PPGEDMAT - Programa de Pós-Graduação em Educação Matemática
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O PPGEDMAT esteve vinculado ao DEMAT ( Departamento de Matemática) até o ano de 2015. Com a criação do DEEMA (Departamento de Educação Matemática) em 2016 o PPGEDMAT foi vinculado a este departamento.
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Item Abordagem histórico cultural em sala de aula inclusiva de Matemática : o processo de apropriação do conceito da função derivada por um aluno cego.(2014) Gonçalves, Sandro Salles; Kawasaki, Teresinha FumiAs dificuldades em torno do ensino e da aprendizagem de conceitos de Cálculo vêm sendo amplamente discutidas nos últimos tempos em diversas pesquisas. Algumas dessas pesquisas retratam o cotidiano da sala de aula de alunos videntes apontando caminhos que têm como ponto de partida o estímulo à visualização por meio do uso de tecnologias. A expansão do acesso ao ensino superior tem contribuído para que alunos com necessidades especiais finalmente exerçam o seu direito à educação, porém muitos são os obstáculos para que alcancemos uma efetiva inclusão. Esta pesquisa teve por finalidade observar, descrever e procurar compreender como um aluno cego utilizou a linguagem, os signos e gestos e, ainda, como se apropriou dos conceitos próprios do Cálculo, em particular o de função derivada no contexto da sala de aula e fora dela, no curso de Licenciatura em Matemática do IFMG – campus São João Evangelista. Dentro da perspectiva vygotskiana, esse estudante tem o mesmo potencial que os estudantes videntes para a apropriação de conceitos desde que sua “visualização” seja estimulada por meio de materiais manipuláveis para trabalhar outros sentidos. Portanto, esta investigação foi pautada na visão sócio, histórico e cultural de Vygotsky, mais especificamente nos conceitos de mediação por artefatos, Zona de Desenvolvimento Proximal (ZDP), formação de conceitos e interiorização. A pesquisa, de abordagem qualitativa, teve como instrumento de coleta de dados a observação realizada por meio de filmagens das aulas e dos encontros particulares e de apontamentos realizados durante a pesquisa. Inicialmente, elaborei uma sequência de atividades didáticas com vistas a conduzir a atividade dos alunos e, em particular, do aluno cego, de modo que pudesse perceber como ele se apropriava dos conceitos estudados. Os resultados desta pesquisa apontam o potencial que o uso de materiais manipuláveis, especialmente no campo da educação matemática, possui no desenvolvimento das funções superiores, tendo em vista que tato é um importante campo perceptivo do cego. Destaco ainda a relevância que a confecção desses materiais teve no decorrer da realização das atividades juntamente com o aluno. Como produto desta pesquisa, elaboramos um livreto com sugestão de atividades e confecção de materiais, destinado a professores, futuros professores e formadores que se sintam desafiados pela inclusão de alunos com necessidades especiais no ensino superior.Item Uma ação pedagógica fundamentada na etnomatemática para o desenvolvimento de conteúdos geométricos para alunos cegos (ou com deficiências visuais) objetivando aprimorar a prática docente de professores (cegos) de matemática.(2023) Silva, Giovana Aparecida Pereira da; Rosa, Milton; Rosa, Milton; Manrique, Ana Lúcia; Neves, Inajara de Salles VianaEssa pesquisa qualitativa foi conduzida por meio de um estudo fundamentado na ação pedagógica da Etnomatemática para o desenvolvimento de conteúdos geométricos de um aluno cego, matriculado no 9º ano Ensino Fundamental, de uma escola pública em Belo Horizonte, em Minas Gerais, na perspectiva de um professor cego de Matemática, por meio da utilização de materiais manipulativos e concretos como mediadores desse processo educativo. O principal objetivo deste estudo estava relacionado com a seguinte questão de investigação: Como uma ação pedagógica fundamentada na Etnomatemática pode contribuir para o desenvolvimento de conteúdos geométricos para alunos cegos ou com deficiências visuais para aprimorar a prática docente de professores (cegos) de Matemática, fundamentada na Etnomatemática. Os dados foram coletados por meio da utilização dos seguintes instrumentos de coleta de dados: questionários (inicial e final), entrevistas semiestruturadas, bloco de atividades exploratórias, 9 (nove) blocos de atividades adaptadas para o aluno cego com o auxílio do professor cego de Matemática e o diário de campo da professora-pesquisadora, que compuseram a amostragem teórica desta investigação. A análise dos dados foi realizada por meio de uma adaptação da Teoria Fundamentada nos Dados. Assim, os códigos preliminares foram identificados na codificação aberta, sendo agrupados por meio de suas características comuns em categorias conceituais na codificação axial. A fase analítica dos dados e a fase interpretativa dos resultados obtidos possibilitaram que a professora-pesquisadora determinasse respostas para a problemática deste estudo. A interpretação dos resultados obtidos neste estudo mostrou com a ação pedagógica fundamentada na Etnomatemática pode contribuir para o desenvolvimento de conteúdos geométricos de alunos cegos ou com deficiências visuais, objetivando o aprimoramento da prática docente por meio da adaptação de materiais manipulativos, como, por exemplo, o Geoplano, o Multiplano e as barras de Cuisenaire, para a sua utilização em atividades matemáticas curriculares lúdicas em sala de aula. Da análise dos dados emergiram três categorias conceituais: a) Processo de Ensino e Aprendizagem em Matemática no Contexto Escolar, b) Dificuldades na Formação Inicial e Continuada de Professores de Matemática e c) Etnomatemática como uma Ação Pedagógica para a Educação Inclusiva. A interpretação dos resultados obtidos evidenciou que o desenvolvimento de ações pedagógicas diferenciadas em sala de aula estimularam a utilização de outros sentidos dos participantes como a audição, a fala e o tato, possibilitando a obtenção de resultados positivos no desenvolvimento de seu processo cognitivo por meio da utilização de um processo comunicativo abrangente. Por meio da utilização de materiais manipulativos e concretos, o professor cego de Matemática promoveu o aprimoramento de sua prática docente por meio da promoção de uma ação pedagógica para um processo de ensino e aprendizagem em Matemática mais holístico, que possibilitou o desenvolvimento de potencialidades de aprendizagem de conteúdos matemáticos e geométricos pelo aluno cego. Assim, a adaptação de materiais manipulativos ou concretos como o geoplano, o multiplano e as barras de Cuisinaire auxiliou o aluno cego na exploração, investigação e entendimento de conteúdos matemáticos e geométricos propostos na ação pedagógica realizada em sala de aula ao associar o concreto com o abstrato na utilização de conceitos de perímetro, área e ângulos, bem como das características e propriedades das figuras geométricas, bem como a identificação e a utilização do Teorema de Pitágoras. Os resultados obtidos neste estudo também evidenciaram a importância de contemplar as diferenças socioculturais que estão com concordância com os pressupostos do Programa Etnomatemática, haja vista que visam o constante aprimoramento de uma Educação Matemática Inclusiva.Item Al Banna : levantando o véu sobre as possíveis potencialidades didático - pedagógicas de um manuscrito islâmico medieval para o ensino de matemática.