DEFIL - Artigos publicados em periódicos

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    Um guia para a filosofia trágica.
    (2021) Pimenta Neto, Olímpio José
    Pretendo sumariar o principal das ideias de Roberto Machado a respeito da filosofia trágica de Nietzsche revisitando Nietzsche e a verdade, mas, principalmente Zaratustra: tragédia nietzschiana. Indicarei como o intérprete articulou uma visão de conjunto do pensamento estudado em que seus aspectos mais difíceis—por exemplo, a composição teórica e poética entre eterno retorno e vontade de potência nos termos desafiadores do livro Assim falou Zaratustra—foram esclarecidos de maneira consistente, legando ao público uma via de acesso autorizada e estimulante às contribuições nietzschianas para a História da Filosofia e para a Filosofia ela mesma. Rendo homenagem ao mestre recém desaparecido acrescentando ao relato breves notícias da convivência de anos havida entre nós.
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    História da teologia moral : uma síntese a partir do concílio de Trento.
    (2022) Frecheiras, Marta Luzie de Oliveira
    O objetivo precípuo deste artigo1 é fazer uma breve incursão na história da teologia moral católica, destacando os principais aspectos dos períodos onde ocorreram mudanças significativas, seja na compreensão da mesma, seja no método de análise. Procuramos acentuar o fato de que a teologia moral católica surgiu oficialmente, como ciência, no Concílio de Trento. Anteriormente, incluindo o período da Patrística e da Escolástica podemos afirmar que houve autores que dissertaram sobre aspectos éticos ou morais do cristianismo, mas isso não significava tratar-se de uma ciência teológica específica. Esperamos a partir desta síntese, trazer um entendimento mais claro e preciso do momento de renovação da teologia moral católica pelo qual passamos atualmente. Apresenta-se, também, uma fundamentação histórica da teologia moral, do horizonte tridentino ao contexto pós-Vaticano II, procurando demonstrar que ela sempre esteve a reboque dos acontecimentos, e não diante deles, acenando por qual caminho o cristão pode e deve enveredar-se.
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    Should God believe the liar? : a non-dialetheist paraconsistent approach to God’s omniscience.
    (2021) Cardoso, Guilherme Araújo; Miranda, Sérgio Ricardo Neves de
    In this paper, we discuss a family of arguments that show the inconsistency of the concept of omniscience, which is one of the central attributes of the theistic God. We introduce three member of this family: Grim’s Divine Liar Paradox, Milne’s Paradox and our own Divine Curry. They can be seen as theological counterparts of well-known semantic paradoxes. We argue that the very simple dialetheist response to these paradoxes doesn’t work well and then introduce our own response based on a framework that we call Logic of Impossible Truths (LIT). LIT is a non-dialetheist paraconsistent logic designed to represent divine ominiscience and to preserve the transparency of the truth predicate and which semantics rests on the concept of situation. Since some rules of classical logic are not valid in LIT, we are in a position to block the derivation of the paradoxes. Thus, LIT offers a way out of the dilemma of accepting that there are true contradictions (dialetheism) or giving up the idea that there is an all-powerful, omniscient and perfectly good being (atheism).
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    Teologia moral contemporânea : ética e hermenêutica em 1Jo 2,15-17.
    (2021) Frecheiras, Marta Luzie de Oliveira
    “Teologia moral contemporânea: ética e hermenêutica em 1Jo 2,15-17” propõe uma reflexão acerca das questões morais que assolam a humanidade. Traça rotas de investigação para a compreensão da moral nos livros bíblicos, detendo-se nas Cartas Católicas – aspectos principais da primeira Epístola de João – e realiza uma análise particular da ética na hermenêutica de 1Jo 2,15-17, a fim de poder demonstrar que o papel da teologia moral católica na contemporaneidade é o de “humanizar” o ser humano, reafirmando que não há outro modelo a ser seguido a não ser Jesus Cristo.
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    Eros, a partir de Herbert Marcuse.
    (2022) Kangussu, Imaculada Maria Guimarães
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    A dimensão estética em tempos de contágio.
    (2021) Kangussu, Imaculada Maria Guimarães
    A partir do recurso às diversas formas de espetáculos como conforto à reclusão durante a quarentena imposta pela pandemia, refletimos sobre e colocamos mais questões do que respostas às necessárias narrativas imagéticas.
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    Resenha de Discurso sobre o colonialismo.
    (2021) Kangussu, Imaculada Maria Guimarães
    Resenha de Discurso sobre o colonialismo, de Aimé Césaire.
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    2020, a natureza disse : pare!.
