Comentário sobre a esperança em O homem unidimensional, de Herbert Marcuse.
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Date
2014
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Abstract
De acordo com o modelo adotado pelo Grupo de Trabalho em Estética, o presente
escrito é um comentário ao texto do colega Bruno Guimarães, “Arte, liberdade e política,
em diálogo com Danto”. “Somente para os desesperados é que nos foi dada a
esperança”: essa frase enigmática, com a qual Marcuse encerra o livro One-Dimensional
Man, aparece na última parte do trabalho comentado e é o foco desse ensaio. Trata-se
de uma citação que Marcuse faz de Walter Benjamin que com ela também termina seu
ensaio sobre As afinidades eletivas, de Goethe (“Goethes Wahlverwandtschaften”). Cabe
a pergunta: o que o homem unidimensional tem em comum com a novela romântica de
Goethe? Tendo como foco a ideia de esperança, discorremos sobre os três textos – o de
Marcuse, o de Benjamin e o de Goethe – com o propósito de esclarecer o, quase
desesperado, conceito de esperança que brilha no final das obras de Benjamin e de
Marcuse. A escolha foi motivada por duas razões: por o outro comentador, Rodrigo
Duarte, ter se dedicado, durante um tempo considerável, ao estudo das reflexões de
Danto, com mestria admirável e, portanto, ser capaz de analisá-las com competência
indiscutível; e pelo fato de One-Dimensional Man, a obra mencionada de Marcuse,
filósofo a cujo estudo venho me dedicando, neste ano de 2014 comemorar seu
cinquentenário e, com isso, justificar o desejo de fazer-lhe essa homenagem.
Description
Keywords
Eros, Estética, Política, Teoria crítica, Aparência
Citation
KANGUSSU, I. M. G. Comentário sobre a esperança em O homem unidimensional, de Herbert Marcuse. Viso: Cadernos de Estética Aplicada, n. 15, p. 287-296, 2014. Disponível em: <http://revistaviso.com.br/article/192>. Acesso em: 26 jun. 2017.