(2023) Soares, Sheila de Jesus Costa; Oliveira, Davidson Paulo Azevedo; Oliveira, Davidson Paulo Azevedo; Moura, Roseli Alves de; Deodato, André AugustoA Cultura Islâmica Medieval é dona de uma construção científica importante, especialmente, quando nos reportamos à construção do pensamento matemático, que concebeu nomes como o de al-Banna (1256-1321), um estudioso magrebino, que escreveu o tratado Rafc al-Hijab (O levantamento do véu nas operações de cálculos), que se encarrega de discutir, com argumentos poéticos, filosóficos e teológicos, aspectos desde as operações de cálculos básicos aos mais sofisticados. A despeito disso, a produção científica dessa civilização, em especial no tocante à academia brasileira, ainda se mantém bastante tímida e com uma lacuna considerável sobre esta temática. Sendo assim, a presente dissertação tem por intuito "levantar o véu" sobre a obra desse sábio islâmico medieval, bem como as contribuições dele para o cenário científico da sua região de origem, o Magrebe Medieval e, sobretudo, as implicações pedagógicas que sua obra pode trazer ao cenário do ensino de matemática na educação brasileira atual. Essa pesquisa, de cunho bibliográfico e documental, de natureza qualitativa, traz em seu desenvolvimento as possíveis contribuições didático-pedagógicas da obra, com uma visão deliberadamente crítica. Diante disso, temos como suporte teórico a proposta de Luiz Radford (1997), que apresenta uma concepção epistemológica sociocultural, na qual propõe uma alternativa de intercessão entre história, epistemologia e educação matemática, e da proposta de Michael Fried (2001), que discute a possível coexistência entre educação matemática e história da matemática. Consideramos de suma importância apresentar uma história da matemática sob os pressupostos de uma perspectiva historiográfica atualizada, não eurocêntrica e que auxilie na desconstrução de preconceitos e mitos. Para tanto, articularemos o documento principal, ou seja, o Rafc al-Hijab com as fontes secundárias de historiadores que pesquisam a história da matemática islâmica medieval, dentre eles estão alguns nomes como os de Djebbar (1995; 2016), Berggren (2013) e Aissani (1995). No bojo desse aparato histórico, também procuramos apresentar alguns conceitos fundamentais para uma pesquisa de cunho histórico, como: o Anacronismo Histórico, o Whigguismo e o Presentismo Pedagógico, conceitos apresentados por Barros (2017), Prestes (2015) e Fendler (2009), respectivamente. Esses conceitos nos auxiliam para que a narrativa seja apresentada de forma mais equilibrada possível. Desse modo, consideramos que o tratado de al-Banna reúne os principais requisitos para romper com a narrativa eurocêntrica e desconstruir mitos e preconceitos, pois, para além de uma abordagem pedagógica da matemática, ele também apresenta aspectos históricos, sociais e políticos de uma cultura pouco retratada e uma região ainda não historiografada pelas pesquisas em história da matemática no cenário acadêmico brasileiro.Item Álgebra na escola básica versus álgebra na licenciatura : onde se encontra o x da questão?(2015) Silva, Juliano Pereira da; Moreira, Plínio Cavalcanti; Moreira, Plínio Cavalcanti; Zaidan, Samira; Campos, Dilhermando FerreiraCom o foco no ensino e na aprendizagem de Álgebra na escola, procuramos estabelecer um paralelo entre o que a literatura indica como conhecimento relevante na prática docente escolar e o conhecimento relevante na formação inicial de acordo com o currículo do curso de licenciatura em matemática. Tomamos como referência dos conhecimentos da formação o currículo do curso de licenciatura em matemática da UFMG e como referência dos conhecimentos relevantes para a prática docente escolar uma parte da literatura especializada sobre o ensino e aprendizagem de álgebra na Educação Básica, além de alguns trabalhos sobre as relações entre os saberes da prática e os saberes da formação. Basicamente, a pesquisa buscou responder as seguintes perguntas de investigação: a) Quais são os conhecimentos matemáticos sobre álgebra trabalhados nas disciplinas obrigatórias do currículo do curso de Licenciatura em Matemática da Universidade Federal de Minas Gerais? b) Como esses conhecimentos (identificados na Questão a) se relacionam com as demandas de conhecimento da prática docente em matemática na Educação Básica? Analisamos o currículo da licenciatura em matemática da UFMG, selecionando, em primeiro lugar, as disciplinas que contêm elementos de conhecimento voltados para a formação em álgebra. Selecionadas as disciplinas, estudamos as correspondentes ementas e programas, incluindo as referências bibliográficas básicas e, a partir daí, produzimos uma resposta para a primeira questão de pesquisa. Para responder a segunda, identificamos, a partir de uma análise de parte da literatura especializada no ensino e aprendizagem da álgebra escolar, um conjunto de saberes que essa literatura examinada indica como relevante para a prática docente na educação algébrica escolar, traçando, então, um paralelo com o que havíamos construído como resposta à primeira pergunta. Os resultados indicam um distanciamento relativo entre os saberes da formação e os saberes da prática, no sentido de que a formação valoriza basicamente a construção de uma visão acadêmica da matemática escolar, enquanto as questões que o professor enfrenta na prática do trabalho com a álgebra na educação escolar demanda conhecimentos que vão muito além dessa visão acadêmica da álgebra.Item Analisando algumas potencialidades pedagógicas da história da matemática no ensino e aprendizagem da disciplina desenho geométrico por meio da teoria fundamentada.(Programa de Pós-Graduação em Educação Matemática. Departamento de Matemática, Instituto de Ciências Exatas e Biológicas, Universidade Federal de Ouro Preto., 2013) Costa, Evandro Alexandre da Silva; Viana, Marger da Conceição Ventura; Rosa, MiltonA experiência do professor-pesquisador como professor de Desenho Geométrico o auxiliou a perceber que essa disciplina é lecionada de uma maneira mecânica, na qual os alunos somente reproduzem os traçados geométricos sem que, na maioria das vezes, associem esses traçados com os conteúdos ensinados na Álgebra ou na Geometria. Dessa maneira, com base em vários autores, como, por exemplo, Struik (1985), Miguel (1997) e Mendes (2009) percebeu-se que a História da Matemática utilizada como um recurso didático poderia fornecer algumas potencialidades pedagógicas para a aprendizagem dessa disciplina. Assim, um dos objetivos dessa pesquisa foi analisar algumas dessas potencialidades no ensino de conteúdos do Desenho Geométrico. Para esse estudo, foram analisadas 6 (seis) aulas de 50 minutos cada, aplicadas para duas turmas do 9º ano do Ensino Fundamental de um colégio da rede particular de Belo Horizonte. Essas aulas tiveram como conteúdo: Razão e proporção, Teorema de Tales, Semelhança de Triângulos, Teorema de Pitágoras e Média Geométrica. O recurso didático da História da Matemática foi utilizado por meio de histórias contadas ou lidas, lendas e algumas curiosidades históricas, que serviram como ponto de partida para a apresentação, contextualização e exemplificação dos conteúdos dessa disciplina. Muitos dos conteúdos ensinados foram ministrados por meio de reconstruções históricas de problemas matemáticos adaptados para o ensino do Desenho Geométrico. Sendo assim, foram coletados dados que foram analisados e interpretados por meio dos pressupostos da Teoria Fundamentada (Grounded Theory), que é uma metodologia analítica que visa a elaboração de uma teoria emergente fundamentada em uma análise rigorosa dos dados coletados. A interpretação da análise dos resultados dessa pesquisa possibilitou que a questão de investigação fosse respondida. Os resultados desse estudo também possibilitaram a elaboração de uma teoria emergente denominada de Potencializando o Ensino e a Aprendizagem do Desenho Geométrico por meio da História da Matemática, que procurou entender e compreender a problemática estudada. Esses resultados permitiram a verificação da existência de 8 (oito) potencialidades pedagógicas da História da Matemática que podem ser utilizadas no ensino e aprendizagem de conteúdos da disciplina Desenho Geométrico.Item Analisando contribuições da teoria das situações didáticas no ensino e na aprendizagem da estatística e das probabilidades no ensino fundamental.