    (2021) Kangussu, Imaculada Maria Guimarães
    O presente ensaio apresenta, com ajuda de alguns luminares na história da filosofia e de modo bastante sucinto, a situação pandêmica em que o mundo se encontra, neste ano de 2020, e, voltando os olhos para a história pregressa, busca compreender o que nos trouxe a esse momento de agora e como se desenha o futuro. As quatro partes que o compõem mostram os acontecimentos de antes, de muito antes, de agora e, talvez, do futuro da história.
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    Benedito Nunes, leitor de Oswald de Andrade.
    (2021) Kangussu, Imaculada Maria Guimarães
    O artigo apresenta algumas das reflexões de Benedito Nunes sobre os, por ele denominados, “escritos doutrinários” de Oswald de Andrade. Dos sete escritos que Benedito Nunes comenta em “Antropofagia ao alcance de todos”, focamos principalmente nas passagens relativas aos dois manifestos poéticos de Oswald de Andrade – “Manifesto da Poesia Pau-Bra- sil” e “Manifesto Antropófago” – e a “O achado de Vespúcio”.
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    Learning from Anselm ́s Argument.
    (2021) Murcho, Desidério Orlando Figueiredo
    Anselm’s original argument for the existence of God seems to pull in opposite directions. On the one hand, it is not easy to see what, if anything, is wrong with it; on the other, it seems incredible that the existence of a being like God could be proved entirely a priori. This paper presents a diagnosis of what seems to be wrong with Anselm’s original reasoning. The diagno- sis is general enough to be of use elsewhere, and it is this: concep- tual possibilities are inferential dead-ends, not free inference tick- ets to prove any substantial claim. It remains to be seen if other versions of Anselm’s original insight, both contemporary and not, fall into the same conceptual possibility trap.
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    Por que a espacialidade é mais subversiva do que a temporalidade.
    (2021) Guimarães, Bruno Almeida
    Ao comentar o texto de Miguel Gally sobre as artes espaciais e a politização que se dá através das obras de arte que exploram o espaço, este artigo gostaria de destacar o potencial disruptivo das heterotopias de Michel Foucault. Em favor dos argumentos de Gally demonstrarei como uma conferência de Foucault sobre Outros espaços, de 1967, confirma que a espacialidade é mais subversiva que a temporalidade, mas gostaria também de avaliar os limites dessa tese. Partindo de sua pesquisa sobre as artes espaciais, comentando o modo como a ocupação dos espaços promove a heterotopia social e política, pretendo questionar a exemplaridade paradigmática que a obra Parangolés, de Hélio Oiticica, assume na derrubada de preconceitos sociais, barreiras de grupos e classes. Finalmente, pretendo discutir a ideia de recepção e de comunicação espacial, questionando os limites da própria ideia de comunicação, a partir do papel social que as vanguardas artísticas exercem na sociedade.
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    Liberdade de expressão e ofensa religiosa.
    (2020) Miranda, Sérgio Ricardo Neves de
    Neste artigo, argumento contra a censura de trabalhos artísticos consideradas ofensivas por crentes religiosos. Inicialmente, discuto o princípio do dano de Mill e o princípio da ofensa de Feinberg. Mostro que eles não formam uma base para a censura. Em seguida, mostro que o conservadorismo moral também falha como base para a censura. Apresento uma parte do argumento de Mill a favor da liberdade de expressão e debate e concordo com a sua conclusão, mas proponho que a liberdade de expressão e debate não é incompatível com a crença religiosa.
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    A crítica ao antropomorfismo nos diálogos de Hume.
    (2020) Silva, Tiago Everaldo da; Miranda, Sérgio Ricardo Neves de
    Neste artigo, discutimos as principais objeções ao antropomorfismo de Cleantes levantadas por Demea e Filo nos Diálogos sobre Religião Natural de Hume. Primeiramente, perguntamos se o antropomorfismo de Cleantes estabelece que precisamos de um designer com o máximo de inteligência para explicar a ordem natural. Em seguida, discutimos as críticas de Filo baseadas no princípio da causalidade. Mostramos que (i) uma alternativa antropomórfico-naturalista diminui a imagem de Deus e (ii) o curso natural dos eventos parece dispensar a hipótese antropomórfico-teísta. Em seguida, discutimos se a alternativa naturalista de Filo para explicar a origem e regularidade do universo é bem-sucedida. Concluímos que, quando Filo critica o método experimental de Cleantes, suas objeções minam a perfeição, o infinito e a unidade de Deus, porque o mundo se apresenta a nós cheio de imperfeições, corrupção e multiplicidade.
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    Da teologia à técnica : Benjamin lendo Mallarmé.
