Abordagem epidemiológica e epigenética para estudo da esquistossomose mansônica.

dc.contributor.advisorCota, Renata Guerra de Sápt_BR
dc.contributor.advisorBorges, William de Castropt_BR
dc.contributor.authorAssenço, Regina Aparecida Gomes
dc.contributor.refereeGomes, Maria Aparecidapt_BR
dc.contributor.refereeBabá, Élio Hideopt_BR
dc.contributor.refereeLana, Marta dept_BR
dc.contributor.refereeVeloso, Vanja Mariapt_BR
dc.contributor.refereeCota, Renata Guerra de Sápt_BR
dc.date.accessioned2020-02-14T13:48:46Z
dc.date.available2020-02-14T13:48:46Z
dc.date.issued2019
dc.descriptionPrograma de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas. CIPHARMA, Escola de Farmácia, Universidade Federal de Ouro Preto.pt_BR
dc.description.abstractInicialmente foi realizado um estudo descritivo da positividade da esquistossomose mansônica, por meio de exames parasitológicos de fezes, realizados utilizando o método de Kato-Katz, no período de 2011 a 2015 no município de Mariana, Minas Gerais, Brasil. As áreas endêmicas foram localizadas por meio de mapas de distribuição. Concluiu-se que a maioria dos indivíduos infectados tinha entre 16 e 30 anos de idade; e crianças e adolescentes de 0 a 15 anos representam uma parte importante desse cenário. A maioria das pessoas infectadas apresentou uma baixa carga parasitária refletida pelo número predominante, de 0 e 4 ovos, encontrados nos exames realizados utilizando a técnica de Kato-Katz. Paralelamente, padronizou-se a metodologia de extração de miRNAs a partir de sangue, soro ou plasma de camundongos experimentalmente infectados com 100 cercárias de S. mansoni. Posteriormente o sangue total e o soro de 30 indivíduos infectados com S. mansoni e 30 não infectados, pertencentes a distritos do Município de Mariana, Minas Gerais, foram utilizados para a extração de miRNAs. Apesar de até o momento não temos uma visão consolidada do perfil de miRNA em indivíduos infectados, na esquistosomose murina detectou-se um enriquecimento dos seguintes miRNAs: Bantan, miR-2c-3p e miR190 nas amostras sequenciadas, independente do tempo e tratamento da infecção nas amostras. Nesse trabalho foi investigado se a metilação do DNA hepático, no modelo de esquistossome murina seria alterado em resposta à infecção por S. mansoni. Para investigar essa hipótese, foi avaliado: (i) a expressão dos genes DNMT1, DNMT3A, DNMT3B, TET1, TET2 e TET3 (ii) o conteúdo global de metilação e (iii) se haveria correlação entre número de ovos presente no fígado e a expressão dos genes que codificam as enzimas que metilam e desmetilam o DNA. Foi observado um aumento de expressão das enzimas TET1, TET2 e TET3 em resposta à infecção por S. mansoni e na expressão das enzimas envolvidas na metilação de novo do DNA, que não apresentou correlação direta com o conteúdo global de metilação do DNA hepático. Verificou-se que a interferência epigenética ocorreu e tem particular relevância no contexto da expressão gênica e da manifestação fenotípica. Investigações adicionais explorando como as interações modulam os mecanismos de de regulação da expressão gênica ao nível epigenético no parasita, podem revelar novas estratégias dirigidas para o controle da esquistossomose.pt_BR
dc.description.abstractenInitially, a descriptive study of the positivity of schistosomiasis mansonica was carried out through parasitological stool examinations performed using the Kato-Katz method from 2011 to 2015 in the municipality of Mariana, Minas Gerais, Brazil. The endemic areas were located through distribution maps. It was concluded that most infected individuals are between 16 and 30 years old; and children and adolescents from 0 to 15 years old represent an important part of this scenario. Most infected people had a low parasitic load reflected by the predominant number of 0 and 4 eggs found in the examinations performed using the Kato-Katz technique. At the same time, we standardized the methodology for miRNA extraction from blood, serum or plasma using mice experimentally infected with 100 S. mansoni cercariae. Subsequently, whole blood and serum from 30 individuals infected with S. mansoni and 30 uninfected, belonging to districts of Mariana, Minas Gerais, were used for the extraction of miRNAs. Although so far we have no consolidated view of the miRNA profile in infected individuals, murine schistosomiasis has revealed an enrichment of the following miRNAs: bantan, miR-2c-3p and miR190 in sequenced samples, regardless of time and treatment of infection. in the samples. In this work we investigated whether liver DNA methylation in the murine schistosome model would be altered in response to S. mansoni infection. To investigate this hypothesis, it was evaluated: (i) the expression of the genes DNMT1, DNMT3A, DNMT3B, TET1, TET2 and TET3 (ii) the global methylation content and (iii) if there would be correlation between number of eggs present in the liver and expression of the genes that encode the enzymes that methylate and demethylate DNA. Increased expression of TET1, TET2 and TET3 enzymes was observed in response to S. mansoni infection and expression of the enzymes involved in de novo DNA methylation, which did not correlate directly with the overall hepatic DNA methylation content. Epigenetic interference has been found to have particular relevance in the context of gene expression and phenotypic manifestation. Further investigations exploring how host-parasite interactions modulate gene expression regulation mechanisms at the parasite epigenetic level may reveal new strategies aimed at controlling schistosomiasis.pt_BR
dc.identifier.citationASSENÇO, Regina Aparecida Gomes. Abordagem epidemiológica e epigenética para estudo da esquistossomose mansônica. 2019. 140 f. Tese (Doutorado em Ciências Farmacêuticas) - Escola de Farmácia, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2019.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/11909
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.rightsabertopt_BR
dc.rights.licenseAutorização concedida ao Repositório Institucional da UFOP pelo(a) autor(a) em 31/01/2020 com as seguintes condições: disponível sob Licença Creative Commons 4.0 que permite copiar, distribuir e transmitir o trabalho desde que sejam citados o autor e o licenciante. Não permite o uso para fins comerciais nem a adaptação.pt_BR
dc.subjectSchistossoma mansonipt_BR
dc.subjectEsquistossomosept_BR
dc.subjectEpigenéticapt_BR
dc.subjectMetilaçãopt_BR
dc.titleAbordagem epidemiológica e epigenética para estudo da esquistossomose mansônica.pt_BR
dc.typeTesept_BR
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