(2015) Silva, Fabrícia Lúcia Costa Ferreira da; Vila, Maria do CarmoA presente pesquisa visa a contribuir com o debate e sugestões de alternativas pedagógicas para o ensino e a aprendizagem desses conteúdos no Ensino Fundamental, tendo por base a Teoria das Situações Didáticas, de Guy Brousseau (2008, 2013, 1998, 1996) e trabalhos de alguns educadores matemáticos. O objetivo principal desta investigação foi coletar informações que pudessem responder à seguinte questão de pesquisa: Quais as contribuições da Teoria das Situações Didáticas no ensino e na aprendizagem da Estatística e das Probabilidades no 6o ano do Ensino Fundamental? Ela foi realizada com 30 alunos do 6o ano do Ensino Fundamental de uma escola municipal de Congonhas, Minas Gerais. Para a coleta de dados foram utilizados os seguintes instrumentos: caderno de campo da professora-pesquisadora com os registros das observações feitas em classe, caderno de anotações dos participantes, grupos focais, testes, questionários, manifestações orais dos participantes e gravações em áudio e vídeo. As gravações foram transcritas para análise. Os resultados apresentaram fortes indícios de que a teoria em questão contribui de vários modos para o ensino e a aprendizagem da Estatística e das Probabilidades: autonomia dos alunos, envolvimento e satisfação dos alunos na realização das atividades; estímulo à interação e cooperação aluno-aluno e aluno-professor em sala de aula; percepção do aluno sobre a importância do saber matemático; apropriação pelos alunos dos saberes estatísticos e probabilísticos trabalhados durante a pesquisa. Além disso, os resultados evidenciaram as dificuldades vivenciadas pelos alunos na aquisição dos conhecimentos e os erros por eles cometidos. Na Teoria das Situações Didáticas, quando identificados, os erros e as dificuldades cometidos pelos alunos tornam-se uma valiosa fonte de informação para a elaboração de boas questões ou de novas situações problemas que possam atender, mais claramente, os objetivos desejáveis.Item Análise de estratégias de resolução mobilizadas por alunos do 9º ano frente a atividades envolvendo raciocínio combinatório.(2021) Moreira, Fabrícia Gomes; Tinti, Douglas da Silva; Tinti, Douglas da Silva; Borba, Rute Elizabete de Souza Rosa; Santos, Marli Regina dosA presente pesquisa teve por objetivo identificar e analisar as diferentes estratégias de estudantes do 9º ano do Ensino Fundamental na resolução de situações/problemas do Campo Conceitual Multiplicativo, especificamente os problemas de Combinatória. Para subsidiar nossa pesquisa, buscamos respaldo teórico na Teoria dos Campos Conceituais (VERGNAUD, 1986; 1996; 2009), especialmente no campo das Estruturas Multiplicativas e no entendimento de Pessoa e Borba (2009) e Borba (2013) acerca de problemas envolvendo o raciocínio combinatório. Participaram da pesquisa 16 alunos do 9º ano do Ensino Fundamental de uma escola da rede pública Municipal do Itabirito/MG. Os dados foram produzidos por meio da aplicação de uma sequência de atividades envolvendo raciocínio combinatório, do diário de campo da pesquisadora e de registros produzidos pelos alunos ao longo do trabalho. A sequência de atividades proposta continha doze questões envolvendo os quatro tipos de problemas combinatórios, defendidos por Pessoa e Borba (2009), ou seja, Produto Cartesiano, Arranjo, Permutação, Combinação. Para a análise, selecionamos quatro problemas, nos quais foram os mais representativos, sendo cada um apresentando um significado da Combinatória. Assim, a análise se estruturou em quatro categorias: a) Análise das estratégias mobilizadas pelos alunos no Problema de Produto Cartesiano; b) Análise das estratégias mobilizadas pelos alunos no Problema de Arranjo; c) Análise das estratégias mobilizadas pelos alunos no Problema de Permutação; e d) Análise das estratégias mobilizadas pelos alunos no Problema de Combinação. Na análise dos resultados verificamos que todos os alunos mobilizaram diversas estratégias ao resolver os problemas propostos, diferentes formas de representação, como: Princípio Fundamental da Contagem, desenhos, esquemas, contagem direta das possibilidades, respostas inconclusivas (sem conexão ao problema proposto), utilização de fórmulas, registro de argumentação pessoal, apenas respostas corretas ou incorretas, princípio aditivo, algoritmos da multiplicação e da divisão. A pesquisa revelou que a estratégia de resolução mais utilizada pelos alunos foi o Princípio Fundamental da Contagem e a estratégia menos usada, o diagrama. Como sugestão para futuras investigações com os mesmos dados, poderia ser feito uma análise relacionada aos erros e acertos praticados pelos alunos nos quatro tipos de problemas de Combinação, no sentido de propor uma discussão teórica e metodológica, quanto a estratégia adotada se pode ou poderá induzir ao erro ou acerto. A partir dos resultados da pesquisa foi elaborado um Produto Educacional, na perspectiva de um dispositivo de formação, voltado à formação de professores de Matemática, com vistas a propiciar um espaço formativo pautado na reflexão acercada dos processos de ensino e de aprendizagem de Combinatória.Item Uma análise sociocrítica da etnomodelagem como uma ação pedagógica para o desenvolvimento de conteúdos matemáticos em uma comunidade periférica.(2020) Mesquita, Ana Paula Santos de Sousa; Orey, Daniel Clark; Orey, Daniel Clark; Fernandes, Alcione Marques; Rosa, MiltonEssa pesquisa foi conduzida em uma escola pública estadual, situada em uma comunidade periférica na região metropolitana de Belo Horizonte, em Minas Gerais, com a participação de treze alunos do 8º ano do Ensino Fundamental II e um catador de materiais reciclados. O principal objetivo desse estudo esteve relacionado com a realização de uma análise sociocrítica da Etnomodelagem enquanto uma ação pedagógica no desenvolvimento de conteúdos matemáticos em comunidades periféricas. No entanto, outros objetivos foram necessários para condução desse estudo como, por exemplo, discutir e problematizar as relações entre a Modelagem Matemática e a Etnomatemática, culminando com o conceito da Etnomodelagem; identificar as principais características culturais das comunidades periféricas e investigar a prática da Etnomodelagem em sala de aula. Dessa maneira, a seguinte questão de investigação foi elaborada: De que maneira a Etnomodelagem enquanto uma ação pedagógica pode se constituir em um ambiente crítico para o desenvolvimento de conteúdos matemáticos no 8º