Ingestão de polifenóis totais e suas classes : linha de base da coorte de universidades mineiras (Projeto CUME).

dc.contributor.advisorMeireles, Adriana Lúciapt_BR
dc.contributor.advisorMendonça, Raquel de Deuspt_BR
dc.contributor.authorDiniz, Amanda Popolino
dc.contributor.refereeMeireles, Adriana Lúciapt_BR
dc.contributor.refereeMendonça, Raquel de Deuspt_BR
dc.contributor.refereeMiranda, Aline Elizabeth da Silvapt_BR
dc.contributor.refereeCarraro, Júlia Cristina Cardosopt_BR
dc.date.accessioned2022-03-30T14:12:38Z
dc.date.available2022-03-30T14:12:38Z
dc.date.issued2020pt_BR
dc.descriptionPrograma de Pós-Graduação em Saúde e Nutrição. Escola de Nutrição, Universidade Federal de Ouro Preto.pt_BR
dc.description.abstractIntrodução: Mudanças globais nos padrões alimentares resultaram alterações nos cenários de adoecimento. Essas modificações refletiram no consumo alimentar brasileiro, acarretando diminuição do consumo de alimentos in natura que são fonte de polifenóis. Eles são compostos bioativos e segundo evidências científicas a sua ingestão está associada à proteção contra doenças crônicas não transmissíveis. Objetivo: Estimar a ingestão de polifenóis totais e suas classes da alimentação (flavonoides, ácidos fenólicos, lignanas e estibenos) e sua relação com características sociodemográficas, antropométricas e de hábitos de vida de egressos de Instituições Federais de Ensino Superior de Minas Gerais, participantes do projeto CUME. Métodos: Trata-se de um estudo transversal com dados de 4.130 graduados ou pós-graduados entre os anos de 1994 a 2017 das IFES avaliadas. Os dados foram coletados por questionário online autopreenchido e constaram das variáveis sociodemográficas, hábitos de vida, consumo alimentar e dados antropométricos. A ingestão de polifenóis foi avaliada por meio de questionário de frequência alimentar (QFA) com 144 itens e os teores de polifenóis de cada alimento foram obtidos através da base de dados Phenol-Explorer. Foram realizadas análises estatísticas da ingestão de polifenóis totais e suas classes segundo as características sociodemográficas, antropométricas e de hábitos de vida. Além da avaliação do percentual de contribuição dos alimentos para a ingestão de polifenol total e classes. Resultados: A população do estudo apresentou mediana de ingestão, ajustado por consumo calórico, de polifenóis total de 753,41 mg/dia, 552,30mg/d de ácidos fenólicos, 154,70mg/d de flavonoides, 16,34mg/dia de lignanas e 0,32mg/d de estilbenos. Os alimentos que mais contribuíram para a ingestão de polifenóis totais e ácidos fenólicos foram café seguido das oleaginosas. Para os flavonoides foram as frutas leguminosas; estilbenos foi o vinho tinto e para as lignanas foram as frutas e tomate. A mediana de ingestão dos polifenóis totais foi diferente estatisticamente entre o estado civil, idade, escolaridade, área de formação profissional, situação profissional, renda, consumo de tabaco e de bebidas alcoólicas, índice de massa corporal, atividade física e realização de dieta (p<0,05). A mediana de ingestão dos ácidos fenólicos apresentou relação estatisticamente signifícativa para estado civil, idade, escolaridade, área de formação profissional, situação profissional, atividade física, consumo de tabaco e bebidas alcoólicas, índice de massa corporal e realização da dieta (p<0,05). Conclusão: O consumo de polifenóis é baixo na população estudada e diferenças estatisticamente significativas entre as medianas de ingestão de polifenóis e classes foram observadas de acordo com as características sociodemográficas, antropométrica e hábitos de vida. A avaliação da ingestão de polifenol total e classe segundo características da população pode ser útil para estudos futuros, principalmente para a definição de recomendação diária de ingestão.pt_BR
dc.description.abstractenIntroduction: Global changes in dietary patterns have resulted in changes in illness scenarios. These changes reflected in the Brazilian food consumption, leading to a decrease in the consumption of in natura foods that are a source of polyphenols. They are bioactive compounds and, according to scientific evidence, their ingestion is associated with protection against chronic non-communicable diseases. Objective: To estimate the intake of total polyphenols and their food classes (flavonoids, phenolic acids, lignans and stibenes) and their relationship with sociodemographic, anthropometric and lifestyle characteristics of graduates from Federal Institutions of Higher Education in Minas Gerais, participating in the CUM project. Methods: This is a cross-sectional study with data from 4,130 graduates or postgraduates between the years 1994 to 2017 of the evaluated IFES. Data were collected using a self-completed online questionnaire and consisted of sociodemographic variables, lifestyle habits, food consumption and anthropometric data. Polyphenol intake was assessed using a food frequency questionnaire (FFQ) with 144 items and the polyphenol content of each food was obtained from the Phenol-Explorer database. Statistical analyzes of total polyphenol intake and their classes were performed according to sociodemographic, anthropometric and lifestyle characteristics. In addition to the assessment of the percentage of contribution of food to total polyphenol intake and classes. Results: The study population had a median intake, adjusted by caloric intake, of total polyphenols of 753.41 mg/day, 552.30mg/d of phenolic acids, 154.70mg/d of flavonoids, 16.34mg/day of lignans and 0.32mg/d of stilbenes. The foods that most contributed to the intake of total polyphenols and phenolic acids were coffee followed by oilseeds. For flavonoids, it was leguminous fruits; stilbenos was red wine and lignans were fruit and tomato. The median intake of total polyphenols was statistically different between marital status, age, education, area of ​​professional training, professional status, income, consumption of tobacco and alcoholic beverages, body mass index, physical activity and diet (p. <0.05). The median intake of phenolic acids showed a statistically significant relationship for marital status, age, education, area of ​​professional training, professional status, physical activity, consumption of tobacco and alcoholic beverages, body mass index and diet (p<0, 05). Conclusion: The consumption of polyphenols is low in the population studied and statistically significant differences between the medians of polyphenol intake and classes were observed according to sociodemographic, anthropometric and lifestyle characteristics. The assessment of total polyphenol intake and class according to population characteristics may be useful for future studies, especially for the definition of a daily intake recommendation.pt_BR
dc.identifier.citationDINIZ, Amanda Popolino. Ingestão de polifenóis totais e suas classes: linha de base da coorte de universidades mineiras (Projeto CUME). 2020. 95 f. Dissertação (Mestrado em Saúde e Nutrição) - Escola de Nutrição, Universidade Federal de Ouro Preto, Escola de Nutrição, Ouro Preto, 2020.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufop.br/jspui/handle/123456789/14775
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.rightsabertopt_BR
dc.rights.licenseAutorização concedida ao Repositório Institucional da UFOP pelo(a) autor(a) em 21/030/2022 com as seguintes condições: disponível sob Licença Creative Commons 4.0 que permite copiar, distribuir e transmitir o trabalho, desde que sejam citados o autor e o licenciante. Não permite o uso para fins comerciais nem a adaptação.pt_BR
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/us/*
dc.subjectAlimentos - consumopt_BR
dc.subjectAntioxidantespt_BR
dc.subjectPolifenóispt_BR
dc.subjectDietapt_BR
dc.titleIngestão de polifenóis totais e suas classes : linha de base da coorte de universidades mineiras (Projeto CUME).pt_BR
dc.typeDissertacaopt_BR
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