PPGFIL - Programa de Pós-graduação em Filosofia
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Browsing PPGFIL - Programa de Pós-graduação em Filosofia by Subject "Arte"
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Item Absurdo, arte e revolta em Albert Camus.(2020) Costa, Phabyo Laurenço da; Souza, Guiomar Maria de Grammont Machado de Araújo; Souza, Guiomar Maria de Grammont Machado de Araújo; Camerino, Luciano Caldas; Pimenta Neto, Olímpio JoséEste trabalho pretende avaliar, a partir de dois ensaios escritos por Albert Camus acerca do Mito de Sísifo e de O Homem Revoltado, como a aceitação e a revolta, determinam a condição do homem como absurda e permitem pensar a Arte e a Revolta (Metafísica) como superação do pensamento suicida e totalitário. Albert Camus verificou que o mundo se apresenta ao homem tanto como objeto de conhecimento, quanto como condição de vida e sobrevida. Aprofundando a análise sobre as obras citadas de Albert Camus, revela-se uma filosofia que perpassa a construção de uma teoria estética e uma filosofia da arte e que encontra na Revolta Metafísica, uma perspectiva de travessia do estado absurdo, da própria finitude do humano, para o estado de superação do sofrimento e insatisfação diante o sentimento de injustiça presentes no mundo. Uma Metafísica da Revolta é elaborada por Camus como único meio de alcance do conhecimento da essência do mundo e do homem. Desse modo, a Arte - Revolta Metafísica (tomada de consciência do homem da sua condição absurda) tornamse as únicas vias para a libertação do homem que conhece e encontra a si mesmo como sujeito desprovido de vontade de viver.Item Experiência estética no museu contemporâneo em Theodor W. Adorno.(2020) Proença, Fernanda Gonçalves de Camargo; Guimarães, Bruno Almeida; Kangussu, Imaculada Maria Guimarães; Silva, Eduardo Soares Neves; Guimarães, Bruno AlmeidaTomando o museu como alegoria da modernidade, a pesquisa busca evidenciar sua influência na experiência estética das obras que ele abriga, expressa na tensão entre a sistematização da cultura e o teor subversivo da arte, à luz da filosofia de Theodor W. Adorno. A pergunta que norteia a investigação é como a mediação do museu na recepção estética pode afetar o teor de verdade das obras de arte, com ênfase na sua instrumentalização pela indústria cultural e, em contrapartida, o papel do pensamento crítico na atualização do potencial emancipatório da arte institucionalizada.Item Marcuse Boys : recepções de Herbert Marcuse no Brasil.(2019) Menezes, Adriano Marcos de; Kangussu, Imaculada Maria Guimarães; Kangussu, Imaculada Maria Guimarães; Rosa, Mario Alex; Rangel, Marcelo de MelloNesta dissertação, discutimos as recepções iniciais de Herbert Marcuse no Brasil, principalmente sob dois aspectos, a de autores acadêmicos que estavam enfileirados nas colunas marxistas e pensadores liberais. Por outro lado, investigamos recepções na perspectiva contracultural, principalmente através da imprensa alternativa, que teve papel importante como mediadora das ideias do pensador alemão. A pesquisa considerou particularmente dois de seus livros: “A Ideologia da Sociedade Industrial” (O Homem Unidimensional) e “Eros e Civilização. Tratamos ainda da crítica de Marcuse acerca da alienação e reificação da linguagem na sociedade industrial do mundo capitalista desenvolvido. Finalmente, analisamos a percepção da obra do filósofo pelo meio artístico brasileiro de então e as resistências às suas ideias por parte de agentes do Estado brasileiro. Analisamos ainda o panorama que marcava o Brasil naquele período, compreendido entre o final da década de 1960 e início da década de 1970, tempo em que o país era governado por uma ditatura militar.Item Obra de arte : Dasein e fenomenologia.(2023) Hernandes, Brenda Korczagin; Nachmanowicz, Ricardo Miranda; Nachmanowicz, Ricardo Miranda; Figueiredo, Virginia de Araújo; Souza, Guiomar Maria de Grammont Machado de AraújoO presente trabalho tem por objetivo compreender o pensamento de Martin Heidegger e sua visão da obra de arte a partir do ensaio A origem da obra de arte (1936), assim como o desdobramento de seu pensamento em relação aos parâmetros de Ser e Tempo (1927). Para isso, pretende-se evidenciar as bases para a reflexão ontológico-fenomenológica que se iniciam em ST e se realizam no ensaio de 1936. O objetivo da pesquisa é contribuir para a viabilização de acesso ao pensamento heideggeriano a respeito da temática do artístico.Item Signos e sensações Deleuzeanas como elementos principais na Recherche de Proust.(2016) Correia, Christian Frazeir; Silva, Cíntia Vieira da; Silva, Cíntia Vieira da; Jardim, Alex Fabiano Correia; Souza, Guiomar Maria de Grammont Machado de AraújoEm Proust e os signos, a unidade da Recherche não está na memória (nem no tempo), mas de acordo com Deleuze, nos signos, no aprendizado e na verdade. O importante não é lembrar, mas aprender; a memória tem apenas a função de interpretar certos signos, e o tempo se liga de forma diferente a cada tipo específico de signo. O essencial, portanto, não está na madeleine e nem nas pedras do calçamento. Depois, em O que é a filosofia?, a memória é citada como não tendo papel predominante na obra de Proust; ela não nos tira das percepções vividas nem solda o todo da obra, apenas nos traz antigas sensações; a memória não é base do fazer artístico, apesar de poder estar presente. A questão da memória parece ser importante uma vez que Deleuze afirma que ela ocupa um plano secundário na Recherche em duas obras. A partir disso cabe a pergunta: “Se a memória está em segundo plano, então, o que está em primeiro?”. Pretende-se, neste trabalho, expor os dois elementos que tornam a memória secundária na obra de Proust, segundo Deleuze: o signo e a sensação. Primeiramente, trataremos dos signos e de seus tipos, com destaque aos artísticos e, em seguida, veremos que a discussão da memória como elemento secundário aparece em meio à questão da sensação.Item Sobre a analogia entre natureza e arte na Crítica da Faculdade do Juízo.(Programa de Pós-Graduação em Filosofia. Departamento de Filosofia, Instituto de Filosofia, Artes e Cultura, Universidade Federal de Ouro Preto., 2011) Citro, Danilo; Silva, Hélio Lopes daEste trabalho pretende trazer em evidência a analogia entre natureza e arte através do texto de Kant na Crítica da Faculdade do Juízo. Para isto, apresentamos primeiramente o problema geral que envolve esta obra, cuja solução pode encontrar apoio por meio da analogia. Tal analogia é possível mediante uma especificação do conceito de arte em geral para o conceito de arte bela. O novo conceito de arte tem como fundamento uma faculdade produtora que poucos possuem, descrito por Kant como um talento dado pela natureza. Tal faculdade produz obras que expressam idéias estéticas, que possibilitam uma analogia da arte com a natureza. Portanto, o conceito de idéias estéticas é essencial para o novo conceito de arte bela. Além disso, resulta num novo conceito de natureza enquanto análoga à arte, pois Kant diz que a natureza também compõe em sua beleza expressões de idéias estéticas. Sendo assim, analisamos uma analogia recíproca entre natureza e arte à luz do conceito de idéias estéticas, ao menos da maneira com que elas se referem às idéias em geral.