ano do Ensino fundamental em uma comunidade periférica da Região Metropolitana de Belo Horizonte? Para fundamentar teoricamente esse estudo foram utilizados os conceitos de Etnomatemática, Modelagem Matemática e sua perspectiva sociocrítica, Etnomodelagem e Comunidades periféricas. Como instrumentos de coleta de dados foram utilizados três blocos de atividades fundamentados nas abordagens êmica, ética e dialógica da Etnomodelagem; dois questionários, um inicial e um final; o diário de campo da professora-pesquisadora e uma entrevista semiestruturada realizada com catador de materiais reciclados. Os dados foram coletados, analisados e codificados conforme os pressupostos da Teoria Fundamentada nos Dados. Para a análise dos dados foram utilizadas as codificações aberta e axial que possibilitaram a elaboração das categorias conceituais, propiciando a interpretação dos resultados obtidos nesse estudo. Os resultados mostram que a Etnomodelagem contribuiu para o desenvolvimento de conteúdos matemáticos dos participantes desse estudo, que são moradores de uma comunidade periférica a partir do estudo da ausência de saneamento básico adequado que compõem o cotidiano dos membros dessa comunidade. Os resultados desse estudo também mostram que a Etnomodelagem proporcionou para os participantes o desenvolvimento de um olhar crítico em relação ao próprio espaço, além de refletirem uma experiência multicultural e interdisciplinar a partir do desenvolvimento e apresentação do projeto: Arquivo Wall-e: Repensando a produção de lixo em comunidades periféricas por meio da Matemática, na 3º Feira Mineira de Iniciação Científica – FEMIC, que culminou com o 1º lugar na categoria de Ciências Exatas e da Terra e o credenciamento para a 18º Feira Brasileira de Ciências e Engenharias – FEBRACE. Finalizando essa investigação, foi elaborado um produto educacional com o formato de um caderno de sugestões, cujo objetivo foi apresentar propostas de atividades que estiveram relacionadas com o saneamento básico, que visa orientar professores e interessados nessa temática no desenvolvimento de tarefas que envolvam os aspectos socioculturais da Matemática e de seus alunos.Item Análisis etnomatemático de los elementos involucrados en las danzas tradicionales de Costa Rica : un caso especifico en la danza afrocaribeña “Palo de Mayo”.(2023) Quesada Segura, Steven Eduardo; Rosa, Milton; Rosa, Milton; Gavarrete Villaverde, Maria Elena; Orey, Daniel ClarkLas Etnomatemáticas son reconocidas como una acción pedagógica escolar válida que refuerza la creatividad, el esfuerzo y el respeto cultural al ofrecer una visión amplia de la humanidad, que tiende cada vez más hacia la multiculturalidad y la pluralidad cultural. La Etnomodelación se concibe como la traducción de ideas matemáticas locales y globales que buscan reconocer, valorar y respetar el conocimiento y el saber/hacer matemático de miembros de grupos culturales distintos, que, en este caso, es el grupo de bailarines de danzas tradicionales de Costa Rica, específicamente, Palo de Mayo. La importancia de este estudio radica en la búsqueda de la valorización y el respeto por los conocimientos matemáticos que se desarrollan en las danzas tradicionales costarricenses a través de sus sistemas de símbolos y artefactos desarrollados en este grupo. Así, los miembros de este grupo cultural desarrollan su lógica interna y la toma de decisiones basadas en sus propios elementos culturales. Los saberes y prácticas etnomatemáticas que están presentes en las danzas tradicionales son entendidas como prácticas socioculturales que promueven el fortalecimiento de la creatividad de los integrantes de los grupos culturales que las practican, así como contribuyen al aprecio y respeto por los procedimientos que se desarrollan localmente, dado que ofrecen una visión holística de la humanidad. Entonces, esta investigación que está fundamentada en las bases teóricas de las Etnomatemáticas, en la perspectiva sociocultural de la Modelación Matemática y en la Etnomodelación, tiene como objetivo analizar los etnomodelos que se pueden elaborar en relación con la danza afrodescendiente de Palo Mayo y que pueden contribuir al desarrollo de una acción pedagógica desde la perspectiva de las Etnomatemáticas. La elaboración de los etnomodelos está relacionada con la coreografía de la danza tradicional afrodescendiente de Palo de Mayo, que representa culturalmente a la provincia de Limón, Costa Rica. En esta investigación cualitativa, los datos recolectados fueron analizados y los resultados fueron interpretados para buscar una respuesta para la pregunta de investigación: ¿Cómo la etnomodelación por medio de los etnomodelos que pueden estar presentes en la danza caribeña del Palo de Mayo logra contribuir para el desarrollo de una acción pedagógica desde una perspectiva de las Etnomatemáticas? Entonces, se utilizó una adaptación de la Teoría Fundamentada en los Datos, que permitió identificar los códigos preliminares en la codificación abierta, los cuales fueron agrupados por similitudes de concepciones en cuatro categorías conceptuales por medio de la codificación axial: a) Abordaje Émico (Local) de la Danza Tradicional de Palo de Mayo, b) Abordaje Ético (Global) de la Danza Tradicional de Palo de Mayo, c) Abordaje Dialógico (Glocal) de la Danza Tradicional de Palo de Mayo y d) Acción Pedagógica para las Danzas Tradicionales. Los participantes entrevistados fueron 1 (un) director de danzas tradicionales, 1 (una) tallerista de danza de Palo de Mayo, 1 (un) maestro de Matemáticas y 1 (un) coreógrafo de danzas tradicionales. Los cuestionarios y el grupo focal se aplicaron a un grupo de 7 (siete) bailarines de la danza de Palo de Mayo y, finalmente, la observación participante fue realizada por el investigador a este grupo de bailarines. Es importante resaltar que todas las observaciones realizadas durante la conducción del trabajo de campo de este estudio fueron registradas en el diario de campo del investigador. Algo importante a enfatizar es que el investigador forma parte de la cultura debido a que ha sido bailarín de danzas tradicionales por más de quince años, además tiene formación como maestro de Matemáticas, por lo que posee ambas visiones: la émica (local) y la ética (global). Los resultados obtenidos en esta investigación muestran un proceso de etnomodelación de la danza afrodescendiente de Palo de Mayo por medio de la elaboración de etnomodelos: a) émico (local) a partir de observaciones realizadas con bailarines de danza tradicional, b) ético (global) a partir de la percepción del maestro de Matemáticas y del investigador, y c) dialógico (glocal) relacionado con el diálogo entre los entrevistados y bailarines de la danza de Palo de Mayo y el investigador, quien tiene ambas visiones. Los resultados obtenidos en esta investigación muestran que la danza de Palo de Mayo se evidencia como un elemento potenciador para el desarrollo del proceso de enseñanza y aprendizaje en Matemáticas, y puede ser considerada como una alternativa al uso de una acción pedagógica relacionada con un contexto específico, en el que se visualizan diferentes formas de conocimiento, como, por ejemplo, la danza tradicional, que pretende respetar y valorar la cultura local a través de la Educación Matemática. Así, el proceso de etnomodelación de la danza Palo de Mayo propuesto en esta investigación trascendió cuestiones relacionadas con la historia, matematizaciones, educación y cognición de los miembros de este grupo cultural, por lo que desde esta perspectiva se construyen a través de la investigación puentes de diálogo entre los saberes/haceres locales y las matemáticas escolares/académicas, valorizando y respetando los conocimientos que se desarrollan en ambos contextos socioculturales.Item Aplicações das derivadas no Cálculo I : atividades investigativas utilizando o GeoGebra.