DEFIL - Artigos publicados em periódicos
Permanent URI for this collection
Browse
Browsing DEFIL - Artigos publicados em periódicos by Author "Kangussu, Imaculada Maria Guimarães"
Now showing 1 - 20 of 24
Results Per Page
Sort Options
Item 2020, a natureza disse : pare!.(2021) Kangussu, Imaculada Maria GuimarãesO presente ensaio apresenta, com ajuda de alguns luminares na história da filosofia e de modo bastante sucinto, a situação pandêmica em que o mundo se encontra, neste ano de 2020, e, voltando os olhos para a história pregressa, busca compreender o que nos trouxe a esse momento de agora e como se desenha o futuro. As quatro partes que o compõem mostram os acontecimentos de antes, de muito antes, de agora e, talvez, do futuro da história.Item Angela Davis, as mulas do mundo e a música : por um novo paradigma.(2020) Barroso, Nathalia Nascimento; Kangussu, Imaculada Maria GuimarãesO presente artigo deseja apresentar possibilidades de mudanças de paradigma a partir da proposta da filósofa americana Angela Davis de considerar as mulheres negras como o mais elevado padrão de medida da humanidade. Ilustramos esta proposta contemporânea com a investigação realizada pela autora em Blues Legacies and Black Feminism. Gertrude “Ma” Rainey, Bessie Smith e Billie Holiday (1998), onde fica claro como o blues, através da música, influenciou a práxis do universo feminino. Tendo como objetivo a ampla delineação da mulher que permeia as obras da autora, vamos mostrar como se constrói a afirmação do sujeito feminino negro ao longo da história, salientando como a interseccionalidade é imprescindível quando o tema é o feminismo. Em outras palavras, é necessária e fundamental a análise de aproximações e distanciamentos existentes entre as pautas levantadas pelas teorias do feminismo, trazendo à baila a importância de se pensar gênero, raça e classe como intricados e não separados entre si.Item Antropofagia : a constância da alma selvagem.(2016) Kangussu, Imaculada Maria GuimarãesItem A arte da fantasia, a partir de Herbert Marcuse.(2019) Kangussu, Imaculada Maria GuimarãesO presente ensaio versa sobre a fantasia como obra de arte, tendo como base as reflexões de Herbert Marcuse. Primeiramente, apresenta as relações entre arte e fantasia, a partir da leitura que Marcuse faz de Freud. Em seguida, explicita e enfatiza a potência da fantasia relativa à produção de imagens libertadoras. E conclui com a ideia de que a liberdade experimentada através das obras de arte pode ser uma espécie de sinédoque para a liberdade maior.Item A atualidade de Walter Benjamin e de Theodor W. Adorno(2010) Kangussu, Imaculada Maria GuimarãesItem Benedito Nunes, leitor de Oswald de Andrade.(2021) Kangussu, Imaculada Maria GuimarãesO artigo apresenta algumas das reflexões de Benedito Nunes sobre os, por ele denominados, “escritos doutrinários” de Oswald de Andrade. Dos sete escritos que Benedito Nunes comenta em “Antropofagia ao alcance de todos”, focamos principalmente nas passagens relativas aos dois manifestos poéticos de Oswald de Andrade – “Manifesto da Poesia Pau-Bra- sil” e “Manifesto Antropófago” – e a “O achado de Vespúcio”.Item O Brasil e as utopias.(2014) Kangussu, Imaculada Maria GuimarãesO texto apresenta como o encontro com a terra e os primeiros moradores do que veio a ser o Brasil colocou para os europeus, entre outros, um desafio na dimensão hermenêutica: como interpretar a existência daquele vasto território povoado, por eles desconhecido, cujo significado não podia ser encontrado nas tradições da razão europeia? Veremos que o recurso primeiro foi a fantasia. A emergência de um mundo novo, tão distinto e distante da Europa tanto geográfica quanto culturalmente, apareceu como um espaço em branco no qual os europeus projetaram suas mais diversas fantasias. Entre elas, destacamos a da existência de um paraíso terrestre, salientando a de que este já fora figurado sob algumas denominações que remetem ao nome Brasil. Assim, como reação aos “descobrimentos”, na chamada idade das luzes, desenvolveu-se um tipo de literatura bastante fantasiosa cujos temas encontram-se ligados aos da utopia.Item Comentário sobre a esperança em O homem unidimensional, de Herbert Marcuse.