Mamãe, quero ser princesa : a identidade feminina branca da franquia Frozen.

dc.contributor.advisorMuniz, Kassandra da Silvapt_BR
dc.contributor.authorQueiroz, Bárbara Guerra de
dc.contributor.refereeMuniz, Kassandra da Silvapt_BR
dc.contributor.refereeGalinari, Melliandro Mendespt_BR
dc.contributor.refereePinto, Joana Plazapt_BR
dc.date.accessioned2022-01-04T14:53:08Z
dc.date.available2022-01-04T14:53:08Z
dc.date.issued2021pt_BR
dc.descriptionPrograma de Pós-Graduação em Letras. Departamento de Letras, Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal de Ouro Preto.pt_BR
dc.description.abstractEsta dissertação visa observar as relações sociais representadas nos filmes disneynianos, mais especificamente, na franquia Frozen (2013-2019), a saber, como as noções de gênero e raça informam as construções identitárias das protagonistas. A partir do embasamento teórico e metodológico da Teoria da Performatividade e da Metapragmática, informados principalmente pela filósofa Judith Butler (1997), pela linguista Joana Plaza Pinto (2002a, 2002b, 2007, 2018) busca-se analisar e discutir as relações de gênero e branquitude presentes na franquia, analisando se a linguagem cinematográfica hollywoodiana consegue acompanhar as mudanças no campo dos estudos culturais, representados principalmente por Butler (2003, 2004, 2018), pela pedagoga feminista negra bell hooks (2000, 2019), além do psiquiatra, filósofo e ensaísta francês da Martinica, Frantz O. Fanon (2006), a Dra. em Psicologia Social Lia Vainer Schucman (2012), Schucman e Martins (2017); apresentando um breve histórico do gênero maravilhoso e exposição sistemas de classificação do mesmo, que informam a estrutura e as tendências Disney de esquematização narrativa, com base nos estudos dos folcloristas Jack Zipes (1988, 1995, 2012), Alan Dundes (1997), Bruno Bettelheim (2002), Vladimir Propp (2006), e Hans-Jörg Uther (2009). Busca-se, a partir da do embasamento teórico e metodológico, observar os comportamentos, características e falas retratadas nos filmes, para identificar e registrar os indícios de construção identitária das protagonistas e, a partir desse registro, discutir como as regulações linguísticas informam as representações de gênero e raça (e seus apagamentos) dessa construção. Ainda que haja uma narrativa de empoderamento em funcionamento, ela pode ocultar outros mecanismos opressivos. A perpetuação do discurso opressor, embutido num empoderamento simbólico, faz parte da manutenção dessa mesma opressão, de forma que a produção midiática não dá conta da complexidade das relações de gênero e raça, deixando escapar ‘restos’ do sistema que mantém.pt_BR
dc.description.abstractenThis thesis aims to observe society’s relations represented in Disney films, specifically in the Frozen franchise (2013-2019), namely, how notions of gender and race inform the protagonists’ identity construction. Starting from theorical and methodological research based on the Performativity Theory and Metapragmatics, informed mostly by the philosopher Judith Butler (1997), and linguist Joana Plaza Pinto (2002a, 2002b, 2007, 2018), is sought to analyze and discuss the relations of gender and whiteness present in the franchise, analyzing if Hollywood’s cinematic language is able to keep up with the changes occurred in the field of Cultural studies, primarily represented by pedagogue and black feminist bell hooks (2000, 2008) and besides the philosopher and essayist Frantz O. Fanon (2008) and social psychologist Dr. Social Lia Vainer Schucman (2012), Schucman e Martins (2017); is it presented a brief history of the fairy genre that inform on Disney’s narrative schematics trend, based on works of folklorists Jack Zipes (1988, 1995, 2012), Alan Dundes (1997), Bruno Bettelheim (2002), Vladimir Propp (2006), and Hans-Jörg Uther (2009). It is sought, based on theory and methodology, to observe behaviors, characteristics and speech acts represented in the films, to identify and register signs of the protagonist’s identity construction, and, from this index, discuss how linguistic regulations inform representations of gender and race (and their erasure). Even with an empowerment narrative, it might conceal other oppressive mechanisms. The perpetuation of oppressive speech, concealed in a symbolic empowerment is part of the maintenance of said oppression, and media production isn’t capable of retaining the complexity of gender and race relations, leaving traces of the system it maintains.pt_BR
dc.identifier.citationQUEIROZ, Bárbara Guerra de. Mamãe, quero ser princesa: a identidade feminina branca da franquia Frozen. 2021. 168 f. Dissertação (Mestrado em Letras) - Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal de Ouro Preto, Mariana, 2021.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufop.br/jspui/handle/123456789/14291
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.rightsabertopt_BR
dc.rights.licenseAutorização concedida ao Repositório Institucional da UFOP pelo(a) autor(a) em 14/12/2021 com as seguintes condições: disponível sob Licença Creative Commons 4.0 que permite copiar, distribuir e transmitir o trabalho, desde que sejam citados o autor e o licenciante. Não permite o uso para fins comerciais nem a adaptação.pt_BR
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/us/*
dc.subjectPerformancespt_BR
dc.subjectIdentidadept_BR
dc.subjectIdentidade de gêneropt_BR
dc.subjectRaçaspt_BR
dc.subjectPersonagens de Disneypt_BR
dc.titleMamãe, quero ser princesa : a identidade feminina branca da franquia Frozen.pt_BR
dc.typeDissertacaopt_BR
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