(2012) Gonçalves, Daniele Cristina; Reis, Frederico da Silva; Reis, Frederico da Silva; Stahl, Nilson Sergio Peres; Viana, Marger da Conceição VenturaO presente trabalho se propõe a apresentar / discutir as aplicações das derivadas na perspectiva da Educação Matemática no Ensino Superior, visando contribuir para a formação de futuros Professores de Matemática. O trabalho fundamentou-se teoricamente em reflexões sobre o ensino de Cálculo, particularmente o ensino de derivadas, Investigação Matemática e Tecnologias da Informação e Comunicação na Educação – TICE’s. A pesquisa de campo foi realizada com alunos de Licenciatura em Matemática da Universidade Federal de Ouro Preto, a partir do desenvolvimento de atividades investigativas utilizando o software GeoGebra. Os participantes foram observados quanto à capacidade de fazer e testar conjecturas, discutir e generalizar, bem como de estabelecer relações entre objetos algébricos e geométricos, que são elementos importantes no trabalho em sala de aula e no estudo de derivadas. Para a análise dos dados, foram utilizados os registros das resoluções das atividades feitas pelos alunos, as construções feitas no GeoGebra e dois questionários de avaliação das atividades, aplicados aos alunos e ao professor responsável pela disciplina. Os resultados obtidos apontam que as atividades contribuíram para uma ressignificação dos conhecimentos dos alunos em relação às aplicações das derivadas, além de criar um ambiente de aprendizagem diferenciado e complementar à sala de aula e contribuir para a formação de um “novo” professor de Matemática dos Ensinos Fundamental e Médio e, também, do Ensino Superior.Item Aprendendo a ensinar funções na educação básica : um estudo sobre a própria prática.(2021) Braga, Thaís Rocha; Ferreira, Ana Cristina; Moreira, Plínio Cavalcanti; Ferreira, Ana Cristina; Kawasaki, Teresinha Fumi; Deodato, André AugustoO presente estudo se enquadra na Linha de Pesquisa 1 – Formação de Professores que ensinam Matemática, do Programa de Mestrado em Educação Matemática da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP). Ele surge de reflexões relativas a dificuldades vivenciadas em sala por uma professora de Matemática em início de carreira (que também é a pesquisadora), muitas dessas dificuldades relacionadas com a deficiência de conhecimentos matemáticos próprios para o ensino dessa disciplina. A partir dessa problemática, buscou-se investigar: como um processo de reflexão sobre a própria prática de elaborar um conjunto de tarefas para o trabalho de introdução da noção de função na Educação Básica pode contribuir para o desenvolvimento profissional de uma professora de Matemática em início de carreira? Inspirada teoricamente nas noções de Conhecimento Matemático para o Ensino e de Desenvolvimento Profissional, realizou-se uma pesquisa sobre a própria prática, em uma abordagem qualitativa. Ao longo de mais de um ano, a professora pesquisadora estudou a literatura especializada sobre o ensino de funções, analisou como alguns livros didáticos abordavam o tema funções, e refletiu sobre suas experiências com o ensino e a aprendizagem de funções. Esse processo culminou na elaboração de um conjunto de tarefas para a introdução da noção de função na Educação Básica. Os dados foram produzidos a partir de um diário de estudos composto por: reflexões feitas durante o processo vivenciado neste estudo; estudos feitos na literatura e em livros didáticos sobre o ensino de funções; registros sobre o processo de construção do conjunto de tarefas para a introdução da noção de função e transcrições de algumas conversas com os orientadores. A análise se deu por meio da interpretação de tais dados buscando identificar possíveis contribuições desse processo (de estudos, reflexões e construção de um conjunto de tarefas) para o desenvolvimento profissional da professora pesquisadora. Os resultados evidenciaram o desenvolvimento de conhecimentos matemáticos próprios para o ensino de funções, bem como de habilidades relacionadas ao planejamento de ensino, além de um aprofundamento progressivo das reflexões sobre a própria prática, sinalizando claro desenvolvimento profissional da professora pesquisadora. Os resultados dessa pesquisa contribuem, tanto acadêmica quanto socialmente, para ampliar a compreensão acerca dos processos de aprendizagem profissional de professores de Matemática em início de carreira e favorecer a elaboração de ações mais coerentes com a mesma nos cursos de formação inicial. Além disso, a partir desse estudo, foi elaborado um Produto Educacional (pequeno livro) voltado para formadores de professores, futuros professores e professores de Matemática já em exercício, no qual o conjunto de tarefas elaborado para a introdução da noção de função na Educação Básica é apresentado e comentado.Item Aprendendo a ensinar geometria nos anos iniciais do ensino fundamental : um estudo com alunos de pedagogia de uma universidade federal mineira.(2017) Carvalho, Hudney Alves Faria de; Ferreira, Ana Cristina; Ferreira, Ana Cristina; Barbosa, Jonei Cerqueira; Moreira, Plínio CavalcantiA presente pesquisa teve como propósito analisar possíveis mobilizações de saberes por estudantes de Pedagogia, ao vivenciarem tarefas relacionadas ao ensino de Geometria nos anos iniciais do Ensino Fundamental, de modo a responder a seguinte questão: Que saberes são mobilizados por licenciandos em Pedagogia a partir de um conjunto de tarefas relacionadas ao ensino de Geometria nos anos iniciais do Ensino Fundamental? O estudo, de cunho qualitativo, ocorreu ao longo de 12 encontros com 20 estudantes de um curso presencial de Licenciatura em Pedagogia de uma universidade federal do interior de Minas Gerais durante uma disciplina obrigatória de sua matriz curricular. A produção de dados se deu por meio de: diário de campo do pesquisador (com o apoio de gravações em áudio e vídeo de alguns encontros), registros produzidos pelos estudantes ao longo do trabalho e entrevistas com alguns licenciandos. Inspirados em conceitos como Mathematical knowledge for teaching, Mathematics for teaching, Teachers’ mathematical knowledge for teaching, entre outros, buscamos construir uma compreensão acerca dos saberes relacionados ao ensino de Geometria nos anos iniciais do Ensino Fundamental. Para isso, consideramos a experiência vivida por alguns futuros pedagogos, participantes do estudo, e também pelo formador, autor deste estudo. Os resultados evidenciam que o tempo foi insuficiente para mobilizar, de forma consistente, saberes específicos de Geometria. Em parte, isso se deve à formação recebida na Educação Básica pelos participantes do estudo e à relação estabelecida por eles com a Matemática. Contudo, encontramos fortes indícios de mobilização de outros saberes, importantes para a construção da identidade docente: compreender que existem variadas formas de ensinar Geometria nos anos iniciais; perceber o papel do professor na construção dos conhecimentos geométricos nas aulas dos anos iniciais; valorizar a participação das crianças nas tarefas de Matemática; reconhecer a necessidade de o professor procurar interpretar/compreender o raciocínio das crianças para melhor planejar suas aulas, entre outros. Em síntese, o processo vivido contribuiu para a construção de uma relação com a Geometria por parte dos licenciandos que pode favorecer aprendizagens futuras. A pesquisa gerou um produto educacional voltado para formadores de professores e professores, no qual algumas tarefas são apresentadas e discutidas. Esperamos contribuir para a formação matemática dos professores dos anos iniciais, e trazer elementos para o debate acadêmico acerca da Matemática para o ensino nos anos iniciais, e, em especial, dos saberes relacionados ao ensino de Geometria nesse nível.Item A aprendizagem de números racionais na forma fracionária no 6º ano do ensino fundamental : análise de uma proposta de ensino.