(2014) Kangussu, Imaculada Maria GuimarãesDe acordo com o modelo adotado pelo Grupo de Trabalho em Estética, o presente escrito é um comentário ao texto do colega Bruno Guimarães, “Arte, liberdade e política, em diálogo com Danto”. “Somente para os desesperados é que nos foi dada a esperança”: essa frase enigmática, com a qual Marcuse encerra o livro One-Dimensional Man, aparece na última parte do trabalho comentado e é o foco desse ensaio. Trata-se de uma citação que Marcuse faz de Walter Benjamin que com ela também termina seu ensaio sobre As afinidades eletivas, de Goethe (“Goethes Wahlverwandtschaften”). Cabe a pergunta: o que o homem unidimensional tem em comum com a novela romântica de Goethe? Tendo como foco a ideia de esperança, discorremos sobre os três textos – o de Marcuse, o de Benjamin e o de Goethe – com o propósito de esclarecer o, quase desesperado, conceito de esperança que brilha no final das obras de Benjamin e de Marcuse. A escolha foi motivada por duas razões: por o outro comentador, Rodrigo Duarte, ter se dedicado, durante um tempo considerável, ao estudo das reflexões de Danto, com mestria admirável e, portanto, ser capaz de analisá-las com competência indiscutível; e pelo fato de One-Dimensional Man, a obra mencionada de Marcuse, filósofo a cujo estudo venho me dedicando, neste ano de 2014 comemorar seu cinquentenário e, com isso, justificar o desejo de fazer-lhe essa homenagem.Item A dimensão estética em tempos de contágio.(2021) Kangussu, Imaculada Maria GuimarãesA partir do recurso às diversas formas de espetáculos como conforto à reclusão durante a quarentena imposta pela pandemia, refletimos sobre e colocamos mais questões do que respostas às necessárias narrativas imagéticas.Item A disputa de amor e loucura, segundo Louise Labé.(2006) Kangussu, Imaculada Maria GuimarãesItem Editorial.(2016) Kangussu, Imaculada Maria Guimarães; Damião, CarlaItem O efeito de Eros – “As afinidades eletivas”, a esperança e o homem unidimensional.(2016) Kangussu, Imaculada Maria Guimarães“Somente para os desesperados é que nos foi dada a esperança”. Essa frase enigmática, com a qual Herbert Marcuse encerra o livro One- Dimensional Man, é uma citação de Walter Benjamin que com ela também termina seu ensaio sobre “As afinidades eletivas de Goethe” (“Goethe Wahlverwandtschaften”). Cabe a pergunta: o que o homem unidimensional tem em comum com a novela romântica de Goethe? Tendo Eros como foco, discorreremos sobre os três textos – o de Marcuse, o de Benjamin e o de Goethe – com o propósito de esclarecer o, quase desesperado, conceito de esperança que brilha no final das obras destes dois primeiros teóricos.Item Eros, a partir de Herbert Marcuse.(2022) Kangussu, Imaculada Maria GuimarãesItem Fantasia e ideologia : o “lixo” que ingerimos diariamente.(2016) Silva, Ana Carolina Nunes; Kangussu, Imaculada Maria GuimarãesO presente artigo visa apresentar o conceito de “fantasia ideológica” no pensamento de Slavoj Žižek. Por meio do qual, o filósofo esloveno mostra a inevitabilidade da ideologia em nossas vidas, isto é, não há como sair da esfera ideológica, qualquer tentativa de desvencilhamento ideológico, nada mais é que uma ideologia. Na perspectiva do filósofo, a ideologia, mais do que ser algo imposto para nós, mas nossa relação mediada com o mundo, na medida em que opera segundo a lógica da “fantasia”. Žižek insiste na dimensão ideológica da fantasia e na dimensão fantasiosa da ideologia como forma de crítica, já que a ideologia operaria de acordo com as mesmas formas de ocultamento ou inversão da realidade, assim como a fantasia. De acordo com Lacan, pilar da filosofia de Žižek, a fantasia atua como uma forma de obnubilar as falhas de consistência da realidade simbólica. Para o filósofo esloveno, a realidade tem a estrutura de uma ficção, pois é construída a partir da simbolização limitada, isto é, a realidade é uma espécie de interpretação de um determinado ponto do Real. Sendo assim, o Real irrompe em momentos que frequentemente consideramos “ficcionais” ou “fantasiosos”. Žižek alega que, necessitamos direcionar a crítica à realidade efetiva para poder da fantasia, pois como afirmou Lacan, não há outra entrada do sujeito no real senão a fantasia. Isso significa que nenhuma ideologia ou nenhuma sociedade está fechada em si mesma: podemos construir e descontruir fantasias. A articulação entre ideologia e fantasia surge como uma forma de renovação da crítica na democracia liberal, momento em que se declarou o “fim das ideologias” e do advento de uma racionalidade cínica.Item Filosofia brasileira?(2012) Kangussu, Imaculada Maria GuimarãesComo o tema proposto para nosso encontro deste ano foi “Brasil”, proponho discutirmos a possibilidade (e também seu contrário) de pensarmos uma filosofia brasileira. Assim como existe um modo bastante próprio de abordar as questões filosóficas em alguns países, o que nos leva a conceber – através das diferenças evidentes – a existência de uma filosofia francesa, de uma filosofia alemã, inglesa, italiana, e, depois da globalização, de uma filosofia japonesa, árabe, e de outras nações cujas culturas são distintas da judaico-cristã; parece-me pertinente a questão: as singularidades de nosso pais podem produzir um pensamento original ao ponto de configurar um pensamento filosófico brasileiro? E ainda, encontramo-nos capazes, com nossa formação filosófica, de sermos intérpretes do Brasil?Item Kant e Lacan : (est)ética.