Onde madame dança.

dc.contributor.authorKangussu, Imaculada Maria Guimarães
dc.date.accessioned2017-05-17T18:29:36Z
dc.date.available2017-05-17T18:29:36Z
dc.date.issued2012
dc.description.abstractO propósito do texto é apresentar uma passagem da vida de Simone de Beauvoir relativa a seu romance com o grande escritor norte-americano Nelson Algren, que durou de 1947 a 1964, e é narrado em A força das coisas (1963). As mais de trezentas cartas que a pensadora francesa remeteu-lhe, postumamente editadas, também lançam uma luz, muito mais íntima, sobre o acontecimento e evidenciam tanto a intensidade amorosa de Beauvoir quanto os limites desta. O andamento dos encontros e desencontros transatlânticos era dado pela agenda de Sartre: as datas eram definidas pelos tempos que o filósofo francês dedicava a outras. A apresentação pública da relação permite-nos perceber as tensões dolorosamente vividas pela autora que, mesmo no auge da paixão, nunca acolheu a possibilidade – sugerida por Algren – de sair da zona de conforto e de mudar radicalmente sua vida. Para além de qualquer juízo, a exposição da história produz um documento inestimável que diz respeito tanto a astúcias e peripécias de Eros, que desconcertam as relações estabelecidas, quanto ao lugar social da mulher.pt_BR
dc.description.abstractenThe text’s purpose is to present a passage of Simone de Beauvoir’s life regarding her romance with great American writer Nelson Algren, which lasted from 1947 to 1964 and is narrated in La force des choses- 1963. The more of three hundred letters sent by the French thinker, edited posthumously, also cast a light, much more intimate, on this happening and evidence Beauvoir’s amorous intensity as much as its limits. The course of transatlantic encounters and partings were due to Sartre’s agenda: the dates were defined by the time the Frenchman philosopher dedicated to other women. The public presentation of this relationship permit us to perceive the tensions painfully lived by the female author that, even at the edge of passion, never welcomed the possibility – suggested by Algren – to leave her comfort zone and radically change her life. Beyond any judgement, the story’s account produces an inestimable document concerning Eros’ astuteness and adventures, which disturb the established relationships, as much as woman’s social place.pt_BR
dc.identifier.citationKANGUSSU, I. M. G. Onde madame dança. Sapere Aude: Revista de Filosofia, Belo Horizonte, v. 3, n. 6, p. 127-135, jul./dez. 2012. Disponível em: <http://periodicos.pucminas.br/index.php/SapereAude/article/view/4617>. Acesso em: 17 maio 2017.pt_BR
dc.identifier.issn2177-6342
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/7756
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.rightsrestritopt_BR
dc.rights.licenseO periódico Sapere Aude permite o depósito da versão pós-print de um artigo. Permite remixagem, adaptação e nova criação a partir da obra para fins não comerciais desde que seja atribuído o crédito ao autor (CC BY-NC). Fonte: Diadorim <https://diadorim.ibict.br/handle/1/1859>. Acesso em: 04 nov. 2019.
dc.subjectAmbiguidadept_BR
dc.subjectFeminismopt_BR
dc.subjectErospt_BR
dc.subjectNelson Algrenpt_BR
dc.subjectSartrept_BR
dc.titleOnde madame dança.pt_BR
dc.title.alternativeWhere does the madam dance?pt_BR
dc.typeArtigo publicado em periodicopt_BR
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