(Programa de Pós-Graduação em Educação Matemática. Departamento de Matemática, Instituto de Ciências Exatas e Biológicas, Universidade Federal de Ouro Preto., 2011) Patrono, Rosângela Milagres; Ferreira, Ana CristinaAs dificuldades enfrentadas por professores e alunos no ensino e na aprendizagem dos números racionais na forma fracionária motivaram a escolha do tema. A partir de estudos anteriores, da experiência como docentes e de uma revisão da literatura sobre o tema, foi construída e desenvolvida uma proposta de ensino para o 6º ano do Ensino Fundamental. Essa proposta se apoia em uma perspectiva construtivista de ensino (Piaget) e na utilização de materiais manipulativos e jogos. A pesquisa foi realizada em uma classe de 6º ano de uma escola pública de Ouro Preto, durante as aulas de Matemática, entre os meses de maio a julho de 2010. A coleta de dados se deu por meio de: diário de campo, cadernos dos alunos, quatro instrumentos (início e final da proposta, ao final do ano de 2010 e março de 2011) e uma entrevista feita com a professora anterior. Os resultados indicam que os conceitos de representação e leitura de frações (numérica e desenho), comparação de frações com denominadores e/ou numeradores iguais, bem como a adição e a subtração de frações com denominadores iguais foram bem assimiladas pelos alunos. Algumas dificuldades foram evidenciadas no cálculo do operador multiplicativo e na aplicação da equivalência para comparar frações com numeradores e denominadores diferentes. Além disso, a adição e subtração de frações com denominadores diferentes não foram assimiladas como esperado. Entretanto, um fato merece destaque: a proposta foi desenvolvida no ambiente natural, com toda a classe e com as limitações que isso impõe. Apesar de tudo, a análise indica que a proposta de ensino contribuiu efetivamente para a aprendizagem de boa parte dos conceitos trabalhados. A pesquisa gerou um livreto contendo uma versão aprimorada da proposta de ensino. Esse produto educacional se destina a professores e formadores de professores interessados na temática.Item Aprendizagem significativa, explorando alguns conceitos de geometria analítica : pontos e retas.(Programa de Pós-Graduação em Educação Matemática. Departamento de Matemática, Instituto de Ciências Exatas e Biológicas, Universidade Federal de Ouro Preto., 2011) Correia, Warley Machado; Viana, Marger da Conceição VenturaEsta pesquisa teve como objetivo pesquisar as contribuições da utilização das tarefas de investigação e exploração, com a utilização de softwares de geometria dinâmica para a aprendizagem significativa de alguns conceitos de Geometria Analítica, se limitando a pontos e retas. Como referenciais teóricos foram utilizados as idéias de João Pedro da Ponte (atividades investigativas e exploratórias) e a Teoria de David Ausubel (Aprendizagem Significativa). Para a sua realização, Para a sua realização, foi proposta uma sequência de atividade, realizada pelos sujeitos da pesquisa, futuros professores de matemática da Educação Básica de um Instituto Superior de Educação. A pesquisa teve aspectos qualitativos, preponderantes sobre os aspectos quantitativos. Essa pesquisa se justifica não apenas pela importância das tarefas investigativas como metodologia para o ensino de Matemática, mas também pelos resultados de pesquisas que apontam para a importância da utilização de softwares de geometria dinâmica no processo de ensino e aprendizagem de matemática e a necessidade de mudança nos cursos de formação de professores. Como instrumento inicial de coleta de dados foi elaborado um questionário, com o intuito de conhecer os sujeitos da pesquisa, sua vida acadêmica e o tempo destinado aos estudos, bem como sua trajetória no Ensino de Geometria. Foi elaborado um préteste com a finalidade de verificar quais eram suas habilidades e quais embasamentos traziam de suas experiências. O objetivo do pré-teste foi determinar uma referência do estágio inicial de conhecimentos dos pesquisados que serviu de base para a construção de atividades dentro da proposta de ensino. A pesquisa de campo teve duração de oito semanas e os dados nela coletados com o auxílio do caderno de campo, diálogos gravados e registros escritos das atividades pelos pesquisados serviram de base para análises e conclusões. Dos dados coletados e agrupados, surgiram categorias que possibilitaram perceber a manifestação de Aprendizagem Significativa. Com esta pesquisa, pretende-se contribuir para a formação de futuros professores de matemática que irão atuar na Educação Básica, indicando outras possibilidades para o processo de ensino e aprendizagem da Matemática.Item Articulando a Educação Matemática Inclusiva e a cultura surda em uma pesquisa de intervenção sobre a própria prática.(2022) Simões, Nara de Freitas; Ferreira, Ana Cristina; Ferreira, Ana Cristina; Healy, Siobhan Victoria; Torisu, Edmilson MinoruA pesquisa em Educação Matemática para surdos em uma perspectiva inclusiva, ainda é um campo relativamente novo. Apenas em 2002 a Língua Brasileira de Sinais tornou-se reconhecida como a primeira língua dos surdos e, em 2013, é criado o Grupo de Trabalho de Educação Matemática Inclusiva. Contudo, ainda que a Libras tenha sido inserida nos cursos de Licenciatura, observa-se que a maioria dos professores de Matemática não sabe se comunicar utilizando essa linguagem e desconhece a cultura surda. Como professora de Matemática que atua em uma escola bilíngue para surdos em Minas Gerais, me propus a investigar possíveis contribuições de um processo reflexivo sobre minha própria prática, voltado para meu desenvolvimento profissional, e, consequentemente, para a melhoria dessa prática. Assim, esta pesquisa, de abordagem qualitativa, se caracteriza como um estudo de intervenção sobre a própria prática e se fundamenta na Educação Matemática Inclusiva e na cultura surda. A partir do estudo da literatura, de entrevistas com adultos(as) surdos(as) e com professoras que atuam com alunos surdos, promovi mudanças em minhas aulas de Matemática para classes do 8º ano do Ensino Fundamental e as documentei cuidadosamente. Os dados foram produzidos principalmente a partir do meu Diário de Campo, subsidiado por observações e gravações em vídeo de aulas e alguns registros produzidos pelos alunos. Minhas reflexões ao longo do processo me fizeram perceber que, apesar de todo meu interesse e desejo de ensinar Matemática de modo rico e produtivo, minha prática pedagógica era, basicamente, tradicional, ainda que ministrada em Libras. Me aproximar de modo mais efetivo e reflexivo da cultura surda e de meus(minhas) estudantes, de modo teórico e empírico, favoreceu meu desenvolvimento profissional e minha prática pedagógica. A análise evidenciou que a experiência de planejar, executar e analisar minhas intervenções foi profundamente formativa para mim, na medida que possibilitou um processo contínuo de reelaboração da prática a partir de reflexões sobre a mesma. Esta experiência propiciou ainda mudanças nas relações entre mim, os alunos e o conhecimento matemático, confirmando que o ensino da Matemática por meio de práticas pedagógicas inclusivas, pode proporcionar uma aprendizagem mais rica para os(as) alunos(as) surdos(as) ao fazer sentido para eles(as). A partir deste estudo foi elaborado um Produto educacional, no formato de livro, voltado para professores, futuros professores e formadores de professores de Matemática.Item Uma atividade socialmente reflexiva envolvendo a transformação derivada e sua inversa.