    (2020) Freitas, Romero Alves
    O artigo procura chamar a atenção para a riqueza sutil da leitura benjaminiana de Mallarmé em Rua de mão única e no ensaio sobre a reprodutibilidade técnica. Pretende-se mostrar como a interpretação benjaminiana de Um lance de dados e da estética da “arte pela arte” deu origem a interessantes reflexões sobre a crise da autonomia da arte e sobre a possibilidade de sua superação.
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    Filosofia como forma de vida : variações sobre o tema a partir de Nietzsche e Sócrates.
    (2020) Pimenta Neto, Olímpio José
    Busca-se, a partir do exame dos compromissos existenciais implicados pela prática filosófica dos dois pensadores, estipular uma série de convergências entre ambos. Porque tal associação parece improvável, se se tem em vista o combate dado por Nietzsche a formulações substantivas do repertório filosófico tradicional talvez autorizadas por Sócrates, importará oferecer ao final um balanço da reflexão também quanto a isso.
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    O acontecer da revelação trinitária e a experiência de fé : o paradigma filosófico contemporâneo.
    (2020) Frecheiras, Marta Luzie de Oliveira
    Pretendemos, neste artigo, começar a pensar m torno do mistério trinitário e a percepção humana desse mistério. Como a humanidade percebeu que eram três pessoas e não somente duas? Como aconteceu a compreensão do Espírito Santo? Foi para responder estas questões que este artigo foi escrito. Em primeiro lugar, nós trabalharemos os aspectos teológicos para em seguida apresentar os aspectos filosóficos fundamentais do problema. Neste sentido, os conceitos heideggerianos serão capazes de trazer possibilidades teóricas que trarão luz à interrogação. Esperamos que esta reflexão possa elucidar e clarificar o conhecimento acerca do cristianismo do I d.C.
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    A política do reconhecimento em Taylor e Fraser : contribuições à redução das desigualdades culturais.
    (2020) Oliveira, Mário Nogueira de; Andrade, Mileni Martins de
    O presente estudo versa sobre a política de reconhecimento, mais especificamente sobre o modelo de reconhecimento de status de Nancy Fraser. Para abordarmos tal modelo, lançamos mão de alguns pontos da conhecida perspectiva do reconhecimento identitário de Charles Taylor, tese que fundamenta alguns excelentes estudos progressistas na teoria política. A relevância do tema reside na maior divulgação e importância que têm sido atribuídas à política do reconhecimento e à noção de identidade nos debates políticos contemporâneos. O estudo tem por objetivo apresentar alguns dos pontos centrais da perspectiva de Nancy Fraser, buscando mostrar que sua tese pode enriquecer os estudos na área ao apontar uma concepção bem refinada de eliminação de desigualdades. Para esse fim, também apresentamos alguns pontos cruciais do trabalho seminal de Taylor. Finalmente, apontamos o modelo de Fraser como crucial para juntar-se às políticas do reconhecimento contemporâneas e aduzimos que as suas críticas ao modelo de Taylor contribuem para uma maior eliminação das desigualdades culturais decorrentes do não-reconhecimento entendido como subordinação de status.
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    Angela Davis, as mulas do mundo e a música : por um novo paradigma.
    (2020) Barroso, Nathalia Nascimento; Kangussu, Imaculada Maria Guimarães
    O presente artigo deseja apresentar possibilidades de mudanças de paradigma a partir da proposta da filósofa americana Angela Davis de considerar as mulheres negras como o mais elevado padrão de medida da humanidade. Ilustramos esta proposta contemporânea com a investigação realizada pela autora em Blues Legacies and Black Feminism. Gertrude “Ma” Rainey, Bessie Smith e Billie Holiday (1998), onde fica claro como o blues, através da música, influenciou a práxis do universo feminino. Tendo como objetivo a ampla delineação da mulher que permeia as obras da autora, vamos mostrar como se constrói a afirmação do sujeito feminino negro ao longo da história, salientando como a interseccionalidade é imprescindível quando o tema é o feminismo. Em outras palavras, é necessária e fundamental a análise de aproximações e distanciamentos existentes entre as pautas levantadas pelas teorias do feminismo, trazendo à baila a importância de se pensar gênero, raça e classe como intricados e não separados entre si.
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    Dançando contra o organismo : o butôh de Hijikata Tatsumi.
    (2020) Silva, Cíntia Vieira da
    O presente artigo arqueia-se sobre o corpus criador do ankoku butôh, ou dança da escuridão. A dança butôh de Hijikata Tatsumi arranca, com a tensão de seus movimentos, a finalidade dos corpos que a encarnam. Como cadáver arriscado, nas experimentações mais exaustivas, transmuta-se em escrita para o contínuo engendramento de corporeidades. Tal processo será aqui trazido à luz com o auxílio, sobretudo, do “corpo sem órgãos”, conceito trazido à baila por Antonin Artaud e Gilles Deleuze.