PPGEBT - Programa de Pós-graduação em Ecologia de Biomas Tropicais
Permanent URI for this community
Browse
Browsing PPGEBT - Programa de Pós-graduação em Ecologia de Biomas Tropicais by Subject "Aedes aegypti"
Now showing 1 - 2 of 2
Results Per Page
Sort Options
Item Aspectos ecológicos da ocorrência de Aedes (Stegomyia) aegypti (Linnaeus, 1762) e Aedes (Stegomyia) albopictus (Skuse, 1984) (DIPTERA:CULICIDAE) em áreas verdes urbanas e residenciais.(Programa de Pós-Graduação em Ecologia de Biomas Tropicais. Departamento de Biodiversidade, Evolução e Meio Ambiente, Instituto de Ciências Exatas e Biológicas, Universidade Federal de Ouro Preto., 2013) Pedrosa, Michelle Cristine; Ribeiro, Sérvio PontesAedes aegypti e Ae. Albopictus sofrem efeitos consideráveis, mas contrários, da urbanização e cobertura vegetal. Este estudo verificou se estas espécies estão presentes em áreas verdes inseridas e avaliou os aspectos dessa ocorrência em cidades com diferenças altitudinais e climáticas de uma mesma região. O estudo foi desenvolvido em duas áreas verdes de Ouro Preto e Mariana, Minas Gerais, com um total de 60 ovitrampas instaladas durante 15 semanas de 2009 e 3 semanas em 2012. A presença de Ae. aegypti e Ae. albopictus foi detectada, sendo coletados 4.793 imaturos no total. Aedes albopictus foi a espécie mais abundante (80,5 %) e Mariana apresentou a maior abundância dos culicídeos. O Índice de Positividade de Ovitrampa (IPO) máximo foi de 86% para ambas cidades e a distribuição dos ovos nas palhetas revelou disposição agregada. Em geral, locais com elevada abundância de Ae. albopictus também tiveram grande número de indivíduos de Ae. aegypti. Embora seja clara a relação de coexistência, foi observada uma separação espacial de habitats dentro destes locais favoráveis, sugerindo competição interespecífica por sítios de oviposição. A proporção das espécies nas áreas verdes foi similar em ambas cidades. Pluviosidade explicou o aumento de abundância apenas de Ae. albopictus. Os vetores ocorreram em áreas verdes urbanas mesmo em cidades sem casos de dengue e com altitude elevada. A elevada abundância de Ae. albopictus e a possível relação competitiva deste com Ae. aegypti leva a crer que áreas verdes possam ter um papel na desaceleração de infestações urbanas. A compreensão dos padrões de ocorrência dessas espécies em situações pouco estudadas e em locais com recente estabelecimento pode ser importante para a prevenção da dengue. O monitoramento de áreas verdes,é necessário para auxiliar na prevenção e controle da doença.Item Modelos dinâmicos acoplados para simulação da ecologia do vetor Aedes aegypti.(Programa de Pós-Graduação em Ecologia de Biomas Tropicais. Departamento de Biodiversidade, Evolução e Meio Ambiente, Instituto de Ciências Exatas e Biológicas, Universidade Federal de Ouro Preto., 2009) Lana, Raquel Martins; Carneiro, Tiago Garcia de SennaRecentemente, a dinâmica populacional e dispersão do mosquito vetor do vírus Dengue, o Aedes aegypti, tem sido objeto de vários estudos. O uso de modelos computacionais para simulação dessa dinâmica é de grande importância para Saúde Pública, uma vez que permite avaliar áreas de risco de transmissão do Dengue. O Rio de Janeiro, RJ, tem enfrentado fortes epidemias de dengue, sendo a mais grave em 2008. Com o objetivo de entender a ecologia do Aedes aegypti este trabalho propõe um novo modelo espacialmente-explícito para simular a dinâmica populacional desse vetor no bairro de Higienópolis. O modelo considera a influência de variáveis climáticas e ambientais e permite a construção de estimativas a respeito da quantidade mínima de criadouros existentes na região de estudo suficiente para sustentar a taxa de oviposição amostrada ao longo do tempo (número de ovos/semana). Foram utilizadas amostras semanais de medidas de oviposição para alguns setores censitários do bairro, coletadas no período de setembro de 2006 a março de 2008 por equipes da Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ). Medidas semanais de temperatura foram coletadas a partir da Estação Meteorológica do Galeão, Rio de Janeiro, RJ. O modelo desenvolvido foi integrado ao banco de dados geográficos também desenvolvido neste trabalho, de forma a permitir seu uso para a identificação de locais de maior concentração de criadouros e, assim, direcionar ações de controle. O modelo desenvolvido tem suas bases no modelo confeccionado por Ferreira e Yang (2003a) e em algumas melhorias propostas por Otero et al. (2006). Outras melhorias são contribuições originais deste esforço como a determinação de uma relação quadrática entre a estatística de oviposição e a temperatura ambiente, o modelo para inibição da oviposição pela excessiva densidade de larvas, e a metodologia para estimação da densidade de criadouros a partir de medidas de oviposição. O modelo proposto foi implementado no ambiente de modelagem TerraME, posteriormente, calibrado e validado para o bairro de Higienópolis, Rio de Janeiro, RJ. Algumas diretivas para trabalhos futuros são apontadas como aprimoramentos para o modelo proposto.