hipocolesterolêmico da torta de bixina (Bixa orellana) e suas alterações metabólicas em ratas fisher.(2019) Silva, Thalisson Henrique Martins; Silva, Marcelo Eustáquio; Silva, Marcelo Eustáquio; Silva, André Talvani Pedrosa da; Silva, Glenda Nicioli da; Cardoso, Maria das Graças; Peluzio, Maria do Carmo GouveiaO principal pigmento do urucum é a bixina, um carotenóide que tem efeito antioxidante. Trabalhos relacionam a atuação da bixina sobre a hipercolesterolemia e estresse oxidativo. Nesse contexto avaliou-se o efeito hipocolesterolêmico da torta de bixina e o efeito em intermediários da via de sinalização do metabolismo de colesterol. Foram usadas 40 ratas Fisher, pesando 160g em média. As ratas foram divididas em 2 grupos. O grupo C recebeu a dieta controle (dieta controle AIN 93M) e o grupo H recebeu a dieta hipercolesterolêmica (1% de colesterol). Depois de 2 semanas, estes grupos foram subdivididos em 4 grupos de 10 animais para realizar o protocolo de 6 semanas usando 1,5g de torta de bixina/Kg de dieta. O grupo C recebeu (dieta controle AIN 93M), o grupo CB 0,15% (dieta controle + 1,5g de torta de bixina/Kg de dieta), o grupo H (dieta hipercolesterolêmica) e o grupo HB 0,15% (dieta hipercolesterolêmica + 1,5g de torta de bixina/Kg de dieta). Os animais foram mantidos em gaiolas individuais para medidas da ingestão, desperdício e a quantidade de fezes. Após oito semanas de experimento, os animais foram anestesiados e eutanasiados. O sangue foi coletado para a determinação do perfil lipídico e o fígado foi removido para determinação da expressão de genes envolvidos no metabolismo do colesterol. O conteúdo fecal foi removido do ceco dos animais. A torta de bixina 0,15% reverteu os efeitos provocados pela dieta hipercolesterolêmica. Sem afetar a ingestão alimentar, a torta de bixina provocou menor massa corporal final, menor quantidade de gordura abdominal, menor massa do fígado e menor quantidade de gordura hepática ao final do tratamento. Consequentemente, menor concentração de MDA e menor dano hepático. Esse menor dano hepático pode ser confirmado pela redução das atividades de ALT e AST. A torta de bixina reduziu o colesterol total, aumentando a fração HDL e reduzindo a fração LDL. O tratamento com torta de bixina 0,15% não alterou a expressão dos genes SREBP-2, HMG-CoA R, LDLR, ABCB11 e SHP. Elevou a expressão do gene CYP7A1. Estes resultados sugerem que o efeito hipocolesterolêmico da bixina está relacionado à via de catabolismo do colesterol através do aumento da regulação de CYP7A1, a enzima responsável pela conversão de colesterol á ácidos biliares. A partir desses resultados observamos que a bixina exerce efeitos hipolipidêmicos importantes.Item Participação dos receptores MAS da angiotensina 1-7 na regulação da sede e do apetite ao sódio.(2014) Silva, Thalisson Henrique Martins; Oliveira, Lisandra Brandino deAs ações da angiotensina II (ANG II) tanto renais quanto na indução da sede e do apetite ao sódio são bem conhecidas, porém, apesar de suas ações renais, pouco se sabe sobre as ações da angiotensina 1-7 (ANG 1-7) na regulação do equilíbrio hidroeletrolítico. Portanto, neste trabalho foi investigado um possível envolvimento dos receptores MAS da ANG 1-7 na regulação da sede e do apetite ao sódio (NaCl 1,8%). Para tanto, ratos Wistar (280g a 320g) foram anestesiados (50 mg/ kg de cetamina e 0,5 mg/ kg de xilasina.) e submetidos a uma cirurgia encefálica para implante de uma cânula de aço inoxidável no ventrículo lateral (VL). Após 5 dias de recuperação, os animais foram submetidos a um dos quatro protocolos descritos a seguir: privação hídrica de 24h; tratamento com furosemida 10 mg/kg /captopril 5 mg/kg (FURO/CAP); gavagem (administração intragástrica de NaCl 12%); ou depleção de sódio por 24 h (injeção sc de FURO 10 mg/kg + retirada da ração). Em todos os protocolos o rato recebeu injeção intracerebroventricular (icv) de diferentes concentrações (1,5; 3; 6 e 12 nmol/3μL) do antagonista do receptor MAS da ANG 1-7 (A779) ou PBS e 15 min depois, foram feitas as medidas de ingestão (água e/ou NaCl 1,8%) ao longo de 120 ou 240 min (teste da sede e/ou do apetite ao sódio) e 24 h. Os resultados foram expressos com média ± erro padrão da média. Para as análises estatísticas foi utilizada ANOVA de uma via ou de duas vias de medidas repetidas seguida do pós-teste Newman Keuls, sendo considerado significante para p < 0,05. O tratamento com A779 icv não afetou a ingestão de água e sódio induzida pela privação hídrica ou tratamento com FURO/CAP (protocolos que induzem tanto ingestão de água quanto de sódio), todavia A779 foi capaz de reduzir a ingestão de água induzida pela gavagem de NaCl 12% (desidratação intracelular: 3,1±1,4; 2,8±1,6; 3,3±1,0 vs. PBS: 9,3±2,3 ml/120 min, respectivamente para A779 de 3, 6, 12 nmol/3μL) e a ingestão de NaCl 1,8% induzida pela depleção de sódio por 24 h (desidratação extracelular: 2±1,2 vs. PBS: 7,0±1,8 mL/120 min para A779 na concentração de 3 nmol). Uma vez que é sabido que a ANG II tem um importante papel na sede e no apetite ao sódio, para se certificar da especificidade do A779, foi investigado se o A779 (6nmol/3μL) poderia interferir no efeito dipsogênico da ANG II e os resultados mostraram que a prévia administração de A779 não foi capaz de afetar a ingestão de água induzida pela ANG II (PBS + ANG II: 11,8±1,8 vs A779 + VIII ANG II: 10,7±1,7 mL/2h). Em relação à ingestão de 24 h, considerando todos os protocolos realizados, apenas no protocolo para se estudar a especificidade do A779, foi observado um aumento da ingestão de água (24 h), sendo que todos os tratamentos foram diferentes do grupo controle (PBS + salina). Considerando os resultados obtidos foi observado que o bloqueio dos receptores MAS reduziu a ingestão de água induzida por desidratação intracelular e a de sódio induzida pela desidratação extracelular, sugerindo um possível envolvimento da ANG 1-7 nestes comportamentos ingestivos.