CIPHARMA - Programa de Pós-graduação em Ciências Farmacêuticas
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Browsing CIPHARMA - Programa de Pós-graduação em Ciências Farmacêuticas by Subject "Alil isotiocianato"
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Item Avaliação da atividade antitumoral in vitro de soluções micelares contendo alil isotiocianato.(2016) Almeida, Tamires Cunha; Silva, Glenda Nicioli da; Barichello, José Mario; Costa, Daniela Caldeira; Silva, Gisele RodriguesO alil isotiocianato (AITC), composto majoritário da semente de mostarda, vem sendo bastante estudado quanto a sua atividade antineoplásica. Neste trabalho foram desenvolvidas soluções micelares de Pluronic® F127 (F127) contendo AITC e o potencial antitumoral destas formulações foi avaliado in vitro em linhagens celulares de carcinoma de bexiga com diferentes status do gene TP53 (RT4 – TP53 selvagem e T24 – TP53 mutado). As formulações foram preparadas pelo método de dispersão a frio (DF) e pelo método de reidratação de filme polimérico (RFP). A quantidade de AITC incorporada as formulações foi determinada por cromatografia líquida de alta eficácia acoplada a detector UV. Os resultados demonstraram que pelo método DF, aproximadamente 96,5% do AITC adicionado durante a preparação foi incorporado na formulação final. Entretanto, pelo método RFP ocorreu perda de mais de 75% da quantidade de AITC adicionada, mostrando que a preparação de micelas por esse método não foi viável. A avaliação da citotoxicidade e da proliferação celular foi realizada 24 e 48 horas após tratar as células das duas linhagens de tumor de bexiga por 3 horas com as formulações de AITC produzida pelo método DF. Células tratadas com AITC solubilizado em Tween (AITC livre) e células tratadas com os excipientes da formulação foram usadas como controles. Após 24 horas do tratamento, as formulações contendo AITC nas concentrações 0,0925; 0,125; 0,25 e 0,5μM causaram citotoxicidade na linhagem RT4; entretanto, na linhagem T24, somente a concentração mais alta (0,5 μM) promoveu diminuição no número de células. Nenhuma citotoxicidade foi observada para o AITC livre. Após 48 horas, todas as concentrações das formulações contendo AITC levaram a reduções significativas da viabilidade celular em ambas as linhagens celulares. Além disso, as formulações foram mais citotóxicas para as células RT4 do que para as células T24, contribuindo com a hipótese de que células carregando o gene TP53 mutado são mais resistentes a quimioterápicos. Posteriormente realizou-se o ensaio de sobrevivência clonogênica. Tanto as soluções micelares contendo AITC quanto o AITC livre foi capaz de reduzir o número de colônias formadas. Assim, podemos afirmar que soluções micelares aceleram a ação de AITC nas células tumorais avaliadas. Desta forma, as formulações desenvolvidas podem ser uma abordagem interessante para a futura administração oral dessa substância no tratamento do tumor de bexiga.