(Programa de Pós-Graduação em Educação Matemática. Departamento de Matemática, Instituto de Ciências Exatas e Biológicas, Universidade Federal de Ouro Preto., 2013) Assis, Antonio Augusto Ferreira de; Bean, Dale WilliamEsta pesquisa teve sua origem baseada em estudos e inquietações, ocorridos nas experiências discentes e docentes, do pesquisador. Utilizamos algumas partes de nossa iniciação científica, em aplicações da álgebra linear ao cálculo em uma variável real, que oferecem maior potencial pedagógico para o ensino destas disciplinas. Algumas dessas ideias são apresentadas no início da dissertação. Apropriamos da ideia do pensamento reflexivo e as fases da atividade reflexiva de Dewey (1959) para compreender como uma atividade socialmente reflexiva, utilizando-se de conceitos matemáticos, auxilia na mobilização de saberes dos estudantes. Os participantes na pesquisa de campo foram estudantes da Licenciatura em Matemática da Universidade Federal de Ouro Preto. A dinâmica da atividade foi desenvolvida com base em nossas interpretações de investigações matemáticas (PONTE; BROCARDO; OLIVEIRA, 2006), incentivando os estudantes a assumir uma postura mais ativa dentro da sala de aula, de modo que os mesmos procurassem conjecturar, inquirir, prever e verificar os resultados de forma social. Também utilizamos a teoria RBC (Recognizing, Building-with and Constructing) para auxiliar na compreensão das abstrações matemáticas e da parte social de construção de um conhecimento compartilhado ocorridas ao longo da atividade. A atividade foi filmada e foram feitas transcrições do áudio, notando gestos que serviriam como meios de expressão ou comunicação matemática. A análise qualitativa de conteúdos (LUNDMAN; GRANEHEIM, 2004) foi utilizando para a análise dos dados. Os resultados do estudo demonstram que a mobilização de saberes mediados pela atividade socialmente reflexiva pode contribuir para a aprendizagem da Matemática.Item A aula de matemática no Projeto UCA : o Geogebra e o Teorema de Pitágoras.(Programa de Pós-Graduação em Educação Matemática. Departamento de Matemática, Instituto de Ciências Exatas e Biológicas, Universidade Federal de Ouro Preto., 2013) Sette, Pollyanna Fiorizio; Franchi, Regina Helena de Oliveira LinoNesta pesquisa, investigamos o papel das tecnologias digitais num coletivo de seres-humanos-com-mídias para a produção de conhecimentos acerca do Teorema de Pitágoras. Nesse sentido, o estudo, de cunho qualitativo, fundamenta-se, teoricamente, no construto teórico de seres-humanos-com-mídias e no papel do diálogo compreendido como uma conversação que visa à aprendizagem. Este estudo foi realizado com os 15 alunos do 9º ano de uma escola pública de Belo Horizonte (MG), participantes do Programa Um computador por Aluno (ProUCA). As atividades, realizadas em grupo, tinham por objetivo permitir que os alunos percebessem, enunciassem e comprovassem o Teorema de Pitágoras. Como instrumentos de coleta de dados foram utilizados: registros produzidos pelos alunos; gravações de áudio e diário de campo da pesquisadora. Os resultados indicam que o programa UCA e o software GeoGebra contribuíram para a constituição de um ambiente de aprendizagem, que favoreceu as ações dos alunos na construção do conhecimento matemático, proporcionando ricas possibilidades de visualização de conceitos e propriedades, potencializados pelo dinamismo das experimentações, a partir das construções realizadas no GeoGebra. O estudo gerou um Produto Educacional destinado a professores, futuros professores e formadores de professores.Item Avaliação : ponte, escada ou obstáculo? Saberes sobre as práticas avaliativas em cursos de licenciatura em matemática.(2014) Silva, Nilson de Matos; Moreira, Plínio CavalcantiA avaliação, queiramos ou não, faz parte da prática profissional docente escolar. O professor de Matemática deve, de alguma forma, avaliar seus alunos, seguindo as orientações e normas da instituição onde trabalha, de acordo com os princípios e possibilidades nelas delineados, incluindo, implícita ou explicitamente, suas próprias concepções. Estas, por sua vez, costumam se formar a partir das experiências do professor com os processos avaliativos a que foi submetido durante a vida estudantil (seja na escola, seja no processo de formação profissional). Esta pesquisa é uma investigação sobre a formação do professor que ensina Matemática quanto aos saberes a respeito da avaliação da aprendizagem em sala de aula de Matemática da escola. Para o desenvolvimento da pesquisa, partimos de um levantamento das diferentes concepções teóricas existentes sobre a avaliação e analisamos dois aspectos do problema: a) Que saberes relativos à avaliação escolar fazem parte explícita dos programas e/ou ementas de disciplinas dos currículos dos cursos de Licenciatura em Matemática de instituições formadoras brasileiras? b) Com que visão sobre avaliação os futuros professores terminam o curso de Licenciatura em Matemática e entram no exercício de sua prática docente na Educação Básica? Os sujeitos são 25 formandos do curso de Licenciatura em Matemática de uma instituição estadual de ensino superior da região metropolitana de Belo Horizonte. Utilizou-se uma entrevista semiestruturada para a coleta de dados referentes à segunda questão de investigação. Para responder à primeira questão, analisamos os currículos de 26 instituições públicas brasileiras, a partir de acesso on line. A análise dos dados coletados permite apresentar a seguinte síntese para os resultados do estudo: dentre os currículos pesquisados, 11% dedicam algum espaço para o trabalho sistematizado sobre a avaliação da aprendizagem como um saber profissional docente, tendo, em suas matrizes curriculares, pelo menos uma disciplina obrigatória cuja ementa trata especificamente do assunto. A esses currículos atribuímos a classificação na categoria Relevância Alta. No total, temos o seguinte quadro: 8% simplesmente não abordam o tema, 27% não abordam o tema de forma sistemática, alocando-o em tópicos de ementa de alguma disciplina eletiva ou espalhados em ementas de várias disciplinas obrigatórias, sem indicação, nessas ementas, de referências bibliográficas específicas (Relevância Baixa). Os demais currículos examinados (54%) se enquadram em uma posição intermediária entre os dois casos anteriores (em algumas ementas de disciplinas obrigatórias constam tópicos referentes ao tema, mas com pouca ênfase, quando comparados com os demais tópicos, tomando-se como parâmetro de comparação o programa e as referências bibliográficas básicas da disciplina correspondente). Classificamos esses currículos como atribuindo Relevância Média ao tema. Quanto à segunda questão de pesquisa, a visão sobre avaliação dos formandos entrevistados reflete, no nível do discurso, algumas das concepções presentes na literatura revisada, mas ficou transparente na análise das entrevistas que há uma grande diferença entre conhecer o discurso sobre avaliação e ter vivenciado efetivamente práticas avaliativas concretas, tanto como estudante, sendo avaliado por seus professores, como na condição de licenciando em disciplinas como Prática de Ensino, avaliando futuros alunos. O que se conhece no plano do discurso é repetido pelo formando no plano do discurso, enquanto o comprometimento com suas futuras práticas avaliativas na escola parece fundado nas formas e instrumentos de avaliação efetivamente vivenciados, ainda que possam criticá-los, apontando eventuais falhas.Item Avaliação de um curso de licenciatura em matemática, modalidade a distância, de uma universidade pública.