(2012) Kangussu, Imaculada Maria GuimarãesItem Macunaíma, literatura, cinema e filosofia.(2012) Kangussu, Imaculada Maria Guimarães; Fonseca, Jair Tadeu daNosso assunto é o personagem do livro de Mário de Andrade (1893-1945), Macunaíma, um herói sem nenhum caráter (1928), criado a partir da história de um mito indígena - coletado pelo etnologista alemão, Theodor Koch-Grünberg, em Mythen und Legenden der Taulipang und Arekuna-Indianer (1924) - cujas aventuras foram adaptadas para a tela por Joaquim Pedro de Andrade. Macunaíma pode ser considerado o último filme do Cinema Novo e também o mais popular, em grande parte graças ao charme do herói sem nenhum caráter, cujas significativas pegadas serão (per)seguidas no presente ensaio para apresentar as relações entre filosofia, literatura e cinema. O texto é composto por três partes. A primeira foi escrita por Imaculada Kangussu, Jair Tadeu da Fonseca escreveu a segunda parte, e a terceira e última traz reflexões dos dois autores.Item Medeia escrava. Sobre Amada de Toni Morrison.(2018) Kangussu, Imaculada Maria GuimarãesO ensaio traz uma leitura do romance Amada, de Toni Morrison, tendo como foco a evidente semelhança existente entre a história escrita pela autora contemporânea e o mito clássico de Medeia, e ressaltando as distinções de uma em relação à outra. A comparação entre as duas protagonistas já foi realizada mais de uma vez, e essa também não é a primeira obra que, por ter como protagonista uma mulher que assassina os próprios filhos, foi comparada à mítica personagem grega. O recurso das mulheres ao horrível infanticídio, como reação a uma situação trágica, tem sido recorrente ao longo da história: tanto da que realmente acontece, quanto da criada por ficções. E na dialética entre realidade e ficção pode ser percebida a primeira grande diferença entre as duas narrativas. Enquanto Medeia é uma personagem mítica, a personagem de Toni Morrison, Sethe, é uma ficção, mas uma ficção baseada em uma pessoa real, Margaret Garner, que de fato assassinou a filha e tornou-se, com esse gesto, personagem importante, quase mítica, na luta dos abolicionistas norte-americanos. A segunda diferença a ser destacada reside na motivação do ato em torno do qual a história gira: amor próprio, em um caso; amor materno, em outro. E a terceira e última grande distinção ressaltada está diretamente ligada à primeira, isto é, à dialética entre ficção e realidade. Por partir de uma história que realmente aconteceu, a personagem de Toni Morrison tem de encarar a reação a seu ato assassino no assim chamado mundo real, cumprir pena na cadeia e, depois, na vida. A solução deus ex-machina fica reservada às heroínas míticas. Se há um deus capaz de salvar Sethe, é um bastante fenomênico e atende pelo nome de Eros.Item Onde madame dança.(2012) Kangussu, Imaculada Maria GuimarãesO propósito do texto é apresentar uma passagem da vida de Simone de Beauvoir relativa a seu romance com o grande escritor norte-americano Nelson Algren, que durou de 1947 a 1964, e é narrado em A força das coisas (1963). As mais de trezentas cartas que a pensadora francesa remeteu-lhe, postumamente editadas, também lançam uma luz, muito mais íntima, sobre o acontecimento e evidenciam tanto a intensidade amorosa de Beauvoir quanto os limites desta. O andamento dos encontros e desencontros transatlânticos era dado pela agenda de Sartre: as datas eram definidas pelos tempos que o filósofo francês dedicava a outras. A apresentação pública da relação permite-nos perceber as tensões dolorosamente vividas pela autora que, mesmo no auge da paixão, nunca acolheu a possibilidade – sugerida por Algren – de sair da zona de conforto e de mudar radicalmente sua vida. Para além de qualquer juízo, a exposição da história produz um documento inestimável que diz respeito tanto a astúcias e peripécias de Eros, que desconcertam as relações estabelecidas, quanto ao lugar social da mulher.Item O problema da matriz : a herança hegeliana no fim da arte proposto por Arthur Danto.(2016) Kangussu, Imaculada Maria GuimarãesEsse artigo é uma réplica ao texto de Rodrigo Duarte intitulado “Do ‘sistema das artes’ à ambiência pós-histórica: itinerários da estética contemporânea”.