(Programa de Pós-Graduação em Educação Matemática. Departamento de Matemática, Instituto de Ciências Exatas e Biológicas, Universidade Federal de Ouro Preto., 2012) Gomes, Maria Izabel Lage Martins; Vila, Maria do CarmoEste trabalho tem como objetivo elaborar e implementar a avaliação de um curso de Licenciatura de Matemática, modalidade a distância, de uma instituição pública, no âmbito da Universidade Aberta do Brasil (UAB) , segundo as percepções do corpo discente, do corpo docente, do corpo tutorial e dos coordenadores de Polo de Apoio Presencial. Mais especificamente, pretende determinar o Grau de Desempenho do Curso, segundo os diferentes níveis do modelo de avaliação (classificação por itens, classificação por dimensão e classificação global), identificar os itens que representam potencialidades/fragilidades do curso, segundo a percepção dos avaliadores, identificar os itens críticos que deve m ter ações corretivas/preventivas priorizadas e estudar a evasão do curso. As dimensões analisadas são autoavaliação discente, infraestrutura do Polo de Apoio Presencial, infraestrutura do CEAD, Ambiente Virtual de Aprendizagem-AVA, disciplinas, videoconferências e webconferências, videoaulas, desempenho dos tutores e evasão. Na coleta de dados, foram utilizados os seguintes instrumentos: questionários fechados (escala Likert de quatro pontos) com uma questão aberta, entrevistas semiestruturadas e grupos focais. Os resultados indicam que o modelo utilizado foi adequado para a avaliação do curso, apontando potencialidades e fragilidades que deveriam ser objeto de ações corretivas. Considerando que ele se encontrava em andamento, não se constituindo, portanto, um produto acabado, a investigação propôs uma avaliação do tipo formativa, que pudesse contribuir para a melhoria e autorregulação desse curso de Licenciatura de Matemática. Espera-se também que esta pesquisa possa contribuir para a discussão e implementação da avaliação de cursos de Graduação na modalidade a distância, haja vista que grande parte das instituições brasileiras de ensino superior ainda encontra dificuldades nessa tarefa.Item As barras adaptadas de cuisenaire como mediadoras do processo de ensino e aprendizagem das operações matemáticas de adição e subtração de um aluno cego.(2016) Drummond, Marianna Florentina Lima Alves de Oliveira; Rosa, Milton; Rosa, Milton; Healy, Siobhan Victoria; Viana, Marger da Conceição VenturaEste estudo propõe o examine da elaboração de estratégias de ensino adaptadas para a aprendizagem de conteúdos matemáticos por um aluno cego. Como referencial teórico foram utilizados os conceitos de Mediação, Zona de Desenvolvimento Proximal e Compensação Social, que foram propostos por Vygotsky e que estão relacionados com o processo de ensino e aprendizagem em matemática para alunos cegos com a utilização de materiais manipulativos como mediadores desse processo. O principal objetivo dessa pesquisa foi verificar em uma situação concreta a utilização das barras adaptadas do material manipulativo de Cuisinaire para um aluno cego no processo de ensino e aprendizagem das operações de adição e subtração. Esse material manipulativo é uma adaptação das Barras de Cuisinaire, no qual as cores originais foram substituídas por texturas. Outras modificações, como, por exemplo, o aumento do tamanho das barras desse material também foram realizadas. Nesse contexto, uma pesquisa qualitativa foi conduzida por meio de um estudo de caso, com um participante de sete anos, com cegueira congênita, que vivencia as primeiras experiências escolares. Esse participante teve o acompanhamento da professora-pesquisadora em parceria com a sua professora de apoio que, em conjunto, possibilitaram a realização das atividades curriculares matemáticas que foram elaboradas para facilitar a apropriação dos conceitos de número, quantidade, ordem, capacidade, adição, subtração e multiplicação. Os dados foram coletados por meio da realização de entrevistas semiestruturadas e de nove sessões de, aproximadamente, duas horas cada, que continham atividades curriculares propostas no registro documental desse estudo, que foram registradas por meio de filmagens para posterior transcrição. As observações foram anotadas no diário de campo da professora-pesquisadora. Da análise dos dados emergiram três categorias: 1) Análise da Adaptação Física do Material Manipulativo de Cuisinaire, 2) Processo de Mediação Didática e 3) As Barras Adaptadas do Material Manipulativo de Cuisinaire como uma Metodologia Inovadora e as respectivas subcategorias, que foram determinantes na interpretação dos resultados obtidos nesse estudo. A interpretação dos resultados obtidos com a análise dos dados mostrou que as barras adaptadas do material manipulativo de Cuisinaire podem ser consideradas como instrumentos mediadores na realização das atividades propostas em sala de aula, pois possibilitou a aprendizagem dos conteúdos matemáticos relacionados com as operações de adição, subtração e multiplicação pelo participante desse estudo. Essa análise também mostrou a importância da utilização de outros materiais auxiliares, como, por exemplo, as caixas para guardar e organizar as barras adaptadas e o tabuleiro para o seu manuseio. Como a população desse estudo é formada por apenas um participante, a generalização dos resultados não é possível, contudo, de acordo com os resultados obtidos infere-se que uma contribuição importante dessas barras adaptadas foi auxiliar o participante desse estudo no desenvolvimento de seu raciocínio multiplicativo por meio da manipulação dessas barras mesmo que esse conceito não fosse de seu conhecimento. Além desses conceitos de adição, subtração e multiplicação, a utilização dessas barras também contribuiu para que esse participante pudesse compreender os conceitos de crescente e decrescente, antecessor e sucessor e quantidade e capacidade. Ao final da condução dessa pesquisa foi elaborado um produto educacional no formato de um caderno de sugestões cujo objetivo é auxiliar os professores que lecionam para alunos cegos em suas turmas regulares, bem como os demais profissionais interessados nesse tópico, por meio da elaboração de atividades curriculares matemáticas relacionadas com as operações de adição, subtração e multiplicação com a utilização das barras adaptadas do material manipulativo de Cuisinaire.